Iramaia Aparecida Luvizotto Colaiacovo Assistente de Planejamento – CPS/SES SÃO PAULO, NOVEMBRO, 2008.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Os caminhos da gestão da saúde em MS
Advertisements

- competências I - Regular o Sistema de Saúde Estadual, através da criação de mecanismos que monitorem o acesso e o grau de satisfação dos usuários do.
Modelo Assistencial Brasileiro
Por uma regulação pública que viabilize a eficiência, a qualidade, o acesso equânime e o cuidado integral na atenção à saúde.
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA COORDENAÇÃO GERAL DE ALTA COMPLEXIDADE QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO.
APOIO INTEGRADO À GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUS – SANTA CATARINA
Modelo Assistencial Modelo assistencial (ou de atenção) é a representação simplificada da organização ideal dos serviços, combinando diversas formas de.
O PACTO DE GESTÃO E A REGIONALIZAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão
Pacto pela Saúde Institui novas formas de relação entre os entes federados na gestão do SUS, está organizado em três componentes. Pacto pela Vida: trata.
NOB SUS 01/96 Inovações: Implantação de valor per capita para financiamento das ações de atenção básica (PAB): reversão da lógica de alocação de recursos,
Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino As estratégias de certificação e contratualização Junho 2008 Ministério da Saúde Secretaria de Atenção.
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO NO SUS
Pacto pela Saúde Consolidação do SUS
Avaliação da situação de saúde
Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
Pacto pela Saúde no Estado de São Paulo: Avanços e Desafios
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
CONTRATAÇÃO X CONTRATUALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Contratualização Contrato de Gestão Convênio OSS
PPI NO ESTADO DE SÃO PAULO PPI NO ESTADO DE SÃO PAULO OUTUBRO DE 2008.
Oficina de Trabalho da Rede de Atenção Oncológica
A NOVA METODOLOGIA DE PROGRAMAÇÃO PACTUADA E INTEGRADA
Decreto nº 7.508/11 - Regulamentação da Lei nº 8.080/90
Pacto pela Saúde Consolidação do SUS
Encontro de Sensibilização para os Gestores Municipais de Saúde do Estado de Goiás Goiânia, 11 de abril de 2012 Ministério da Saúde Secretaria de Atenção.
6ª PLENÁRIA ESTADUAL DOS CONSELHOS DE SAÚDE DA PARAÍBA
A lei 8080 que dispõe sobre as condições para promoção, proteção, e recuperação da saúde organização e funcionamento de serviços. A lei 8080 regulamenta.
ESTRATÉGIA DO CONTROLE
PROPOSTA DE REORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA - SNA
A NOAS e as Inovações de Organização da Assistência à Saúde
Maria do Carmo Paixão Rausch Diretora de Programação Assistencial
Cooperação ENSP/ FIOCRUZ/ SES/ RJ
Regionalização Solidária.
Construção de uma agenda de APOIO E cooperação TÉCNICA À GESTÃO DO SUS
II CONGRESSO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE DAS REGIÕES NORTE E NORDESTE. 14 A 17 DE ABRIL DE 2014 – MANAUS/AM O COSEMS TOCANTINS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO.
Curso de Especialização para Formação de Gestores e Equipes Gestoras do SUS Módulo I: Políticas de Saúde e os Desafios Contemporâneos Para a Gestão do.
PROPOSTA DE PLANEJAMENTO 2009 Região Nordeste – parte 2 Grupo COARN AL – BA – PE – SE – e contribuições da CGDNCT Coordenadora: Teresa de Fátima (PE) Relatora:
Curso de Especialização para Formação de Gestores e Equipes Gestoras do SUS Módulo I: Políticas de Saúde e os Desafios Contemporâneos Para a Gestão do.
COSEMS/MT E O PACTO RESPONSÁVEL
APRESENTAÇÃO: AVANÇOS DO PACTO
NÍVEIS DE COMPETÊNCIAS DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 1º ENAVISS ENCONTRO NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE SALVADOR-2009.
Conselho Estadual de Saúde – Paraná
Pacto pela Saúde Profa. Daniela Aquino.
POLÍTICA ESTADUAL DE REGULAÇÃO
Plano Estadual de Saúde e Planos Operativos Anuais – 2008 a 2011 Contexto, Alcances e limites Ou “A retomada do planejamento” II Mostra SES, 04/11/2008.
CURITIBA/PR – JUL/2014 MINISTÉRIO DA SAÚDE
SISTEMA ÚNICO de SAÚDE SUS.
Diretrizes e Implementação
Ambulatório Médico Especializado
Avaliação da Implantação da LCGP
O PLANO ESTADUAL DE SAUDE E O PACTO DE GESTÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO
NÚCLEO DE APOIO DA SAÚDE DA FAMILIA PORTARIA /01/208
PACTO PELA VIDA E EM DEFESA DO SUS
XIII Plenária de Conselhos de Saúde do RS Pacto pela Saúde Rio Grande do Sul Porto Alegre, março de 2009.
5º CONGRESSO ESTADUAL DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DA BAHIA Ministério da Saúde - MS Secretaria de Atenção à Saúde - SAS Departamento de Regulação,
Dispositivos Estratégicos: Região de Saúde Rede de Atenção à Saúde Mapa da Saúde Planejamento Integrado RENASES RENAME Contrato Organizativo de Ação.
PACTO PELA SAÚDE 2006 PACTO DE GESTÃO. BRASIL Além de extenso, complexo e desigual DESCENTRALIZAÇÃO Viabilizadora das Políticas Públicas FEDERALISMO Municípios.
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Conceito ampliado de saúde
Contratação de serviços de saúde nos municípios do Estado do Rio de Janeiro NÚCLEO DE SAÚDE COORDENADORIA DE AUDITORIAS TEMÁTICAS E OPERACIONAIS – CTO/SGE.
SEMINÁRIO DE APOIO A DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO DOS PRESTADORES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE DO SUS CONTROLE E AVALIAÇÃO: ASPECTOS RELACIONADOS À GESTÃO.
Belo Horizonte, 11 de novembro de A proximidade territorial da Gestão e Prestador como fator de avanço na garantia da Atenção à Saúde Mesa 2 :Relação.
SEMINÁRIO DE APOIO A DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO DOS PRESTADORES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE DO SUS Regulação, Controle, Avaliação Secretaria Estadual.
Qualificação da Gestão. O QUE É O SUS Instituído pela Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde – SUS é formado pelo conjunto das ações e serviços.
Oficina 2: O Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde nos Municípios, SC. GESTÃO por RESULTADOS: o processo de planejamento no SUS. GESTÃO por RESULTADOS:
I ENCONTRO ESTADUAL DE GESTORES MUNICIAIS DE ASSIST Ê NCIA SOCIA L DE MINAS GERAIS Belo Horizonte, 29 de fevereiro de 2016 A Regionalização dos Serviços.
REGULAÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA: GESTÃO DAS FILAS DE ESPERA
POLÍTICA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE MS ASSISTÊNCIA SOCIAL, uma política pública.
PACTUAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE NO ESTADO
Transcrição da apresentação:

