I Encontro Nacional sobre Tuberculose em Hospitais PROJETO FUNDO GLOBAL Agosto, 2007 São Paulo
HISTÓRICO Década de 70-80: Tratamento com esquema de curta duração de elevada eficácia (cura > 95%) Programa de controle de TB: atendimento ambulatorial sob a gerência das esferas federal e estadual. Sistema Único de Saúde (SUS): descentralização; prioridade em ações na Atenção Básica PCT municipais: responsabilidade sobre controle ambulatorial da TB.
HISTÓRICO RESULTADO Impacto negativo nas ações de controle da TB: Planejamento inadequado Financiamento das ações sem direcionamento para integração dos diferentes níveis de complexidade PCT municipais : sem gerência sobre ações de controle da TB em hospitais
EVIDÊNCIAS Número elevado de notificações em TB em hospitais: 20 a 52% RJ (2000-2004): 28 a 33% São Paulo: 42%; HIV+: 52% Intersetorialidade deficiente Mortalidade alta em hospitais pela TB Gerenciamento das atividades de TB em hospitais dissociado dos PCT estaduais, municipais e federais
METODOLOGIA OBJETIVOS Diagnóstico Situacional Elaboração do Plano Operativo para Controle da TB em Hospitais
METODOLOGIA Público Alvo: Coordenadores do Programa de Controle de TB Coordenadores do Programa DST/AIDS Representantes da Secretaria de Vigilância Sanitária Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalar – estadual e ANVISA, CGLAB Representantes da Sociedade Civil: Sociedades Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Sociedade Brasileira de Infectologia Sociedade Brasileira da Assistência Médica Hospitalar REDE-TB Controle Social (ONGS).
METODOLOGIA Inquérito sobre TB em hospitas Preenchimento de questionário padronizado: 1.1. DIAGNÓSTICO DE CASOS 1.2. SISTEMA DE REFERÊNCIA/ CONTRA REFERÊNCIA 1.3 SISTEMA DE INFORMAÇÃO 1.4 MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA
METODOLOGIA Inquérito sobre TB em hospitais: Critério de seleção: hospitais que notificam TB nas regiões metropolitanas de Porto Alegre; São Paulo e Baixada Santista; Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador; Recife; Fortaleza; Belém; São Luís e a cidade de Manaus. De cada região, foi identificado pelo Amostragem: hospitais municipais, estaduais, federais; universitários e beneficientes
Inquérito da Tuberculose em Hospitais do Brasil Hospitais participantes por Estado - 2007 RJ 13 BA 10 RS 9 PA 7 MA 6 Estados CE 4 SP 4 PE 4 AM 3 MG 2 2 4 6 8 10 12 14 16 Número de hospitais
Inquérito da Tuberculose em Hospitais do Brasil Unidades hospitalares que realizam busca ativa de casos de tuberculose, por Estado - 2007 8 Busca ativa 7 7 7 Não Sim 6 6 6 5 4 4 4 4 4 Número de hospitais 4 3 3 2 2 2 2 1 1 1 1 1 BA RJ RS SP PE CE MA AM MG PA Estados
RESULTADOS
Tempo para resultado da baciloscopia Inquérito da Tuberculose em Hospitais do Brasil Demora no resultado da baciloscopia em hospitais, conforme a disponibilidade do laboratório - 2007 16 14 14 14 12 12 11 10 Laboratório 24 h Número de hospitais 8 Não Sim 6 6 4 3 2 Até 4 horas De 4 a 8 horas Mais de 8 horas Tempo para resultado da baciloscopia
Inquérito da Tuberculose em Hospitais do Brasil Unidades hospitalares que realizam cultura para BK, por Estado - 2007 10 Cultura para BK Não Sim 8 8 7 6 6 6 Número de hospitais 5 5 4 4 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 RJ BA RS CE PA MG SP PE AM MA Estados
RESULTADOS : DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO
RESULTADOS : DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO
RESULTADOS : DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO
RESULTADOS : DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO
RESULTADOS: SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRA - REFERÊNCIA
RESULTADOS: SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRA - REFERÊNCIA
RESULTADOS: SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRA - REFERÊNCIA
RESULTADOS
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RESULTADOS: SISTEMA DE INFORMAÇÃO
RESULTADOS: SISTEMA DE INFORMAÇÃO
RESULTADOS: SISTEMA DE INFORMAÇÃO
RESULTADOS:
RESULTADOS: SISTEMA DE INFORMAÇÃO
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RESULTADOS: MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA
RESULTADOS: MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA
CONCLUSÕES Diagnóstico dos casos é deficiente: O exame de baciloscopia é feito na maioria das unidades (93,7%), porém ainda com demora no resultado; A cultura para BK é realizada em poucas unidades hospitalares com grande variação dependendo da região: região norte – 30%; região nordeste – 50 a 100%; região sudeste – 50 a 100%; região sul – 50%. As indicações preconizadas pelo Ministério da Saúde para a solicitação destas, não são cumpridas. Evidencia-se baixo percentual de solicitação destas nas unidades hospitalares;
CONCLUSÕES Sistema de informação deficiente Sistema de referência e contra-referência deficiente Biossegurança inadequada
Plano Elaborativo A elaboração do Relatório do I Encontro Nacional de TB em Hospitais deve ser de responsabilidade da Comissão Organizadora do Evento . Criação de legislação específica que normalize as ações de Controle de TB em hospitais e Serviços de Urgência/Emergência por meio da elaboração de um Plano específico
Plano Elaborativo Plano Nacional de Controle de TB em Hospitais que contemple ações de vigilância epidemiológica, diagnóstico, tratamento, prevenção . Criação de Comissão Municipal/Estadual/Federal de TB em Hospitais públicos e privados para coordenar as ações de Controle de TB.
Plano Elaborativo . Elaboração de Manual de Recomendações técnicas de ações de Controle de TB em hospitais e Serviços de Urgência/Emergência
Indicadores Propostos para Monitoramento do Controle de TB %BK + descobertos entre os sintomáticos examinados Nº. de profissionais com viragem tuberculínica Nº. de profissionais com tuberculose Diagnóstico por meio da baciloscopia: Tempo decorrido entre o pedido do exame e a coleta de material; Tempo decorrido entre a coleta de material e o resultado do exame Tratamento: Tempo decorrido entre o resultado da baciloscopia e o tratamento instituído Tempo de demora entre o diagnóstico e a entrada no isolamento