Pena De Morte.

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Transcrição da apresentação:

Pena De Morte

A pena de morte deve de ser abolida em todos os casos sem excepções Ela viola o direito à vida assegurado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos; Representa a total negação dos direitos humanos; É o assassínio premeditado e a sangue frio de um ser humano, pelo estado, em nome da justiça; É o castigo mais cruel, desumano e degradante; É um acto de violência irreversível, praticado pelo estado; É incompatível com as normas de comportamento civilizado; É uma resposta inapropriada e inaceitável ao crime violento.

A pena de morte é torturada Uma execução constitui um atentado físico e mental extremo. A dor física causada pelo o acto de matar e o sofrimento psicológico causado pelo conhecimento prévio da própria morte não podem ser quantificados. Todas as formas de execução causam uma dor física. Todas as formas de execução são desumanas.

A pena de morte é discriminatória A pena de morte é discriminatória e muitas vezes usada de forma desproporcionada contra os pobres, minorias e membros de comunidades raciais, étnicas e religiosas atingindo inevitavelmente vítimas inocentes. Os prisioneiros executados não são necessariamente os piores, mas aqueles que eram demasiadamente pobres para contratar bons advogados ou que tiveram de enfrentar juízes mais duros.

A possibilidade de erro Todos os sistemas de justiça criminal são vulneráveis à discriminação e a erro. Nenhum sistema é, nem será, capaz de decidir com justiça, com consistência e sem falhas quem deverá viver e quem deverá morrer. A rotina, as discriminações e a força da opinião pública podem influenciar todo o processo. Enquanto a justiça humana for falível, o risco de se executar um inocente não pode ser eliminado.

A pena de morte pode ser uma arma política A pena de morte tem sido usada como uma forma de repressão política, uma forma de calar para sempre os adversários políticos. Em muitos destes casos as vítimas são condenadas à morte após os julgamentos injustos. Por outro lado, muitos políticos apoiam a pena de morte apenas para conseguirem mais votos, eles SABEM QUE OS ELEITORES DESINFORMADOS E RECEOSOS pelos níveis de violência são entusiastas de pena capital.

Pena de morte não é auto-defesa A auto-defesa justifica, em alguns casos, mortes executadas por autoridades estatais, desde que se respeitem as salva guardas legais aceites internacionalmente. Mas a pena de morte não é um acto de auto-defesa contra uma ameaça contra a vida, ela é a morte premeditada de um prisioneiro.

Efeito dissuasor duvidoso Muitos governos resolveram problemas políticos e sociais executando prisioneiros. Muitos cidadãos não se apercebem que a pena de morte não oferece mais protecção, mas sim mais brutalização.

A pena de morte impede a reabilitação Ao contrário das penas de prisão, a pena de morte tem como risco o facto de os erros judiciais de não poderem nunca ser corrigidos. Haverá sempre o risco de executar inocentes. A execução retira a vida de um prisioneiro para prevenir eventuais crimes futuros, crimes que nem se sabe se voltariam acontecer. Ela nega o principio da reabilitação. Se a pena de prisão não garante que os condenados voltem a praticar os mesmos crimes depois de libertados, então é necessário rever as sentenças.

A pena de morte não pode ser usada contra o terrorismo Os responsáveis pela luta anti-terrorista e contra os crimes políticos têm repetidamente afirmado que a pena de morte tanto pode diminuir como aumentar estes tipos de crime. As execuções podem criar mártires, cuja memória pode fortalecer as organizações criminosas, e podem ser uma justificação para vinganças, aumentando o circulo de violência. Muitos terroristas estão preparados para dar a sua vida por aquilo que defendem, podendo a pena de morte funcionar nestes casos como um incentivo a matar.

A opinião pública e a decisão pela abolição A decisão de abolir a pena de morte tem de ser tomada pelos governos e pelos legisladores, mesmo se a maioria da população for favorável à pena de morte. Depois de abolida, não é normal haverem reacções negativas da população, e quase sempre a pena de morte fica definitivamente abolida.

O respeito pelos tratados internacionais A Declaração Universal dos Direitos Humanos, determina que os direitos humanos são inalienáveis, isto é, são direitos de todos os indivíduos independentemente do seu estatuto, etnia, religião ou origem, adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Dezembro de 1948, em resposta ao terror e brutalidade de alguns governos, reconhece o direito de cada pessoa à vida, afirmando ainda que ninguém deverá ser sujeitado a tortura ou a tratamento ou castigo cruel, desumano e degradante.

Trabalho realizado por: Ana Velez nº1 Ana Ribeiro nº2 Andreia Negreira nº6