Iramaia Aparecida Luvizotto Colaiacovo Assistente de Planejamento – CPS/SES SÃO PAULO, NOVEMBRO, 2008

No decorrer da elaboração do PES e Consolidação dos Pactos Regionais, por meio dos Termos de Compromisso de Gestão Municipais e do Termo de Compromisso de Gestão Estadual, tornou-se relevante a elaboração da Programação Pactuada e Integrada – PPI. 04 DE SETEMBRO DE 2007

A PPI é retomada no Estado, entendida como um instrumento dinâmico de gestão que, além de conferir transparência à alocação dos recursos, identifique os recursos de saúde existentes, as necessidades não atendidas e os pactos intergestores efetuados, com vistas ao acesso da população aos serviços de saúde.

 Instituição de Grupo Bipartite  Aprovação das Diretrizes e Estratégias Operacionais pela CIB : ◦ MC ascendente com prioridade para as Linhas de Cuidado, ◦ AC descendente, ◦ Reservas Técnicas, ◦ Ajustes de no máximo 5% do financeiro nos tetos. Macroalocação financeira - parâmetros

 Contexto da Regionalização,  A garantia de que não haveria deslocamento de recursos financeiros superior a 5% dos Tetos dos municípios,  O desejo coletivo de explicitar e garantir as referências,  A possibilidade de programação partir da Atenção Básica, por áreas prioritárias como um início de ruptura na utilização de série histórica e lógica da oferta.

 CIB Julho 2008 – aprovação com estabelecimento dos recursos financeiros por municípios de referência, cumprindo a diretriz dos “5%” – sem recursos novos,  Agosto e Setembro – programação por estabelecimento de saúde,  CIB Outubro 2008 – aprovação por tipo de gestão (estadual e municipal) – com recursos novos.

1. TETO LIVRE –  Adequação ao total programado: 254 municípios acima de 95% 35 municípios acima de 88%  Recomposição dos tetos maior perda de 3,2%. 2. RECURSOS ESPECÍFICOS  Alocados de acordo com as Portarias – Ministério da Saúde.

