southernSCOPE: A Solução Australiana para os Projetos de Desenvolvimento de Sistemas ISLIG-Rio www.bfpug.com.br/islig-rio/ PMI Information Systems Local Interest Group - Rio Mauricio Aguiar, CFPS mauricio@metricas.com.br www.metricas.com.br
O Estado de Victoria, Australia www.metricas.com.br slide 2 22/11/2001
Histórico O governo do Estado de Victoria, Australia, possui um orçamento anual para software da ordem de US$ 26 milhões. (Cerca de R$ 66 milhões) É lider nacional na utilização da TI para prover serviços aos cidadãos. Assim como outras organizações, tem enfrentado sérios problemas no desenvolvimento de software. www.metricas.com.br slide 3 22/11/2001
Histórico Anteriormente, os preços eram fixos nas contratações de desenvolvimento. Os fornecedores cotavam preços baixos nas licitações, a fim de ganhar o contrato, na expectativa de que o cliente solicitasse muitas alterações no decorrer do projeto. Essas alterações eram cobradas a um preço alto, de modo a compensar o preço baixo original. www.metricas.com.br slide 4 22/11/2001
Histórico A solução adotada foi a contratação baseada em um preço fixo por ponto de função. Com base em uma especificação preliminar, é licitado o preço por ponto de função. O fornecedor é escolhido com base no preço oferecido e na capacitação técnica. www.metricas.com.br slide 5 22/11/2001
Histórico O pagamento é efetuado com base no preço por ponto de função contratado, no tamanho do software entregue e nas modificações solicitadas ao longo do projeto. www.metricas.com.br slide 6 22/11/2001
Histórico Foi definido um processo para o gerenciamento de projetos utilizando a solução adotada - southernSCOPE. O trabalho teve início em 1996, tornou-se padrão para o Estado e foi avaliado em 2000. Os resultados foram considerados positivos. www.metricas.com.br slide 7 22/11/2001
Histórico Um pequeno número de projetos havia utilizado o método (cerca de 10). Todos foram completados com variação máxima de 10% em relação ao orçado. Comparativamente, os custos ficaram entre os 20% menores da indústria. Alto nível de satisfação do usuário. Controle do projeto nas mãos dos clientes. www.metricas.com.br slide 8 22/11/2001
Como obter resultados semelhantes ao do Estado de Victoria, aqui? Nosso Desafio Como obter resultados semelhantes ao do Estado de Victoria, aqui? www.metricas.com.br slide 9 22/11/2001
Estratégia Os projetos de software normalmente ultrapassam o orçamento. Há diversas causas para isso. A contratação baseada em um preço por ponto de função combate várias dessas causas. O resultado é que os projetos são mais facilmente concluídos dentro do orçamento. www.metricas.com.br slide 10 22/11/2001
Uma História de Poucos Sucessos Fonte: The Standish Group International, 1997 www.standishgroup.com\chaos.html www.metricas.com.br slide 11 22/11/2001
Problemas dos Projetos As causas mais comuns para o fracasso dos projetos são: Falta de informações do usuário Requisitos incompletos Mudanças nos requisitos Falta de apoio gerencial Incompetência tecnológica Expectativas pouco realísticas www.metricas.com.br slide 12 22/11/2001
Minimizando os Problemas Contratando-se software com base no southernSCOPE, pode-se reduzir ou eliminar: Falta de informações do usuário Requisitos incompletos Mudanças nos requisitos Falta de apoio gerencial Incompetência tecnológica Expectativas pouco realísticas www.metricas.com.br slide 13 22/11/2001
Componentes da Solução Utilizar pontos de função. Licitar o preço por pontos de função com base em um documento de escopo. Envolver um gerente de escopo independente. Estabelecer uma baseline. Controlar as mudanças e o seu impacto. www.metricas.com.br slide 14 22/11/2001
O Que é um Ponto de Função? Arquivos de Interface Externa Entrada Externa Saída Externa Consulta Externa Aplicativo Sendo Considerado Outros Aplicativos Arquivo Lógico Interno É uma medida da funcionalidade fornecida aos usuários pelo software. www.metricas.com.br slide 15 22/11/2001
O Que é Preço por Ponto de Função? Da mesma forma que na construção civil o preço é fixado por metro quadrado, ele pode ser estabelecido por ponto de função. Na construção teremos preços por M2 diferentes para pintura, colocação de piso, etc. No desenvolvimento, o preço poderá variar segundo diversos fatores: plataforma tecnológica, linguagens utilizadas, metodologia de desenvolvimento, recursos disponíveis, etc. www.metricas.com.br slide 16 22/11/2001
