Honorio Kume (IPEA e UERJ) 7 de outubro de 2009 Viçosa - UFV XXI Seminário Internacional de Política Econômica Crise mundial e as exportações brasileiras: uma análise de curto e médio prazos Honorio Kume (IPEA e UERJ) 7 de outubro de 2009 Viçosa - UFV
Sumário Queda no comércio mundial sem precedentes Desempenho das exportações brasileiras na crise econômica Exportações brasileiras e o mercado norte-americano Conclusões
Taxa de crescimento anual de produção industrial e de comércio mundiais (%) Prod. industrial Comércio Fonte: CBP – Trade monitor. Elaboração própria
Índice de produção industrial mundial – meses após 1929/2008 Junho/1929 = 100 Abril/2008 = 100 Junho/2009 Meses após o mês base Fonte: Eichengreen e O’Rourke (2009)
Índice de comércio mundial – meses após 1929/2008 June/1929 = 100 Abril/2008 = 100 June/2009 Junho/1929 = 100 Abril/2008 = 100 Junho/2009 Meses após o mês base Fonte: Eichengreen e O’Rourke (2009)
Explicações Elasticidade do comércio em relação a renda ER = 2 – 1970 (Irwin, 2002 e Freund, 2009) Fragmentação da produção entre países (especialização vertical)
Explicações Redução na oferta de financiamento do comércio internacional Não há informações Elevação dos custos Exportadores de países emergentes mais prejudicados
3. Protecionismo Fonte: Global Trade Alert (www.globaltradealert.org) Coordenação: CEPR – Centre for Economic Policy Research) Países: 232 afetados Dados até 9 de julho
Tipos de medidas Vermelha Medida implementada e quase certamente afeta as importações Amarela Medida implementada que pode ser discriminatória ou está sendo considerada e quase certamente afetará as importações Verde Medida implementada ou a ser implementada sem discriminação contra importações
Principais medidas de intervenção governamental Fonte: Global Trade Alert
Registro de medidas até 9 de julho, por principais países aplicadores Fonte: Global Trade Alert
20 países com maior no. de medidas sofridas Fonte: Global Trade Alert
Taxa de crescimento anual das exportações do Brasil e do mundo, por trimestre (%) Fonte: CBP – Trade monitor. Elaboração própria
Taxa de crescimento anual das exportações dos BRICs, por trimestre (%) China Índia Brasil Rússia Fonte: CBP – Trade monitor. Elaboração própria
Taxa de crescimento anual das exportações do Brasil, México e Coréia do Sul, por trimestre (%) Coreía Fonte: CBP – Trade monitor. Elaboração própria
Parcela das exportações do Brasil no total das importações dos EUA, por trimestre: 2005/1 – 2009-2 (%) Fonte: USITC. Elaboração própria
Parcela das exportações do Brasil no total das importações dos EUA, exclusive combustíveis e lubrificantes, por trimestre: 2005/1 – 2009-2 (%) Fonte: USITC. Elaboração própria
Parcela das exportações do Brasil no total das importações dos EUA, segundo setor SITC, jan-jun:2005–2009 (%) Fonte: USITC. Elaboração própria
Índice da taxa de câmbio real efetiva: 2000/1 – 20008/4 Fonte: IPEADATA. Elaboração própria
Parcela das exportações do Brasil e da China no total das importações dos EUA: 2000–2008 (%) Fonte: USITC. Filgueiras e Kume (2009)
Número de produtos importados pelo mercado norte-americano em função da origem do país exportador: 2000-2008
Índice de similaridade das exportações do Brasil e da China no mercado norte-americano: 2000-2008 Fonte: USITC. Filgueiras e Kume (2009)
Índice de qualidade das exportações do Brasil relativamente às da China no mercado norte-americano: 2000-2008 Fonte: USITC. Filgueiras e Kume (2009)
Índice de variedade das exportações do Brasil relativamente às da China no mercado norte-americano: 2000-2008 Fonte: USITC. Filgueiras e Kume (2009)
Conclusões A queda sem precedentes no comércio com a crise econômica global deve-se a fragmentação da produção e a redução do financiamento O protecionismo não teve papel importante A queda nas exportações brasileiras na crise foi menor do que a média mundial e igual ou também menor do que os demais países do BRIC, Coréia do Sul e México
Conclusões 3. Considerando o mercado norte-americano, a participação brasileira diminui no período 2000-2008, o que pode ser motivo de preocupação. A qualidade relativa aumentou a partir de 2006 A variedade é decrescente