INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Apresentação ao Conselho Nacional de Educação 19 de Janeiro de 2010 Avaliação Externa das Escolas
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Etapas da avaliação externa (1) Selecção das escolas em avaliação (prioridade à inscrição voluntária – 202 candidatas em ). Análise de dados recolhidos nas bases estatísticas nacionais (ME – MISI) séries de resultados na avaliação interna e nos exames; taxas de transição/retenção e de abandono; número de alunos apoiados pela ASE; acesso dos alunos às TIC; caracterização do pessoal docente e não docente; profissões e habilitações dos pais e das mães. 2
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Constituição das equipas de avaliadores – 2 inspectores e um avaliador externo à IGE; Formação dos avaliadores; Reuniões de informação e preparação com as escolas; Análise documental de síntese: Apresentação da escola Documentos orientadores: PE, RI, PA, Projecto Curricular… Visita de 2 ou 3 dias – inicia-se com sessão de apresentação da escola. Etapas da avaliação externa (2) 3
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Observação directa das instalações, equipamentos, serviços e situações do quotidiano escolar; Audição, através de entrevistas em painel, de titulares de cargos na gestão da escola, alunos, pais, docentes, não docentes, autarcas e outros parceiros da escola: A constituição dos painéis respeita procedimentos estabelecidos pela IGE. A importância efectiva e simbólica da audição; Elaboração do relatório e envio para a escola; Relatório e eventual contraditório são publicados na página da IGE. Etapas da avaliação externa (3) 4
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Estrutura dos relatórios de escola/agrupamento Caracterização Enquadramento socioeconómico e cultural, estabelecimentos, população escolar, etc. Domínios-chave do desempenho educativo Síntese para cada domínio e respectiva classificação Análise dos factores por domínio Síntese para cada factor Considerações finais Pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e constrangimentos Introdução 5
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Sucesso académico Participação e desenvolvimento cívico Comportamento e disciplina Valorização e impacto das aprendizagens Resultados Visão e estratégia Motivação e empenho Abertura à inovação Parcerias, protocolos e projectos Liderança Articulação e sequencialidade Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula Diferenciação e apoios Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem A prestação do serviço educativo Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade Gestão dos recursos humanos Gestão dos recursos materiais e financeiros Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa Equidade e justiça A organização e gestão escolar Domínios e Factores de Avaliação 6 Auto-avaliação Sustentabilidade do progresso Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Avaliação Externa das Escolas
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Escolas avaliadas 213 Agrupamentos de Escolas 213 Agrupamentos de Escolas 74 Escolas não Agrupadas 74 Escolas não Agrupadas 2271 Estabelecimentos NORTE Agrupamentos 87 Escolas 15 Total: 102 Total: 102 CENTRO Agrupamentos 38 Escolas 19 Total: 57 Total: 57 LISBOA Agrupamentos 61 Escolas 28 Total: 89 Total: 89 ALENTEJO Agrupamentos 12 Escolas 9 Total: 21 Total: 21 ALGARVE Agrupamentos 15 Escolas 3 Total: 18 Total: 18 8
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Classificações por DOMÍNIO – (%) 9
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Classificações por Domínio no triénio a (%) 10
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Pontos fortes: a melhoria dos resultados escolares e das taxas de transição dos alunos e a eficácia de medidas desenvolvidas pela escola para a promoção do sucesso educativo e para a prevenção do abandono escolar; Pontos fracos: resultados na avaliação interna, nos exames nacionais e nas provas de aferição e a ausência de práticas de monitorização; Tensão entre as funções de instrução e as de educação e entre as dimensões sociais da acção da escola, que não podem ser ignoradas, e a necessidade de a escola se recentrar no que lhe é próprio, as aprendizagens. Tensões com múltiplas expressões. Resultados 11
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Os pontos fortes referem-se maioritariamente à qualidade do atendimento de alunos com NEE e à cooperação entre as estruturas de apoio educativo; Pontos fracos na sequencialidade das aprendizagens e na articulação a diferentes níveis - curricular, entre estabelecimentos e entre docentes e nos dispositivos de acompanhamento e supervisão das práticas pedagógicas; São pouco frequentes as referências à diferenciação, tendo em conta os contextos onde se desenvolve o currículo e as características dos alunos. Prestação do serviço educativo 12
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Pontos fortes: a utilização das Bibliotecas Escolares/CR, o investimento na melhoria de espaços e equipamentos e a utilização de recursos informáticos, o incentivo à participação dos pais e a dinâmica das APEE; Pontos fracos: a falta de articulação e actualização dos documentos estruturantes, bem como a menor participação da comunidade educativa. Organização e Gestão Escolar 13
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Pontos fortes a capacidade de mobilização dos profissionais; a partilha de responsabilidades entre órgãos e estruturas; a visão clara e partilhada dos objectivos da escola; o compromisso da comunidade educativa na melhoria da qualidade do ensino e das aprendizagens; efeitos de parcerias, protocolos e projectos na qualidade do serviço educativo prestado. Pontos fracos assinalam a não definição de metas claras e mensuráveis e a inexistência de uma visão estratégica sobre o que a escola pretende ser no futuro. Liderança 14
