UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS BIOMEDICINA MICROBIOLOGIA II Micetoma Doença de Jorge Lobo Rinosporidiose Prof a Janine Lemos
MICETOMA
Classificados de acordo com a etiologia do agente Infecções crônicas na pele e tecido subcutâneo Lesões nodulares → fistulizam → drenam secreção sanguinolenta ou seropurulenta → contendo grãos parasitários Localizada preferencialmente nos pés Compromete músculos e ossos Classificados de acordo com a etiologia do agente Actinomicetoma → bacteriano Eumicetoma → fungos (hialino ou demáceo)
Cosmopolitas (actinomicetoma) Clima tropical e subtropical (eumicetoma) Cosmopolitas (actinomicetoma) Indivíduos com faixa etária entre 20 e 50 anos Sexo masculino Não é transmitida de homem pra homem e nem do animal para o homem
Etiologia Eumicetoma (fungos) Grãos negos (demáceos) Grãos brancos (hialinos)
Etiologia Actinomicetoma Grãos brancos ou amarelos Grãos vermelhos e pretos
Manifestações Clínicas Eumicetoma e Actinomicetoma lesão localizada, simples ou múltiplas com tumefações deformantes, de aspecto elefantiásico, fistulizadas, duras à palpação pouco doloridas, liberando quando comrimidas uma discreta secreção serossanguinolenta
Diagnóstico laboratorial Colheita com swab lesões que drenam espontaneamente Lesões fechadas (punção) Observação de grãos parasitários nas secreções Observação de macroscopia e microscopia dos grãos Filamentos micelianos septados claros ou castanhos FUNGOS micetoma EUMICÓTICO Estruturas filamentosas bem finas que se fragmentam em estruturas bacilares ou cocóides Bactéria filamentosa micetoma ACTINOMICÓTICO
Coloração de Kinyoun Testes bioquímicos Exame direto Com ou sem coloração Cultura àgar Saubouraud Temperatura ambiente Àgar sangue, BHI, Lowestein-jensen, caldo de extrato de carne-amido Temperatura ambiente e a 37ºC 2 a 10 dias Coloração de Kinyoun Testes bioquímicos Catalase, produção de gás em carboidrato, hidrólise de amido, redução de nitrato a nitrito e liquefação da gelatina
RINOSPORIDIOSE
Infecção granulomatosa de evolução crônica e benigna Mucosa nasal e conjuntival Rinosporidium seeberi Nunca cultivado de modo regular Conhecida apenas a forma que aparece no tecido infectado Doença não transmite de homem a homem Mais prevalente em pessoas de baixa renda Áreas densamente povoadas Condições sanitárias precárias Faixa etária entre 20 a 35 anos Homens 4x mais afetados que mulheres
Quadro Clínico Presença de massa polipóide, quase sempre unilateral e pediculada que pode permanecer limitada à cavidade nasal ou exteriorizar-se. Pequenas granulações até grandes massas isoladas que podem ser lobuladas Arredondada ou oval com superfície irregular avermelhada e salpicada de pontos brancos Sangra com muita facilidade Obstrução nasal Epistaxe Rinorréia Prurido cefaléia
DOENÇA DE JORGE LOBO
Maioria dos pacientes região amazônica Adultos do sexo masculino Descrita em 1931 por Lobo em Recife Maioria dos pacientes região amazônica Adultos do sexo masculino Áreas rurais Lesões após traumatismos ou picadas de insetos Evolução crônica Membros inferiores, pavilhão auricular, membros superiores Paracoccidioides loboi Lacazia loboi
ASPECTOS CLÍNICOS Lesões papulosas, tuberosas, volumosas com aspecto tumoral ou formando placas Lisas e brilhantes simulando quelóide Sésseis ou pediculadas Isoladas ou confluentes formando massas multilobuladas Proximidade das regiões palmares e plantares aspecto verrucoso Lesões ulceradas consequentes a traumatismos
Diagnóstico laboratorial Exame direto e histopatológico escarificação dérmica da lesão cutânea Fungo não cultivável