Os exames são baseados nas funções de excreção e detoxicação hepática

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ANEMIAS.
Advertisements

ANATOMIA RENAL.
ESCOLA DE ANÁLISES CLÍNICAS AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO. HEPÁTICA Prof
Por Victor Spinelli Balieiro
DISCIPLINA SAÚDE E TRABALHO 2008/2 Profa. Carmen Fróes Asmus
Hipersensibilidades Tipo II, III e IV
Transplante Hepático Sumara Barral.
ANEMIAS HEMOLÍTICAS.
Albumina Monitoria de Bioquímica e Laboratório clínico
Ac. André Hilario Lilian Eysink
ESTRUTURA CELULAR Hepatócitos organizados em placas com a espessura de apenas uma célula e separadas entre si por espaços vasculares chamados sinusóides.
Gama-glutamiltransferase (Gama GT)
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico ALBUMINA
INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DO HEMOGRAMA
URÉIA Acadêmica Carolina Maldonado
OXIDAÇÃO DE AMINOÁCIDOS
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico TGO/AST
Aluna: Maria Paula Turma: 71 Professora: Mariluce
Bioquímica do sangue O sangue é um fluido corporal cuja função principal é a estabelecer a comunicação entre os diversos órgãos e e tecidos de um organismo.
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico
Mecanismo de Ação Agem inibindo a condução dos nervos periféricos por um decréscimo na permeabilidade ao sódio, impedindo a despolarização da membrana;
ICTERÍCIA Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária
ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO E IDOSO Profª MARY R. QUIRINO POLLI ROSA
Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF
Enzimas de uso clínico Aula 4 Perfil do estado metabólico
Pherla Cristina F. Chandelier.
Avaliação Nutricional
FISIOLOGIA HEPÁTICA Degradação e excreção de hormônios
Professora Ms. Maísa M. Silva
ENZIMAS DE DIAGNÓSTICO
Icterícia (Retenção Sistêmica de Bilirrubina)
Perfil Funcional Renal
MARCADORES CARDÍACOS.
Bioquímica e Imunologia
DOENÇAS HEPÁTICAS Professor Manoel Ricardo Aguirre de Almeida
INFARTO E DISTÚRBIOS MUSCULARES PROF. DRA FERNANDA BORGES
Doenças hepáticas Vívian Coura.
RESPOSTAS A paciente tem anemia microcítica e hipocrômica, com deficiência de ferro e elevação da capacidade de transporte (CTLFe ou TIBC). Há plaquetose.
Glomerulonefropatias
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico Monitores: Raíssa e Vitória Professor: Nilo César do Vale Baracho.
Profa. Adalgisa Ferreira
Proteínas totais e séricas
ENZIMAS DE DIAGNÓSTICO
Diagnóstico das Hepatites Virais
Farmacologia É a ciência que estuda as interações entre os compostos químicos com o organismo vivo ou sistema biológico, resultando em um efeito maléfico.
ANÁLISE BIOQUÍMICA DE ENZIMAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CURSO DE MEDICINA ICTERÍCIA
Proteínas Plasmáticas
MONITORIA DE BIOQUÍMICA E LABORATÓRIO CLÍNICO PROTEÍNAS TOTAIS
Transaminase Glutâmico Pirúvico - TGP
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA DA ICTERÍCIA FEBRIL
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico Monitores: Ac
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS
Transplante Hepático Caso 3
Narcizo A. Tonet Citologia Clínica
ENZIMAS NO DIAGNÓSTICO
SÍNDROMES COLESTÁTICAS
Padrões Arquiteturais lobular – acinar
Bioquímica e Laboratório Clínico
Nutrição - Doenças Hepáticas
Transtornos Musculares
Provas de Função Hepática
Metabolismo de Proteínas
PROTEINOGRAMA.
Profª Alessandra Godoy
Profa. Juliana Valente Patologias do Fígado.
Metabolismo de Aminoácidos
PROVAS DE FUNÇÃO RENAL RODRIGO CÉSAR BERBEL.
Transcrição da apresentação:

