O que são as favelas? Favela (P. brasileiro), bairro de lata (P. europeu), musseque (P. angolano), caniço (P. moçambicano) Favela: a origem do nome favela.

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Mobilidade nas Favelas e as soluçoes inovadoras caso do Complexo do Alemão

O que são as favelas? Favela (P. brasileiro), bairro de lata (P. europeu), musseque (P. angolano), caniço (P. moçambicano) Favela: a origem do nome favela vem da Guerra de Canudos (1896-1897). O povoado de Canudos, que desafiou o governo federal, foi construído perto de um morro chamado Favela, que era o nome de uma planta da região. Após a guerra em 1897, alguns que voltaram à cidade do Rio de Janeiro deixaram de receber o soldo. Sem condições financeiras, eles se instalaram no Morro da Providência em barracos provisórios. Esse local recebeu então o nome Morro da Favela. A partir da década de 20, as habitações de barracos que se erguiam sobre os morros do Rio de Janeiro passarem a ser designadas favelas. De acordo com dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (cense de 2010) as duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, têm 11% e 22% da população morando em favelas, respectivamente Guerra de Canudos, ou Campanha de Canudos,1 foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, então na comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil. A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas cíclicas e desemprego crônico, passava por uma grave crise econômica e social. Milhares de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social. Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. Criaram-se rumores de que Canudos se armava para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para depor o governo republicano e reinstalar a Monarquia. Apesar de não haver nenhuma prova para estes rumores, o Exército foi mandado para Canudos.2 Três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, o que apavorou a opinião pública, que acabou exigindo a destruição do arraial, dando legitimidade ao massacre de até vinte mil sertanejos. Além disso, estima-se que cinco mil militares tenham morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as casas do arraial.

Mobilidade nas Favelas e as soluçoes inovadoras Alta densidade construtiva Riscos de deslizamentos Precariedade de acesos viários Os becos e as vielas formam uma rede de circulação de pedestres semelhante a malha viária da cidade. A mobilidade nas favelas é facilitada pelos vans, Kombis e moto-táxis, que além disso contribuem para a economia local, gerando renta (agentes que trabalham também moram nas favelas). No Rio de Janeiro o estado intervém na questão da mobilodade das favelas a partir do governo Brizola (1983-1987) Plano inclinado (funicular) Pavão Pavõzinho (1983) Programa Favela Bairro: abertura de vias e melhorias de escadas (1995) Plano inclinado do Morro da Santa Marta (2008) Elevador do Cantagalo (2010) Teleférico do Complexo do Alemão (2011)

Os projeitos com planos inclinados Os carros do plano inclinado funcionam sobre trilhos e são movimentados por motores que puxam contrapesos presos por cabos de aço à parte inferior do veículo. O trajeto possui 340 metros e o percurso total (da estação 1 a 5) leva 10 minutos. O sistema conta com duas vias. O primeiro trecho compreende as Estações 1 a 3, enquanto o segundo vai da 3 à 5. A Favela Santa Marta, que foi pacificada através da implementação de uma UPP em 19 de dezembro de 2008, opera com 123 recrutas preparados em um curso de especialização em segurança pública. Desde então o local tem experimentado uma inédita tranquilidade e, ao que tudo indica, o crime organizado foi completamente desfeito, tornando a comunidade um ambiente seguro para os moradores e também os visitantes. A favela pode ser conhecida por conta própria, mas caso você prefira visitar a comunidade com a ajuda de um local, o guia Barbosa oferece este serviço. Pode-se contactá-lo pelo telefone (021) 7141-1238 ou através do email barbosa.toursantamarta@gmail.com. Plano inclinado do Morro da Santa Marta (2008) 340 m 5 estaçãoes 10 min Plano inclinado (funicular) Pavão Pavõzinho (1983-2011) dois compartimentos separados capacidade para transportar 18 pessoas e até 400 quilos de carga

O projeito com elevador Elevador do Cantagalo (2010) Duas torres (64 e 31 m) e uma passarela fechada (24m) Capacidade para 50 pessoas 15 seg O Complexo Rubem Braga é composto por duas torres com elevadores panorâmicos, que ligam a estação de metrô da praça General Osório ao Morro do Cantagalo. A primeira torre tem 64 metros de altura e uma passarela fechada de 24 metros de extensão, interligada a uma segunda torre de 31 metros, que dá acesso à parte mais alta do morro. Antes da existência do complexo, os moradores eram obrigados a enfrentar centenas de degraus em escadarias íngremes e ladeiras sujas, à beira de um penhasco, até chegarem às suas casas. Hoje, além dos moradores, os elevadores transportam também muitos visitantes, que sobem aos mirantes para apreciar a Zona Sul por um novo ângulo. Os elevadores, com capacidade para 50 pessoas, fazem o percurso em 15 segundos. O local permite ver de perto como vivem os moradores de áreas carentes e revela uma outra face da cidade, desconhecida, inclusive, de grande parte dos cariocas. Apesar da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Cantagalo ter sido implementada no final de 2009, não é aconselhável adentrar a comunidade. Caso haja interessem, existem agências de turismo especializadas em tours em favelas, que garantem maior segurança. 

