Fisiologia Renal Função renal: excreção, controle do volume e composição dos líquidos corporais. Composto por um par de rins, um par de ureteres, pela.

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Transcrição da apresentação:

Fisiologia Renal Função renal: excreção, controle do volume e composição dos líquidos corporais. Composto por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra. Os rins situam-se na parte dorsal do abdome e é formado por tecido conjuntivo e por milhares de néfrons.

Anatomia dos rins – hilo (por onde passa as aa, veias, vasos linfáticos, suprimento nervoso e ureter), córtex (região externa), medula (região interna), pirâmides renais, papila, cálices principais, pequenos cálices e pelve renal. Fluxo sanguíneo - 21% do débito cardíaco. Artérias renais - A. segmentares - A. interlobares - A. arqueadas - A. interlobulares - arteríolas aferentes - capilares glomerulares - arteríolas eferentes - capilares peritubulares. As arteríolas eferentes regulam a pressão hidrostática elevada nos capilares glomerulares.

Líquidos corporais Ingestão diária - 2100ml/dia (líquidos e água dos alimentos) + 200ml/dia (oxidação de carboidratos - metabolismo) = 2300ml/dia. Perda diária - 700ml (perda por difusão através da pele e dos pulmões) + 100ml (suor) +100ml (fezes) + 1400ml (urina) = 2300ml/dia Compartimento dos líquidos corporais (60% do peso do corpo é líquido). Líquido extracelular (LEC - 20%) - líquido intersticial e plasma (cerca de 3 litros). Líquido intracelular (LIC - 40%). A composição do LEC é controlada pelos rins. O LIC é separado do LEC por uma membrana celular seletivamente permeável a água. O LIC contém pequenas quantidades de íons sódio, cloreto e cálcio e grandes quantidades de íons magnésio e sulfato.

Formação da urina pelos rins Néfron- unidade funcional do rim, cada rim possui cerca de 1 milhão de néfrons que não podem ser regenerados. Glomérulo - rede de capilares onde ocorre a filtração. Passagem livre de substâncias do plasma formando o filtrado glomerular (composição idêntica do plasma menos as proteínas). Túbulo - reabsorção de água e solutos específicos para o sangue ou secreção de substâncias dos capilares peritubulares para os túbulos.

Processamento renal: Substâncias que não são reabsorvidas, nem secretadas. Ex: creatinina. Substâncias que são parcialmente reabsorvidas. Ex: eletrólitos. Substâncias que são totalmente reabsorvidas. Ex: nutrientes como aminoácidos e glicose. Substâncias que não são reabsorvidas e são secretadas. Excreção = filtrado - reabsorvido + secreção

Filtração - fração de filtração (20% do plasma) pressão (70 mmHg) Permeabilidade dos capilares glomerulares (100x mais permeável) Membrana dos capilares glomerulares endotélio - fenestras membrana basal - impede a passagem de proteínas células epiteliais (podócitos – poros em fenda) OBS: O SNS diminui a FG pela constrição das arteríolas renais – diminuindo o fluxo sanguíneo.

Sangue arterial conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo (70 a 80 mmHg) - filtração - parte do plasma (sem proteínas e sem células) passa para a cápsula de Bowmann (filtrado glomerular) - reabsorção ativa de Na+, K+, glicose, aminoácidos e passiva de Cl-  e água ao longo dos túbulos do néfron.  Túbulo contorcido proximal (células adaptadas ao transporte ativo) - reabsorção ativa de sódio / remoção passiva de cloro - líquido tubular torna-se hipotônico em relação ao plasma dos capilares - absorção de água por osmose para os capilares na porção descendente da alça de Henle - porção ascendente da alça de Henle impermeável - água e adaptada ao transporte ativo de sais - remoção ativa de sódio - líquido tubular hipotônico - reabsorção de água por osmose no túbulo contorcido distal.   OBS: Ocorre, também, ao longo dos túbulos renais, reabsorção ativa de aminoácidos e glicose. Desse modo, no final do túbulo distal essas substâncias já não são mais encontradas.

Hipotônico Isotônico Hipertônico Motivos para o interstício medular renal ser hiperosmótico: transporte ativo de íons sódio, co-transporte de K, Cl e outros íons, difusão passiva de grandes quantidades de uréia, difusão de pouca quantidade de água.

Regulação da função renal HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH): principal agente fisiológico regulador do equilíbrio hídrico, produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise. Aumento na concentração do plasma (pouca água) - receptores osmóticos localizados no hipotálamo - produção de ADH - sangue - túbulos distal e coletor do néfron - células mais permeáveis à água - reabsorção de água - urina mais concentrada. Concentração do plasma baixa (muita água) e álcool - inibição de ADH - menor absorção de água nos túbulos distal e coletor - urina mais diluída.

ALDOSTERONA: produzida nas glândulas supra-renais, aumenta a absorção ativa de sódio e a secreção ativa de potássio nos túbulos distal e coletor. Portanto: Elevação na concentração de íons potássio e redução de sódio no plasma sangüíneo - rins - renina (enzima) - angiotensinogênio (inativo) à angitensina (ativa) - córtex da supra-renal - aumenta taxa de secreção da aldosterona - sangue - rins (túbulos distal e coletor) - aumento da excreção de potássio /  reabsorção de sódio e água.

Natriurese da pressão arterial: O peptídeo natriurético atrial (secretado pelas células específicas dos átrios cardíacos quando distendidas em conseqüência da expansão do volume plasmático) inibe a reabsorção de sódio e água pelos túbulos renais. O aumento da pressão diminui a liberação de renina e a formação de angiotensina II e aldosterona. Diminui a reabsorção tubular de sódio e aumenta a excreção de sódio e água. A diminuição do volume sanguíneo ativa o sistema nervoso simpático resultando na reabsorção tubular. A reabsorção de água pelo túbulo distal é dependente de ADH. A liberação de ADH também é controlada por reflexos cardiovasculares em resposta a diminuição da pressão arterial e os reflexos cardiovasculares em resposta a diminuição da diminuição da pressão arterial e/ou volume sanguíneo.

Depuração renal - volume de plasma totalmente depurado da substância pelos rins por unidade de tempo. Quantifica a eficácia do rim. Cs = Us x V onde: P Cs = Intensidade da depuração, Us = concentração urinária da subst. V= fluxo urinário, P = concentração plasmática da substância. Medida da intensidade da filtração glomerular: Se a substância for completamente depurada a quantidade filtrada (QF) será igual a quantidade excretada (QE). FG x P = U x V Se QF > QE - parte da substância foi reabsorvida. Se QF < QE - parte da substância foi secretada

Estímulo da sede Aumento da osmolaridade do líquido extracelular, diminuição do volume de líquidos, diminuição da pressão, aumento da angiotensina - centro da sede - ressecamento da boca - desejo consciente de beber água. Micção Transporte de urina dos rins pelos ureteres para a bexiga: urina flui dos ductos coletores - estiramento dos cálices renais - aumenta a atividade de contração - contrações peristálticas da pelve renal - contrações peristálticas do ureter - urina flui para bexiga. O aumento do tônus do músculo detrusor comprime o ureter impedindo o fluxo retrógado da urina. A bexiga é inervada por fibras sensoriais, motoras parassimpáticas e fibras motoras esqueléticas. O enchimento da bexiga ocorre até uma determinada tensão, quando o reflexo se torna intenso demais, ocorre o reflexo da micção. Centros facilitadores e inibidores estão localizados no tronco cerebral.