Vias de Administração de Fármacos

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Transcrição da apresentação:

Vias de Administração de Fármacos União de Ensino Superior de Campina Grande Curso Fisoterapia Disciplina: Farmacologia Vias de Administração de Fármacos Yanna C. F. Teles yannateles@gmail.com

FARMACOCINÉTICA Estuda o caminho que os fármacos percorrem no corpo Prevê quantidades de fármaco que alcançam os fluidos biológicos O caminho que o fármaco percorre no corpo se inicia no seu local de aplicação Via de administração

Vias de Administração Porta de entrada dos fármacos no organismo Vários tipos: Oral, sub-lingual, ocular, intra-venosa, retal, etc. Deve ser escolher a via adequada à cada paciente. Ex: pacientes com dificuldades de deglutição devem utilizar via injetável. Evitar via oral em pacientes com vômitos e diarreia. Fatores que determinam a escolha: - Tipo de ação desejada - Rapidez de ação desejada

Tipo de ação desejada Ação local: o fármaco não sofre absorção sistêmica (para corrente sanguínea) e desenvolve sua ação no local de aplicação. Exemplos: antissépticos bucais, pomadas, loções, antiácidos, supositórios de ação local (ex: sup. de glicerina), etc. Ação sistêmica: independente da via de administração, o fármaco é absorvido para a corrente sanguínea. Exemplos: Comprimidos orais, supositórios sistêmicos (Ex: dipirona), xaropes, adesivos transdérmicos, medicamentos injetáveis, etc.

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Oral: Absorção: ocorre no estômago e intestino Vantagens: mais utilizado, seguro, fácil e econômico Desvantagens: Alguns fármacos não são absorvidos devido às características físico-químicas (alta polaridade). Ex: benzetacil, manitol, hidralazina. Sofrem metabolismo de primeira passagem (fígado), que diminui a concentração do fármaco no sangue Contra-indicação: Náuseas e vômitos Diarréias Dificuldades para engolir

Via Oral:

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Sublingual Farmacocinética VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Sublingual O comprimido é colocado abaixo da língua e dissolve-se na saliva sendo absorvido pelos capilares sub-linguais evita o efeito de primeira passagem hepático  Absorção bem maior e mais rápida que oral, adequado para urgências Depende da ionização e lipossolubilidade do fármaco Ex: trinitrato de glicerila, isordil, (usados em infarto e angina)

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Aplicação Tópica: Medicamento aplicado na pele e mucosas conjuntiva, nasofaringe, muucosa vaginal, ouvido, mucosa retal. Usados principalmente para efeitos locais, entretanto alguns podem ser absorvidos e exercer ação sistêmica. Ex: supositório de dipirona, adesivos anticoncepcionais, pomadas de corticosteróides (hidrocortisona).

VIA TÓPICA - OCULAR Medicamento deve ser aplicado sobre os olhos. Dois tipos básicos de produtos oftalmológicos: os líquidos, denominados colírios e administrados através de gota. outros semi-sólidos, as pomadas oculares, cuja técnica de aplicação é semelhante. Aplicação de: anestésicos; antibióticos; anti-inflamatórios; anti-fúngicos; lubrificantes; dilatador de pupila.

VIA TÓPICA - OTOLÓGICA O tratamento local das patologias do ouvido baseia-se na utilização de medicamentos líquidos, as gotas otológicas, que devem ser aplicadas, utilizando um conta-gotas, no canal auditivo externo. Embora possa ser o próprio paciente a proceder à sua aplicação, o ideal é que sua administração deve ser realizada por outra pessoa, a qual poderá manejar melhor o conta-gotas e garantir a penetração do produto no canal auditivo.

VIA TÓPICA - VAGINAL Óvulos vaginais: mais comuns. Um pouco maior que um supositório, constituídos geralmente por glicerina, à qual se deve adicionar os princípios ativos. A administração de um óvulo vaginal necessita que a mulher se deite e introduza o óvulo na cavidade vaginal, devendo-se manter deitada durante cerca de 5 min. após a aplicação. Pode-se igualmente recorrer à utilização de géis e cremes, que devem ser administrados através de um aplicador semelhante a uma seringa.

VIA TÓPICA: INTRA-NASAL O tratamento local das patologias do nariz ou das vias respiratórias relacionadas com as fossas nasais, baseia-se na utilização de medicamentos líquidos, que devem ser administrados sob a forma de gotas nasais ou spray, para tratar infecções e para alívio da congestão nasal. APLICAÇÃO:

VIA TÓPICA - RETAL Vantagem em pacientes inconscientes, com vômitos e bebês Ação sistêmica, devido à alta vascularização colo-retal. Ex: Supositórios de dipirona Ação local: tratamento de prisão de ventre (supositório de glicerina) e de hemorroidas (supositório de babosa)

VIA RESPIRATÓRIA, INALATÓRIA OU PULMONAR O medicamento é aspirado pelas fossas nasais até os brônquios, podem desenvolver ação local ou sistêmica. Nebulização e Vaporização – Utiliza-se aparelho Nebulizador para administrar medicamentos. Inspirar pelo nariz e expirar através da boca. (Ex: Solução fisiológica, Atrovent, Berotec, Óxido nitroso). Aplicações na Garganta: Abrir bem a boca e apertar o spray, procurando atingir toda a parede da garganta , fechar a boca e procurar não engolir a saliva durante 1 a 2 min. e beber água ou outro líquido somente após 30 min. Ex: Salbutamol

Vias Parenterais O termo parental provém do grego “para” (ao lado) e “enteros” (tubo digestivo-intestinal), significando a administração de medicamentos sem utilizar o trato gastrointestinal. O termo via parenteral é usado principalmente para se referir à vias de administração de injetáveis. Exemplos: Vias: Intradérmica (I.D.), Subcutânea (S.C), Intramuscular (I.M.), Intravenosa (I.V.) Necessária a utilização de seringa Corpo Bico Agulha Êmbolo

Parenteral - Via Intradérmica Via muito restrita Injeção de pequenos volumes - de 0,1 a 0,5 mililitros Usada para reações de hipersensibilidade Testes de algumas alergias fazer desensibilização e vacinas aplicação de BCG (vacina contra tuberculose) - na inserção inferior do músculo deltóide.

Parenteral - Via Subcutânea A medicação é introduzida na tela subcutânea (tecido subcutâneo ou hipoderme). Absorção lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina). OBS: Volume não deve exceder: 3 mililitros. Complicação: fenômeno de Arthus: formação de nódulos devido injeções repetidas em um mesmo local.

Parenteral - Via Intramuscular Via muito utilizada, devido absorção rápida Músculo escolhido deve ser bem desenvolvido ter facilidade de acesso não possuir vasos de grande calibre não ter nervos superficiais no seu trajeto Volume injetado: região deltóide - de 2 a 3 mililitros região glútea - de 4 a 5 mililitros músculo da coxa - de 3 a 4 mililitros 90 graus

Parenteral - Intravenosa Vantagens: Exatidão e rapidez da dose desejada na circulação (ajuste de acordo com a resposta do paciente) Desvantagens: Possibilidade de reações desfavoráveis/efeitos colaterais → altas concentrações com rapidez no plasma e nos tecidos Não existe recuperação após administração Indicação: necessidade de ação imediata do medicamento necessidade de injetar grandes volumes: hidratação do paciente

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E VELOCIDADE DE ABSORÇÃO

Vias de Administração de Fármacos União de Ensino Superior de Campina Grande Curso Fisoterapia Disciplina: Farmacologia Vias de Administração de Fármacos Yanna C. F. Teles yannateles@gmail.com