Custos para decisão.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Capítulo 4 Administrando projetos de produtos e processos de produção.
Advertisements

ANÁLISE DE CUSTO, VOLUME E LUCRO
Prentice Hall1 CLASSIFICAÇÃO TRADICIONAL DE CUSTOS custos manufaturanão custos manufatura custo do produtocusto direto:material mão obra custo indireto:suporte.
Profª Gisely Jorge Mesquita Administração Mercadológica II
Aldilene Silva Célia Regina Daniela Alencar Maria do Socorro
Histórico Receita ( - ) Custo das mercadorias vendidas
Tomando Decisões (Cap. 7)
ANÁLISE DE CUSTO/VOLUME E LUCRO
ORÇAMENTO EMPRESARIAL Aula 03
Questões Grupo: Andréia Pereira – 08/24674 Gustavo Portella – 09/44165
CUSTOS.
Análise de Investimentos
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS DE CAPACIDADE
Custeio Variável Prof. Carlos Alexandre.
Conceitos Básicos de Estoques
Demonstração do Fluxo de Caixa(DFC)
ORÇAMENTO EMPRESARIAL - FACITEC Prof. CARLOS EDUARDO MARINHO DINIZ
Unid. 4 – Passivos, Patrimônio Líquido, Receitas e Despesas
Matemática Financeira
Distribuição aos Acionistas. Os lucros gerados podem ser reinvestidos em ativos operacionais, utilizados para aquisição de valores mobiliários ou cancelamento.
São Luís 2015 Faculdade Pitágoras Curso: Engenharia de Produção
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Disc.: Custos Industriais Prof. Jorge Marques
ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL
CUSTOS Profª Ana Cristina Reginaldo.
ANÁLISES DE CUSTOS E RENTABILIDADE DE PRODUTOS
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA DE ATIVO.
ORÇAMENTO CONTÍNUO Prof. Alessandro.
FUNDAMENTOS NEOCLÁSSICOS PARA A LEI DA OFERTA E DA DEMANDA
Douglas Pereira da Silva
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: Quanto sobra para a empresa?
PREÇO.
Determinação do Preço dos Produtos: Considerações e Abordagens
ANÁLISE CUSTO-LUCRO-VOLUME
Planejamento da Movimentação de Mercadorias: Estratégia Logística
UNAMA – UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE ORÇAMENTO DE CAPITAL
5 - 1 ©2004 by Pearson Education Capítulo 5 Informação Relevante e Tomada de Decisão: Decisões de Marketing.
Administração e Análise de Custos Prof.Mônica
Petronio Borges COMPRAR OU FABRICAR Petronio Borges
2 - 1 ©2004 by Pearson Education Capítulo 2 Introdução ao Comportamento do Custo e Relações Custo–Volume.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Gerencial e Contabilidade Prof. Cláudio Wanderley, PhD
Programação da Produção
Análise das Demonstrações Contábeis
COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ESTRATÉGIAS E PROGRAMAS DE PREÇOS
Avaliação de empresas CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA GRÁFICA SENAI - SP.
Etapas do processo orçamentário
Organizações Descentralizadas Prof. Cláudio Wanderley, PhD
Revisão presencial administração financeira de curto prazo.
CONTROLADORIA ÍNDICES DE PRAZOS MÉDIOS:
Gestão de Custos Decisão sobre Custos.
Gestão de Custos Aula 2.
Financeiro - Análise Financeira
Precificação e Estruturas de Mercados
Critérios Quantitativos de Análise Econômica de Projetos
Contabilidade Aula 3.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
O QUE É DESPESA E O QUE É CUSTO Qual é a definição do custo? Ele é o conjunto de despesas relacionado à uma certa unidade de produção. O que é uma despesa?
ANÁLISE DE CUSTO/VOLUME E LUCRO
IMPORTÂNCIA DO CUSTO UNITÁRIO
Gestão Financeira Prof. Augusto Santana. Análise de Investimentos A Decisão de Investir As decisões de investimento envolvem a elaboração, avaliação e.
Contabilidade de Custos x Financeira x Gerencial
PREÇOS. Ajuda a dar valor as coisas; Representa uma troca pelo esforço feito pela empresa vendedora através da alocação de recursos, capital e mão-de-obra.
Finanças Corporativas EPGE/FGV Notas de Aula Prof. Aldo Ferreira.
Análise de Custos Fauzi T Jorge Sistemas de custeio Jorge, Fauzi Timaco & Morante, Antonio Salvador. Formação de preços de venda.
Formação de Preço de Venda 7 semestre – Parte 2 (B2) Profª Fatima Santos.
Contabilidade de Custos Prof. Alexandre
DETERMINAÇÃO DE PREÇOS CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. ARMINDO Antonio Fábio Gonçalves Eliane Meira Eugenio Schapowal Renato Lopes.
Transcrição da apresentação:

Custos para decisão

O conceito de relevância Que é informação relevante? Ela depende da decisão a ser tomada. A tomada de decisão, essencialmente, envolve escolher entre diversos cursos de ação.

O conceito de relevância Qual é o papel do contador na tomada de decisão? É basicamente o de um técnico especialista em análise econômico-financeira. O contador auxilia os gestores a focalizar as informações relevantes.

Informação relevante Informação relevante é a predição da receita e do custo futuros que diferirão entre as alternativas existentes.

Implementação e avaliação Feedback (retroalimentação) O processo de decisão (A) (B) (1) Informação histórica Outras informações (2) Predições como entrada para o modelo de decisão Método de predição (3) Decisões dos gestores com apoio do modelo de decisão Modelo de decisão (4) Implementação e avaliação Feedback (retroalimentação)

Definição do modelo de decisão Modelo de decisão é qualquer método utilizado para fazer uma escolha, algumas vezes exigindo elaborados procedimentos quantitativos.

Acurácia e relevância No melhor de todos os mundos possíveis, a informação usada para a tomada de decisão seria perfeitamente relevante e acurada.

Acurácia e relevância O grau no qual a informação é relevante ou precisa depende, freqüentemente, do grau em que ela for... Qualitativa Quantitativa

Exemplo de pedidos de venda especiais — Foi feito à Solo Company um pedido especial de $ 13 por unidade, para 100 mil unidades. — Deveria a Solo aceitar o pedido? — A primeira etapa é obter informações relevantes das demonstrações contábeis da empresa.

Exemplo de pedidos de venda especiais Solo Company Demonstração de resultado Ano encerrado em 31 de dezembro de 2002 ($ 000) Vendas (1 000 000 unidades) $ 20 000 Menos: Despesas variáveis Manufatura $ 12 000 Vendas e administrativas $ 1 100 $ 13 100 Margem de contribuição $ 6 900

Exemplo de pedidos de venda especiais Solo Company Demonstração de Resultado Ano encerrado em 31 de dezembro de 2002 ($ 000) Margem de contribuição $ 6 900 Menos: Despesas fixas Manufatura $ 3 000 Vendas e administrativas $ 2 900 $ 5 900 Lucro operacional $ 1 000

Exemplo de pedidos de venda especiais — Apenas os custos de manufatura variáveis são afetados pelo pedido particular, à taxa de $ 12 por unidade ($ 12 000 000 ÷ 1000 000 unidades). — Todos os outros custos variáveis e todos os custos fixos não são afetados; assim, são irrelevantes.

Exemplo de pedidos de venda especiais Pedido de vendas especial: preço/unidade $ 13 Aumento nos custos de manufatura/unidade $ 12 Lucro operacional adicional/unidade $ 1 Baseado na análise precedente, a Solo deveria aceitar o pedido?

Custos evitáveis e custos inevitáveis Custos evitáveis são aqueles que não continuam no caso de uma operação em andamento ser alterada ou eliminada. Custos inevitáveis são aqueles que continuam, mesmo que a operação seja suspensa.

Exemplo de loja de departamentos — Considere uma loja de departamentos de desconto com três departamentos principais: Mercearia. Mercadoria geral. Drogaria.

