Diálogos Capitais Infraestrutura – o motor do crescimento

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Transcrição da apresentação:

Diálogos Capitais Infraestrutura – o motor do crescimento Carta Capital Edinho Araújo Ministro – Chefe da Secretaria de Portos São Paulo 15/06/2015

PROGRAMA DE INVESTIMENTO EM LOGÍSTICA 2015-2018

Investimentos projetados NOVA ETAPA DE CONCESSÕES Investimentos projetados R$ 198,4 bilhões 2015-2018 R$ 69,2 bi A partir de 2019 R$ 129,2 bi

Investimentos projetados NOVA ETAPA DE CONCESSÕES Investimentos projetados R$ 198,4 bilhões Rodovias R$ 66,1 bi Ferrovias R$ 86,4 bi Portos R$ 37,4 bi Aeroportos R$ 8,5 bi

CENÁRIO DE CRESCIMENTO E INVESTIMENTO A retomada do crescimento depende de mais investimentos Isso exige: estabilidade macroeconômica previsibilidade regulatória participação do setor privado coordenação entre o setor público e o setor privado

PORTOS

INVESTIMENTOS EM PORTOS A Nova Lei de Portos - Lei 12.815, de 2013, originária da MP 595 Permitiu aumento do investimento em terminais privados, sem exigência de carga própria Estabeleceu as diretrizes para a licitação de novos arrendamentos e a renovação dos arrendamentos existentes, visando: Modernizar e aumentar a capacidade dos terminais portuários Dar escala competitiva a esses terminais Reduzir os custos para atender a demanda por movimentação de carga

ABERTURA PARA O SETOR PRIVADO Pela nova Lei dos Portos, cabe à Secretaria de Portos autorizar a instalação de Terminais de Uso Privado, dentro ou fora da área dos portos organizados O interesse pelos TUPs cresceu após a nova lei garantir que os terminais movimentem carga própria e também de terceiros A lei também prevê os arrendamentos de áreas portuárias para operadores privados E as prorrogações antecipadas de contratos a vencer em curto prazo. A prorrogação com reequilíbrio do contrato antecipa investimentos futuros, além de dar maior segurança ao operar para investir na modernização e eficiência de seu terminal

INVESTIMENTOS SOB A NOVA LEI DE PORTOS TERMINAIS Quantidade Investimentos (R$ bi) TUPs (Terminais de Uso Privado) Já construídos 16 1,7 Autorizados 20 6,9 Em expansão 4 2,5 Arrendamentos Prorrogações 3 0,4 Total 43 11,5

NOVA ETAPA DE CONCESSÕES Portos Investimentos projetados em portos R$ 37,4 bilhões 50 novos arrendamentos R$ 11,9 bi 63 novos TUPs R$ 14,7 bi 24 renovações de arrendamentos R$ 10,8 bi

Prazo previsto para licitação FASE 1 – 2º semestre de 2015 ARRENDAMENTOS Licitação do Bloco 1 29 terminais aprovados pelo TCU – 9 em Santos e 20 no Pará Investimentos de R$ 4,7 bilhões Licitação em 2015 – 2 etapas Vila do Conde Santarém Etapa Tipo de Carga / Porto Investimento 1 Grãos – Pará (5) e Santos (1) Celulose – Santos (2) 2,1 bi 2 Granéis – Pará (2) e Santos (4) Carga Geral e de Contêineres – Pará (1) e Santos (2) Combustíveis e GLP – Pará (12) 2,6 bi Total 4,7 bi Santos Prazo previsto para licitação FASE 1 – 2º semestre de 2015

Prazo previsto para licitação – 1º semestre de 2016 ARRENDAMENTOS Novo desenho do Bloco 2 21 terminais – Suape, Aratu, Rio de Janeiro, São Sebastião, Santos, Paranaguá, São Francisco do Sul, Manaus, Santana e Itaqui Investimentos de R$ 7,2 bilhões Licitação por outorga Previsão de licitação no 1º semestre/2016 Santana Itaqui Manaus Suape Aratu Tipo Porto Investimento Contêineres e Carga Geral Manaus, Paranaguá, Santana, Suape (2), São Sebastião e São Francisco do Sul 3,2 bi Granéis Minerais Itaqui, Paranaguá, Aratu e Suape (2) 1,8 bi Grãos Suape, Santos, Rio de Janeiro e Paranaguá (3) Granéis Líquidos Santos 0,1 bi Celulose Paranaguá e Itaqui 0,3 bi Total 7,2 bilhões Rio de Janeiro Santos São Sebastião Paranaguá São Francisco do Sul Prazo previsto para licitação – 1º semestre de 2016

AUTORIZAÇÃO DE TUPS 2015 Uma prova concreta do interesse privado na área portuária: há demanda por Terminais de Uso Privado em 16 estados. TUPs em análise Investimento (R$ Bilhões) 63 14,7

NOVOS INVESTIMENTOS EM ARRENDAMENTOS EXISTENTES Prorrogação de contratos de Arrendamentos de Terminais nos Portos Públicos em 9 estados Pedidos em análise Investimento (R$ Bilhões) 24 10,8

Critérios de concessão A licitação será por maior movimentação de carga e menor tarifa, ou por outorga onerosa? No 1º bloco de arrendamentos portuários analisado e liberado pelo TCU o sistema proposto era o de menor tarifa. A presidência da República publicou no último dia 9 um decreto ampliando os critérios para licitar as concessões, incluindo também a possibilidade de outorga onerosa. As licitações do bloco 2, previstas para o primeiro semestre de 2016, serão por outorga onerosa. As do bloco 1 serão motivo de consulta ao TCU. Se houver concordância do Tribunal elas também serão licitadas por meio de outorga.

Parceira com o setor privado Quais as vantagens dessa parceria entre a Secretaria de Portos e a iniciativa privada? • Novos investimentos tornarão os portos brasileiros muito mais competitivos e eficientes, modernizando um setor estratégico para a economia brasileira. • Este amplo programa de investimentos irá destravar e dar uma nova dinâmica ao sistema portuário brasileiro, seja nos portos públicos organizados, seja nas novas instalações privadas. • Possibilidade e aporte de capital imediato, menos burocracia e maior agilidade nas instalações

OS PORTOS E O CENÁRIO ECONÔMICO • Os portos são uma das molas que vão alavancar a economia brasileira em curto, médio e longo prazos, atividade essencial neste processo de retomada do crescimento após os ajustes econômicos inadiáveis. • Pelos portos brasileiros passam hoje 95% da corrente de comércio do Brasil. • Esta parceria significa investimento para crescer e avançar, gerando empregos e renda, e criando condições para o bem-estar do povo brasileiro. • Renovo minha confiança no Brasil.

Ministro-Chefe da Secretaria de Portos Muito obrigado! Edinho Araújo Ministro-Chefe da Secretaria de Portos