ARTIGO VI Ana Paula Garcia Clarissa Magalhães Érika Rosmaninho Íris Sol Figueiredo BIOQUÍMICA - BLOCO II Profª Ana Landeira ODONTOLOGIA 2010/1 UFRJ.

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Transcrição da apresentação:

ARTIGO VI Ana Paula Garcia Clarissa Magalhães Érika Rosmaninho Íris Sol Figueiredo BIOQUÍMICA - BLOCO II Profª Ana Landeira ODONTOLOGIA 2010/1 UFRJ

Objetivo do Estudo Comparação dos efeitos in vitro de NaF e fluoretos de amina sobre as atividades da enolase e ATPase de Streptococcus mutans sensível e Streptococcus mutans resistente à fluoreto na prevenção da cárie. ATP  ADP + Pi c/ produção de E 2-fosfoglicerato ↔ fosfoenolpiruvato (PEP) + H20 c/ produção de E

Streptococcus mutans Bactéria gram-positiva, anaeróbia. Principal bactéria da cavidade oral. Potencial cariogênico: – Quebra da sacarose (polímero da glicose). – Fixação na superfície dos dentes  formação da placa dentária. – Acidofilia. Produção de ácido  redução no pH da placa  desmineralização dos tecidos mineralizados (esmalte e dentina)  cárie

Fluoreto (F - ) Prevenção de caries dentárias – Fabricação de pastas de dentes – Fluoretação de água potável Inibição da desmineralização dos dentes, tornando-os menos suscetíveis a cárie Toxicidade: FLUOROSE  Inibição enzimática NaF

Atuação do fluoreto na Enolase e na ATPase (Hamilton, 1990) Redução do metabolismo de carboidratos

Diferentes cepas de S. mutans: C180-2: sensível a fluoreto C180-2 FR: resistente a fluoreto Resistência: – Adaptação fenotípica (uso prolongado de fluoreto em grande quantidade) – Alteração genética C180-2 FR: produz menos ácido e é menos cariogênica. Diferentes tipos de fluoreto: NaF Fluoretos de amina (Olafluor p/ controle Ethodomeen e Dectafluor p/ controle oleilamina) Parte amina  propriedade antimicrobiana  atividade detergente  desnaturação protéica

Atividade da enolase (%) Concentrações de fluoreto solúveis (mM) BACTÉRIAS SENSÍVEIS AO FLUORETO (S. mutans C180-2) Em pH 7,0 (0,2 ; 62) (0,5 ; 38) (1,0 ; 25) (0,2 ; 84) (0,5 ; 63) (1,0 ; 61) (0,2 ; 89) (0,5 ; 109) (1,0 ; 121) (0 ; 100)

BACTÉRIAS SENSÍVEIS AO FLUORETO (S. mutans C180-2) Em pH 4,0 Atividade da enolase (%) Concentrações de fluoreto solúveis (mM) (2,5 ; 98) (0,2 ; 9) (1,0 ; 46) (0,5 ; 16) (0 ; 8) (2,5 ; 4) (1,0 ; 11)(0,5 ; 11) (0,2 ; 9) (0,2 ; 14) (2,5 ; 44) (2,5 ; 29) (2,5 ; 27) (1,0 ; 28) (0,5 ; 16) (0,2 ; 12) (1,0 ; 21) (1,0 ; 16) (0,5 ; 13) (0,2 ; 9) (0,5 ; 10)

BACTÉRIAS RESISTENTES AO FLUORETO (S. mutans C180-2 FR) Em pH 7,0 Atividade da enolase (%) Concentrações de fluoreto solúveis (mM) (1,0 ; 130) (1,0 ; 39) (1,0 ; 28) (0,5 ; 119) (0,5 ; 57) (0,5 ; 43) (0,2 ; 104) (0,2 ; 67) (0,2 ; 62) (0 ; 100)

BACTÉRIAS RESISTENTES AO FLUORETO (S. mutans C180-2 FR) Em pH 4,0 Atividade da enolase (%) Concentrações de fluoreto solúveis (mM) (2,5 ; 74) (1,0 ; 29) (0,5 ; 29) (0,2 ; 15) (2,5 ; 47) (2,5 ; 20) (2,5 ; 19) (2,5 ; 6) (0 ; 17) (1,0 ; 10) (1,0 ; 12) (1,0 ; 19) (0,5 ; 20) ( 0,5 ; 25) (0,5 ; 15) (0,5 ; 10) (0,2 ; 9 ) (0,2 ; 13) (0,2 ; 23) (0,2 ; 19)

BACTÉRIAS SENSÍVEIS AO FLUORETO (S. mutans C180-2) Em pH 7,0 Atividade da ATPase (%) Concentrações de fluoreto solúveis (mM) (2,5 ; 137) (2,5 ; 8)(2,5 ; 7) (1,25 ; 76) (1,25 ; 123) (0,5 ; 97) (0,5 ; 117) (0,5 ; 101) (0 ; 100)

BACTÉRIAS SENSÍVEIS AO FLUORETO (S. mutans C180-2) Em pH 4,0 Atividade da ATPase (%) Concentrações de fluoreto solúveis (mM) (2,5 ; 84) (2,5 ; 21) (2,5 ; 5) (2,5 ; 13) (2,5 ; 32) (1,25 ; 97) (1,25 ; 54) (1,25 ; 48) (1,25 ; 43) (1,25 ; 52) (0,5 ; 94) (0,5 ; 66) (0,5 ; 51) ( 0,5 ; 48) (0,5 ; 41) (0 ; 91)

BACTÉRIAS RESISTENTES AO FLUORETO (S. mutans C180-2 FR) Em pH 7,0 Atividade da ATPase (%) Concentrações de fluoreto solúveis (mM) (2,5 ; 99) (2,5 ; 71) (2,5 ; 62) (1,25 ; 106) (1,25 ; 81) (1,25 ; 82) (0,5 ; 105) (0,5 ; 84) (0 ; 100)

BACTÉRIAS RESISTENTES AO FLUORETO (S. mutans C180-2 FR) Em pH 4,0 Atividade da ATPase (%) Concentrações de fluoreto solúveis (mM) (2,5 ; 99) (2,5 ; 64) (2,5 ; 61) (2,5 ; 62) (2,5 ; 60) (1,25 ; 101) (1,25 ; 82) (1,25 ; 77) (1,25 ; 73) (1,25 ; 71) (0,5 ; 102) (0,5 ; 86) (0,5 ; 84) (0,5 ; 77) (0,5 ; 73) (0 ; 102)