PROGRAMA “A GENTE NA RUA”

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
OFICINA Sinalizando a Saúde para Todos HIV/AIDS e pessoas com deficiência Rio de janeiro, 2005 Objetivo Geral Contribuir para a construção de kit com.
Advertisements

Apresentação 4 Oficina 2 - Sul
Ações Estratégicas na Atenção Básica
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SANTOS DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA
Programa TEC NEP UM PROGRAMA CIDADÃO.
A intersetorialidade no contexto do SUAS e do Brasil sem Miséria
Saúde e Prevenção nas Escolas
Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social Lei nº 16
Acolhendo e construído vínculos
Intersetorial Micro Área Sousas. A participação do Centro de Saúde Sousas teve início em 2003, quando os serviços da região (OGs e ONGs) passaram a elaborar.
Papel de Coordenadores e Técnicos na Execução das Ações no PBSM.
GT EMPRESAS SAUDÁVEIS - PRINCIPAIS QUESTÕES LEVANTADAS Ponto de partida: distinção dos modelos de atuação predominantemente centrados no indivíduo daqueles.
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE DA FAMÍLIA
CONFERÊNCIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS: 8 ANOS DE CONQUISTAS
FÓRUM MACRORREGIONAL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
REDE DE SOLIDARIEDADE DO IDOSO
O campo da Psicologia no CRAS
OBJETIVO Apoiar nos Municípios, através dos Centros de Referencia da Assistência Social - CRAS, a implantação e o desenvolvimento de uma metodologia.
Tuberculose nas Populações em Situação de Rua 29 e 30 de Outubro de 2007 Rio de Janeiro.
FUNÇÕES DENTRO DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
I Reunião - Preparatória Coordenadoria da Mulher
Atribuições dos Profissionais da Atenção Básica
NASF - Angra dos Reis Núcleo de Apoio á Saúde da Família
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES SÓCIO EDUCACIONAIS DE ADOLESCENTES
A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Como funcionam as unidades de saúde da familia
Superintendência de Recursos Humanos da Saúde
Proteção Social Básica
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
Participação Cidadã no PJU Síntese da Proposta
Seminário “Instituições de Longa Permanência para Idosos” POLÍTICAS PUBLICAS PARA IDOSOS: EXPERIENCIA DO PARANÁ DENISE RATMANN ARRUDA COLIN Coordenadora.
Alexandre de Araújo Pereira
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA.
REVISANDO.... REVISANDO... SAÚDE DA FAMÍLIA PSF  Reorganizar a Atenção Básica (Porta de Entrada)  Consolidação do SUS. Ações Individuais e Coletivas.
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CRAS/SUAS
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - CONDRAF Grupo Temático: Educação do Campo.
Caderneta da Gestante MINISTÉRIO DA SAÚDE
POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE - CAMPO GRANDE/MS.
ESF Integralidade da assistência
SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DOM JOAQUIM Projeto: Facilitando a diminuição das vulnerabilidades e a construção de uma cultura.
GRUPO VAN GOGH Saúde Mental
ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE
Política Municipal para Álcool e Outras Drogas : Plano Intersetorial de Políticas sobre Crack, Álcool e Outras Drogas Programa De Braços Abertos Myres.
A prática do psicologo no CRAS
NASF Prof. Cezar Tchaikovski
Governo do Estado do Piauí Secretaria da Assistência Social e Cidadania - SASC CENTRO DE REFERENCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIALPAIF.
Área de abrangência da Equipe de Saúde da Família
ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMILÍA
Estratégia de Saúde da Família
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
NÚCLEO DE APOIO DA SAÚDE DA FAMILIA PORTARIA /01/208
NASF-Nucleo de apoio a Saúde da família
Rede de Atenção à Saúde promovendo cuidado e qualidade de vida
MAIO 2010.
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
VIGILÂNCIA EM SAÚDE.
O Assistente Social, como profissional de Saúde, tem como competências intervir junto aos fenômenos sócios-culturais e econômicos, que reduzem a eficácia.
PROGRAMA DE LIBERDADE ASSISTIDA COMUNITÁRIA – LAC PASTORAL DO MENOR
O OLHAR DO VISITADOR NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DAS DEFICIÊNCIAS.
Uma Abordagem Interdisciplinar no Tratamento à Dependência Química:
Programando o Atendimento das Pessoas com Diabetes Mellitus
Programa Saúde da Família
Proposta de implantação de um Projeto Piloto na comunidade com elevado índice de uso de drogas, criminalidade.
CRIAÇÃO DO NASF.
Enfª Francielle Renata Danielli Martins 16/04/2015.
Serviço Social no IPQ Implantado em 1971; Atualmente: 7 Assistentes Sociais; (16 em 1985). Atividades: Entrevistas na Triagem; Grupos de Admissão; Grupos.
Apoio Matricial, Apoio em Saúde e a Articulação da Rede
Transcrição da apresentação:

PROGRAMA “A GENTE NA RUA” Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua “Grito dos Excluídos” Tema: Direito à Saúde Data: 26 de junho de 2003 Primeiro Protocolo Intersecretarial de Políticas Públicas de Pessoas em Situação de Rua

Implantação do Programa população em situação de rua/ vulnerabilidade social. Tempo de permanência na situação de rua: tempo prolongado, circunstancial. Contratação do ACSR/processo seletivo

A Importância do Trabalho

Expansão do Programa

Equipe PACS- Região Mooca Constituído por 13 Agentes Comunitários de Saúde de Rua (ACSR), e 01 Enfermeira. Atuando em 05 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da região, sendo elas: 04 Brás; 03 Belém; 02 Tatuapé; 02 Pari; 03 Mooca I.;

Equipe PACS - Lapa/ Pinheiros Constituído por 08 Agentes Comunitários de Saúde de Rua (ACSR), 01 Enfermeira e 01 AGPP. Atuando em 03 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da região, sendo elas: 03 Geraldo Paula Souza; 03 Lapa; 02 Magaldi.