O Que Contém o Documento de Escopo? O documento de escopo deve conter uma descrição preliminar do modelo conceitual de dados e da funcionalidade abrangida pelo sistema. Por exemplo: Diagrama E-R preliminar Descrição sumária das entidades, relacionamentos e principais atributos DFD nível 1, ou principais casos de uso. www.metricas.com.br slide 17 22/11/2001
O Que Contém o Documento de Escopo? O documento de escopo deve conter, ainda: Objetivo do projeto Identificação dos envolvidos Ambiente técnico para o software Prazo almejado www.metricas.com.br slide 18 22/11/2001
O Que é um Gerente de Escopo? É uma organização independente, experiente em mensuração de software e gerenciamento de projetos de software. Conduz a estimativa preliminar que irá constar do documento de escopo. Conduz a contagem que irá servir de baseline para o projeto. Analisa, mede, avalia o impacto e contabiliza as mudanças aprovadas. Atua como mediadora entre o cliente e o desenvolvedor, nas questões referentes ao escopo do projeto. www.metricas.com.br slide 19 22/11/2001
O Que é a Baseline? Baseline (linha de base) é a especificação do software obtida após o detalhamento dos requisitos. O tamanho do software é obtido através de contagem da baseline. Uma vez estabelecida a baseline, as mudanças são controladas e cobradas. www.metricas.com.br slide 20 22/11/2001
O Que São Mudanças? Mudanças são alterações solicitadas pelo cliente após o estabelecimento da baseline. As mudanças são analisadas e medidas pelo gerente de escopo, que avalia seu impacto sobre o projeto. Uma vez aprovadas, são contabilizadas pelo gerente de escopo. www.metricas.com.br slide 21 22/11/2001
Visão Simplificada do southernSCOPE www.metricas.com.br slide 22 22/11/2001
Comparação do Desenvolvimento Típico com o southernSCOPE Típico (preço fixo) southernSCOPE INÍCIO DO PROJETO ANÁLISE DE REQUISITOS DO SOFTWARE DESIGN DA ARQUITETURA CONSTRUÇÃO QA / TESTE DO SISTEMA IMPLEMENTAÇÃO Business Case Envolver analista (preço fixo) Envolver desenvolvedor Pagar preço contratado MAIS mudanças (chegar a um acordo?) Controle de Mudança NEGOCIADO Identificar necessidade Envolver gerente de escopo (estimativas iniciais - tamanho, custo, prazo) Documento de Escopo do Projeto Envolver desenvolvedor ($$ por ponto de função) Especificação de Requisitos Contagem de Pontos de Função Baseline MEDIDO (Gerente de Escopo) Pagar o preço do software entregue MAIS mudanças documentadas www.metricas.com.br slide 23 22/11/2001
Como os Problemas São Resolvidos Soluções Como os Problemas São Resolvidos www.metricas.com.br slide 24 22/11/2001
Risco Tecnológico Minimizado Os desenvolvedores estabelecem seu preço por ponto de função para a tecnologia especificada. Os desenvolvedores estabelecem seu preço a partir de sua capacidade técnica, o que minimiza a incompetência tecnológica www.metricas.com.br slide 25 22/11/2001
Expectativas Mais Realísticas A contagem de pontos de função requer uma especificação mais detalhada, o que minimiza: Falta de informações do usuário Requisitos incompletos A ligação direta entre a funcionalidade e o orçamento minimiza: Expectativas pouco realísticas www.metricas.com.br slide 26 22/11/2001
Gerenciamento das Mudanças A abordagem southernSCOPE inclui procedimentos para a monitoração das mudanças, o que ajuda a minimizar: Mudanças nos requisitos De uma forma geral, os clientes entendem que a utilização do preço por ponto de função facilita o controle das mudanças. www.metricas.com.br slide 27 22/11/2001
Conclusões Utilizando-se o método tradicional de preço fixo, o projeto... Provavelmente ultrapassará o orçamento Produzirá resultados difíceis de medir Com o southernSCOPE... O orçamento provavelmente será respeitado Os resultados serão facilmente mensuráveis (em pontos de função) www.metricas.com.br slide 28 22/11/2001
Esta palestra: na Seção “Artigos” Mais Informações Com Mauricio Aguiar (IFPUG / BFPUG) mauricio@metricas.com.br Com Terry Wright (Governo de Victoria) terry.wright@mmv.vic.gov.au Na Internet www.go.vic.gov.au/sthnscope.htm (inglês) www.bfpug.com.br/islig-rio/ (português, em construção) Esta palestra: na Seção “Artigos” www.metricas.com.br slide 29 22/11/2001
Obrigado Mauricio Aguiar, CFPS Presidente do BFPUG Diretor do IFPUG ti MÉTRICAS mauricio@metricas.com.br www.metricas.com.br www.metricas.com.br slide 30 22/11/2001