Exemplo de loja de departamentos Mercadoria Mercearia Geral Drogaria Total Vendas $ 1 000 $ 800 $ 100 $ 1 900 Despesas variáveis $ 800 $ 560 $ 60 $ 1 420 Margem de contribuição $ 200 $ 240 $ 40 $ 480

Exemplo de loja de departamentos Mercadoria (000) Mercearia Geral Drogaria Total Margem de contribuição $ 200 $ 240 $ 40 $ 480 Despesas fixas Evitáveis $ 150 $ 100 $ 15 $ 265 Inevitáveis $ 60 $ 100 $ 20 $ 180 Total $ 210 $ 200 $ 35 $ 445 Lucro operacional $ (10) $ 40 $ 5 $ 35

Exemplo de loja de departamentos — Para este exemplo, suponha, primeiro, que as alternativas a ser consideradas sejam apenas eliminar ou continuar o departamento de mercearia, o qual mostra um prejuízo de $ 10 mil. — Suponha ainda que o total de ativo investido não seria afetado pela decisão. — O espaço liberado estaria ocioso e os custos inevitáveis continuariam a incorrer.

Eliminar produtos, departamentos, territórios… Total antes da mudança Vendas $ 1 900 000 Despesas variáveis $ 1 420 000 Margem de contribuição $ 480 000 Despesas fixas evitáveis $ 265 000 Contribuição ao espaço comum e custos inevitáveis $ 215 000 Despesas fixas inevitáveis $ 180 000 Lucro operacional $ 35 000

Eliminar produtos, departamentos, territórios… Efeitos da eliminação da mercearia Vendas $ 1 000 000 Despesas variáveis $ 800 000 Margem de contribuição $ 200 000 Despesas fixas evitáveis $ 150 000 Contribuição ao espaço comum e custos inevitáveis $ 50 000

Eliminar produtos, departamentos, territórios… Total após a mudança Vendas $ 900 000 Despesas variáveis $ 620 000 Margem de contribuição $ 280 000 Despesas fixas evitáveis $ 115 000 Contribuição ao espaço comum e custos inevitáveis $ 165 000 Despesas fixas inevitáveis $ 180 000 Lucro operacional $ (15 000)

Uso ótimo de recursos limitados — Um fator limitativo ou recurso escasso restringe ou limita a produção ou venda de um produto ou serviço. — O pedido a ser aceito deve ser aquele que oferece a maior contribuição ao lucro por unidade de fator limitativo.

Exemplo da lucratividade de produto limitado por recurso escasso — Suponha que uma empresa tenha dois produtos: Um telefone celular simples e um de fantasia com muitas características especiais.

Exemplo da lucratividade de produto limitado por recurso escasso Empregados da fábrica podem produzir três telefones simples em uma hora ou um fantasia. Produto Fone Fone Por unidade simples fantasia Preço de venda $ 80 $ 120 Custos variáveis $ 64 $ 84 Margem de contribuição $ 16 $ 36 Índice de margem de contribuição 20% 30%

Exemplo da lucratividade de produto limitado por recurso escasso Qual produto é mais lucrativo? Se as vendas estiverem restritas pela demanda por apenas um número limitado de telefones, os fantasia serão mais lucrativos. Por quê?

Exemplo da lucratividade de produto limitado por recurso escasso A venda dos telefones simples adicionam $ 16 ao lucro. A venda dos telefones fantasia adicionam $ 36 ao lucro.

Exemplo da lucratividade de produto limitado por recurso escasso — Agora, suponha que a demanda anual pelos telefones de ambos os tipos seja maior do que a empresa pode produzir no próximo ano. — A capacidade produtiva é um fator limitativo, porque apenas 10 mil horas de capacidade estão disponíveis.

Exemplo da lucratividade de produto limitado por recurso escasso Qual produto a empresa deve enfatizar? Telefone simples: $ 16 margem de contribuição unitária × 3 unidades por hora = $ 48 por hora Telefone fantasia: $ 36 margem de contribuição unitária × 1 unidade por hora = $ 36 por hora

Objetivo 6 Discutir os fatores que influenciam as decisões de precificação na prática.

Decisões de precificação Entre as muitas decisões de precificação a ser tomadas, estão: — Estabelecer o preço de um produto novo ou refinado. — Estabelecer o preço de produtos vendidos sob rótulos particulares. — Reagir a um novo preço de um concorrente. — Precificar ofertas em ambas as situações: Licitações (concorrências) abertas e fechadas.

