Assistência de Enfermagem nas QUEIMADURAS- PARTE-II

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O paradigma do cuidado no âmbito da saúde
Advertisements

PRIMEIROS SOCORROS WILLIAN VIEIRA DE SOUZA TEC. ENFERMAGEM.
Dra Juliana Duarte Diniz
Gian Almeida Gian Almeida, ACBC.
NEUROSES E PSICOSES: DIFERENTENÇAS FUNDAMENTAIS
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico
INFECÇÕES NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
DENGUE A EXPERIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ILHÉUS FRENTE A EPIDEMIA DE 2009 Edmundo Patury.
Prof. MSc. Eng. Houari Cobas Gomez
INVESTIGAÇÃO DE SURTO EM HEMODIÁLISE
Dinâmica de Trajetórias Curvas
Prof. Msc. Raul Paradeda Aula 3 Fluxograma e Pseudocódigo
Prof. Fernando Ramos-Msc
Prof. Fernando Ramos -Msc
DISTÚRBIO HIDRO-ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO
Suporte nutricional: seguimos as recomendações?
Indicadores de qualidade na assistência ao paciente grave: como utilizarmos e quais os benefícios Prof. Fernando Ramos Gonçalves – Msc Enfermeiro Intensivista.
Gerenciamento a Desastre com Múltiplas Vítimas
Terminalidade: aspectos frente à assistência
Prof. Fernando Ramos Gonçalves – Msc
PAEDIATRIC COMMUNITY-ACQUIRED SEPTIC SHOCK: RESULTS FROM THE REPEM NETWORK STUDY P. Van de Voorde & B. Emerson & B. Gomez & J. Willems& D. Yildizdas& I.
Tratamento do Choque em neonatologia
Pesquisa e Prática em Educação
2ª JORNADA DE ENFERMAGEM HOSPITAL PILAR
Perfil e Atribuições Equipe Enfermagem Trabalho
CHOQUE ou ESTADO DE CHOQUE Prof Bruno Silva
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO INTRA - OPERATÓRIO
Citocinas Gerenciadores da resposta Imunológica;
SEPSE – interpretando o novo consenso
CORIOAMNIONITE MANUSEIO DA GESTANTE E DA PUÉRPERA
Fenômenos de Transporte
INSTITUTO DOM FERNANDO ESCOLA DE FORMAÇÃO DA JUVENTUDE FORMAÇÃOPROFISSIONAL Prof. Luis Guilherme.
Resposta às catecolaminas Márcia Pimentel Unidade de Neonatologia do HRAS/SES/DF Brasília, 6/12/2010 A resposta às catecolaminas.
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES
Fenômenos de Transporte
Sepse Neonatal Precoce
Assistência de enfermagem ao cliente em uso de curativos
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
ELETROCARDIOGRAMA: QUAL A SUA AJUDA NO DIAGNÓSTICO ?
Hardware Description Language Aula 4 -VHDL Prof. Afonso Ferreira Miguel, MSc.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE ELIMINAÇÃO VESICAL
Caso-clínico Anestésico
(quando usar?Quando suspender? Riscos!)
Choque 31 MARÇO/ 1 ABRIL ICBAS.
Título do trabalho Autores justificados à esquerda; Especificações.
Coqueluche Grave e Cuidados Intensivos Alexandre Serafim - UTIP HMIB
DESENHO MECÂNICO – ELEMENTO DE MÁQUINAS PROF. MSC. TROVO 23/04/2014.
Prof. Christian de Pinho Ramos. As forças se anulam. Ex.: F = 30 N F = 20 N F = 50 N F = 80 N F = 10 N F = 40 N F = 30 N
Diagnóstico de Enfermagem
PROF PAULO MAXIMO, MSc 0, 1 1B = 8 b 1B = 8 b Bits & bytes.
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves 1 Exercício 1 UNIDADE I.
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria.
Gastroenterologia Clínica
PRIMEIROS SOCORROS.
Prof. Msc. Bruno H. Fiorin Faculdade Católica Salesiana Doutorando em Cardiologia- UNIFESP Enfermeiro, Mestre em Saúde Coletiva- UFES Especialista em Gerenciamento.
Fernando Passador Valério Felipe Placeres Borges
Prof. Fernando Oliveira Boechat Controle Estatístico da Qualidade Capacidade do Processo 1 Prof. Msc. Fernando Oliveira Boechat.
Prof. Msc. Professor (Orientador)
Choque: Enfª Roberta Almeida.
ARRITMIAS.
Prof. Fernando Silva. A L G O R I T M I A * Pensa (10min) na resolução do seguinte problema: Pretende-se calcular a soma dos primeiros n números: - por.
INTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins Senhoras Introdução à Economia Prof. MSc. Elói Martins Senhoras.
Demonstração de Resultado do Exercício - DRE PRONATEC Curso de Assistente Financeiro Prof.ª.: Élida Gomes.
Profa. Msc. Camila Ilário
As Plantas 5ºano Prof. Fabi.
Prof. Jesus Monteiro 2015.
Transcrição da apresentação:

Assistência de Enfermagem nas QUEIMADURAS- PARTE-II Pof. Carmela Alencar Prof. Fernando Ramos -Msc

SEPSES

Sintomas do Choque Séptico Distermias Taquicardia sinusal = <140bpm Pressão arterial diminuída Íleo paralítico Petéquias Sangramentos Desorientação

QUEIMADURAS ESPECIAIS

Queimadura Elétrica Um capítulo especial ...

