AVALIAÇÃO DO APARELHO LOCOMOTOR

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O Corpo Humano Os Ossos.
Advertisements

Análise da Marcha Humana
CONVULSÃO EM ADULTOS - SBV
DESVIOS POSTURAIS LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. CAUSA: - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço CORREÇÃO: -
Convulsão em adulto - SBV
Evelin Amorim Sabina Santos
MEMBRO SUPERIOR PROBLEMAS MAIS COMUNS.
O movimento e o exercício
Bioimecânica - LER / DORT Conselhos ergonômicos
BOLAS SUIÇAS Profª. MSc. Lucia Gill Acad. Daniele Costa.
Distrofias Musculares
Sitema esquelético ColégioINEDI Prof. Luiz Antônio Tomaz.
EXAME CLÍNICO ORTOPÉDICO DOS MEMBROS PÉLVICOS EM PEQUENOS ANIMAIS
Exame Neurológico - Marcha
SEMIOLOGIA BÁSICA EM REUMATOLOGIA
Artropatias Inflamatórias
Exemplos de exercícios de estiramento aplicados ao Badminton
A obesidade vs Atividade física aliada à Alimentação equilibrada
O nosso esqueleto.
SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL
Exame Dermato- neurológico e Prevenção de complicações da Hanseníase
ANATOMIA DIVISÃO DO CORPO HUMANO: CABEÇA PESCOÇO TRONCO MEMBROS.
LESÕES MUSCULARES E ARTICULARES
Ciências Cap. 11: O esqueleto Samuel Bitu.
Gustavo Bandeira Santos
O Arremesso de Peso A bola oficial, feita de bronze, ferro fundidou ou chumbo, pesa: - Masculino: 7,26 e possui cerca de 12 cm de diâmetro; - Feminino:
PÉ DIABÉTICO E SEUS CUIDADOS
Como manter uma Boa Postura?
MARIA APARECIDA Nº28 MARIA DO CARMO Nº29 CLEUZA Nº8 JOSEIR PAULO Nº24
Ergonomia.
POSTURA CORPORAL.
Lesões musculoesquelética
Programa de Especialização em Massoterapia Ênfase em Ensino
Coluna Vertebral – LOMBAR II
AVALIAÇÂO DOS COMUNICANTES DE HANSENÍASE
Quick massagem.
Especialização em Enfermagem de Reabilitação
CURSO DE PÓS-LICENCIATURA EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO
Lombalgia.
Microdiscotomia lombar e sua reabilitação
Coluna vertebral.
HABILIDADES DE LOCOMOÇÃO
Fusão da coluna lombar - Artrodese Eletiva
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
Sitema esquelético.
PREVENÇÃO DE DOENÇAS PROFISSIONAIS
Coluna Vertebral – CERVICAL II
Sistema músculo-esquelético
ESPINHA BÍFIDA OU MIELODISPLASIA
NADO CRAWL.
HIDROCINESIOTERAPIA: CONDIÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS E NEUROMUSCULARES
A REFLEXOLOGIA REFLEXO- Contração muscular involuntária decorrente de um estímulo externo e produzida por um órgão central como a medula espinhal.
Saúde do Trabalhador SISTEMA LOCOMOTOR.
Avaliação do sistema musculoesquélético
LESÕES TRAUMÁTICAS DO SISTEMA MUSCULO ESQULÉTICO
Pontos chaves – como utilizar?
AVALIAÇÃO DO SISTEMA NEUROLÓGICO
Massagem Reflexa Nayara T. C. Pereira.
Sistema Ósseo.
Distúrbios Musculoesqueléticos
SEMIOLOGIA VASCULAR.
Lesões mais frequentes no futebol
ENVELHECIMENTO DO SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO
NEUROFISIOLOGIA VI - Cerebelo.
Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
Métodos de Avaliação Osteomioarticular Caso Clínico: Ombro – Respostas
Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
GINÁSTICA de SOLO.
Transcrição da apresentação:

AVALIAÇÃO DO APARELHO LOCOMOTOR

Compreende: Ossos Articulações Músculos

Função: Proporcionar apoio na posição ereta Proporcionar movimentos Proteger órgãos vitais Produzir hemácias Armazenar minerais essenciais

A ENTREVISTA

Articulações Algum problema ? Alguma dor ? Localização: que articulação ? Qual lado ? Tipo de dor: penetrante, queimação, constante. Intensidade ? Início: agudo ou crônico ? Agrava por: movimento , repouso, posição,... Alivia com: repouso, medicamentos, calor, frio,...