Equipe PACS -Região Sé Constituído por 14 Agentes Comunitários de Saúde de Rua (ACSR), e 02 Enfermeiros. ACSRs estão lotados em cinco Unidades Básicas de Saúde: 03 Humaitá; 02 Cambuci; 04 Santa Cecília; 03 Barra Funda; 02 Nossa Senhora do Brasil.

Equipe

Proposta de atuação dos Agentes nas Áreas de Foco Micro-área/territorialização de cada região/identificação das demandas das pessoas em situação de rua. Discussão e Avaliação por região/equipe.

Atribuições dos agentes de saúde Efetuar o cadastro das pessoas em situação de rua nas Unidades de Saúde mais próximas das localidades onde permanecem a maior parte do tempo; Buscar alternativas de abordagem para os casos mais resistentes, a fim de estabelecer vínculo; Monitorar o tratamento supervisionado de tuberculose diariamente; Articular remoção para os casos que demandarem Assistências de Emergência;Participar das discussões de casos

Papel do Agente Comunitário de Saúde Fortalecer o elo entre as pessoas em situação de rua às famílias/comunidades e serviços de saúde; Participar do Processo de Territorialização realizando o mapeamento da área descrita para sua ação, e colaborar no mapeamento da área envolvida no Projeto; Identificar e priorizar as pessoas expostas à condições de risco individual e coletivo sobre a orientação da Equipe; Registrar corretamente as ações desenvolvidas e as informações colhidas na Comunidade para análise das pessoas em acompanhamento;

Atribuições dos agentes Conversar e orientar as pessoas em situação de rua no que se refere a saúde e sua forma de acesso; Inserir-se de forma permanentes no processo de formação, capacitação e educação, junto às equipes nucleares e demais profissionais da rede do Sistema Municipal de Saúde e outros setores do Governo local. Participar e contribuir na execução da agenda municipal de saúde segundo sua qualificação profissional, à exemplo do cartão SUS, controle de dengue e outras doenças epidemiológica, ação da cidadania em defesa da vida e eliminação da fome, desemprego, etc;

Experiências compartilhadas Metodologia do Bom Parto PROTAGONISMO E EMANCIPAÇÃO. Acompanhamento feito pelo Serviço Social (visitas às UBSs) junto aos Agentes: - integração, - desenvolvendo conceitos de vínculo com o trabalho, - direitos e deveres e estabelecimento de rotinas. REINSERÇÃO SOCIAL Alternativas de moradia, educação e questões pessoais / familiares que necessitam de acompanhamento. Realização de reuniões mensais no Bom Parto, setoriais e bimestrais / acompanhamento dos agentes e espaço de reflexão do papel comunitário do ACSR, formas de lidar com situações-problema, oferecendo-lhes suporte e posteriormente encaminhamentos pertinentes ao Serviço Social.

Experiências - Proposta de Atuação do Serviço Social – Bom Parto O Serviço Social é um facilitador que promove formas de interlocução com as pessoas em situação de rua, acompanhado do olhar do profissional para os fatores de promoção.

Experiências a serem compartilhadas Pontos Positivos Aumento da população em situação de rua atendida nas Unidades Básicas. O Agente de Saúde como facilitador do Serviço de Saúde. Busca ativa de Tuberculose/Maior adesão ao tratamento de Tuberculose, Maior acompanhamento de gestantes em pré natal, diabéticos e hipertensos; DST/HIV e HAS, Ações de saúde em equipamentos sociais; realização de palestras de cuidados e prevenção e exames de rotina realizados no local (em parceria com universidades), Vacinação em albergues e casas de convivência, Encaminhamento de pacientes para clínicas de recuperação de álcool e drogas (em parceria com a Missão Belém) e serviços da comunidade, Encaminhamentos específicos em especialidades, como: dentistas e oftalmologistas.

Experiências a serem compartilhadas As questões relacionadas à situação de rua, Albergue, projeto de vida e qual é a importância do trabalho para os Agentes Comunitários de Saúde de Rua. Como o processo de inserção social e pessoal interfere no contexto de vida dos agentes, bem como na população em situação de rua atendida.

Perfil dos Agentes de Saúde de Rua Mulheres 29 Homens 66 % - São Paulo 33% - outros Estados 1% - de outro País

Situação de Escolaridade Outros Anterior ao Programa Situação atual

Saúde dos agentes de saúde Antes do Programa você cuidava da sua saúde?

Situação anterior ao Programa Moradia Situação anterior ao Programa Situação atual

SIAB Meta de Atendimento do Programa A Gente Na Rua: 100 pessoas por Agente, totalizando 3.500. Dados de Julho 2007 4.639 Pessoas cadastradas 3.173 Homens 1.466 Mulheres

“Às vezes pensamos que a pobreza é apenas fome, nudez e desabrigo “Às vezes pensamos que a pobreza é apenas fome, nudez e desabrigo. A pobreza de não ser desejado, não ser amado e não ser cuidado é a maior pobreza.” “Não sei ao certo como é o Paraíso, mas sei que quando morrermos e chegar o tempo de Deus nos julgar, Ele NÃO perguntará, Quantas coisas boas você fez em sua vida?, antes ele perguntará, Quanto AMOR você colocou naquilo que fez?” Madre Teresa