Paralisia cerebral Discinética 2006

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Sistema Nervoso Função: integrar todas as mensagens que são recebidas pelo corpo e coordenar as funções ou ações do corpo. Divide-se em Sistema Nervoso.
Advertisements

Surdez A Educação dos Surdos.
MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA
MOTRICIDADE Profa. Daniela Carrogi Vianna.
Sistema Nervoso.
DIVISÃO SISTEMA NERVOSO SN CENTRAL SN PERIFÉRICO Encéfalo
Encefalomielite Disseminada Aguda
Distrofias Musculares
Prof. Roosevelt de Carvalho Wanderley
Caso da Semana Karina B. Calil.
Esclerose Múltipla Definição
Silvana Badin DEFICIÊNCIA AUDITIVA Silvana Badin
POLINEUROPATIA PERIFÉRICA
Prof. Regis Romero.
Centro de comando corporal
Sistema Nervoso.
Déficit de volume plasmático
Convulsões no recém-nascido de extremo baixo peso são associadas com
M. Angela Gianni Paralisia Cerebral. M. Angela Gianni Paralisia Cerebral Grupo de desordens motoras não progressivas, porém sujeitas a mudanças, resultante.
Coordenação do organismo Sistema neuro - hormonal
Distúrbios do movimento e da postura.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA O QUE É? Jean Buss Bruno Glória Marcelo Azevedo
Paralisia Cerebral.
Morfofuncional V.
ESTRUTURA MICROSCÓPICA CORRELAÇÕES ANÁTOMO-CLÍNICAS
SISTEMA NERVOSO Prof. Víctor Pessoa.
Diagnóstico Precoce da Paralisia Cerebral
ANATOMIA MICROSCÓPICA DA PONTE
Infecção neonatal e neurodesenvolvimento em recém-nascidos muito pré-termo aos 5 anos de idade Neonatal Infection and 5-year Neurodevelopmental Outcome.
FUNÇÃO SENSITIVA FUNÇÃO INTEGRADORA FUNÇÃO MOTORA
BIOLOGIA I.
NEUROFISIOLOGIA V - Motricidade.
Manifestações Clínicas
PREDITORES PRECOCES DE PARALISIA CEREBRAL
KERNICTERUS: AINDA UM DESAFIO ENCEFALOPATIA BILIRRUBÍNICA CRÔNICA
Distúrbios de genes únicos
Dra. Ana Maria D. Monteiro Cândido Orientador: Dr. Sérgio Castro Veiga
Hospital Central de Maputo 1ª Jornadas Científicas
Cefaléias Dra Norma Fleming.
Paralisia Cerebral.
CRISE FEBRIL Por Manuela Costa de Oliveira
Coréia de Sydenham Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF Estudantes: Juliana Tepedino Roberta Tallarico Túlio Gama Vinicius Riella Orientador: Prof.
SMS Triagem Neonatal S/SUBPAV/CLCPE/GPSC 1.
Toxoplasmose congênita
Paralisia Cerebral Priscila Correia da Silva.
CASOS CLINICOS – NEUROLOGIA
AUDIÇÃO.
Ana Luiza Telles Leal 24/05/2010
SISTEMA NERVOSO (OBJETIVOS ESPECÍFICOS I PARTE)
Cefaléias para o Clínico
TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL UNIVERSAL TESTE DA ORELHINHA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CEFALÉIAS
Neurologia 2009 Leonardo José de M Araújo
Tronco e Medula Profa. Mirelle Saes
Icterícia no período Neonatal
Icterícia no Período Neonatal
Epilepsias Gustavo Ganne.
De crise convulsiva a quadro vegetativo: a rápida evolução de um caso de Panencefalite Esclerosante Subaguda Pós Sarampo (SSPE) em criança de 12 anos Introdução:
Síndrome de RETT.
CURSO DE DEFICIÊNCIA FÍSICA E TECNOLOGIA ASSISTIVA NA ESCOLA
Sistema Nervoso Professora Fabiana Silva. Característica Capta e Recebe Estímulos Elabora a Informação Emiti a Resposta.
Medicão da actividade eléctrica cortical
Anatomia do sistema nervoso dos animais domésticos
Tratamento Fisioterapêutico Neurológico Ambulatorial
Perda Auditiva Induzida Por Ruído Ocupacional (PAIR-O)
Paralisia cerebral Discinética 2006
Com 19 h de vida: lesões no tálamo D e putamen
Transcrição da apresentação:

Paralisia cerebral Discinética 2006 Sérgio Henrique Veiga Neuropediatria HRAS www.paulomargotto.com.br

KERNICTERUS Hiperbilirrubinemia no período neonatal. Impregnação de bilirrubina. Alterações na substância branca e cinzenta. Áreas que modificam ou regulam o movimento (gânglios da base). Paralisia cerebral discinética. Coreoatetóide Distônica.

MACROSCOPIA: Globo pálido corpúsculo de Luys hipocampo núcleos dos nn. Cranianos Cerebelo ....... Raramente o córtex.

HISTOLOGIA: Neurônios, células da glia Células menores fuziformes, núcleos em vírgula. Intensidade de acordo com o tempo e com a severidade da impregnação

Encefalopatia bilirrubínica aguda Primeiros sinais entre o segundo e o quinto dia de vida. Reflexos arcaicos pouco evidentes,sucção fraca, apatia,HIPOTONIA (primeiro período). Hipertonia(constante ou intermitente)→ OPSTOTONO e FEBRE (segundo período). Melhoria ou desaparecimento dos sintomas, (terceiro período). O Kernicterus não ocorreu??.

Crianças com nível de bilirrubina intermediário. RN de termo podem apresentar um retardo de DNPM no primeiro ano de vida,na primeira infância não se observa seqüelas. RN prematuros o kernicterus não esta bem caracterizado nas primeiras semanas. Atraso no DNPM e surdez podem ser observados à longo prazo.

Encefalopatia Bilirrubínica Crônica Prognóstico difícil no período neonatal Quadro clínico variável Primeira ano: atraso no DNPM,choro agudo, hipotonia, reflexos profundos vivos. Durante o segundo ano ou anos mais tarde: sinais extra piramidais, alterações oculares, distúrbios da audição.

Encefalopatia bilirrubínica Crônicas Sinais extra piramidais: ATETOSE por volta dos 18 meses (até 8 anos), variáveis em intensidade e freqüência. Coreoatetose. Movimentos são variáveis com a emoção ou com a movimentação voluntária. Associação: ataxia;posturas estereotipadas dos membros; quadriplegias ou diplegias.

Encefalopatia bilirrubínica Crônica Convulsões infreqüentes. EEG normal Surdez freqüente, geralmente para sons de alta freqüência. Paralisia do olhar conjugado para cima,estrabismo e “sol poente”. 60% QI acima de 70; 37% QI acima de 90.(dificuldades na avaliação).

diagnóstico Nível de bilirrubina. Potencial evocado de tronco cerebral. Exames de neuroimagens. TC normal em 67% RM normal em 50% PET = tálamo e n. lenticular; córtex preservado.

Diagnóstico diferencial Outras formas de encefalopatias crônicas não progressivas encefalopatia hipóxico-isquêmica prematuridade malformações do S.N.C.

Acompanhamento. PREVENÇÃO. MULTIDICIPLINAR. MEDICAMENTOSO: pimozine triexfenidil Estimulação cerebral profunda.

PROGNÓSTICO “meu pé esquerdo”