METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

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Apresentação do projeto de TCC
Transcrição da apresentação:

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Professor: Lucas Tavares Pires

ETAPA DE AVALIAÇÃO O papel da Instituição Atualmente, as Instituições de Ensino Superior se organizam no sentido de oferecer ao aluno um ambiente propício para o processo de iniciação científica, por meio da criação de Núcleos de Pesquisa, ou similares, responsáveis pela organização didático-pedagógica das atividades de pesquisa e pela operacionalização, controle e documentação relativos aos trabalhos de conclusão de curso.

O Coordenador de Curso se responsabiliza pela definição das modalidades de trabalho de conclusão de curso adotadas, pela definição das linhas de pesquisa do curso e pela indicação do corpo docente com qualificação para orientar em sua área de conhecimento.

O papel do aluno Nesse momento da vida acadêmica, o aluno deve inteirar-se a respeito dos critérios, procedimentos, prazos e condições para a escolha do professor orientador, elaboração e apresentação do trabalho acadêmico, indicação dos Professores Examinadores, composição da Banca Examinadora e funcionamento da sessão pública de defesa.

Cabe ao aluno conhecer e observar rigorosamente as normas e procedimentos estabelecidos pela Instituição; indicar o nome do Professor Orientador; comparecer aos encontros de orientação previamente agendados e responsabilizar-se pelo desenvolvimento do trabalho, de acordo com os prazos previstos em calendário acadêmico; depositar, com a devida antecedência, os originais do trabalho escrito, em duas vias, com encadernação em espiral para ser encaminhado à Banca Examinadora; comparecer, pontualmente, à sessão de defesa para apresentação oral do trabalho, submetendo-se à avaliação final dos membros da Banca Examinadora; e depositar, junto à Instituição, um exemplar do trabalho de conclusão de curso devidamente encadernado

O papel do Professor Orientador Nesse processo de avaliação contínua, a figura do Orientador é de fundamental importância. Na escolha do Orientador, deve-se levar em consideração a linha de pesquisa à qual está vinculado, a adequação do tema escolhido a esta linha de pesquisa e à disponibilidade do mesmo para assumir a orientação do tema. A partir do momento em que o professor assume um aluno como seu orientando, ele se compromete a acompanhar de perto seu esforço até a avaliação final perante a Banca Examinadora.

O papel dos Professores Examinadores Os Professores Examinadores é um pesquisador da área de conhecimento a que o trabalho está vinculado, indicado pelo Orientador para participar do processo de avaliação do trabalho escrito e da apresentação oral, desempenhando a função de argüidor durante a sessão de defesa, levando em consideração os critérios estabelecidos pela Instituição.

O papel da Banca Examinadora Compete à Banca Examinadora avaliar o trabalho apresentado. É constituída, em geral, por dois membros que participam da sessão de defesa: o Orientador, na condição de presidente da sessão, e dois docentes da Instituição, um escolhido pelo aluno e outro pela Instituição, sendo especialistas na área temática, na qualidade de leitores e avaliadores.

Com relação à avaliação do trabalho apresentado, são prerrogativas da Banca Examinadora: aprovar integralmente; aprovar mediante algumas reformulações; ou reprovar o trabalho apresentado. Caso a Banca Examinadora aprove um trabalho mediante algumas reformulações, deve-se proceder às correções antes de se encaminhar a versão final para ser arquivada, o que deverá ser feito, impreterivelmente, dentro dos prazos estabelecidos.

A sessão pública de defesa Uma vez qualificado para a defesa, deve-se começar a preparação dos originais, observando a quantidade de exemplares, o tipo de encadernação e o prazo para protocolar a entrega do trabalho, em sua versão final, para que possa ser previamente analisado pelos membros da Banca Examinadora. A sessão de defesa é aberta ao público e a pessoas que tiverem interesse em presenciar a argüição que os membros da Banca farão ao aluno sobre o tema escolhido.

O registro acadêmico da sessão pública de defesa é feito em ata própria, por secretário designado pela Instituição. A sessão se desenvolve, em geral, na seguinte seqüência: a) abertura da sessão: observado o horário previsto para início, o Orientador, presidente da Banca, faz a abertura dos trabalhos, passando a palavra ao aluno; b) exposição do aluno: o aluno dispõe de tempo previamente estabelecido para expor aos membros da Banca e ao público presente seu estudo e apresentar as conclusões a que chegou. Em caso de trabalhos realizados por grupos de alunos, é importante que todos participem da exposição, pois serão avaliados individualmente;

