TIPOS DE CONCLUSÃO DE DISSERTAÇÕES- ARGUMENTATIVAS Prof.: Maria Anna Gerk Gloriosas turmas 3m1, 3m2, 3m3!

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Transcrição da apresentação:

TIPOS DE CONCLUSÃO DE DISSERTAÇÕES- ARGUMENTATIVAS Prof.: Maria Anna Gerk Gloriosas turmas 3m1, 3m2, 3m3!

As doenças, assim como os danos causados pelo consumo de substâncias prejudiciais à saúde humana, têm relação, muitas vezes, com o comportamento do indivíduo. A prevenção desses males não pode ser interpretada pelo cidadão como uma interferência em seu modo de vida ou uma crítica à sua própria personalidade. As tensões que aí surgem podem determinar o fracasso de uma importante campanha, na qual comumente se investem milhões de reais. Intolerância contra fumantes, através da restrição ao hábito em locais públicos fechados e exposição de imagens de doentes no fundo de maços de cigarro, apesar de bem-intencionadas e econômicas (basta lembrar que o SUS gasta cerca de R$ 200 milhões por ano em tratamento de câncer relacionado ao tabagismo) não escondem uma clara crítica ao modo de vida de quem fuma. Medidas preventivas antiobesidade estimulam mudanças na alimentação; agentes do Programa de Saúde da Família, em visita a residências mais pobres, muitas vezes fazem uma lista de novas tarefas para a família, entre elas uma série de hábitos de higienização do ambiente de convivência e do próprio corpo; campanhas de prevenção à Aids e às DSTs estimulam a diminuição do número de parceiros sexuais; enfim, há uma zona de permanente tensão quando o Estado entra em campo para cumprir seu dever de promoção da saúde pública.

Essa tensão deve-se, em grande parte, a uma interpretação do direito à saúde, garantido no art.196 da Constituição Federal, como um direito coletivo à saúde. Com isso, o indivíduo pode – argumentam alguns – ter sua liberdade parcialmente cerceada, seus hábitos modificados por campanhas persuasivas se isso for necessário ao bem comum. Há de haver distinções. Se o comportamento individual alvo da ação preventiva do Estado inegavelmente afeta outros indivíduos que com ele convivem, permitindo a transmissão involuntária de uma doença, deve o poder público agir no sentido da conscientização preventiva, com campanhas aptas a alcançar esse fim. Contudo, se o comportamento individual apenas afeta pessoas conscientes de seus atos, acreditamos que o Estado deve agir com mais cautela e preservar a individualidade. Exemplo recente e controverso do primeiro caso foi a distribuição, pelo governo federal, de cartilha destinada a adolescentes, com o objetivo de ensinar- lhes a utilização da camisinha – vista por setores da sociedade civil como um incentivo á sexualidade precoce e um reconhecimento, pelo Estado, de que esse despertar somente será maléfico se não houver uso de preservativo. Também o programa de redução de danos por uso de entorpecentes, consistente no seu uso monitorado, é alvo de críticas semelhantes: indução de comportamento.

É necessário que o Estado atue com rigor através de campanhas preventivas, de tratamento e de fornecimento de medicamentos. A informação deve circular o mais isenta possível de opiniões parciais e indutivas, com a frequência necessária e suficiente para permitir aos indivíduos a adoção das medidas pessoais que, plenamente conscientes, melhor se ajustarem à sua vida e à de sua família. Se for além disso, o Estado corre o risco – já concretizado no alvorecer do século passado, no Rio de Janeiro, de ver contra si uma multidão insatisfeita e sufocada. No desencontro de boas intenções, muito se perde; perde-se a oportunidade de alcançarem, ambos os lados, aquilo com que sonham: uma saúde sustentável e uma liberdade saudável. Fonte: asphttp:// asp

Procedimentos básicos 1- SÍNTESE Entendo essa discussão [a de aborto de anencéfalos] como dolorosa, porém necessária. Com o avanço acelerado da ciência e da tecnologia, temos de refletir continuamente sobre inúmeros assuntos desse tipo, estabelecendo, com reflexão profunda, balizamentos éticos, morais e legais para cada um deles. Quanto aos argumentos religiosos, que são tão importantes e respeitáveis quanto os anteriores, dizem respeito à consciência e decisão de cada um. Por isso é importante dar às mulheres e seus companheiros o direito de optar de modo informado.