Está associada a: calafrios, febre, dores, trauma, atividade repetitiva ? Alguma rigidez ? Algum edema, calor, eritema nas articulações ? Alguma limitação de movimento ? Qual articulação ? Que atividades geram problemas ?

Músculos Algum problema nos músculos ? Dor ? Câimbras ? Que músculos ? Se a dor se localiza na panturrilha acontece com a deambulação ? Desaparece com o repouso ? Alguma fraqueza nos músculos ? Onde fica a fraqueza ? (Neurológico ?) Os músculos parecem menores nessa área ?

Ossos Alguma dor óssea ? Alguma deformidade óssea ou em articulação ? A deformidade é decorrida de algum trauma ? Algum trauma já afetou ossos ou articulações ? Qual delas ? Quando ocorreu ? Tratamento ? Eficaz ? Alguma dor nas costas ? Em que parte ? Irradia ? Alguma dormência ou formigamento ? Alguma claudicação ?

Atividades da vida diária Limitações das atividades ? Qual ? Tomar banho ? Necessidades fisiológicas ? Vestir-se ? Arrumar-se ? Alimentação ? Mobilidade ? Comunicação ? Faça perguntas diretas !!!!

Cuidados pessoais Perigo ocupacional ? Faz exercícios ? Alguma dor aos exercícios ? Trata ? Aumento recente de peso ? Alguma medicação específica para o sistema ? Qual interação doença x vida social ?

EXAME FÍSICO

Nesta avaliação emprega as técnicas de: Inspeção, Palpação óssea, Palpação de tecidos moles, Grau de mobilidade, Exame de força motora e sensibilidade

Faça a pessoa se sentir confortável antes e durante o exame Observações: Faça a pessoa se sentir confortável antes e durante o exame Promova privacidade Articulações a serem examinadas devem estar em repouso e apoiadas Cuidado com áreas inflamadas Exerça movimentos delicados e retorno suaves ao estado de relaxamento Compare articulações simétricas correspondentes

SE DIVIDE: ESTÁTICO DINÂMICO

ESTÁTICO (comparar cada área bilateralmente em sentido cefalocaudal) Capacidade de se locomover Simetria dos MMII e MMSS Simetria da coluna Articulação: simetria e contorno Pele sobre articulação: cor, edema, massas ou deformidades

Estático As características de cada um dos diferentes segmentos devem ser examinadas: Postura adotada; Intumescência (edema) localizada ou difusa; Abaulamentos; Função do membro (ritmo de movimentos); Lesões (ulceras de decúbito, queimaduras, cicatrizes, queimaduras, bolhas, hematomas)

Estático COLORAÇÃO DA PELE: Manchas hipercrômicas: mais escura que a coloração da pele; Equimose: Mancha escura ou azulada devida a uma infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. Cianose: Arroxeada/Azulada Palidez: Esbranquiçada

Dinâmico Sustentação e marcha; Deformidade de MMII (valgo ou varo)

Coluna vertebral

Inspecione o alinhamento da cabeça e do pescoço Palpe os processos espinhosos e músculo Peça que o paciente execute movimentos para avaliação.

Dinâmico DEFORMIDADE DA COLUNA VERTEBRAL Cifose Lordose Escoliose Dorso Curvo

ESCOLIOSE CIFOSE LORDOSE DORSO CURVO

Dinâmico OBSERVAR: Movimentos involuntários como: Tremores e contrações espontâneas As contrações espontâneas acorrem durante os movimentos e sempre são dolorosas

Dinâmico Sistema muscular: Verificar capacidade de mudar de posição; Força Coordenação motora Tamanho dos músculos Aumento de massa muscular (processos inflamatórios ou traumáticos) Contorno muscular, atrofia, hipertrofia ou hipotrofia muscular Encurtamento e retrações musculares

Dinâmico: Palpação Articulações Palpe cada articulação observando temperatura, músculos, partes ósseas Atente para sinais de irritação como temperatura e dor. A membrana sinovial normalmente não é palpável, quando espessada pode parecer pastosa ou mole

Superiores e Inferiores Membros Superiores e Inferiores (exame de força muscular)

