Erosão e Planificação de Uso do Solo

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Transcrição da apresentação:

Erosão e Planificação de Uso do Solo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Erosão e Planificação de Uso do Solo Cíntia Amélia Isabella Gomes Jessica Ayra Laila Sousa

Erosão do Solo e Degradação das terras O maior problema da erosão em áreas cultiváveis consiste na eliminação da capa superficial do solo, importante por seu conteúdo em matéria orgânica e frações minerais finas, garantindo a nutrição de suma importância para os vegetais. As consequências da erosão do solo não se limitam a quantidade de solo perdido e sim devido o que essas perdas tem reflexos na degradação física e na perda de fertilidade do solo, sendo a erosão laminar um exemplo evidente deste contexto.

Existirá um momento crítico em que a erosão reduzirá a capacidade de produção de biomassa vegetal, diminuindo consequentemente a proteção do solo. As perdas de solo por erosão variam com a intensidade, de acordo com o uso da terra, como por exemplo a FIGURA

Com o aumento do uso de novas técnicas e tecnologias pelas atividades agrícolas houve também o aumento da degradação ambiental e por serem tais atividades de suma importância para a sobrevivência humana necessita-se rapidamente de respostas científicas que possam evitar a persistência no erro do atual modelo de produção, do ponto de vista ambiental e sugerir respostas para um desenvolvimento mais harmônico com o meio ambiente. O Processo erosivo mostra-se mais veloz que as atuações humanas em tentar contê-lo.

Planificação do uso do solo As transformações antrópicas com a finalidade de usufruir de condições ambientais propícias ao uso agrário ou urbano causa a limitância da capacidade de utilização do solo, porque esgota os recursos naturais e degrada o meio físico, sendo assim, surge a necessidade de uma planificação territorial, que tem como objetivo a organização do espaço físico de modo que a utilização da terra seja compatível com as potencialidades do mesmo.

O conceito de planificação vem justificado pela necessidade de utilizar o solo como recurso natural de forma a atender a sua capacidade de uso, observando- se sempre a conservação do entorno, objeto importante no equilíbrio ecológico de um território, conforme a “Declaração do Meio Ambiente”, da ONU: Os recursos naturais da terra devem ser protegidos para o benefício de presentes e futuras gerações através de uma criteriosa planificação. A capacidade do solo de produzir recursos renováveis deve ser mantida e quando possível restaurada e melhorada Uma planificação racional constitui ponto essencial na solução de conflitos que se apresentam entre a necessidade de desenvolvimento e a necessidade de melhor proteger o meio ambiente

A planificação de uso parece constituir o instrumento mais adequado para desenvolver essas questões com a utilização racional das terras e a conservação do meio ambiente. O objetivo da planificação é também tentar resolver conflitos causados pela competição entre usos naturais. A planificação deve considerar a dualidade atividade/meio respeitando uma relação adequada entre a demanda e a oferta Para estabelecer um sistema ou prática de manejo de terras deve ser acompanhado de conhecimento prévio adequado do recurso terra e do estado atual e possibilidades de degradação do mesmo, levando assim a uma avaliação do potencial das terras, baseados no clima, solo, topografia e condições sócio-econômicas do território a ser planificado.

Com isso poderão ser identificadas e definidas áreas com limitações específicas para a produção de cultivos ou implantação de outras atividades realizando assim uma planificação adequada evitando efeitos ambientais adversos, perdas econômicas e conflitos sociais Os estudos de planificação devem levar em conta também a possibilidade de usos diferentes do atual e das limitações que impõem para cada um deles. Inclui-se como uma dessas limitações a degradação das terras, conseqüência da erosão acelerada.

Avaliação do fator erosão na planificação de uso do solo A erosão constitui-se de uma das limitações mais importantes na avaliação da capacidade de uso A planificação do território deve incorporar o tratamento da erosão para tentar evitar que ocorram perdas de solo e para detectar as áreas onde o fenômeno erosivo passa ser mais intenso

Os estudos de planificação são procedimentos de um levantamento das condições ambientais do território, denominado inventário do meio físico, que constitui-se de um componente de diagnóstico nos estudos de ordenação e planificação do território, onde verifica as condições ambientais naturais tais como se encontram no momento de avaliação do território como espaço físico a ser submetido à planificação de uso. São considerados como elementos componentes do meio natural o clima, o solo, a água, a vegetação e a fauna, o modelado da paisagem, o processo de erosão, de sedimentação, de recarga de aquíferos subterrâneos, de utilização do solo, etc