c) arguição e comentários dos membros da Banca: após a exposição do aluno, os Professores Examinadores farão suas observações a respeito do estudo apresentado, ressaltando pontos fortes, criticando possíveis falhas, fazendo perguntas ou solicitando esclarecimentos; d) defesa do aluno: é concedido ao aluno o direito de resposta às questões levantadas pelos Professores Examinadores, devendo ser objetivo e claro na sustentação de seus pontos de vista; e) considerações do Orientador: encerrada a argüição, o Orientador apresenta suas considerações sobre o desempenho do aluno durante o processo de elaboração do trabalho;

f) parecer da Banca Examinadora: ao término da apresentação e defesa do trabalho, a Banca se reúne para deliberar sobre a avaliação do aluno. O resultado da avaliação é comunicado ao aluno e registrado em ata, assinada pelos componentes da Banca; g) encerramento da sessão: o presidente da sessão encerra os trabalhos agradecendo a participação dos Professores Examinadores e a presença do público

Orientações para a apresentação oral A preparação para a sessão de defesa perante a Banca Examinadora deve considerar dois aspectos: o tema escolhido e que será avaliado por meio da leitura do texto apresentado; e o desempenho do aluno na exposição oral e nas respostas às argüições dos Professores Examinadores. Cabe ao aluno preparar-se para a sessão de defesa, treinando a exposição, antecipando possíveis perguntas da Banca, avaliando os pontos fortes e fracos e preparando os melhores argumentos para eventuais questionamentos ao seu trabalho. Deve, também, certificar-se, com a devida antecedência, de que o local da apresentação esteja preparado e os equipamentos testados.

Para facilitar o domínio da situação e conquistar a simpatia do público e da Banca, algumas técnicas de apresentação são recomendadas: iniciar a exposição cumprimentando os membros da Banca, pelo nome, e saudando os presente, manifestando seu apreço pela presença de todos; b) demonstrar calma, segurança, conhecimento do tema e espontaneidade, durante a exposição; c) ouvir atentamente as perguntas e as considerações da Banca, anotando as passagens que mereçam ser comentadas e o que precisa ser respondido na sua defesa;

d) aproveitar os questionamentos levantados como oportunidade para apresentar argumentos que supram possíveis falhas ou imprecisões do trabalho escrito; e) falar estritamente o necessário; ser objetivo; ir direto ao que foi perguntado, não ultrapassando o tempo estipulado para sua intervenção; f) evitar improvisos e divagações sobre o que não conhece ou sobre o que não tratou em seu estudo.

Orientações para a utilização de meio eletrônico Atualmente, é muito comum o uso do recurso audiovisual como apoio a apresentações orais. Qualquer que seja o recurso utilizado, devem ser observadas as seguintes recomendações básicas, consideradas o tripé da arte de falar em público: conhecer o assunto, planejar a apresentação e treinar. Considerando o envolvimento com o tema pesquisado, espera-se do aluno um bom domínio do conteúdo. Resta-lhe, então, preparar a apresentação e treinar tantas vezes quantas forem necessárias quaisquer que sejam os recursos ou equipamentos a serem utilizados.

O planejamento é condição básica para a apresentação de qualquer assunto. Uma boa apresentação em meio eletrônico é uma combinação de textos, imagens, sons, efeitos e comunicação oral. Assim, recomenda-se especial atenção aos aspectos indicados abaixo: a) utilizar tópicos em vez de frases no roteiro da apresentação; b) utilizar sons e efeitos especiais com moderação: o mais importante é o conteúdo e não a forma; c) manter um padrão para toda a apresentação; d) ilustrar as idéias com imagens; e) planejar todos os detalhes da apresentação, evitando-se improvisações;

Estrutura da apresentação A apresentação oral de um assunto deve ter início (introdução), meio (desenvolvimento) e fim (conclusão): 1 introdução: a) a tela de abertura deve conter a identificação da Instituição, tema, nome do autor e data; b) a tela seguinte à da abertura deve apresentar um esquema dos tópicos que serão abordados, isto é, um roteiro da exposição.

2 desenvolvimento: as telas de apresentação do trabalho devem conter os tópicos do roteiro apresentado e os subtópicos a serem desenvolvidos. 3 conclusão: as principais conclusões do trabalho apresentado devem ser destacadas; na tela de encerramento, devem constar uma palavra de agradecimento e um endereço de e-mail, para contato.

Exposição Em uma exposição oral, todos os detalhes são importantes, desde a vestimenta até a postura corporal e entonação da voz. Recomenda-se ao apresentador: a) manter a comunicação com o público, evitando fixar-se na tela da apresentação; b) deixar as mãos livres, movimentado-as moderadamente; apoiar-se no roteiro da apresentação, evitando o uso de outras anotações; c) adotar uma postura profissional: falar com voz firme, demonstrar segurança e domínio do assunto; d) agradecer a todos pela atenção, ao término da apresentação.