Queimadura elétrica Comumente ocorrem após contato com um fio elétrico defeituoso, rede de altas voltagem, imersão em água que foi eletrificada. Ao tratar o paciente, lembre-se que as lesões internas podem ser maiores do que se pode ver. Verifique o paciente à procura de ferimentos de entrada e de saída.

Queimadura Elétrica Tipos de Correntes Corrente de Baixa Tensão Alta Tensão Corrente Alternada Corrente Contínua

Queimadura Elétrica Corrente de Baixa Tensão Lesões menos extensas Perigo de Fibrilação Ventricular Assistolia

Queimadura Elétrica Corrente de Alta Tensão Lesões extensas e profundas Necrose tissular por coagulação protéica Tende a percorrer o caminho mais curto até a terra e freqüentemente atira a vítima longe Fraturas e Hemorragias Cerebrais Depressão do centro respiratório

Fisiopatologia da Queimadura Elétrica Entrada (Entrance Site) Saída (Exit Site) Efeito Joule

Fotos de Queimaduras Elétricas

Fotos de Queimaduras Elétricas

Fotos de Queimaduras Químicas Provocadas por substâncias químicas. Através do: Contato direto Ingestão Inalação Injeção de ácidos, álcalis ou vesicantes. A SQ destrói as proteínas nos tecidos, provocando necrose O tipo e extensão da lesão depende das propriedades da substância.

Fotos de Queimaduras Químicas

CUIDADO COM AS FERIDAS

Tratamento das Feridas Balneoterapia com desbridamento Manutenção de uma nutrição adequada Profilaxia da hipotermia Controle da dor Manutenção da mobilidade articular Instituir métodos de controle de infecção Avaliação e monitorização da ferida

Balneoterapia Consiste no banho diário com água, bastando para isso ser água corrente (clorada), não havendo necessidade de utilização de água estéril. Utilizado mesa própria para o banho “Mesa de Morgani”. Degermação das feridas (clorexedine, PVPI) Aplicação de medicação antimicrobiana (sulfadiazina de prata, sulfadiazina de cério)

Balneoterapia Não deve ser utilizado soro fisiológico, pois, poderá anular a ação do PVPI degermante ou da clorexidina e anular a ação da sulfadiazina de prata.

Degermação de Feridas FINALIDADE – Diminuir ainda mais a intensa população e manter a formação de um filme residual do produto degermante, com o intuito de reduzir o número de colônias por grama de tecido lesado.

Soluções Utilizadas CLOREXIDRINA Utilizada na degermação diária. Potente expectro de ação. Baixa toxicidade.

Soluções Utilizadas PVPI DEGERMANTE Sua ação está na dependência da liberação do iodo. Possui propriedades viricidas, bactericidas e fungicidas. Esta liberação só ocorre após 5 minutos de contato com o tecido. Alta toxicidade.

Terapia Tópica SULFADIAZINA DE PRATA Creme hidrossolúvel, bactericida, branco, contendo o agente antimicrobiana em forma micronizada. Substância de baixa solubilidade. Processo que permite a exposição da célula bacteriana a maiores contatos com a superfície corporal untada de creme. Seu mecanismo de ação atua através da membrana celular bacteriana.

Procedimentos Gerais de Enfermagem Acesso venoso preferencialmente central no grande queimado Cateterismo vesical – SVD acima de 30% SCQ; Oxigenoterapia Instalar PVC Tricotomia Sutura quando indicado Balneoterapia

Procedimentos de Enfermagem Pontos Chaves Monitorização dos sinais vitais Controle da infusão de venóclise Balanço hídrico Observar, descrever e comunicar sinais de instabilidade – Náuseas,vômitos, Monitorar débito urinário Monitorar nível de consciência Analgesia Balneoterapia Permeabilidade das VAS

Suporte Básico de Vida no Trauma Térmico

Regras Gerais para Abordagem de Vítimas Queimadas Avaliar as condições de segurança do local Interromper o contato da vítima com o agente agressor Assegurar manutenção do suporte básico de vida Proteger a vítima e suas lesões de outros agravos Observar traumas associados. Portanto, especial atenção deve ser dado à proteção da coluna vertebral, à possibilidade de choque hemodinâmico e existência de fraturas

PREVENÇÃO DAS QUEIMADURAS

Prevenção nas Queimaduras Segurança nas construções é fundamental, consulte antes os bombeiros Verifique as condições do seu carro antes de uma viagem Atenção ao manusear com material quente em ambiente de trabalho Sol em excesso pode provocar queimaduras sérias

Prevenção nas Queimaduras Bebida e cigarro não combinam Não jogue ponta de cigarro acesa no cesto de lixo Não queira economizar diluindo cera com gasolina e fogo Cuidado com chuveiro elétrico Não acenda fósforo para procurar vazamento de gás

Prevenção nas Queimaduras Foguetes e bombas não são brinquedos de criança Não solte balões Não solte pipa perto de rede elétrica Cuidado com fio solto pela casa Procure cobrir as saídas de energia de sua casa Muita atenção no banho da criança

CHOQUE ELÉTRICO NA INFÂNCIA

CONTATOS: fernandoramos30@uol.com.br OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!! CONTATOS: fernandoramos30@uol.com.br