Guillet R, Kwon JM. Pediatrics, out 2008; 122:

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Transcrição da apresentação:

Guillet R, Kwon JM. Pediatrics, out 2008; 122: 731-735 Administração de fenobarbital profilático após a resolução das convulsões neonatais: descrição da prática Prophylatic Phenobarbital Administration After Resolution of Neonatal Seizures of Current Pratice Guillet R, Kwon JM. Pediatrics, out 2008; 122: 731-735 Apresentação:Sílvia Letícia Mullich (R2) Coordenação:Dra Albaneyde Formiga Unidade de Neonatologia do HRAS/SES/DF www.paulomargotto.com.br 15/11/2008

Introdução Convulsão neonatal 1 a 4/ 1000 nascidos vivos É consenso o início do tratamento Há discordância na literatura em até quando estender a medicação

Introdução Boer e Gal (1980): duração usual do tratamento para pacientes com convulsão neonatal varia de 1 mês a 3/5 anos. 15%interrompem a medicação durante o primeiro mês de vida 35% continuam a medicação até 6 meses 8% (N) e 15% (NP) recomendam tratamento contínuo de 1 a 2a Massingale e Buttross (1993-N): duração do tratamento de 3 meses (40%) a 1 ano (11%)

Introdução Quando parar??? Tratamento profilático com fenobarbital Estudos atuais sobre uso de profilaxia após crises convulsivas neonatais são escassos. Tratamento profilático com fenobarbital Quando parar???

Objetivos Determinar a freqüência e o tempo de uso de fenobarbital profilático após resolução das crises convulsivas neonatais

Resultados

Resultados 609 neurologistas pediátricos e 579 neonatologistas 118 neurologistas pediátricos (NP) 125 neonatologistas (N)

Resultados Uso de manutenção com fenobarbital após dose de ataque Sempre: 17% (NP) e 29% (N) Algumas vezes: 71% (NP) e 66% (N) Raramente: 8% (NP) e 2% (N) Nunca: 0 (NP) e 0 (N) Dose de manutenção do fenobarbital 4 a 6mg/Kg/dia

Resultados Uso de fenobarbital profilático Sempre: 5% (NP) e 7% (N) Algumas vezes: 72% (NP) e 65% (N) Raramente: 19% (NP) e 22% (N) Nunca: 3% (NP) e 6% (N) Não responderam: 1% (NP) e 0 (N)

Resultados Duração do tratamento com fenobarbital profilático <1 mês: 8% (NP) e 2% (N) 1-3 meses: 45% (NP) e 8% (N) 3-6 meses: 37% (NP) e 6% (N) > 6 meses: 0 (NP) e 1% (N) Não responderam: 6% (NP) e 72% (N)

Resultados Monitorização dos níveis da medicação Rotineiramente: 34% (NP) e 38% (N) Nunca: 3% (NP) e 3% (N) Não responderam: 1% (NP) e 12% (N) Somente em casos de complicações/ efeitos adversos e/ou na presença de convulsões: 62% (NP) e 47% (N)

Resultados: Cenários apresentados

Discussão A decisão em continuar o uso de fenobarbital profilático após resolução das crises convulsivas neonatais é baseado em dados limitados Inibição do crescimento cerebral verificado em modelos animais (Sulzbacher, 1999;van der Pol,1991) Estudos observacionais não encontraram relação entre recorrência das crises (epilepsia) e interrupção precoce ou tardia de fenobarbital profilático (Gal, 1985;Clancy, 1991

Discussão ¼ dos RN que tiveram convulsão neonatal terão chance de ter pelo menos 1 crise durante a infância independente de terem usado profilaxia (Guillet, 2007) Farwell et al (Farwell et al (1990):Convulsão febril (8-36 meses idade): estudo randomizado de fenobarbital profilático -Recorrência das crises febris e afebris independente de tratamento profilático -Diferença no desenvolvimento neurológico nos grupos que usam fenobarbital a curto e a longo prazo -Abandono do uso de fenobarbital em convulsão afebril

Conclusão O uso profilático de fenobarbital após resolução das crises convulsivas neonatais ainda é motivo de discordância entretanto tem se observado que está ocorrendo por tempos mais curtos e em menor proporção.

Obrigada