13, 15 e 17 de Fevereiro MODERNISMO NO BRASIL 13, 15 e 17 de Fevereiro

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Transcrição da apresentação:

13, 15 e 17 de Fevereiro MODERNISMO NO BRASIL 13, 15 e 17 de Fevereiro O modernismo no Brasil teve início com a Semana da Arte Moderna em 1922. 13, 15 e 17 de Fevereiro 13, 15 e 17 de Fevereiro 13, 15 e 17 de Fevereiro 13, 15 e 17 de Fevereiro

SEMANA DA ARTE MODERNA NAS NOITES DE 13, 15,17 DE FEVEREIRO DE 1922, ABRIU-SE AO PÚBLICO O SAGUÃO DO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO, ONDE VÁRIOS ARTISTAS MOSTRAVAM OBRAS COM UMA LINGUAGEM NOVA, AFINADA COM AS CORRENTES ESTÉTICAS DO COMEÇO DO SÉCULO.

No período compreendido entre 1922 e 1930 - primeira fase do Modernismo - manifestos , revistas, grupos recém- formados difundiram-se por nosso cenário cultural com uma intensidade nunca vista no Brasil.

REVISTAS: KLAXON ( SÃO PAULO) ESTÉTICA (RIO DE JANEIRO) FESTA ( RIO DE JANEIRO) TERRA ROXA E OUTRAS TERRAS ( SÃO PAULO) VERDE ( CATAGUAZES, MINAS GERAIS) REVISTA DE ANTROPOFAGIA ( SÃO PAULO) A REVISTA (BELO HORIZONTE)

GRUPOS: PAU-BRASIL ( SÃO PAULO) ANTROPÓFAGO (SÃO PAULO) VERDE-AMARELO ( SÃO PAULO) GRUPOS DE PORTO ALEGRE( RIO GRANDE DO SUL) GRUPO MODERNISTA-REGIONALISTA DE RECIFE (PERNAMBUCO)

MANIFESTOS: MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL MANIFESTO ANTROPÓFAGO MANIFESTO REGIONALISTA DE 1926 MANIFESTO NHENGUAÇU VERDE AMARELO.

MANIFESTO PAU-BRASIL Publicado no Correio da Manhã em 18 de março de 1924, foi escrito por Oswald de Andrade em Paris. O título do manifesto prende-se à idéia de que o pau-brasil tinha sido o primeiro produto genuinamente brasileiro “de exportação”. O que Oswald pretendia era uma poesia autenticamente brasileira, e de exportação. O manifesto propunha a valorização dos estados primitivos da cultura brasileira.

Manifesto antropófago Foi o manifesto mais radical de todos os manifestos da primeira fase modernista. Propunha a devoção da cultura e das técnicas importadas, transformando o produto importado em exportável. O nome do manifesto recuperava uma crença indígena:os índios antropófagos comiam o inimigo, supondo que assim estavam assimilando suas qualidades.

Manifesto Nhenguaçu Verde Amarelo Tecia severas críticas ao que considerava o “nacionalismo importado” de Oswald de Andrade. Contrapunha a ele um nacionalismo. O grupo elegeu a anta como símbolo nacional e mais tarde autodenominou-se Escola da Anta.

Manifesto Regionalista Foram pronunciamentos feitos em 1926, quando se realizou o 1º Congresso Regionalista do Nordeste. O grupo de Recife, pregava a reabilitação da cultura regional nordestina e seu aproveitamento como motivo artístico.

Fases do modernismo Primeira fase - fase heróica- de 1922 a 1930 Segunda fase- de 1930 até 1945 Terceira fase- de 1945 até a atualidade. Também conhecida como Pós- Modernismo.

Propostas Modernistas Todas as propostas de renovação expostas nos muitos manifestos e revistas não ficariam na discussão ou na teoria. Colocá-las em prática exigia uma nova linguagem:

liberdade formal, utilização do verso livre, quase abandono das formas fixas, como o soneto, incorporação da fala coloquial e até de manifestações linguísticas consideradas incultas, ausência de pontuação, infringindo a gramática normativa, simultaneidade de cenas, num procedimento semelhante ao da pintura cubista enumeração caótica de ideias, formando verdadeiras colagens, emprego de imagens resultantes da livre associação de ideias, gerando uma aparente falta de lógica no texto.

Observe: “gingam os bondes como um fogo de artifício, sapateando nos trilhos, cuspindo um orifício na treva cor de cal...” Mário de Andrade.

A poesia foi a forma de expressão predominante e a que apresentou mudanças mais radicais. Destacam-se Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Guilherme de Almeida, Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo, Raul Bopp.

Na prosa destacam-se Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Alcântara Machado.

PRIMEIRA GERAÇÃO MODERNISTA 1922/1930 A geração de 22, chamada de heroica teve como objetivo a destruição de todo o academicismo importado da Europa. Principais autores: Mário de Andrade, Oswald de Andrad, Manuel Bandeira e Antônio de Alcântara Machado.

SEGUNDA GERAÇÃO MODERNISTA 1930/1945 Iniciada com a publicação da obra “algumas poesias”, de Carlos Drummond de Andrade . Incorporou as conquistas da geração de 22. O verso livre, a liberdade temática, introdução de coloquial e do irônico. Principais autores: Na poesia: Vinícius de Moraes, Cecília Meireles, Murilo Mendes, Jorge Lima, Carlos Drummond de Andrade Na prosa: Jorge Amado, José Lins do Rego e Graciliano Ramos.

TERCEIRA GERAÇÃO MODERNISTA 1945 A geração de 45 propôs uma volta ao passado, com a valorização da rima, da métrica, do vocabulário erudito e das referências mitológicas, mas abordando temas contemporâneos. Coube a ela introduzir uma nova cultura internacional nas letras brasileiras. Principais autores: Guimarães Rosa, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto.