EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Ana Parker, Grasiela Birck, Jandira Petry, Renata Silva e Salete Schmidt Professora orientadora Dóris Maria Luzzardi Fiss.

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Transcrição da apresentação:

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Ana Parker, Grasiela Birck, Jandira Petry, Renata Silva e Salete Schmidt Professora orientadora Dóris Maria Luzzardi Fiss TUTORA ORIENTADORA:Luciane Machado O adulto, no âmbito da educação de jovens e adultos, (...) é geralmente o migrante que chega às grandes metrópoles, proveniente de áreas rurais empobrecidas, filho de trabalhadores rurais não qualificados e com baixo nível de instrução escolar (muito freqüentemente analfabetos), ele próprio com uma passagem curta e não sistemática pela escola e trabalhando em ocupações urbanas não qualificadas, após experiência no trabalho rural na infância e na adolescência, que busca a escola tardiamente para alfabetizar- se ou cursar algumas séries do ensino supletivo. E o jovem, incorporado ao território da antiga educação de adultos relativamente há pouco tempo, não é aquele com uma história de escolaridade regular, o vestibulando ou o aluno de cursos extracurriculares em busca de enriquecimento pessoal. Não é também o adolescente no sentido naturalizado de pertinência a uma etapa bio-psico- lógica da vida. Como o adulto anteriormente descrito, ele é também um excluído da escola, porém geralmente incorporado aos cursos supletivos em fases mais adiantadas da escolaridade, com maiores chances, portanto, de concluir o ensino fundamental ou mesmo o ensino médio. É bem mais ligado ao mundo urbano, envolvido em atividades de trabalho e lazer mais relacionadas com a sociedade letrada, escolarizada e urbana. (Oliveira,1999,p.59) O estudo foi realizado a partir de entrevistas com cinco professores que trabalham com turmas de EJA e que responderam a sete perguntas sobre as características relacionadas a identidade, linguagem e pensamento dos alunos jovens e adultos. Buscamos analisar e interpretar os dados coletados a partir das discussões propostas pelo texto: Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem, de Marta Kohl de Oliveira, estabelecendo parâmetros entre as respostas e nosso referencial de estudo. Referente a alunos adultos Segundo Oliveira( 1999), pensar sobre a forma como se estruturam os pensamentos e aprendizagens dos jovens e adultos que frequentam as classes de EJA, deve transitar ao menos por três campos que contribuem para a definição de seu lugar social: a condição de “não-crianças”, a condição de excluídos da escola e a condição de membros de determinados grupos culturais. Assim como os altos índices de evasão e repetência nos programas de educação de jovens e adultos e a ineficiência de um sistema escolar excludente, que os expõem ao constrangimento, dificultando a ação escolar como agente de mudança e espaço de apropriação do conhecimento por parte destes alunos e transformando-se em seus grandes problemas. Através dos dados coletados e da análise dos mesmos, vimos que perceber as diferenças que perpassam a educação de jovens e adultos é fundamental para o resgate da auto-estima destes alunos, assim como para o estabelecimento de padrões de qualidade no trabalho com Eja, que contemplem as suas especificidades e necessidades, por atender um grupo na maioria vindos de fracassos escolares, com uma linguagem diferente da escola, com poucas perspectivas de futuro, com pouco tempo e condições de pensar em si e que enfrentam dificuldades de construir seu conhecimento a partir do binômio educação – cidadania. Referências: OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, Set./Out./Nove./Dez. 1999, n. 12, p COMERLATO, Denise Maria. Escrita, representações e cognição. Educação e realidade, 29 (2), , jul./dez HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, Com base em nossa pesquisa apresentamos os seguintes gráficos: Referente a alunos Jovens: