QUEBRA DE PRECONCEITOS: O CONFRONTO COM A REALIDADE! Mostra Interativa Nacional da PNH -II Seminário Estadual de Humanização; -III Mostra Estadual de Saúde.

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Trata-se de uma apresentação feita por Sandra Teixeira no dia 17 de Agosto de 2006, no II Seminário de Desenvolvimento Gerencial e Organizacional da Secretaria.
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Transcrição da apresentação:

QUEBRA DE PRECONCEITOS: O CONFRONTO COM A REALIDADE! Mostra Interativa Nacional da PNH -II Seminário Estadual de Humanização; -III Mostra Estadual de Saúde da Família; -I Mostra de Experiências Bem Sucedidas no SUS/RN. Autores: Macêdo, D.S; Oliveira, C.O.P.; Leite, R.C.B.; Campero, P.K.N.; Pinto, S.B.R. Orientadores: Rocha, NSPD; Souza, LMF. Introdução A violência doméstica contra crianças e adolescentes é uma realidade inegável, sendo responsável por altas taxas de morbimortalidade, e considerada um grave problema de saúde pública. Mesmo diante das inúmeras tentativas legislativas de amparo à infância, a realidade apresenta lacunas não preenchidas no que diz respeito ao abandono infantil. É essencial o entendimento de que a privação de laços afetivos durante a infância interfere no desenvolvimento saudável da criança, podendo afetar suas relações com o outro e com o meio que a cerca. O princípio que deve nortear a ação dos que trabalham com crianças em situação de abrigo deverá ser sempre o de garantir à criança as condições necessárias para o seu pleno desenvolvimento, e referendadas pelo Estatuto da Criança e Adolescente. OBJETIVO O objetivo deste estudo consistiu em identificar o perfil institucional e de crianças abrigadas na casa de passagem II, com idade de 6 a 12 anos, analisando sua relação de vínculo com a instituição e com seus familiares, considerando que a rede de apoio social representa um importante aspecto na resiliência destas crianças e no seu cuidado integral. METODOLOGIA Baseada na revisão bibliográfica, análise documental e aplicação de questionário estruturado com perguntas abertas e fechadas dirigidas à s crianças abrigadas sobre o perfil e opinião das mesmas e, aos profissionais e gerentes, sobre o perfil estrutural da casa. As crianças também foram solicitadas a realizarem um desenho com tema livre. que será posteriormente analisado por psicólogos. RESULTADOS As crianças foram receptivas em relação às perguntas e todas realizaram a tarefa do desenho. Em sua maioria são crianças do sexo masculino, em média com 09 anos de idade, morando há três meses na casa. A falta de amparo familiar foi a principal causa do abrigo. Demonstraram satisfação com o abrigo, ao mesmo tempo houve relatos de fugas e reclamações, que podem revelar carência afetiva em relação a vínculos familiares, quando da afirmação que a maior expectativa delas é a de voltar ao convívio familiar. CONCLUSÃO Sair do ambiente de confinamento hospitalar, cenário hegemônico da formação médica, e confrontar com uma realidade complexa e totalmente distinta, é algo indescritível para os estudantes. A formação de pré-conceitos é sempre alterada quando se opta por vivenciar. As crianças abrigadas na casa de passagem, não por vontade, mas por necessidade, são crianças que possuem sonhos, amam e desejam vínculos, cuidados, amparo, e família.(presentes nos relatos e desenhos). Essa privação de laços afetivos durante a infância acaba por interferir no sistema imunológico, e desenvolvimento integral da criança, comprovado na prática. REFERÊNCIAS ALEXANDRE, Diuvani Tomazoni ; VIEIRA, Mauro Luís. Relação de apego entre crianças institucionalizadas que vivem em situação de abrigo. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 9, n. 2, p , mai./ago CAMPOS, Denise. Criança Institucionalizada:aspecto motor. SAÚDE REV., Piracicaba, 7(15): 65-66, ZEM-MASCARENHAS, Silvia Helena; DUPAS, Giselle. Conhecendo a experiência de crianças institucionalizadas. Rev Esc Enferm USP 2001; 35(4): Figura 01: Desenhos realizados pelas crianças da casa de passagem II Figura 02: Imagem do dia da aplicação do questionário Fonte: Macêdo, 2009.