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Pontos fortes: pouco frequentes, sendo de assinalar o impacto positivo que a auto-avaliação tem na gestão, no planeamento e na organização do serviço educativo; Pontos fracos: ausência de intencionalidade e pouca consistência da auto-avaliação e dos planos de melhoria, bem como a falta de envolvimento da comunidade educativa. Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola 15
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Frequência dos Pontos fortes e dos Pontos fracos
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Frequência de Oportunidades 17
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Frequência de Constrangimentos
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Publicação dos instrumentos de trabalho, do relatório anual e de diversa documentação; Publicação dos relatórios de escola e respectivos contraditórios; Seminários em Abril (Lisboa) e Maio (Porto) de 2009 Avaliação de Escolas: auto-avaliação e avaliação externa ( ); Filme sobre cinco escolas e agrupamentos de escolas Avaliar para a melhoria e a confiança; Tema de destaque do Boletim dos Professores, n.º 14 (Março de 2009). Divulgação da AEE 19
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Reformulação pontual dosTópicos para apresentação da escola; Trabalho de clarificação do Quadro de referência; Revisão da agenda das visitas às escolas, alargando para 3 dias o período de visita aos agrupamentos; Reforço da formação dos avaliadores e harmonização dos procedimentos e dos critérios de avaliação; Clarificação do procedimento para a constituição dos painéis, de forma a assegurar a representatividade. Aperfeiçoamentos em (designadamente por efeito do Parecer do CNE de Maio de 2008 ) 20
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Manutenção dos aspectos estruturais do modelo em todo o ciclo de avaliação externa os objectivos os cinco domínios de análise e de classificação; a escala de classificação; a constituição das equipas; a centralidade da audição na recolha de informação e de participação; a estrutura de relatório. Continuidade da estrutura 21
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS área de apoio à auto-avaliação na página da IGE, contendo: um conjunto de ligações electrónicas; informação sobre bases bibliográficas nacionais; roteiros e outros materiais; estado da arte em matéria de auto-avaliação noutros países europeus; um portefólio de legislação; notícias. Desenvolvimento de uma acção sequencial de acompanhamento (Maio/Junho de 2010) Incentivo à auto-avaliação 22
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Avaliação do processo pelas escolas e pelos avaliadores
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Opinião das Escolas Avaliadas 255 Inquéritos – 89% Pertinência dos Tópicos para apresentação da escola 24
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Opinião das Escolas Avaliadas Pertinência do Quadro de referência 25
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Caracterização dos contactos estabelecidos com a IGE 26
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Aspectos da visita da equipa de avaliação 27
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Aspectos do relatório de avaliação 28
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Opinião dos avaliadores Visita às escolas Nível de concordância (A+B) Duração da visita 42%46%68% Formato das sessões de apresentação 84%87%90% Condução das entrevistas 95%90%93% Relacionamento entre os membros da equipa e os interlocutores da escola 97% 99% Disponibilidade da escola para responder às solicitações da equipa 98%96%98% 29
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Avaliação Externa das Escolas Preparação de um novo ciclo 30
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Região Tipologia Agrupamento de Escolas Escolas Não Agrupadas Total Norte (25,6%)* Centro (25,6%)* Lisboa e Vale do Tejo (25,2%)* Alentejo (24,7%)* Algarve (26,5%)* Total (25,4%)* Escolas em avaliação * % face ao total de Escolas por Direcção Regional de Educação 31
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Regiões Total Rede Escolas avaliadas Em avaliação Previsão (1) Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Total Programação plurianual da AEE 32 (1) Face à rede escolar em
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Avaliação do modelo actual Avaliação com participação alargada; Avaliação do impacto da AEE nas escolas; Pareceres do Conselho Nacional de Educação; Elementos recolhidos pela IGE no decurso do Programa; Trabalhos académicos, trabalhos nas escolas e outras fontes. 33
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Modalidades de apoio da administração educativa; Planos de melhoria e/ou contratos de autonomia; Apoio à auto-avaliação; Informação sobre as escolas e a construção de indicadores de valor acrescentado; Relação entre a avaliação institucional e a avaliação individual dos profissionais. Questões de contexto 34
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Múltiplos aspectos em debate (1) Objectivos Quadro de referência (Domínios e Factores) Responsabilidade institucional pela AEE e avaliadores Âmbito e escala de classificação Participação e envolvimento das escolas 35
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Múltiplos aspectos em debate (2) Formas de auscultação mais alargada dos alunos e dos pais Envolvimento das autarquias (descentralização de competências) Observação do trabalho em sala de aula Estrutura e tipo de relatório Instância de recurso Interacção com as escolas após apresentação do relatório 36