O conceito de precificação Em concorrência perfeita, uma empresa pode vender tanto de um produto quanto possa produzir, todos a um único preço de mercado. Em concorrência imperfeita, o preço que uma empresa cobra por uma unidade influencia a quantidade de unidades que vende.

O conceito de precificação Custo marginal é o custo adicional resultante de produzir uma unidade adicional. Receita marginal é a receita adicional resultante da venda de uma unidade adicional. Elasticidade de preço é o efeito de variações de preço no volume de vendas.

Influências na precificação Diversos fatores interagem para formar o mercado no qual os gestores tomam decisões de preço: — Exigências legais. — Ações dos concorrentes. — Demanda dos clientes.

Objetivo 7 Calcular um preço de venda alvo por várias abordagens e comparar as vantagens e desvantagens dessas abordagens.

O papel dos custos nas decisões de precificação — Duas abordagens de precificação usadas por empresas são: Custo total mais margem. Custeio-alvo.

Preço de venda alvo — Há quatro fórmulas populares de margem (markup) para precificação: Como uma porcentagem de custos variáveis de manufatura. Como uma porcentagem dos custos variáveis totais. Como uma porcentagem dos custos totais. Como uma porcentagem do total dos custos de manufatura.

Relacionamentos dos custos com o mesmo preço de venda alvo Custos variáveis Manufatura $ 12,00 Vendas e administrativos $ 1,10 Custo variável unitário $ 13,10 Custos fixos Manufatura $ 3,00 Vendas e administrativos $ 2,90 Custo fixo unitário $ 5,90 Lucro operacional alvo $ 1,00

Relacionamentos dos custos com o mesmo preço de venda alvo Porcentagens de margem % dos custos variáveis de manufatura ($ 20,00 – $ 12,00) ÷ $ 12,00 = 66,67% % do total dos custos variáveis ($ 20,00 – $ 13,10) ÷ $ 13,10 = 52,67%

Técnicas de custeio Custeio-alvo estabelece um custo antes que o produto seja criado ou mesmo projetado. Engenharia de valor é uma técnica de redução de custos usada principalmente durante o projeto. Custeio kaizen é a expressão japonesa para melhoria contínua (na fase de produção).

Custos Custo de oportunidade é a contribuição máxima disponível ao lucro abandonado (ou desprezado) ao usarem-se recursos limitados para um propósito em particular. Um custo desembolsável exige um desembolso de caixa.

Custos — Custo diferencial e custo incremental são definidos como a diferença, no custo total, entre duas alternativas.

Decisões de fazer ou comprar — A questão básica de fazer ou comprar é decidir se a empresa deve fabricar suas próprias peças, a ser usadas em seus produtos, ou comprá-las de fornecedores.

Decisões de fazer ou comprar Fatores qualitativos: — Controle de qualidade. — Proteger relacionamentos de longo prazo com os fornecedores. Fatores quantitativos: — Instalações ou capacidades ociosas.

Exemplo de fazer ou comprar Custo da GE para fabricar a peça N900 Custo total p/ Custo 20 000 unid. por unid. Material direto $ 20 000 $ 1 Mão-de-obra direta $ 80 000 $ 4 CIF variáveis $ 40 000 $ 2 CIF fixos $ 80 000 $ 4 Custo total $ 220 000 $ 11

Exemplo de fazer ou comprar — Outro fabricante oferece vender para a GE a mesma peça por $ 10. — A questão essencial é a diferença de custos futuros esperados entre as alternativas. — A GE deveria fazer ou comprar as peças?

Exemplo de fazer ou comprar — Se os $ 4 de CIF fixos por unidade consistirem de custos que permanecerão independentemente da decisão, os $ 4 inteiros se tornarão irrelevantes. — Se os $ 20 000 de custos fixos serão eliminados se as peças forem compradas em vez de fabricadas, os custos fixos que poderão ser evitados no futuro serão relevantes.

