Teoria culturológica Também oposta à communication research

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Transcrição da apresentação:

Teoria culturológica Também oposta à communication research Edgar Morin (L’esprit du temps) – França Marshall McLuhan (Os meios de comunicação como extensões do homem) – Canadá CARACTERÍSTICA: estudar a cultura de massa e a relação entre consumidor e objeto de consumo OBJETO: definição da nova forma de cultura da sociedade contemporânea

MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX: o espírito do tempo MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX: o espírito do tempo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997. MASS CULTURE: “Cultura de massa, isto é, produzida segundo as normas maciças da fabricação industrial (...) destinando-se a uma massa social, isto é, um aglomerado gigantesco de indivíduos compreendidos (...) além das estruturas internas da sociedade (classes, famílias etc.)” (p.14). Constitui um corpo de símbolos, mitos concernentes à vida prática e à vida imaginária, um sistema de projeções e de identificações específicas.

“A indústria cultural se desenvolve em todos os regimes, tanto no quadro do Estado quanto no da iniciativa privada” (p. 22). Produção cultural de massa: despersonalização da criação X exigência de individualização – ilusão do novo (esquemas) Criação industrializada: Racionalização/ Coletivismo/ Divisão de trabalho. O GRANDE PÚBLICO – Massa: público universal (todos e ninguém).  Ecletismo/ satisfação de todos os gostos: máximo de consumo.

Sincretismo: linguagem homogeneizada/ unificação satisfação geral. Ex.: informação que parece fictícia; ficção que parece informação; fusão de temas e gêneros múltiplos num mesmo filme; mesmo estilo da apresentação radiofônica.  Cult. Ind.: média de gostos; comunicação (reunião) de espectadores de todas as classes – homogeneização de costumes.  Homem “médio” (ideal e abstrato) e “universal” (sincrético e múltiplo).  Produção (oferta) e consumo (procura): diálogo entre um prolixo e um mudo. MCLUHAN – o meio é a mensagem: P. 100 (nota de rodapé)

Dialética: a cultura de massa determina, mas também é determinada pelo que querem os espectadores Críticas à teoria: reivindicação de mais empirismo “todo meio de comunicação recorta dentro da ‘massa’ conjuntos específicos, públicos mutáveis” (WOLF, 2003, p. 101) “a mensagem dos meios de comunicação de massa não detém intrinsecamente a capacidade de eludir as defesas da personalidade do destinatário” (WOLF, 2003, p. 101) Enfim: PERMANENTE POLARIDADE entre as perspectivas generalizantes e a abordagem empírica