Os exames são baseados nas funções de excreção e detoxicação hepática PERFIL HEPÁTICO Os exames são baseados nas funções de excreção e detoxicação hepática 1 - Bilirrubina Total = BI + BD amostra biológica soro ou plasma (heparina) isento de hemólise e lipemia protegido da luz Valores de Referência sugeridos Bilirrubina direta até 0,4 mg/dL Bilirrubina total ate 1,2 mg/dL

Significa Clínico níveis alterados de bilirrubina indicam: alterações hepatocelulares obstrução biliar icterícia hemolítica Hiperbilirrubinemia: predominância da BD recém nascido fisiológico podendo atingir 12 mg/dL hepatite por vírus cirrose hepática necrose hepática aguda Hiperbilirrubinemia: predominância de BI anemias hemolíticas malária transfusão de sangue incompatível eritroblastose fetal

Urobilinogênio na urina Bilirrubina na urina apenas a bilirrubina conjugada é eliminada pelos rins indica elevação do teor sérico acima do limiar renal hepatopatias ou obstrução biliar aparece antes da icterícia Urobilinogênio na urina aumento de BD no trato gastrointestinal hemólise excessiva ou ocorre um déficit hepático na captação e eliminação do urobilinogênio sanguíneo aumentada: icterícia hemolítica, icterícia hepatocelular (estagio inicial e fase de recuperação), icterícia obstrutiva incompleta, extravasamento sanguíneo, cirrose hepática e infecções reduzida ou ausente: Icterícia obstrutiva completa, icterícia hepatocelular, anemia hipocrômica intensa, insuficiência renal acentuada, uso de antibióticos de largo espectro, desvio portocava.

Apesar das causas variarem, todas resultam no mesmo processo. Cirrose Hepática A cirrose hepática pode ser definida anatomicamente como um processo difuso de fibrose e formação de nódulos, acompanhando-se frequentemente de necrose hepatocelular. Apesar das causas variarem, todas resultam no mesmo processo.

Dosagem de enzimas hepáticas no soro permitem avaliação do grau de disfunção hepatocelular no decurso de hepatopatias concentração sérica correlaciona-se com o grau de lesão Enzimas Celulares: indicadoras de lesão hepatocítica Glutamato-desidrogenase (GLDH) Lactato-desidrogenase (LDH) e isoenzimas Glutamato-oxalacetato-transaminase (TGO) ou aspartato-transferase (AST) Glutamato-piruvato-trasnaminase (TGP) ou alanina-transferase (ALT) Enzimas Ligadas à Membrana: indicadoras de colestase Fosfatase alcalina (FA) Leucina-aminopeptidase (LAP) 5’-Nucleotidase γ-Glutamil-transferase (γGT ou GGT)

localização intracelular indicam lesão de hepatócitos Síntese 2 - ENZIMAS Liberação localização intracelular indicam lesão de hepatócitos Síntese localização epicelular (canalículos) indicam colestase ALT=TGP 80% - AST=TGO AST=TGO

Aminotransferases - Transaminases um grupo de enzimas que catalisa a interconversão de aminoácidos em cetoácidos, por transferência do grupo amino ALT(TGP) Exclusivamente nos hepatócitos AST(TGO) Hepatócitos Coração Músculos Rins Pâncreas Hemácias ALT-TGP 80% - AST-TGP AST-TGO TGO TGP 30ºC 8-22 UI/L 7-32 UI/L 37ºC 12-42 UI/L 8-42 UI/L

Significa Clínico TGP TGO atualmente limitada as hepatopatias hepatites virais – principalmente na fase aguda medicamentos toxinas colestases TGO atualmente limitada as hepatopatias hepatites virais aguda ou crônica hepatite por drogas cirrose alcoólicas icterícias hemolíticas neoplasias – primitivos ou metastáticos do fígado

Fosfatase Alcalina - FA encontradas: fígado, osso, placenta, intestino delgado fígado a síntese: próxima à membrana canalicular do hepatócito aumento: colestases (obstrução na árvore biliar) elevado antes da icterícia (antes das bilirrubinas) Mulher Homem 13-17 anos 187 UI/L 390 UI/L adulto 35-104 UI/L 40-129 UI/L FA