Comparação de custos relevantes Fazer Comprar Total Unitário Total Unitário Custo da compra $ 200 000 $ 10 Material direto $ 20 000 $ 1 Mão-de-obra direta $ 80 000 $ 4 CIF variáveis $ 40 000 $ 2 CIF fixos evitáveis ao não fazer $ 20 000 $ 10 0 0 Custos relevantes totais $ 160 000 $ 8 $ 200 000 $ 10 Diferença em favor de fazer $ 40 000 $ 2

Ilustração de vender ou processar adicionalmente — Suponha que os 500 mil litros de Y possam ser processados adicionalmente e vendidos para empresas do segmento de plásticos como produto YA. — O custo do processamento adicional seria de $ 0,08 por litro, para manufaturar e distribuir; um total de $ 40 mil. — O preço de venda líquido de YA seria de $ 0,16 por litro; um total de $ 80 mil.

Ilustração de vender ou processar adicionalmente Vender no ponto de separação como Y Processar adicionalmente e vender como YA Diferença Receita $ 30 000 $ 80 000 $ 50 000 Custos separáveis além do ponto de separação a $ 0,08 – $ 40 000 $ 40 000 Efeitos no lucro $ 30 000 $ 40 000 $ 10 000

Irrelevância custos passados Dois exemplos de custos passados que podem ser considerados, para verificar por que eles são irrelevantes para decisões, são: O custo de estoque obsoleto. O valor contábil de equipamentos antigos.

Exemplo da irrelevância de estoque obsoleto — Suponha que a General Dynamics tenha cem peças de aeronaves obsoletas em seu estoque. — O custo original de manufatura dessas peças foi de $ 100 mil.

Exemplo da irrelevância de estoque obsoleto — A General Dynamics pode: Reusinar as peças por $ 30 mil e, então, vendê-las por $ 50 mil. Sucatear por $ 5 mil. — Qual deveria ser a decisão?

Exemplo da irrelevância de estoque obsoleto Reusinar Sucatear Diferença Receita futura esperada $ 50 000 $ 5 000 $ 45 000 Custos futuros esperados $ 30 000 0 $ 30 000 Excesso de receita sobre os custos esperados $ 20 000 $ 5 000 $ 15 000 Custo histórico acumulado no estoque* $ 100 000 $ 100 000 0 Prejuízo líquido no projeto $ (80 000) $ (95 000) $ 15 000 *Irrelevante porque não é afetado pela decisão.

Irrelevância do valor contábil do equipamento antigo O valor contábil do equipamento não é uma consideração relevante ao decidir-se pela sua reposição. Por quê? Porque ele é um custo passado, não futuro.

Irrelevância do valor contábil do equipamento antigo A depreciação é a alocação periódica de custo do equipamento. O valor contábil (ou valor contábil líquido) é o custo original menos a depreciação acumulada.

Exemplo de cálculo do valor contábil Suponha que uma máquina de $ 10 mil com vida de 10 anos tenha depreciação de $ 1 mil por ano. Qual é o valor contábil ao final de 6 anos? Custo original $ 10 000 Depreciação acumulada (6 × $ 1 000) $ 6 000 Valor contábil $ 4 000

Manter ou repor uma máquina antiga? Máquina Reposição antiga da máquina Custo original $ 10 000 $ 8 000 Vida útil em anos 10 4 Idade atual em anos 6 0 Vida útil remanescente em anos 4 4 Depreciação acumulada $ 6 000 0 Valor contábil $ 4 000 N/A Valor de descarte (em $) agora $ 2 500 N/A Valor de descarte em 4 anos 0 0 Custos operacionais em dinheiro $ 5 000 $ 3 000

Manter ou repor uma máquina antiga? — Que é custo perdido? — Custo perdido é aquele que já foi incorrido e, conseqüentemente, é irrelevante para o processo de decisão.

Relevância dos dados do equipamento Ao decidir se repõe ou mantém o equipamento existente, deve-se considerar a relevância de quatro itens geralmente encontrados: Valor contábil do equipamento antigo. Valor de venda do equipamento antigo. Ganho ou prejuízo no descarte. Custo do equipamento novo.

