HORTALIÇAS: Alimento Seguro e Saudável

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Transcrição da apresentação:

HORTALIÇAS: Alimento Seguro e Saudável RESÍDUOS DE AGROTOXICOS EM HORTALIÇAS Eng. Agrônomo Sr. Ossir Gorenstein Centro de Qualidade Hortigranjeira SECQH-CEAGESP Registro – 11 março 2011

SEGURANÇA DO ALIMENTO PERIGOS: FISICOS: Sujidades, insetos, pedriscos, materiais diversos. QUÍMICOS: Metais pesados, pesticidas, produtos tóxicos. BIOLÓGICOS: Parasitos, Toxinas, Microrganismos patogênicos APPCC-HAZAP

CONTAMINAÇÃO MICROBIANA FITOPATOGENICOS: DETERIORANTES Podridões, Manchas foliares, Sistema Vascular PATOGÊNICOS AO HOMEM: Doenças, Intoxicações Alimentares, Parasitoses

Microorganismos Patogênicos BACTÉRIAS: -- Salmonella: disturbios gastrointestinais, vomito, septicemia -- Listeria: meningite, septicemia, aborto -- E. coli: colite hemorrágica, disfunções renais -- Vibrio Colerae: colera, diarreia, desidratação e morte; toxicogenica -- Shigella: toxicogenica, desinteria, vomitos

Microorganimos Patogênicos PROTOZOARIOS Crytosporidium: gastroenterite, diarreia Giardia: infecções intestinais, diarreias HELMINTOS: : verminoses intestinais

Microrganismos Fitopagênicos FUNGOS: Botrytis, Monilinea, Rhizopus, Colletotrichum, Alternaria, Penicillium, Aspergillus, Fusarium, Phitophtora, Rhizoctonia, Pythium, Septoria, BACTÉRIAS: Erwinia, Pseudomonas, Xanthomonas. VIRUS: Mosaicos

PERIGOS QUÍMICOS AGROTOXICOS, DEFENSIVOS, PESTICIDAS, AGROQUÍMICOS, PRODUTOS FITOFARMACEUTICOS. METAIS PESADOS: Cu, Hg, Pb, Li, Cd MICOTOXINAS: Aflatoxina, Ocratoxina

A dose é que faz o veneno PARACELSUS (1493 – 1541) A BASE DA TOXICOLOGIA MODERNA A dose é que faz o veneno 8

ALIMENTOS SEGUROS Horticultura Comercial – uso de pesticidas: produtividade e qualidade Segurança do Alimento = Inocuidade Alimento seguro: ausência ou conformidade com tolerância. 9

AGROTÓXICOS – ÁREAS DE ATUAÇÃO AGRICULTURA – MAPA Eficácia e praticabilidade agronômica SAÚDE – ANVISA Classificação Toxicológica e Avaliação Toxicológica: estudos toxicidade aguda, sub-aguda, sub-crônica, crônica: mutagênicos, teratogênicos, carcinogênicos e reprodutivos. MEIO-AMBIENTE – IBAMA Características Físico-químicas, Toxicidade organismos não-alvo, Comportamento no solo, Toxicidade Animais Superiores 10

Estabelecimento dos Limites Máximos de Resíduos (LMRs) Objetivos: Estabelecer limites legais visando a proteção da saúde humana. Parâmetros nacionais e internacionais para comercialização de produtos agrícolas Realização: Estudos de Resíduos

Limites Máximos de Resíduos (LMR’s) Quantidade máxima de agrotóxico legalmente aceita no alimento,em decorrência da aplicação adequada numa fase específica, desde sua produção até o consumo. Expresso em miligramas de resíduos por quilograma de alimento (mg/kg) ou ppm.