Dinâmico: Solicitar ao paciente que realize algumas das atividades descritas a seguir: Apertar as mãos – indicação da capacidade de preensão; Bíceps – Pedir para o paciente estender o braço e pedir para flexionar, enquanto isso o enfermeiro aplica resistência contra o movimento MMII – Aplica-se a resistência nos tornozelos e pedir para o paciente eleve as pernas

Dinâmico: Solicitar ao paciente que realize algumas das atividades descritas a seguir: Observe a consistência dos tecidos, os músculos e os tecidos devem parecer sólidos, sem calor, hipersensibilidade, espessamentos ou nodularidade. Observar presença de calos e ou reações das bolsas (edemas ?) Observe ainda os sapatos que podem revelar posicionamentos irregulares

Avalie os tornozelos e pés Inspecione sentado sem peso do corpo e também na posição ereta e caminhando. O pé deve estar alinhado com o eixo longitudinal da perna.

Escala de Avaliação de força muscular (ROSSI E MISTRORIGO, 1993)

EXAMES

EXAMES

EXAMES

EXAMES

EXAMES

EXAMES

EXAMES

EXAMES

GRAU DE MOBILIDADE NORMAL A movimentação normal tem qualidades de leveza, naturalidade e bilateralidade. Ocorre sincronia dos movimentos em relação a simetria.

GRAU DE MOBILIDADE ANORMAL Aparece como unilateralização ou distorcida, pois o paciente tenta compensar o movimento ineficaz, ás vezes doloroso. Movimentos involuntários, com diferentes características: tremores de parkinsoniano, senil, emotivo, espástico ou as mioclonias (contrações incontroláveis, repetidas e involuntárias) – lesão medular/paralisias.

MARCHA A função primordial da marcha é locomover o corpo de um ponto ao outro; O exame deve ser realizado no momento da deambulação; A marcha normal inicia-se com o calcanhar e finaliza com os dedos dos pés com o solo; As alterações de marcha podem estar associadas a lesões neurológicas, ortopédicas ou reumatológicas.

Determinantes básicos da marcha Movimentos combinados do tornozelo e joelho. Deslocamento lateral da pelve. Movimentos dos membros superiores: encurtar braço de movimento da alavanca tornando o movimento mais rápido.

Fases da marcha

Marcha Patológica

Marcha Parética com Steppage Exagerado levantamento do joelho com excessiva flexão da coxa sobre a bacia Pés pendentes Marcha semelhante à do cavalo Poliomielite

Marcha Parética Espástica Membros inferiores em extensão forçada (hipertonia muscular) Não consegue encurtar voluntariamente o pé para avançar, pelo que arrasta-o Traumatismos cranianos Tumores cerebrais

Marcha Hemiplégica A perna paralisada por espasticidade dos músculos extensores faz movimentos de circundação com a ponta do pé apontada para o chão O paciente apoia-se na perna sã Avança primeiro a perna sã e depois a outra

Marcha Atáxica Espinhal ou Tabética Ao tentar andar, o pé do paciente levanta-se demasiado, sendo atirado para o solo com força excessiva Descoordenação do movimento O tronco inclina-se para um lado e para o outro e os braços procuram compensar o desequilíbrio Situação semelhante à do indivíduo que tenta andar com os pés dormentes Lesões dos cordões posteriores da Medula

Marcha Atáxica Cerebelosa Também denominada Marcha de ébrio Marcha insegura, oscilante, com frequentes hesitações, paragens e desvios laterais Apesar disso, as quedas não são frequentes O paciente caminha com as pernas afastadas Lesões do cerebelo Intoxicação etílica

Marcha Vestibular Falta de equilíbrio Prova da Marcha em estrela: pede-se ao paciente que dê 10 passos para a frente e 10 para trás  para a frente um desvio ocorre para um lado, para trás o desvio ocorre para o lado oposto Quedas frequentes Tumores do IV ventrículo, cerebelo (Marcha cerebelo- vestibular)

Marcha Miopática Grande lordose lombar Para fazerem a propulsão do tronco, os pacientes levantam a bacia, ora de um lado, ora de outro (“Marcha de Pato”)

Marcha Parkinsônica Movimentos presos pela rigidez Andar vagaroso com passos pequenos Pés arrastados no chão O doente anda curvado Cabeça, tronco e braços imóveis Numa fase mais avançada, o paciente parece uma estátua Doença de Parkinson

Marcha de Pequenos Passos Andar vagaroso Reduzido levantamento dos pés Passos pequenos e rápidos As pernas parecem “travadas”

FIM