Valor contábil do equipamento antigo — O valor contábil do equipamento é irrelevante, porque é um custo passado (histórico). — Conseqüentemente, a depreciação do equipamento antigo é irrelevante.

Valor de venda do equipamento antigo O valor de descarte do equipamento antigo é relevante (ordinariamente), porque é uma entrada de caixa futura que, geralmente, difere entre alternativas.

Ganho ou prejuízo no descarte — Essa é a diferença entre valor contábil e valor de venda (descarte, residual). — Conseqüentemente, é uma combinação sem sentido de itens irrelevantes (valor contábil) e relevantes (valor de venda, residual). — É melhor pensar em cada um separadamente.

Custo do novo equipamento — O custo do novo equipamento é relevante, porque é uma saída de caixa futura esperada que diferirá entre alternativas. — Conseqüentemente, a depreciação do novo equipamento é relevante.

Análise comparativa das duas alternativas Quatro anos juntos Manter Repor Diferença Custos operacionais caixa $ 20 000 $ 12 000 $ 8 000 Equip. antigo (v. contábil) Depreciação $ 4 000 – ou – Soma da baixa $ 4 000 Valor de venda (descarte) – $ (2 500) $ 2 500 Máquina nova Custo de aquisição – $ 8 000 $ (8 000) Custo total $ 24 000 $ 21 500 $ 2 500

Cautela com os custos unitários Há duas maneiras principais de estar-se enganado ao usar custos unitários para tomada de decisão: Incluir custos irrelevantes. Comparar custos unitários sem considerar a mesma base de volume.

Exemplo de decisão com base em volume — Suponha que uma nova máquina de $ 100 mil com uma vida útil de 5 anos possa produzir 100 mil unidades por ano, a um custo variável de $ 1 por unidade, em oposição a um custo variável unitário de $ 1,50 com a máquina velha. — Será a máquina nova uma aquisição valiosa?

Exemplo de decisão com base em volume Máquina Máquina velha nova Unidades 100 000 100 000 Custo variável por unidade $ 1,50 $ 1,00 Custo variável total $ 150 000 $ 100 000 Depreciação linha reta 0 $ 20 000 Total Custos relevantes $ 150 000 $ 120 000 Custo relevante unitário $ 1,50 $ 1,20

Exemplo de decisão com base em volume — Parece que a máquina nova reduzirá os custos em $ 0,30 por unidade. — Se, entretanto, o volume esperado for de apenas 30 mil unidades por ano, o custo unitário mudará em favor da máquina velha.

Exemplo de decisão com base em volume Máquina Máquina velha nova Unidades 30 000 30 000 Custo variável unitário $ 1,50 $ 1,00 Custos variáveis $ 45 000 $ 30 000 Depreciação linha reta 0 $ 20 000 Total custos relevantes $ 45 000 $ 50 000 Custos relevantes unitários $ 1,50 $ 1,6667

Medidas de desempenho podem afetar a tomada de decisão Para motivar os gestores a fazer a escolha certa, o método usado para avaliar o desempenho deve ser consistente com o modelo de decisão.

Exemplo que afeta a tomada de decisão — Considere a decisão de reposição, discutida anteriormente, na qual a reposição da máquina tinha uma vantagem de $ 2,5 mil sobre a de manter. — Como o desempenho é, freqüentemente, medido pelo lucro contábil, considere o lucro contábil no primeiro ano após a reposição, comparado com os anos 2, 3 e 4.

Exemplo que afeta a tomada de decisão Ano 1 Anos 2, 3 e 4 Manter Repor Manter Repor Custos operacionais em caixa $ 5 000 $ 3 000 $ 5 000 $ 3 000 Depreciação $ 1 000 $ 2 000 $ 1 000 $ 2 000 Prejuízo na venda ($ 4 000 – $ 2 500) 0 $ 1 500 0 0 Total de despesas contra receitas $ 6 000 $ 6 500 $ 6 000 $ 5 000

Exemplo que afeta a tomada de decisão Se a máquina for mantida em vez de reposta, os custos no primeiro ano serão $ 500 mais baixos ($ 6 500 – $ 6 000), e os lucros do primeiro ano serão $ 500 mais altos.