Prof. Eduardo Brum Autores: Ângelo, Édna, Luis Carlos , Renata Tarouco

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Transcrição da apresentação:

Prof. Eduardo Brum Autores: Ângelo, Édna, Luis Carlos , Renata Tarouco Efeito do Estresse Climático sobre os Parâmetros Produtivos e Fisiológicos de Ovinos Santa Inês Mantidos em Confinamento na Região Litorânea do Nordeste do Brasil Prof. Eduardo Brum Autores: Ângelo, Édna, Luis Carlos , Renata Tarouco

Objetivos Indentificar os efeitos do estresse climático tanto na produção quanto na fisiologia dos ovinos Santa Inês e de que forma se pode diminuir esses efeitos .

Introdução Para começar os estudos , primeiramente devemos conhecer melhor os ovinos da raça Santa Inês e como é o clima da região litorânea do nordeste do brasil. Então, podemos identificar um autêntico Santa Inês observando apenas algumas características fenotípicas, tais como:

Pernas compridas, corpo grande, peito largo, cabeça média, orelhas pendulares e longas, e ausência de chifres. Quanto a sua pelagem pode ser branca, malhada, castanha ou preta.

A interação animal x ambiente deve ser considerada quando se busca maior eficiência na exploração pecuária, pois as diferentes respostas do animal às peculiaridades de cada região são determinantes no sucesso da atividade produtiva. Os animais, para terem máxima produtividade, dependem de uma faixa de temperatura adequada, também chamada de zona de conforto térmico, em que não há gasto de energia ou atividade metabólica para aquecer ou esfriar o corpo.

Material e Métodos O presente trabalho foi conduzido no Núcleo de Pesquisas em Forragicultura do Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, no período de 20 de outubro a 17 de dezembro de 1999. O município de Fortaleza-CE situa-se na zona litorânea, , apresentando temperaturas médias mínimas e máximas de 23,2°C e 30,2°C

O clima da região de fortaleza-CE, segundo Koepen, é do tipo AW’-Tropical chuvoso, com chuvas freqüentes no outono. O ensaio foi desenvolvido em duas etapas, sendo a primeira de avaliação do desempenho produtivo e a segunda de avaliação de respostas bioclimatológicas. Para o ensaio de desempenho produtivo, foram utilizados quarenta machos inteiros da raça Santa Inês com peso médio de 19 kg, distribuídos em quatro tratamentos em um delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições, adotando-se um esquema fatorial 2 x 2.

Os fatores estudados foram dois ambientes (sombra e sol) e dois níveis de ração concentrada (alto e baixo), que constituíram os seguintes tratamentos: T1- animais mantidos à sombra, alimentados com dietas contendo 70% de ração concentrada e 30% de volumoso; T2 - animais mantidos à sombra, alimentados com dietas contendo 30% de ração concentrada e 70% de volumoso; T3 - animais mantidos ao sol, alimentados com dietas contendo 70% de ração concentrada e 30% de volumoso; T4 – animais mantidos ao sol, alimentados com dietas contendo 30% de ração concentrada e 70% de volumoso.

O ambiente de sombra consistiu de 10 baias de madeira com 2,5 m2 cada, dispostas no sentido leste – oeste e em galpão coberto com telha de barro e pé direito de 3 metros. No ambiente de exposição ao sol as baias apresentavam as mesmas dimensões descritas anteriormente, porém ficavam em área gramada, dispostas no sentido norte-sul e foram construídas com tela de arame com malha de três polegadas e estacas com diâmetro máximo de sete centímetros, para se evitar sombreamento.

Tabela

Resultados O consumo de MS, expresso em g/animal/dia, foi maior para os animais mantidos á sombra. Entretanto, não se detectou diferença significativa , quando se expressou o consumo em % do peso vivo, tampouco em g/UTM. A provável justificativa para tal fato é que o consumo em g/animal/ dia não leva em consideração o peso corporal dos animais. Como o ganho de peso dos animais mantidos à sombra foi maior, estes apresentaram maior peso corporal ao longo do experimento e, obviamente, maior capacidade de ingestão, quando comparados aos mantidos ao sol.

Conclusões Os animais da raça Santa Inês mostraram- se sensíveis ao estresse ambiental, uma vez que apresentaram menor desempenho produtivo quando mantidos ao sol, não atingindo o ganho de peso máximo, mesmo se alimentados com dietas com alta concentração de nutrientes.

Referências R. Bras. Zootec., v.33, n.3, p.668-678, 2004 Origem e Principais Características da Raça Santa Inês, Rodolfo Silveira Pessoa, Graduando em Engenharia Agronômica UFPI, Bolsista PIBIC/FAPEPI Blog: Ovinos Santa Inês e Dorper Fazenda Cajazeiras (sede), www.fazendacajazeiras.com.br

Obrigada pela atenção...