Momentos de análise e perspectivas distintas: No processo de planificação a erosão passa a ser avaliada em três momentos e sob perspectivas distintas: Primeiro momento, a erosão reconhecida como causa da degradação das terras passará a ser inventariada quanto às manifestações visíveis na forma de morfologias erosivas Num segundo momento, a erosão passa a ser considerada como fator de limitação à capacidade de uso e será avaliada como Subclasse no sistema de avaliação de capacidade de uso Num terceiro momento, a erosão passa a ser entendida dentro do processo de planificação, como um fator a ser estudado com base em suas causas e em suas implicações, ligado à degradação das terras

VEu = Σ pi ● V iu n Pi: peso do fator i para erosão. O estudo sob a perspectiva das implicações no processo de degradação das terras possui dois enfoques. O primeiro enfoque está voltado à avaliação da erosão atual , que se refere ao resultado da atuação de processos erosivos atuais, sendo os primeiros agravados por interferência antrópica e podem ser perceptíveis através de feições da paisagem caracterizadas por morfologias erosivas. O segundo está voltado à erosão potencial, que se refere àquela que se pode prever, quando se consideram as possíveis alterações das condições ambientais atuais. O grau de erosão atual e potencial para cada unidade territorial pode ser obtido através da fórmula: VEu = Σ pi ● V iu n VEu: valor do grau de erosão atual da unidade u. Pi: peso do fator i para erosão. Viu: valor de erosão que atinge a unidade u pelo fator i. n: número de fatores considerados.

Capacidade de uso da terra A capacidade de uso da terra pode ser caracterizada como a sua adaptabilidade para fins diversos, sem que sofra depauperamento pelos fatores de desgaste e empobrecimento. O método de classificação se baseia na análise das características físicas e fertilidade do solo, características topográficas e suscetibilidade à erosão

Classificação das terras no sistema de capacidade de uso No âmbito da ciência do solo, as inúmeras classificações existentes podem ser reunidas em duas categorias distintas: Classificação taxonômica: os solos são agrupados a partir de uma quantidade muito grande de propriedades e características em comum, tendo por base aquelas que refletem processos genéticos similares Classificação técnica-interpretativa: os indivíduos são agrupados em função de determinadas características de interesse prático e específico.

Um levantamento de solos que utiliza uma classificação pedológica servirá como base para diferentes classificações técnicas ou interpretativas. O objetivo principal do levantamento é o conhecimento da natureza e distribuição das unidades pedológicas, fazendo caracterização morfológica e analítica ocorrentes em dada área. Já as classificações técnicas ou interpretativas, agrupam as unidades pedológicas em classes de terras, tomando por base características e propriedades selecionadas, relacionadas com o comportamento agrícola dos solos

Sistema de capacidade de uso Representa um grupamento qualitativo de tipos de solos sem considerar a localização ou as características econômicas da terra, ou seja, as diversas características e propriedade são sintetizadas, visando á obtenção de classes homogêneas de terras, em termos do propósito de definir sua máxima capacidade de uso sem risco de degradação do solo, especialmente no que diz respeito á erosão acelerada.

Considera-se características da terra o atributo que pode ser medido,como textura, cor do solo, e propriedade da terra, o atributo relativo ao seu comportamento, como produtividade agrícola e o risco de erosão, resultante da interação entre o solo e o ambiente. Na classificação é interessante considerar grupos de características e de propriedades ao invés de isoladamente

O sistema se baseia nas limitações, diretamente relacionada à intensidade de uso do solo: maior ou menor mobilização impostas ao solo expondo-o a certo risco de erosão e / ou perda de produtividade. Geralmente culturas anuais impõem alta intensidade de uso, enquanto vegetações naturais representam o mais baixo grau de intensidade de uso A classificação do uso do solo é útil no planejamento de uso da terra, pois encerra uma coleção lógica e sistemática de dados, apresentando os resultados de forma diretamente aplicável ao planejador, que deve considerar também as esferas econômicas , políticas e sociais.

Categorias do sistema As categorias do sistema de classificação em capacidade de uso estão assim hierarquizadas: Grupos de capacidade de uso: (A,B,C) : estabelecidos com base nos tipos de intensidade de uso das terras; Classes de capacidade de uso (I a VIII): baseadas no grau de limitação de uso; Subclasses de capacidade de uso (IIe, IIIe, IIIa etc): baseadas na natureza da limitação de uso Unidades de capacidade de uso (IIe-1, IIe-2, IIIe-1 etc): baseadas em condições específicas que afetam o uso ou manejo da terra.