Monitoramento possibilita Verificar correta utilização dos agrotóxicos; Avaliar a exposição do consumidor e trabalhador; Identificar as culturas mais afetadas; Mapear as áreas de produção de alimentos mais problemáticas. Orientar políticas públicas para correção das distorções e irregularidades

ABRANGENCIA DO ENTREPOSTO TERMINAL DE SÃO PAULO 1.480 MUNICIPIOS 24 ESTADOS 14 PAISES 25.000 PRODUTORES/ANO 3.200.000 TONELADAS/ANO 12.000 TONELADAS/DIA 12,5 % Produção Nacional de Frutas e Hortaliças 25% do Volume comercializado pelas CEASAs

MONITORAMENTO DE RESÍDUOS EM FRUTAS E HORTALIÇAS FRESCAS Início 1978 – Convênio CEAGESP-IB-CATI Exploratório: sem finalidade fiscal – orientação ao atacadista/produtor 2003 – Centro de Qualidade Hortigranjeira Rastreabilidade – Nota Fiscal de Produtor e Rotulagem SIRAH – Sistema de Informações de Resíduos de Agrotóxicos em Horticultura 2006/2007 – LARP/ESALQ/USP – 240 amostras 2008 – MAPA/PNCRC – 164 amostras – Mamão e Maçã 2009/2010 - MAPA/PNCRC – 450 amostras - Frutas e Hortaliças 15

16

Resíduos de Agrotóxicos em Hortaliças. CEAGESP/SIRAH – 1994 a 2007

Resíduos de Agrotóxicos em Alface. CEAGESP/SIRAH 2003-2011

Resíduos de Agrotóxicos em Hortaliças ANVISA/PARA – 2009

PRODUTOS COM SUPORTE FITOSSANITÁRIO INSUFICIENTE - Inexistência de IA sintéticos registrados: 8 FRUTAS: amora, atemóia, carambola, cereja, gravíola, jabuticaba, kiwi. 16 HORTALIÇAS: acelga, agrião, aipo, cebolinha, coentro, escarola, rúcula, salsa, batata-doce, cara, gengibre, inhame, mandioquinha, maxixe, nabo, rabanete. - Apenas 1 (um) IA registrado - 6: almeirão, espinafre, jiló, nêspera, pinha, pimenta. - Apenas 2 (dois) IA registrados: caju e caqui.

PRODUTOS COM SUPORTE FITOSSANITÁRIO INSUFICIENTE Consultas Públicas: 20/2006, 55/2006 e 94/2008 INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 1, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2010 – “MINOR CROPS” LMRs por grupos e sub-grupos de culturas Extrapolação por 2 anos Culturas representativas de grupos e sub-grupos: 1-Frutas com casca não comestível; 2- Frutas com casca comestível; 3- Raízes, tubérculos e bulbos; 4- Hortaliças folhosas; 5-Hortaliças não folhosas. Estudos de eficiência agronômica e de resíduos.

Resíduos de Agrotóxicos Não-autorizados com Maiores Ocorrencias em Hortaliças Selecionadas – ANVISA/PARA – 2009

O ESTIGMA DO AGROTOXICO

NR 31 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde do Trabalho na Agricultura - Capacitação – Proteção Individual e Equipamentos de Aplicação NRR 5– Produtos Químicos – Agrotóxicos - Aplicador certificado – profissional habilitado

Agentes de Controle Biológico – Bacillus Thuringiensis -- Trichogramma -- Trichoderma -- Metarhizium -- Cotesia Flavipes

ALIMENTOS SEGUROS Segurança do Alimento = Inocuidade BPA= Boas Praticas Agrícolas Técnicas e Procedimentos: Evitar, Reduzir, Eliminar Contaminações a níveis aceitáveis em conformidade com normas de CERTIFICAÇÃO SUSTENTABILIDADE 27

BPA – PRINCIPAIS PONTOS Ambiente produção Qualidade sementes Qualidade da água Adubação Inorgânica Adubação Orgânica Manejo do solo Agrotóxicos Manejo Integrado Cultivo e colheita Limpeza , Sanificação Trattos pós-colheita Resfriamento rápido Armazenamento Transporte Saúde e higiene Rastreabilidade

INCA – Instituto Nacional de Cancer FATORES DE RISCO: Ambientais (80%) Hábitos Alimentares: gorduras, nitratos/nitritos – nitrosaminas, sal, aflatoxinas. Fatores Ocupacionais: agrotóxicos FATORES DE PROTEÇÃO: fibras, frutas, legumes e verduras

Ajuste da Distribuição Exponencial Negativa

Eng. Agrº Sr. Ossir Gorenstein OBRIGADO!!! Eng. Agrº Sr. Ossir Gorenstein SECQH/CEAGESP Av. Gastão Vidigal 1946 05316-900-São Paulo-SP Fone: 011 3643 3825 ogorenst@ceagesp.gov.br 36