Caso do Complexo do Alemão

Favela complexo do Alemão Na década de 1920, o imigrante polonês Leonard Kaczmarkiewicz, chamado “o alemão”, era o proprietário das terras na Serra da Misericórdia, que era, então, uma região rural. A área ficou conhecida como “Morro do Alemão”. Nesta epoca, se instalou, na região, o Curtume Carioca e muitas famílias de operários se instalaram nas imediações. Em 1946 a abertura da Avenida Brasil, acabou por transformar a região no principal polo industrial da cidade. O comércio e a indústria cresceram, mas a ocupação desordenada dos morros adjacentes, acabou por dar lugar às Favelas do Complexo do Alemão. A região sempre foi conhecida como uma das mais violentas da cidade. Atualmente, está sendo alvo de um dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (melhorias moradia e de infraestrutura em geral). O Complexo de favelado do Alemão é formado por um conjunto de 15 favelas Embora esta região tenha se destacado por causa da indústria, ela passou a ser representada na mídia, a partir dos anos 90, como território da violência e do tráfico de drogas, o que provocou a transferência de várias plantas industriais da região. De fato, esta zona era estratégica para o tráfico e chegou a ser classificada em relatórios da Subsecretaria de Inteligência (SSI) e da Polícia Militar como o principal entreposto de distribuição de drogas, armas e munições de determinado grupo de narcotraficantes. Antes do projeto de instalação de unidades de polícia pacificadora na área, foi realizado um grande Projeto Estruturante de Urbanização no contexto do projeto federal de aceleração do crescimento (PAC). A intervenção urbanística teve como principal executor o governo estadual do Rio de Janeiro, através da Empresa de Obras Públicas (EMOP) em parceria com a prefeitura da cidade. O repasse de recursos do governo federal foi feito pela Caixa Econômica.

Os projeitos com teleféricos Teleférico de Medellín, Colombia (2004) Inspirou o projeito no Brasil 2 072 m 3 estaçãoes (localizadas num eixo longitudinal ao aclive) Conexão com o metrô 30 000 viajems em 2012 Portland (USA), Ankara (Turquia) Constantine e Tlemcen (Argélia). Outras cidades na América Latina como Medellin (Colombia), Caracas (Venezuela) e o Rio de Janeiro adotaram este sistema O teleférico do Alemão, obra integrante do PAC, foi construído com 3,4 km de extensão, com 152 gôndolas, sendo que metade entra em operação normalmente e a outra metade fica estacionada. Possui capacidade para transportar diariamente 30 mil. o projeto do Complexo do Alemão é muito criticado sobretudo pelos moradores, pois a localização das estações dificulta seu acesso, uma vez que devem subir até o topo do morro para ingressar no sistema. O uso do teleférico por moradores ainda é um pouco contido e muitos preferem utilizar o transporte alternativo. Por outro lado, o uso turístico se consumou em algo novo, gerando questionamentos sobre a função do equipamento na favela. Ainda de acordo com os dados da Supervia, a percentagem de passageiros com gratuidades, ou seja, moradores cadastrados, que an dam de teleférico nos dias da semana é 75% e a percentagem de quem paga tarifa, na maiorparte turistas, é de 25%. Nos finais de semana, onúmero de visitantes praticamente dobra: 54% de gratuidades e 46% de turistas. Teleférico do Complexo do Alemão (2011) 20 min (antes 60 min) 6 estaçãoes com espaço comunitário (localizadas no topo dos morros) Conexão com o metrô Os moradores podem viajar gratis 2 vezes ao dia 11 000 viajems (mas capacidade para 30 000)

Páginas web visitadas http://pt.wikipedia.org/wiki/Favela http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Canudos http://www.almacarioca.com.br/hist06.htm http://www.wikirio.com.br/Plano_Inclinado_do_Morro_Dona_Marta http://www.jauregui.arq.br/teleferico.html#port http://www.sisgeenco.com.br/sistema/urbfavelas/anais/ARQUIVOS/GT1-57- 26-20140629182143.pdf