Grupos de capacidade de uso Categoria de nível mais elevado e generalizado, estabelecidos com base na maior ou menor intensidade de uso das terras Grupo A: terras passíveis de utilização com culturas anuais, perenes, pastagens e / ou reflorestamento e vida silvestre (comporta as classes I,II,III e IV) Grupo B: terras impróprias para cultivos intensivos, mas ainda adaptadas para pastagens e/ ou reflorestamento e / ou vida silvestre ( compreendendo as classes V,VI,VII) Grupos C: terras não adequadas para cultivos anuais, perenes, pastagens ou reflorestamento, porém apropriadas para a proteção da flora e fauna silvestre, recreação ou armazenamento de água (comporta a classe VIII).

Classes de capacidade de uso Consistem em grupamentos de terras apresentando o mesmo grau de limitação, terras com limitações de uso e/ou riscos de degradação do solo em grau semelhante. A caracterização das classes leva em conta principalmente a maior ou menor complexidade das práticas conservacionistas, em especial as de controle da erosão.As práticas de conservação do solo, podem ser subdivididas em: práticas de controle à erosão: destinadas a diminuir o processo erosivo, dentre as práticas mais difundidas estão o terraceamento, plantio e cultivo em nível, etc. práticas complementares de melhoramentos: procuram melhorar ou recuperar condições de produtividade das terras e racionalizar ao máximo o uso do solo, como calagem, adubações químicas, adubação verde, etc.

Numa caracterização das classes de capacidade de uso de grupos A,B e C, pode-se assim considerá-las: Grupo A: Classe I: terras cultiváveis, aparentemente sem problemas especiais de conservação; Classe II: terras cultiváveis com problemas simples de conservação e/ou de manutenção de melhoramentos; Classe III: terras cultiváveis com problemas complexos de conservação e/ou de manutenção de melhoramentos; Classe IV: terras cultiváveis apenas ocasionalmente ou em extensão limitada, com sérios problemas de conservação.

Grupo B Classe V: terras adaptadas em geral para pastagens e,em alguns casos, para reflorestamento, sem necessidade de práticas especiais de conservação, são cultiváveis apenas em casos muito especiais; Classe VI: terras adaptadas em geral para pastagens e/ou reflorestamento, com problemas simples de conservação. São cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas permanentes protetoras do solo; Classe VII: terras adaptas em geral somente para pastagens ou reflorestamento, com problemas complexos de conservação.

Grupo C - Classe VIII: terras impróprias para cultura, pastagens ou reflorestamento, podendo servir apenas como abrigo e proteção da fauna e flora silvestre, como ambiente de recreação, ou para fins de armazenamento de água.

Resumo da variação do tipo e da intensidade máxima de utilização da terra sem risco de erosão acelerada em função das classes de capacidade de uso

Subclasses de capacidade de uso Representam-se classes de capacidade de uso qualificadas em função da natureza, tornando mais explícitas, as práticas ou grupos de práticas conservacionistas a serem adotadas As limitações de uso podem ser de quatro naturezas: e: limitações pela erosão e/ou risco de erosão; s: limitações relativas ao solo; a: limitações por excesso de água; c: limitações climáticas. Observa-se que, por intermédio das classes de capacidade de uso, pode-se estabelecer alternativas de uso e intensidade das práticas conservacionistas.Entretanto, para definir a natureza das práticas, é preciso conhecer a natureza da limitação dominante, ou seja, a subclasse.

Unidades de capacidade de uso As unidades de capacidade de uso facilitam o processo de estabelecimento das práticas de manejo. A unidade de capacidade de uso representaria a subclasse perfeitamente qualificada, em função do fator limitante, como: IIIs-1: limitação por problemas de profundidade IIIs-2: limitação por pedregosidade. De maneira análoga, poderiam ser representados: IIIe-1: limitação pela declividade; IIIe-2: limitação por erosão laminar.

Esquema dos grupos, classes e unidade de capacidade de uso

Conclusão A pressão exercida pela ocupação em determinadas áreas, por atividades agrícolas intensas , aliada a uma despreocupação quanto à adoção de práticas conservacionistas, tem feito o solo perder seu potencial produtivo, causado pela erosão acelerada. Com isso a planificação é uma medida que busca compatibilizar os usos com as limitações do território, conhecendo as causas da erosão, seus impactos sobre o meio ambiente e as atividades humanas, para assim executar políticas adequadas de uso, manejo e conservação.

Referências Bibliográficas GUERRA, Antônio José Teixeira; SILVA, Antonio Soares da; BOTELHO, Rosangela Garrido Machado (org).Erosão e conservação dos solos. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 340 p. LEPSCH, I. et al. Manual para levantamento utilitário do meio físico e classificação das terras no Sistema de Capacidade de Uso. 4° aproximação Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, São Paulo, 1991. CLASSIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE USO DAS TERRAS. PPT. Disponível em: <http://jararaca.ufsm.br/websites/dalmolin/download/Aula1/11aula.pdf. > . Acesso em: 25 out. 2009.