Depressão no Idoso “Síndrome psíquica, caracterizada por humor deprimido, perda do interesse e alterações biológicas, com repercussões importantes na vida.

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Transcrição da apresentação:

Depressão no Idoso “Síndrome psíquica, caracterizada por humor deprimido, perda do interesse e alterações biológicas, com repercussões importantes na vida do indivíduo e duração de meses a anos.” Fonte de sofrimento Depressão Velhice Influencia na reabilitação PSICOPATOLOGIA DA DEPRESSÃO NO IDOSO Corpo Funcionalidade Tempo Sexualidade Família Profissão EPIDEMIOLOGIA Primeira maior causa de incapacidade no mundo (OMS, 1996) 1 deprimido tratado: 5 sem tratamento 10 a 15% idosos na comunidade e 25 a 30% idosos institucionalizados Redução da qualidade de vida Risco de suicídio Sucesso do TTO ETIOLOGIA Neurotransmissores: serotonina, noradrenalina e dopamina = RELAÇÃO COM O AFETO Fatores de risco: Ausência de satisfação com a vida Solidão Sexo feminino Perdas importantes (6 meses) Doenças clínicas

Depressão no Idoso DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Neoplasias Doença de Parkinson Hipotireoidismo AVC Infecções (principalmente viróticas) Dor Moral Lentidão Psicomotora Sinais Somáticos Tristeza Desinteresse Indiferença Anedonia Pessimismo Idéias pejorativas sobre si mesmo Idéias recorrentes de morte ou ideação suicida Idéias fixas ou delirantes Astenia Perda de energia Amimia Discurso reduzido e pobre Redução da iniciativa Lentidão intelectual, dificuldade de concentração e memorização Apragmatismo Irritabilidade Distúrbios do sono Redução da libido, impotência ou frigidez Piora do estado geral pela manhã  ou  apetite ou  peso Ansiedade Dores de difícil localização e controle Queixas vagas

Depressão no Idoso Uso de medicamentos: Demência: Antiarrítmicos (Propanolol) Antiartríticos (indometacina, fenilbutazona) Anticonvulsivantes (carbamazepina) Anti-hipertensivos ( alfa-metildopa, clonidina, diuréticos, guanetidina, hidralazina, reserpina) Antimicrobianos (sulfonamidas) Antineoplásicos Antiparkinsonianos (amantadina, L-dopa) Hormônios (corticóides, progesterona) Tranquilizantes (benzodiazepínicos, neurolépticos) Demência: Característica Depressão Demência Data de início identificável Sim Não Progressão dos sintomas Rápida Lenta Descrição de perda cognitiva Detalhada Vaga Incapacidade Enfatizada Ocultada Deterioração da capacidade social Precoce Tardia Humor Deprimido Lábil Reação emocional Mínima Máxima Tentativa de vencer a deficiência Duração dos sintomas até a primeira consulta Curta Longa

Depressão no Idoso CLASSIFICAÇÃO

Depressão no Idoso TRATAMENTO ABORDAGEM MÚLTIPLA Alívio dos sintomas tratamento medicamento Redução dos fatores de risco ou agravantes Redução do risco de suicídio Orientações familiares DROGAS: Remissão entre 60 e 70% Escolha de acordo com os sintomas = agem no Sistema Límbico, aumentando os neurotransmissores na fenda sináptica e o número e sensibilidade de receptores (serotonina, dopamina, norepinefrina). Antidepressivos tricíclicos: Amitriptilina, Clomipramina, Imipramina, Nortriptilina Latência de 15 a 30 dias Anticolinérgicos: efeitos colaterais Sedação Hipotensão ortostática Boca seca Cefaléia Retenção urinária Ganho de peso Náuseas Mania Fadiga Tremor Constipação Discinesia Visão turva Sudorese excesssiva Inibidores da recaptação de serotonina: Sertralina, Fluoxetina, Paroxetina Latência de 1 a 4 semanas

Depressão no Idoso TRATAMENTO Inibidores da Monoamino Oxidase (IMAO): enzima responsável pela degradação dos neurotransmissores. Seleginina Latência de 2 a 4 semanas Antidepressivos atípicos: Amineptina, Mirtazapina, Tianeptina Latência de 3 a 5 dias Efeitos sedativos ELETROCONVULSOTERAPIA: remissão em 90% casos Distúrbios psicóticos Estupor e sintomas catatônicos Risco de suicídio Recusa alimentar Gestantes Resposta + a ECT Opção pessoal do paciente Ausência de resposta ao TTO farmacológico ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM O DEPRIMIDO: Evite criticar ou repreender o paciente por seu comportamento Não procurar diversões ou distrações forçadas: propor atividades de seu interesse Considerar as queixas subjetivas do paciente: portador de doença orgânica Sugerir modificações que reduzam os fatores de risco Mostrar-se sensível às suas necessidades e desejos Estar atento ao risco de suicídio: comunicação imediata e retirada de objetos perigosos Não excluir nem superproteger Expressar carinho, atencão e elogiar