Jérsica Assis Lorena Monteiro Mariana Troesch Sarah Prates

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Transcrição da apresentação:

Jérsica Assis Lorena Monteiro Mariana Troesch Sarah Prates PROJETO DE PESQUISA I Jérsica Assis Lorena Monteiro Mariana Troesch Sarah Prates

TEMA Os efeitos do controle coercitivo no processo de aprendizagem em crianças: um delineamento experimental.

PROBLEMA Quais os efeitos das práticas coercitivas dentro do processo de aprendizagem em crianças?

OBJETIVO GERAL Descrever os efeitos do reforço positivo e das práticas coercitivas gerados no processo de aprendizagem

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Selecionar uma escola ou creche da rede pública de ensino; Estabelecer as variáveis independentes e intervenientes; Definir comportamentos das pesquisadoras- reforço positivo e negativo e punição; Definir comportamentos emocionais e físicos das crianças frente aos processos; Definir comportamentos coercitivos dos professores.

JUSTIFICATIVA Preocupação social Modelo educacional pareado a estimulos reforçadores Fuga e esquiva (reforço negativo) X Reforçadores positivos sociais (atenção...)

JUSTIFICATIVA Práticas coercitivas, qual o seu valor? Abandono Baixos rendimentos Contra-controle: agressões Sugestão de práticas- reforço positivo

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Aprendizagem desde nascimento Escola: maior foco de aprendizagem Autoridade sinônimo de coerção Reforçamento negativo: estudantes se comportam para evitar punição

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Importância para aprendizagem: Aspectos afetivos Contato físico - Elogios para a aprendizagem

METODOLOGIA Natureza Aplicada Quantitativa Delineamento experimental, sujeito único Exploratória

METODOLOGIA Participantes: Crianças 7 e 9 anos 3º ano do ensino fundamental Escola rede pública de Salvador Amostra não-probabilística

METODOLOGIA Ambiente, materiais e instrumentos: Sala de aula Livros infantis e brinquedos Protocolo de registro intervalar (comportamentos agrupados em categorias) Observação- pesquisadores Questionário grau de coerção- professores

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Selecionar uma escola ou creche da rede pública de ensino; Estabelecer as variáveis independentes e intervenientes; Definir comportamentos das pesquisadoras- reforço positivo e negativo e punição; Definir comportamentos emocionais e físicos das crianças frente aos processos; Definir comportamentos coercitivos da professor(a).

PROTOCOLO DE REGISTRO INTERVALAR Tempo Categorias Comportamentais do professor Estimular Advertir Castigar 10’’   10”

PROTOCOLO DE REGISTRO INTERVALAR ESTIMULAR: elogiar, dar atenção imediata, tirar dúvidas e estimular positivamentea participação. ADVERTIR: recriminar, reclamar, depreciar e censurar. CASTIGAR: usar castigo claro.

PROTOCOLO DE REGISTRO INTERVALAR   Tempo Categorias Comportamentais do aluno Pedir informação Chamar professora Comentar Responder Cumprir tarefas escolares Ficar atento Distrair-se Recusa Informar Interagir com o colega ordem Prestar atenção 10’’ 10”

PROTOCOLO DE REGISTRO INTERVALAR PEDIR INFORMAÇÕES: pergunta a respeito da atividade; CHAMAR PROFESSORA: levantar a mão, chamar; COMENTAR: opinar, dizer que terminou/acertou/errou; RESPONDER: responder à pergunta; CUMPRIR TAREFAS ESCOLARES: realizar atividades; FICAR ATENTO: demonstrar interesse, olhar para a professora e quadro, conferir exercícios, etc; DISTRAIR-SE: olhar para lugar indeterminado, bocejar, assobiar, etc;

PROTOCOLO DE REGISTRO INTERVALAR RECUSA: deixar de fazer tarefas de casa, balançar a cabeça negativamente, dizer não, etc; INFORMAR: informar solicitada ou não sobre algo que não se refira ao assunto; INTERAGIR COM O COLEGA: chamar o colega, andar em direção a ele, pedir algo, etc; CUMPRIR ORDEM: cumprir ordens não relacionadas as atividades de sala de aula; PRESTAR ATENÇÃO: dirigir atenção para pessoas ou atividades diferentes das exercidas em sala.

PROTOCOLO DE REGISTRO INTERVALAR Sessões de observação com duração de 10 minutos; Observação de um aluno por vez ; Intervalos de 10 segundos para observação; Intervalos de 10 segundos para registro dos dados, Registro de ações e eventos antecedentes e consequentes; Foco na ação do aluno, considerando os comportamentos de coerção e estimulação positiva , antecedentes e consequentes, do professor .

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Selecionar uma escola ou creche da rede pública de ensino; Estabelecer as variáveis independentes e intervenientes; Definir comportamentos das pesquisadoras- reforço positivo e negativo e punição; Definir comportamentos emocionais e físicos das crianças frente aos processos; Definir comportamentos coercitivos do professor(a).

ENTREVISTA GRAU DE COERÇÃO- PROFESSORES Qual é sua rotina, em sala de aula, como professor (a)? Quais são as atividades realizadas em sala de aula? Como é a participação dos alunos na sala de aula? De que forma você costuma controlar a turma quando há casos de indisciplina? E quais são os maiores problemas de indisciplina?

ENTREVISTA GRAU DE COERÇÃO- PROFESSORES Como você reconhece os alunos que apresentam bom desempenho (notas, participação, comportamento)? E em relação aos alunos que estão com baixo desempenho? Você costuma fazer anotações nas provas dos alunos? O que você anota? Como você avalia a aprendizagem dos alunos? (provas, trabalhos, notas, correção)

METODOLOGIA Procedimentos e análise dos dados: 1ª etapa: Contingências de reforçamento positivo 2ª etapa: Contingências de reforçamento negativo e punição

METODOLOGIA Procedimentos e análise dos dados: Estratégias de contrabalanço Dividir sala em dois grupos- randomização Delineamento A-B 1ª etapa: A -> 1 B -> 2 2ª etapa: A -> 2 B -> 1 Análise estatística inferencial: PASW (Predictive Analytics SoftWare) Versão 17.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bortoloti, R., Rose, J. C., Galvão, O. F. (2005) Tempo de detecção de estímulos abstratos equivalentes a expressões faciais. Temas em Psicologia da SBP, 13 (1) pp. 52-60. Jamieson, D. W., Thomas, K. W. (1974) Power and conflict in the studant-teacher relantionchip. The Jornal of applied behavioral science. 10(3) pp. 321-336. Moreira, M. B., Medeiros, A. M. (2007) Principios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artimed Mike A., Witt, P. L., Wheeless, L. R. (2006) The Role of Teacher Immediacy as a Motivational Factor in Student Learning: Using Meta-Analysis to Test a Causal Model. Communication Education, 55(1), pp. 21-31. Tassoni, E. C. M. (2000). Afetividade e aprendizagem: a relação professor- aluno. Universidade Estadual de Campinas. Viecili, J., Medeiros, J. G. (2002). A coerção e suas implicações na relação professor-aluno. Psico-USF, 7(2), pp. 229-238.