3. Portaria MS com recursos voltados à redução da transmissão vertical do HIV e da Sífilis  Tais recursos já estavam previstos na PPI → Alocação para as cinco Regiões de Saúde – RS com o menor valor per capita – com baixa concentração de recursos enquanto referência: Alta Anhanguera = R$1,03 Centro Oeste do DRS 3 = R$1,93 Horizonte Verde = R$ 4,31 Sul de Barretos = R$0,62 Rota dos Bandeirantes = R$0,25. → Menor valor per capita nas RS= R$54,00.

COMPROMETER E GARANTIR OS RECURSOS FINANCEIROS PARA O ATENDIMENTO À DEMANDA PROGRAMADA E REFERENCIADA PELOS MUNICÍPIOS, AMPLIANDO A ASSISTÊNCIA REDUZIR A PERDA DE RECURSOS FINANCEIROS DAQUELES MUNICÍPIOS QUE TIVERAM A PROGRAMAÇÃO MENOR QUE O TETO, DE MODO QUE ESSA RECOMPOSIÇÃO PERMITA O ATENDIMENTO À POPULAÇÃO NÃO REFERENCIADA NA FASE DE IMPLANTAÇÃO DA PPI COM OS NOVOS RECURSOS FOI POSSÍVEL:

Tabela com valores financeiros da PPI por faixas populacionais dos municípios: 1 – Até 100 mil habitantes

Tabela com valores financeiros da PPI por faixas populacionais dos municípios: 2 – Mais de 100 mil até mais de 1 milhão de habitantes

Tabela com distribuição dos valores financeiros da PPI por tipo de atendimento.

 Maior aproximação à realidade,  Alerta para a importância da informação como instrumento para o planejamento das ações,  Estímulo à cooperação entre os gestores,  Facilitadora da integração entre os gestores,  Maior nitidez das competências e responsabilidades na gestão dos sistemas municipais, regionais e estadual,  Fortalecimento das capacidades gestoras do SUS.

FINALMENTE O SUS NO ESTADO DE SÃO PAULO TEM UMA PPI !!!

Na instância municipal:  Rede básica organizada e estruturada para realizar as ações das áreas priorizadas nas Linhas de Cuidado,  Comunicação: divulgar as metas programadas às unidades de saúde,  Monitorar as ações da rede básica para ajuste de parâmetros em novas programações, A BAIXA RESOLUBILIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA DESVIA A DEMANDA PARA OUTROS NÍVEIS DE COMPLEXIDADE

Na instância municipal:  Regular o acesso para outros níveis de complexidade,  Regular e controlar os serviços conveniados,  Rever e atualizar os contratos de gestão de acordo com os pactos estabelecidos,

Na instância regional:  Monitorar o cumprimento dos compromissos de acesso pactuados,  Negociar e re-pactuar,  Identificar neessidades e dificuldades de acesso,  Eleger prioridades de investimento – escala/ qualidade (3 D)

No DRS:  Monitorar o cumprimento dos compromissos de acesso pactuados nas Regiões de Saúde e entre elas,  Regular e controlar os serviços conveniados sob Gestão Estadual,  Rever e atualizar os contratos de gestão de acordo com os pactos estabelecidos sob Gestão Estadual,

No DRS:  Facilitar a articulação e negociação entre gestores  Subsidiar os gestores municipais no CGR com informações que facilitem o acompanhamento  Identificar e apontar aos CGR as necessidades de investimento

 Atualizar o Sistema informatizado de programação para a Tabela Unificada,  Definir as abrangências para as internações em Psiquiatria, Tisiologia, FPT, Reabilitação e Psiquiatria/Hospital-dia, UTI e alguns procedimentos ambulatoriais como órteses e próteses,

 Rever a Programação da Alta Complexidade Ambulatorial em consonância com as Redes de Alta Complexidade,  Integrar as Políticas das Áreas Estratégicas priorizadas no Plano Estadual de Saúde,  Ampliar/integrar os recursos utilizados na PPI com recursos do estado e dos municípios,

 MANTER A PPI VIVA/DINÂMICA  FAZER COM QUE A PPI SEJA, DE FATO, UTILIZADA COMO FERRAMENTA PARA O PLANEJAMENTO SUBSIDIANDO: - O PLANO DIRETOR DE INVESTIMENTOS - A REGULAÇÃO - O CONTROLE - A AVALIAÇÃO

PERMANENTE APRIMORAMENTO E AJUSTE DA PPI EM DIREÇÃO À INTEGRALIDADE E EQUIDADE.

Nós transformamos esse desejo em realidade. Agora é preciso acreditar para fazer acontecer!!!