Doenças Hepatobiliares Significa Clínico Doenças Hepatobiliares Doenças Ósseas Outras Icterícia obstrutiva Osteíte deformante Fraturas Cirrose biliar Raquitismo Crescimento Colestase intra-hepáticas Osteomalácia Gravidez – 1º trimestre Hepatite viral Hiperparatireoidismo Mononucleose infecciosa Sarcoma osteogênico Cirrose alcoólica

Gama-glutamiltransferase – γ-GT maiores níveis no tecido renal, mas encontra-se elevado primariamente nas alterações do sistema hepato-biliar enzima no soro precoce e permanece por mais tempo que as outras enzimas Significa Clínico: estudo da capacidade excretora do fígado em todas as formas de doença hepática colestases: extra-hepática ou intra-hepática hepatites agudas Mulher Homem 4-22 UI/L 4-26 UI/L

PROTEÍNAS – ALBUMINA SÉRICA síntese: EXCLUSIVAMENTE pelos hepatócitos Hipoalbuminemia é mais comum em hepatopatias crônicas NÃO É ESPECÍFICA PARA DOENÇA HEPÁTICA 

Proteínas Plasmáticas Proteínas Totais 6,0 a 8,0 g/dL Albumina 3,5 a 5,0 g/dL Globulinas 2,5 a 3,5 g/dL

Proteínas Totais – Significado Clínico Diminuída síndrome nefrótica hiperidratação queimaduras severas desnutrição insuficiência renal distúrbios da síntese proteica síndrome da má absorção Aumentada desidratação mieloma múltiplo lúpus eritematoso sistêmico cirrose hepática linfogranuloma

Eletroforese das Proteínas - Globulinas Pré-albumina Albumina Fração Alfa 1 Alfa 1 – antitripsina Alfa 1 – Glicoprotéina ácida (mucoproteínas) Alfa 1 – Lipoproteína Alfa 1 - Fetoproteína Fração Alfa 2 Haptoglobina (liga-se a dímeros de Hb) Alfa 2 – macroglobulina Ceruloplasmina (transporte de Cu) Eritropoetina Fração Beta Transferrina Hemopexina beta-lipoproteína (LDL/VLDL) C4 complemento C5 complemento Fração Gama IgG IgM IgA Proteína C reativa

Significa Clínico Gamaglobulina: Albumina: maior concentração no soro Diminuída AIDS Transplantado: imunossupressores Aumentada Reação auto-imune Infecção crônica Casos que podem elevar a síntese de anticorpos Significa Clínico Albumina: maior concentração no soro Diminuída Cirrose Hepática gravíssima Insuficiência Renal Crônica

Fração Alfa 1 Fração Alfa 2 Glicoproteína: inibidor da agregação plaquetária Aumentada Quadro inflamatório e/ou Infeccioso Agudo Mieloma múltiplo Preditivo de processos isquêmicos do coração Diminuída Síndromes Nefróticas Fração Alfa 2 Macroglobulina: inibidor de enzimas proteolíticas. Última prova a se normalizar Diminuído Pancreatites e Carcinoma Prostático Aumentada Síndrome Nefrótica, Processo Inflamatório Agudo e Lise celular

Fração Alfa 2 Eritropoietina: sintetizado nos rins Diminuída Insuficiência Renal Crônica: diminui a pressão de oxigênio na circulação renal (apresenta albumina baixa também) Mucorpoteína: proteína de fase aguda Aumentada Inflamação aguda em geral Outros exames de fase aguda Proteína C reativa: febre reumática e lesão tecidual (traumas, cirurgias, infarto do miocardio ou tumores) Fator Reumatoide – FAN Leucograma: leucocitose (neutrofilia) VHS: velocidade de hemossedimentação

PROTEÍNA DE ESCOLHA PARA ACOMPANHAR PROCESSOS INFLAMATÓRIOS Proteína C reativa inflamação: primeira a aparecer e em grande concentração liga-se aos microrganismos: ativa as proteínas do Sistama Complemento polissacarídeo C da parede bacteriana polissacarídeo + Ca: bactérias, fungos e protozoários reconhece substâncias tóxicas liberadas dos tecidos lesados PROTEÍNA DE ESCOLHA PARA ACOMPANHAR PROCESSOS INFLAMATÓRIOS