. Este software, designado por BOTTLEFLOW, simula deterministicamente o funcionamento de uma linha de enchimento segundo os princípios da produção lean.

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Transcrição da apresentação:

. Este software, designado por BOTTLEFLOW, simula deterministicamente o funcionamento de uma linha de enchimento segundo os princípios da produção lean. . O BOTTLEFLOW permite determinar qual a dimensão mais adequada dos lotes de fabricação para cumprir com dois objectivos: 1) Responder rapidamente a alterações do mercado sem romper stocks; 2) Manter os stocks globalmente baixos. . O BOTTLEFLOW permite determinar a sequência previsional de produtos mais adequada de modo a cumprir com aqueles objectivos. . O BOTTLEFLOW está orientado por pool de operadores que se podem deslocar entre quaisquer linhas de produção. BOTTLEFLOW Projecto DAVIS (JMF+ISQ) Rui Assis 2008 “Produção de modelos misturados sincronizada com a procura” Uma aplicação de apoio à decisão

Fluxos Garrafas Informação Distribuidor Retalhista Jan/08 Mercado Distribuidor Retalhista Níveis de stock Saídas caixas próprios Stock em trânsito Jan/08 Rui Assis_ISQ

Organização tradicional: Produção push PT 1 PT 2 PT 3 PT 4 Planeamento O Planeamento determina o que os Postos de Trabalho têm de fazer e estes “empurram” a produção para jusante Jan/08 Rui Assis_ISQ

Nova organização: Produção pull PT 1 PT 2 PT 3 PT 4 Procura do mercado As Encomendas são transmitidas directamente ao último Posto de Trabalho que “puxa” a produção de montante Jan/08 Rui Assis_ISQ

Regras básicas do Balanceamento 1ª regra: “A soma dos tempos de setup e dos tempos de produção de um conjunto n de produtos, num certo intervalo de tempo (1 ano por exemplo), deve ser igual ou inferior ao tempo total disponível da instalação que os processa T, no mesmo intervalo”. 2ª regra: “Num conjunto n de produtos, o tempo de produção de qualquer sub-conjunto (h ... m), deve ser, em qualquer momento, igual ou inferior ao tempo mínimo previsto de atingimento do nível de reposição nesse momento de qualquer dos outros produtos”. P1; P2; P3;...; Pn são produtos genéricos; D1; D2; D3;...; Dn representam o consumo anual previsto de cada produto; Ts1; Ts2; Ts3;...; Tsn representam o tempo de setup de cada produto; L1; L2; L3;...; Ln representam a dimensão do lote de cada produto; Tp1; Tp2; Tp3;...; Tpn representam o tempo de produção de uma unidade de cada produto; Q1; Q2; Q3;...; Qi representam a quantidade existente em stock em qualquer momento de cada produto; T representa o tempo total anual disponível da linha. Jan/08 Rui Assis_ISQ

Comportamento dos stocks intermédios nos sistemas push e pull Método de empurrar push Fluxo de produção PT 1 PT 2 PT 3 PT n-1 PT n Método de puxar pull Fluxo de produção PT 1 PT 2 PT 3 PT n-1 PT n Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. Introduzem-se os dados genéricos identificativos da análise. 3. Os dados pertinentes de produção correspondentes a cada produto são importados da BD. 2. Introduzem-se os produtos constantes no planeamento (até 20), dentro de um horizonte temporal de uma a duas semanas, seleccionando-os a partir da BD. 4. Os stocks iniciais devem ser o resultado da consolidação periódica dos stocks existentes na empresa, dos stocks existentes nos armazéns de uma percentagem elevada de clientes (ou de distribuidores) e dos stocks em curso de transporte. Esta informação deve ser refrescada com uma frequência de poucas horas. 5. Introduz-se a referência do produto que se encontra em fase de produção na linha no momento da análise, bem como o tempo em falta (já decidido) até à paragem da linha para mudança de produto. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. Os tempos de setup serão automaticamente importados da BD. 2. Quando se muda para um produto que vai ser produzido noutra linha, o tempo de setup será considerado nulo, por defeito, já que se pressupõe que cada linha é preparada com antecedência. Jan/08 Rui Assis_ISQ

