João Vitor Nogueira Aquino Filipe Tassio Netto Ricardo Barossi Ludwig

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
MICOSES ESTRITAMENTE SUPERFICIAIS
Advertisements

- Branqueamento ou Crestamento da Folha
DECLÍNIO DOS FRUTOS EM PRÉ- E PÓS-COLHEITA
Alternaria em Alho e Cebola
Bacteriose do Pessegueiro
CÂNCER DE PELE.
Micoses Superficiais.
ESCOLA SEMÍRAMIS C.B DA ROCHA.
Principais Doenças da Mandioca
Principais Doenças do Arroz (Oryza sativa)
Principais Doenças do Feijoeiro
Septoriose ou Mancha-parda na Soja
Jornada de atualização em doenças da soja
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS DA SOJA
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE - controle químico órgãos aéreos -
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
FERRUGEM DA SOJA.
O que é a Dengue? É uma doença infecciosa aguda de curta duração, de gravidade Variável, causada por um vírus e transmitida principalmente pe- lo mosquito.
Principais Doenças do Trigo
Principais Doenças da Cana de Açúcar
BACTERIOSE DO FEIJOEIRO
Douglas Bertoncelli Driéli Reiner Márcia Szabo
Isolamento e Observação Microscópica de Fungos
CERCOSPORIOSE DO CAFEEIRO
ESTATICE Gênero Limonium.
Marco A. BASSETO1, Cecilia T. OHTO1, Daniel D. ROSA 1, Nilton L
Principais Doenças da Cultura do Milho
Rafaela Mazur Bizi Albino Grigoletti Júnior Celso Garcia Auer
CRESTAMENTOS BACTERIANOS EM FEIJOEIRO (Phaseolus vulgaris L.)
Diferentes doses de Nim no controle de Oídio (Blumeria graminis spp
OÍDIO DA MACIEIRA, Podosphaera leucotricha
Alternaria em Fumo Alternaria alternata (Fr. ex Fr.) Keissl
Cercosporioses do Amendoim (Arachis hypogaea)
Principais doenças da parte aérea do TRIGO
MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA CEBOLA
Erysiphe cichoracearum Douglas Bertoncelli Driéli Reiner Márcia Szabo
ANTRACNOSES (Colletotrichum sp.)
Ferrugem-da-Goiabeira
PINTA PRETA OU MANCHA DE ALTERNARIA
CERCOSPORIOSE NO CAQUI
Peronospora sojae Míldio da Soja
1) CONTATO OU ERRADICANTE
AVALIAÇÃO DA POTENCIALIDADE DE DIFERENTES CALDAS NO CONTROLE ALTERNATIVO E CONVENCIONAL DE MANCHA FOLIAR DE CERCOSPORA NA CULTURA DA BETERRABA Marina Scarsi.
Mosaico Comum da Soja Glycine max L. Nomes: Geordan G. Rosa
Doenças da Beterraba Caio Kim Keller Daniel Tonetta
Principais Doenças da Cultura da Soja
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS DE PLANTAS - MID
Agente causal : Plasmopara viticola
Professora: JANINE FERNANDES
Mancha-de-Cercospora na alface
Septoriose em tomateiro (pinta-preta-pequena)
Cercosporiose em Milho
Jessica Faversani Maicon Sgarbossa
Alunos: Devair Rosin Daniel Winter Heck Cleiton Luiz Tabolka
Cancro Bacteriano Em Tomateiro
TRABALHO DE FITOPATOLOGIA
Podridão parda - Monilinia fructicola (G. Wint.) Honey
Fitopatologia da Cultura da Soja e do Arroz
FERRUGEM DO MILHO Felipe Netto Ricardo Barossi João Vitor Aquino 2010.
ATRIBUTOS DE QUALIDADE
Mancha da folha da uva ou Mancha de Isariopsis
Viroses nas Cucurbitáceas
(Plasmopara viticola)‏
Gener Augusto Penso Moira Schmeng Ricardo Carnieletto
Septoriose no Trigo Septoria nodorum; Leptosphaeria nodorum
SEPTORIOSE NA AVEIA Ana Paula Villwock Anelise Hagemann Angela Bernardon.
Mancha-estriada-da-folha Xanthomonas campestris pv. undulosa Hagb.
Gabrielli Dedordi Marina Scarsi Micheli Pegoraro
DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS NA CULTURA DA SOJA
João Vitor Nogueira Aquino Ricardo Barossi Ludwig
Transcrição da apresentação:

João Vitor Nogueira Aquino Filipe Tassio Netto Ricardo Barossi Ludwig Mancha “Olho-de-Rã’’ João Vitor Nogueira Aquino Filipe Tassio Netto Ricardo Barossi Ludwig

1. Introdução Identificada pela primeira vez em 1971, a mancha "olho-de-rã" chegou a causar grandes prejuízos na Região Sul e no Cerrado; Sendo a primeira doença epidêmica da cultura da soja no país, responsável por grandes perdas até o final da década de 80; Já foi uma das doenças mais sérias da cultura da soja e poderá voltar a causar grandes prejuízos se não houver diversificação genética das cultivares.

2. Agente Causal O Agente causal da doença é o fungo Cercospora sojina; O fungo tem a capacidade de desenvolver diversas raças patogênicas, sendo já descritas 25 raças no Brasil.

3. Etiologia Fungo penetra no tegumento da sementes através dos poros, rachaduras ou na região do hilo; O patógeno é raramente encontrado em outros tecidos além do tegumento, embora hifas sejam observadas na superfície dos cotilédones.

3. Etiologia O fungo produz conidióforos formados em fascículos densos, septados, uniformes em coloração, levemente atenuados, retos a sinuosos com 1 a 12 geniculações; Conídios hialinos, cilíndricos a obclavados, retos ou levemente curvos, multiseptados, medindo de 6 a 8 por 40 a 60 µm e com até 10 septos.

4. Ciclo da doença A doença ocorre predominantemente em anos chuvosos e quentes, favorecendo a produção de esporos; A sobrevivência do patógeno ocorre em restos culturais e a introdução em novas áreas ocorre através de sementes infectadas.

5. Sintomatologia O patógeno causa lesões em folhas, hastes, vagens e sementes; Nas vagens, os sintomas observados são manchas circulares castanho-escuras. Desenvolvem-se nas hastes manchas com formato elíptico ou alongado, de coloração cinza com bordas castanho-avermelhadas; As sementes apresentam tegumento com rachaduras e manchas pardas a acinzentadas de tamanho variáveis.

Na face abaxial as lesões apresentam uma coloração acinzentada e com a evolução dos sintomas, pode haver a queda do tecido no centro da lesão. Na face adaxial das folhas os sintomas primários são pontuações de até 5 mm de diâmetro, com um centro castanho-claro e bordas amarronzadas;

8. Controle O uso de cultivares resistentes; Tratamento de sementes com fungicidas, de forma sistemática, são fundamentais para o controle da doença e para evitar a introdução do fungo em áreas onde ela não esteja presente; A rotação de culturas também é recomendada, a fim de diminuir o inoculo no local.