2- PROPOSTA Até que essas influências estejam claras, a medida mais prudente seria revogar a portaria e reeditá-la mais adiante, enriquecida pela discussão sobre a qualidade da produção cultural e da programação de mídia que começa a ganhar corpo na sociedade. (O texto para o qual foi escrita a conclusão discutia a pertinência de uma portaria que mudava as regras de classificação indicativa para filmes.) (Obs.: Quanto mais concretas forem as propostas, mais persuasivo será o texto como um todo. Deve-se evitar sugestão vaga, como: “É preciso que todos tomem consciência...”, ou “Somente quando cada um de nós fizer sua parte...”

“Para atacar de frente os problemas que afligem os jovens brasileiros é urgente que o País desenvolva uma política de juventude o mais abrangente possível. Essa é uma questão de múltiplas causas, que exige uma solução integral, reunindo várias áreas governamentais. São necessárias medidas que vão além da educação formal, mas que tenham nela seu pilar estratégico. A sociedade deve garantir que a qualidade de ensino seja excelente, para que o aluno aprenda o que deveria aprender e esteja preparado para o pleno exercício da cidadania. Também é necessário prover ferramentas para a inserção do jovem no mundo do trabalho, superando falsos dilemas que ainda cercam o tema do ensino profissional. Para tanto é preciso, antes de tudo, garantir a valorização e a capacitação dos diretores e professores, a fim de que estes tenham mais e melhores condições de se aproximar da realidade dos jovens e de entendê-los.” (Tema: Educação escolar e futuro da juventude.)

“Não há o menor sentido em adotar medidas que não influem no centro dinâmico do processo, não resolvem os problemas de curto prazo e desorganizam as relações do trabalho no médio e longo prazo. Não há uma saída mágica. É preciso paciência e criatividade para encontrar as medidas mais adequadas para cada situação. Nada que sindicalistas e empresários criativos e comprometidos com o país não consigam. O governo pode e deve ajudar no sustento de políticas concertadas, com o compromisso futuro dos envolvidos. Há espaço para a articulação de financiamentos de empregos com a participação estatal, que, afinal, são mais baratos e produtivos do que o pagamento do seguro-desemprego e dos programas de qualificação profissional. de outra parte, não deixa de ser um tremendo paradoxo que, no mesmo processo em que o estado aponta recursos fabulosos para garantir as empresas, seja tolerada a restrição de direitos elementares de cidadania.Do ponto de vista econômico, o movimento é inócuo e oneroso, e, do ponto de vista ético, deplorável. É chegada a hora da participação dos atores sociais. Nesses momentos é que temos a dimensão da importância de sindicatos, sindicalistas e empresários representativos e competentes o suficiente para não caírem na tentação dos discurso fácil, que sempre apresenta a mesma solução para todo e qualquer tipo de problema.” (Tema: Redução da jornada de trabalho e de salários para diminuição do desemprego.)

3- PERGUNTA Para que a discussão [sobre aborto] na sociedade, se, de antemão e publicamente, a ilustre ministra Nilcéa já se disse favorável a novos casos de despenalização do aborto voluntário? Somos um povo sábio e esclarecido ou “neobobos” e imbecis?

4- SURPRESA É necessário enxergarmos a realidade com lentes menos “colloridas”, o que significa reinterpretar os versos de Bilac: “Criança! Não verás nenhum país como este” (enquanto sobreviveres à miséria).