REVELANDO A LÓGICA DA MUDANÇA

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Transcrição da apresentação:

REVELANDO A LÓGICA DA MUDANÇA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Escola de Administração – Disciplina de Gestão Empresarial REVELANDO A LÓGICA DA MUDANÇA AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO FLUXO E TRANSFORMAÇÃO Bruno Cassiano Dias Camila Diniz Horta Faria Barbosa Carla Fernanda de Figueiredo Cláudia Helena Figueiredo Soares Dalberto Aparecido Cadeti Wanderson Fernando Mota Vieira Freqüentemente, os apresentadores têm que mostrar um material de natureza técnica para um público que não está familiarizado com o tópico nem com o vocabulário. O material pode ser complexo ou cheio de detalhes. Para apresentar o material eficientemente, use as seguintes diretrizes da Dale Carnegie Training®.   Considere o tempo disponível e prepare-se para organizar seu material. Divida sua apresentação em segmentos claros. Siga uma progressão lógica. Mantenha seu foco constantemente. Feche a apresentação com um resumo, repetição das etapas-chave ou uma conclusão lógica. Lembre-se do público constantemente. Por exemplo, certifique-se de que os dados estejam claros e que as informações sejam relevantes. Mantenha o nível de detalhes e vocabulário apropriados ao público. Use recursos visuais para dar suporte a etapas ou pontos-chave. Fique alerta às necessidades dos seus ouvintes e obterá um público mais receptivo. Profª.: Denise Duarte

01. INTRODUÇÃO Em meados do ano 500 a.C. o filosofo grego Heráclito observou que “não se pode pisar duas vezes o mesmo rio, já que as águas continuam constantemente rolando”. Heráclito foi um dos primeiros filósofos a conceber a idéia de que o universo se encontra em constante transformação. Atualmente, David Bohm, médico pesquisador naturalista da Universidade de Londres desenvolveu uma notável teoria que convida a compreensão do universo como uma unidade que flui e é indivisível. Assim como Heráclito, considera processo, fluxo e mudança como fundamentais, argumentando que o estagio do universo, em qualquer momento, reflete uma realidade mais básica, a ordem implícita. Na sua abertura, estabeleça a relevância do tópico para o público. Forneça uma breve visão da apresentação e estabeleça valores aos ouvintes. Leve em consideração o interesse e experiência do público em relação ao tópico ao escolher seu vocabulário, exemplos e ilustrações. Enfatize a importância do tópico para o seu público e você obterá ouvintes mais atentos.

02. - ASPECTOS IMPLÍCITOS E EXPLÍCITOS DA ORGANIZAÇÃO O mundo da organização é uma realidade empírica aparente, é possível então compreender melhor a natureza da organização pela decodificação da lógica da transformação e da mudança através das quais a realidade se revela. . Estas e outras perspectivas podem ser passiveis de exame em termos dos processos mais profundos de transformação e mudança que produzem os fenômenos aparentes.

03. – AUTOPOIESIS: A LÓGICA DOS SISTEMAS AUTOPRODUTORES As abordagens tradicionais a teoria das organizações tem sido dominadas pela idéia de que a mudança se origina no ambiente. Mudanças no ambiente são consideradas como desafios aos quais a organização deve responder Maturana e Varela baseiam seus argumentos na idéia de que os sistemas vivos são caracterizados por três aspectos principais: autonomia, circularidade e auto-referencia Mesmo reconhecendo a importância da variação do sistema e a retenção de aspectos “selecionados” dentro do processo de evolução, a nova teoria oferece explicações diferentes para a forma que isso ocorre.

04 . – ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS AUTO-REPRODUTORES A teoria autopoiesis permite verificar que as organizações estão sempre tentando atingir uma forma de confinamento, auto-referencial em relação aos seus ambientes. Esta teoria auxilia na compreensão dos problemas que as organizações encontram ao lidarem com os seus ambientes, ajuda também a perceber a explicação da evolução, mudança e desenvolvimento das organizações para darem atenção aos fatores que determinam a sua própria identidade.