3. Introduz-se o número de horas de trabalho normal (já ajustado da disponibilidade) da linha por período. 1. A previsão da procura para as próximas horas será determinada pelo modelo de Holt a partir dos dados históricos existentes na BD. 2. Introduz-se o produto cuja previsão se pretende analisar a partir da BD. 6. Os valores dos coeficientes de alisamento da componente aleatória (alfa) e da componente tendência (beta) são automaticamente calculados de modo a que o desvio médio absoluto (DMA) resulte mínimo. Contudo, o utilizador poderá introduzir outros valores manualmente. 4. Importam-se os dados históricos correspondentes a um número de períodos que se considere ser suficientemente significativo para, a partir destes, projectar as previsões para os restantes períodos até 20. Estes períodos poderão ser meses ou semanas. Neste exemplo, considerou-se o mês. 7. Cada vez que se obtém as previsões de um produto, estas serão depois exportadas para o próximo ecrã, clicando no botão correspondente. 5. A procura prevista nas próximas horas é automaticamente calculada e mostrada (coluna a amarelo). Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. Neste ecrã, o utilizador pode visualizar as previsões realizadas de cada produto e alterar manualmente se achar conveniente (alisamento no caso de promoções, saturação no caso de tendências continuadas e julgadas irrealistas, etc.). O utilizador poderá ainda introduzir todos os dados manualmente correspondentes a um produto novo, logo sem histórico, ou a um produto antigo mas cujo histórico não mereça confiança. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. A evolução histórica bem como as previsões da procura do produto sob análise podem ser visualizadas graficamente. Neste caso, a tendência é de crescimento. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. A evolução histórica bem como as previsões da procura do produto sob análise podem ser visualizadas graficamente. Neste caso, a tendência é de decrescimento. Jan/08 Rui Assis_ISQ

