UMA AGENDA DO SÉCULO 21 PARA O BRASIL

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Transcrição da apresentação:

UMA AGENDA DO SÉCULO 21 PARA O BRASIL

Eixo 1 - O Brasil conectado O Brasil ainda é um país isolado do mundo, seja pelo déficit de parcerias científico-tecnológicas e culturais significativas, seja pelo comércio insuficiente, pela língua exótica ou pelo turismo incipiente. Ainda é um país desconectado internamente. Faltam infovias de banda larga, estratégias e programas para multiplicar os caminhos da informação e do conhecimento (para dentro e para fora). A universalização da conexão à internet é uma prioridade que precisa ser atendida – sempre em parceria com o mercado e a sociedade civil. Isso implica prover soluções de conexão de alta velocidade a preços accessíveis para a população e gratuitas para os mais variados espaços públicos, sobretudo comunitários, e não apenas para escolas e instituições. A convergência de tecnologias de comunicação, baseadas no telefone celular e nos demais dispositivos móveis interativos, deve ser desenhada para a sua utilização massiva. Também são estratégicas medidas que visem universalizar progressivamente o ensino do inglês – e do espanhol – a partir do ensino básico.

Qual seu grau de concordância com as propostas acima e em que medida elas são importantes na agenda do Brasil para o século 21? 1. Muito Alto 37% 2. Alto 38% 3. Nem alto / Nem baixo 18% 4. Parcialmente baixo 4% 5. Baixo 3%

Eixo 2 - O Brasil que não é um só, mas milhares Não adianta mais insistir em um (único) grande projeto do Estado-nação. Precisamos de milhares de projetos de desenvolvimento local. O Brasil do futuro será aquele das cidades inovadoras, das cidades transnacionais e das cidades tecnológicas, das regiões e microrregiões que descobrem e realizam suas vocações, dos arranjos produtivos, das cadeias e das redes sócio-produtivas e sócio-educativas de inovação. O resultado desse processo múltiplo de desenvolvimento deve ser conseqüência de intensa fermentação e incrível efervescência que resultará da dinamização de nossas diversas potencialidades, da atualização e valorização de nossos variados ativos locais e setoriais, sobretudo humanos e sociais.

Em sua opinião, qual a relevância da construção de um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil do século 21, baseado em projetos locais? Muito relevante 55% Relevante 33% Nem relevante / nem irrelevante 5% Irrelevante 2% Totalmente irrelevante 4%

Eixo 3 - O Brasil ‘radicalmente’ democrático A democratização do Estado e da sociedade não é um luxo. Existe uma relação intrínseca entre democracia e desenvolvimento (que vai muito além do crescimento econômico). Um Brasil democrático tem como tarefas irrecusáveis inaugurar a reforma política e concluir a reforma do Estado. Mas uma reforma política inspirada pela necessidade de reinvenção da política, que leve em conta a democracia no cotidiano dos cidadãos. E uma reforma do Estado que reconheça a necessidade de transitar do burocrático e ineficiente Estado-mainframe para um outro tipo de organização - mais ágil e horizontal - capaz de estabelecer um novo padrão de relação com a sociedade. Um Estado que otimiza sua atuação extraindo sinergias da parceria com o mercado e com a sociedade civil. Um Estado mais forte (e não mais fraco), que não obstrua e sim liberte as energias criativas dos empreendedores e que não sufoque a sociedade, mas seja capaz de promover o seu o fortalecimento.

É possível ativar a participação e o protagonismo da sociedade brasileira para a construção de um novo modelo de Estado e de um novo padrão de relação entre Estado e sociedade? 1. Concordo totalmente 68% 2. Concordo 18% 3. Concordo parcialmente 8% 4. Discordo parcialmente 2% 5. Discordo totalmente 4%

Eixo 4 - O Brasil sustentável O Brasil sustentável é aquele que investe simultaneamente em todos os seus "capitais" (para além da renda e riqueza): o capital natural, o capital humano e o capital social. Somente a combinação virtuosa dessas variáveis (flutuando em intervalos ótimos) vai garantir a sustentabilidade – que daqui para frente será o outro nome do desenvolvimento. Isso inclui a superação da pobreza, que deve ser encarada não mais como insuficiência de renda e sim como insuficiência de desenvolvimento.

Qual o seu grau de adesão a esta agenda de sustentabilidade (sistêmica)? 1. Muito alto 44% 2. Alto 26% 3. Nem alto / Nem baixo 17% 4. Parcialmente baixo 9% 5. Baixo 3%