05. – REPRESENTAÇÃO VISTA COMO UMA FORMA DE NARCISISMO: AS ORGANIZAÇÕES EM INTERAÇÃO COM PROJEÇÕES DELAS MESMAS A idéia dentro desta teoria aumenta a compreensão, encorajando a considerar que como parte do processo auto-referente uma organização tenta concretizar e produzir a sua identidade. Ao interpretar um ambiente a organização faz tentativas para atingir tipo de confinamento para que esta produza sua própria imagem. Quando se concebe o processo de interpretação como uma tentativa de se obter uma forma de confinamento, torna-se possível perceber um processo muito mais ativo.

06. IDENTIDADE E CONFINAMENTO: EGOCENTRISMO VERSUS SABEDORIA SISTÊMICA Muitas organizações acham que preocupam em compreender os seus ambientes, mas se realmente desejam entender deve começar com si própria, uma vez que a compreensão vem da própria organização Esta idéia tem como exemplo a filosofia Taoísta, onde enfatiza que todo o lado natural e a vida humana são determinados pelo lado sombrio e ensolarado, assim como o mais brilhante dos dias se transforma na mais escura das noites, por este ciclo de idas e vindas, crescimento e declínio, tudo sendo o processo de tornar-se algo mais. Entretanto, o método pode ser aplicado à análise de todos os tipos de sociedade e organizações, já que o principio da oposição dialética e universal

07. – A CAMINHO DE UMA NOVA VISÃO DA MUDANÇA E EVOLUÇÃO ORGANIZACIONAL As organizações são consideradas como desempenhando um papel ativo na construção de seus ambientes, ao mesmo tampo em que constroem as sua identidades O estrategista organizacional, é comumente considerado como alguém no comando, dirigindo a caminho do desenvolvimento da empresa, mas o desenvolvimento estratégico de sucesso não pode nunca ser unilateral. Algumas formas desaparecem e outras sobrevivem através de transformações controladas pelo processo auto-referentes que definem o sistema total. Indivíduos e organizações têm possibilidades de influenciar este processo pela escolha do tipo de auto-imagem que irá guiar as suas ações e, assim, delinear o seu futuro

08. – CONTRADIÇÃO E CRISE: A LÓGICA DA MUDANÇA DIALÉTICA Qualquer fenômeno implica e gera o seu oposto. Dia e noite, frio e quente, bom e mau, vida e morte, símbolo e realidade, positivo e negativo são pares de opostos autodefinidos. Em cada caso, a existência de um lado depende da existência do outro. Estes teóricos desenvolveram a visão dialética, segundo o qual o mundo evolui como resultado de tensões internas entre opostos, transformando-a em uma poderosa teoria da mudança social.

09. – CÍRCULOS EM LUGAR DE LINHAS; A LÓGICA DA CASUALIDADE MÚTUA - Feed back

11. – VIVENDO COM A CONTRADIÇÃO E GERENCIANDO O FLUXO Avanço do desenvolvimento industrial: → Força de trabalho militante e sindicalizada → Internacionalização da mão-de-obra → Redução de custos / desemprego → Esgotamento de recursos → Poluição

VIVENDO COM A CONTRADIÇÃO E GERENCIANDO O FLUXO “...em cada caso, a lógica do “sistema” ou do “ambiente” é considerada como condutora, enquanto aqueles que estão envolvidos se colocam numa posição de atores, agindo de acordo com um roteiro definido em outro lugar”. → Análise dialética → Tensão e contradição

12. FORÇAS E LIMITAÇÕES DA METÁFORA DO FLUXO *Estudo das idéias contemporâneas sobre a administração da mudança → Descritivo → Analítico → Ponto de vista autopoiético → Imagens egocêntricas

FORÇAS E LIMITAÇÕES DA METÁFORA DO FLUXO “Muito da ciência e da vida cotidiana tradicionalmente centra-se na explicação daquilo que é tangível e invisível. Os administradores possuem referenciais similares, formulando problemas e soluções que tomam por base dimensões empíricas óbvias das situações com as quais estão lidando”.

FORÇAS E LIMITAÇÕES DA METÁFORA DO FLUXO → Darwinismo social →Adam Smith – “mão invisível” → “Futurólogos”