4. O lote de produção poderá ser igual (ou aproximadamente igual) a um mesmo múltiplo da procura. Na eventualidade de existir um lote mínimo necessário de fabrico (lote técnico), o lote de produção será igual a um múltiplo do lote técnico. No caso do exemplo mostrado, optou-se por lotes de igual tamanho. 5. O nível de reposição poderá ser uma fracção do lote de produção. Pode começar-se com 1/2 e aumentar-se ou diminuir-se progressivamente depois. 2. Importam-se as médias da procura prevista de cada produto correspondente a todo o período projectado ou somente os valores correspondentes ao primeiro período de previsão. 1. Neste ecrã realizam-se os ensaios de dimensionamento dos lotes de produção e fixam-se os níveis de reposição. Se o stock existente de um qualquer produto for superior ao nível preestabelecido, o produto não será sequenciado. 3. Surge um aviso se a capacidade média for inferior à carga média. Isto acontece se se alocam demasiados produtos para produção ou se as previsões da procura de alguns dos produtos são demasiado elevadas. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. A evolução previsional do stock global (soma de todos os produtos produzidos existentes em stock), se a produção for realizada com os lotes e os níveis de reposição fixados anteriormente, pode ser vista graficamente. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. A evolução previsional do stock de cada produto, se a produção for realizada com a dimensão do lote e o nível de reposição fixados anteriormente, pode ser vista graficamente. Nota-se que apenas 4 dos 6 produtos considerados foram sequenciados dentro de um horizonte de 185 horas. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. Os produtos são sequenciados automaticamente por um algoritmo que calcula o tempo de esgotamento de cada um deles e selecciona para ser produzido em primeiro lugar aquele que irá esgotar primeiro. Após a produção de um lote, o cálculo repete-se para decidir qual produzir seguidamente. 2. Todos os resultados (tempos simulados e respectiva repartição percentual, sequenciamento, frequência com que o stock de um qualquer produto terá rompido durante o horizonte temporal simulado, se algum produto foi ou não sequenciado durante este mesmo horizonte) podem ser vistos neste ecrã. Nota-se que apenas 4 dos 6 produtos considerados foram sequenciados dentro de um horizonte de 185 horas. Notam-se também muitas pausas propositadas da linha (\) pois os stocks encontrar-se-ão muitas vezes acima dos níveis de reposição. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. Pode voltar-se a ensaiar novos valores dos lotes de produção e/ou dos níveis de reposição. Neste caso, ensaiam-se lotes com metade do tamanho dos anteriores e ajustam-se os níveis de reposição em conformidade. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. A evolução previsional do stock global (soma de todos os produtos produzidos existentes em stock), se a produção for realizada com os lotes e os níveis de reposição fixados anteriormente, pode ser vista graficamente. Nota-se que o stock global é inferior ao do ensaio anterior. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. A evolução previsional do stock de cada produto, se a produção for realizada com a dimensão do lote e o nível de reposição fixados anteriormente, pode ser vista graficamente. Nota-se que apenas 3 dos 6 produtos considerados foram sequenciados dentro de um horizonte de 113 horas. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. Todos os resultados (tempos simulados e respectiva repartição percentual, sequenciamento, frequência com que o stock de um qualquer produto terá rompido durante o horizonte temporal simulado, se algum produto foi ou não sequenciado durante este mesmo horizonte) podem ser vistos neste ecrã. Nota-se que apenas 3 dos 6 produtos considerados foram sequenciados dentro de um horizonte de 113 horas. Notam-se também muitas pausas propositadas da linha (\) pois os stocks encontrar-se-ão muitas vezes acima dos níveis de reposição. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. Pode voltar-se a ensaiar novos valores dos lotes de produção e/ou dos níveis de reposição. Neste caso, ensaiam-se lotes com 1/3 do tamanho dos do 1º ensaio e ajustam-se os níveis de reposição em conformidade. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. A evolução previsional do stock global (soma de todos os produtos produzidos existentes em stock), se a produção for realizada com os lotes e os níveis de reposição fixados anteriormente, pode ser vista graficamente. Nota-se que o stock global é pouco diferente do do ensaio anterior. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. A evolução previsional do stock de cada produto, se a produção for realizada com a dimensão do lote e o nível de reposição fixados anteriormente, pode ser vista graficamente. Nota-se que apenas 1 dos 6 produtos considerados foram sequenciados dentro de um horizonte de 88 horas. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. Todos os resultados (tempos simulados e respectiva repartição percentual, sequenciamento, frequência com que o stock de um qualquer produto terá rompido durante o horizonte temporal simulado, se algum produto foi ou não sequenciado durante este mesmo horizonte) podem ser vistos neste ecrã. Nota-se que apenas 1 dos 6 produtos considerados foram sequenciados dentro de um horizonte de 88 horas. Notam-se também muitas pausas propositadas da linha (\) pois os stocks encontrar-se-ão muitas vezes acima dos níveis de reposição. Jan/08 Rui Assis_ISQ

1. Supondo que se aceitam: 1) Lotes de dimensão 18 1. Supondo que se aceitam: 1) Lotes de dimensão 18.000 unidades; 2) Níveis de reposição de 10.000 unidades e supondo que se fixam: 1) O nº de unidades/Kanban igual a 1.000 unidades (normalmente um nº inteiro de caixas ou um múltiplo do nº de garrafas por caixa); 2) os tempos de segurança nos valores mostrados na coluna 3, então, os parâmetros Kanban deverão ser os mostrados nas colunas 4, 5 e 6. 2. Estes Kanbans irão funcionar como encomendas do Armazém de produto acabado para as linhas e como guias de remessa entre estas e aquele. Jan/08 Rui Assis_ISQ