PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS IEC – INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA DA UNIDADE SÃO GABRIEL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS.

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Transcrição da apresentação:

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS IEC – INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA DA UNIDADE SÃO GABRIEL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS CULTURAIS DISCIPLINA: MUSEOLOGIA E ESPAÇOS CULTURAIS I PROFESSORAS: RITA RIBEIRO E FABIANA ABAURRE

APRESENTAÇÃO DO MUSEU DE ARTES E OFÍCIOS DE BELO HORIZONTE - MAO Grupo de Trabalho: Lacydes Faria Lamas Luciana Silva Valentim Yara Lourenço Roberto Pereira

MUSEU DE ARTES E OFÍCIOS É um espaço cultural que abriga e difunde um acervo representativo do universo do trabalho, das artes e dos ofícios do Brasil. Um lugar de encontro do trabalhador consigo mesmo, com sua história e com o seu tempo.

História do espaço Em outubro de 2000, ao comemorar dois anos de existência, o Instituto Cultural Flávio Gutierrez anunciou a decisão de implantar o Museu de Artes e Ofícios, com o apoio do Ministério da Cultura e da CBTU - Companhia Brasileira de Trens Urbanos. Foi planejado para receber a coleção organizada ao longo da vida por Ângela Gutierrez, presidente do ICFG – coleção esta que assumiu a dimensão de um acervo bastante representativo da história do trabalho pré-industrial no país. Sua inauguração foi em 14 de dezembro de 2005 e aberto à visitação pública em 10 de janeiro de O MAO está instalado na Estação Central de Belo Horizonte, junto à Praça Rui Barbosa, no centro da cidade, por onde transitam milhares de pessoas diariamente. A sua implantação incluiu ainda a recuperação, pela Prefeitura de Belo Horizonte, da Praça da Estação, marco inaugural da cidade, que, cada vez mais, se consolida como espaço destinado a eventos e manifestações culturais.

Para abrigar o Museu foram restaurados dois prédios antigos, de rara beleza arquitetônica, tombados pelo patrimônio público. O projeto do museógrafo Pierre Catel integra os dois prédios principais da estação central através de um túnel e transforma as áreas externas próximas às plataformas de embarque e desembarque do Metrô em galerias expositivas, criando uma surpreendente estação – museu. A área total é de m² e abrange espaço para exposições temporárias, jardim-museu, área de convivência, café e loja.

Principais atrações do acervo A coleção, iniciada há cerca de 50 anos, contém peças originais dos séculos XVIII ao XX. Nela estão representados os mais variados ofícios do homem brasileiro. São ferramentas, utensílios, máquinas e equipamentos diversos que, individualmente ou em conjunto conduzem cada visitante a uma identificação com o universo do trabalho ali referenciado. A observação do acervo também revela que, mesmo quando desenvolve uma peça voltada para suprir uma necessidade de trabalho, o homem usa sua capacidade criativa e se expressa com arte e sensibilidade.

Áreas temáticas Jardim das Energias Ofícios Ambulantes Ofícios da Cerâmica Ofícios da Cozinha Ofícios da Madeira Ofícios da Mineração Ofícios de Lapidação e Ourivesaria Ofícios da Terra Ofícios do Comércio Ofícios do Couro Ofícios do Fio e do Tecido Ofícios do Fogo Ofícios do Transporte Proteção do Viajante

Categorias Ferraria Fundição Funilaria Mineração Olaria Ourivesaria Queijaria Sapataria Selaria Tanoaria Tecelagem Transporte Tropeiro Utensílios Alambique Alimentos Barbearia Caça Carpintaria Chapelaria Comércio Cozinha Curtume Dentista Energia Engenho Ferraria

Ofício do couro

Ofícios do transporte

Ofícios do transporte II

Ofícios do transporte III

Ofícios da terra

Ofícios da cerâmica

Ofícios da cozinha

Ofícios da cozinha II

Jardim das energias

Jardim das energias II

Ofício do fio e do tecido

Ofícios da mineração

Carpinteiro e marceneiro

Curtidor

Farinheiro

Funileiro

Sapateiro e chapeleiro

Venda

Diferencial frente a outros espaços/museus O museu por si só foi concebido para não ser estático e para ser posto de novo em evidência. Uma visita ao passado com um olhar diferenciado, objetivando retratar as origens do povo brasileiro, passando pela escravidão, pela imigração, remontando aos indígenas, além do destaque aos conhecimentos culturais. A localização do espaço, um lugar de grande circulação de pessoas dos mais diversos grupos sociais, ressignificando aquele lugar no contexto da cidade.

Projeto “Trilha e Trilhos”: Proposta do Setor Educativo do Museu Objetivos: percorrer os trilhos da história do trabalho no Brasil; oferecer ao educador a possibilidade de percorrer com os alunos diversas trilhas para se encontrarem com o seu precioso acervo, destacando alguns ofícios; mediar o acervo e o público que o visita; conscientizar os visitantes do espaço cultural, da importância do trabalho para a construção de um mundo diferente e melhor.

Público para o qual o espaço foi pensado: Segundo Pierre Catel, um dos objetivos era atender ao público que transita pela região da Praça da Estação, difundindo um conhecimento popular, restituindo uma identidade, um interesse ao trabalho manual e ao trabalho técnico.

Público para o qual se destina hoje: O setor educativo do MAO é responsável pelo planejamento e organização da visitação de diversos grupos. 80 % dos visitantes são das escolas municipais de Belo Horizonte Programa Valor Social – Formação de jovens aprendizes Grupos da APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Pacientes em reabilitação do Hospital SARAH Jovens em semi liberdade dos diversos centros sócioeducativos da capital e região metropolitana, dos CRAS - Centros de Referência em Assistência Social, entre outros.

Interesse para os alunos da RME-BH Atende ao objetivo do Ministério da Cultura no que diz respeito a ser também um espaço onde o patrimônio material e imaterial pode ser transformado em aprendizagem efetiva. Dentro das proposições curriculares da RME-BH, o acervo do museu, sua organização e localização geográfica dentro da cidade, oferece um recurso significativo para o desenvolvimento das capacidades e habilidades. Atende aos alunos da educação infantil (3 a 5 anos), já que o acervo do museu é composto de peças, que pela sua concretude, possibilitam a compreensão e interação desse público com o espaço. Já para os alunos do Ensino Fundamental (6 a 14 anos), o conhecimento do patrimônio material e imaterial de nosso país serve como base para a construção de diversas aprendizagens.

Possibilita a compreensão da memória de um povo e das relações que se estabeleceram e ainda se estabelecem, tanto no campo quanto na cidade, entre os diversos segmentos sociais. Para os visitantes nascidos e criados na zona urbana, o acervo apresenta o modo de vida no campo em épocas passadas. Para aqueles de origem rural, possibilita uma experiência de revisitar sua memória, sua história. O diálogo passado, presente e futuro faz parte da dinâmica do espaço, que utiliza a interatividade através das mídias digitais, ao lado de objetos seculares.

Um outro olhar sobre o museu Novas apropriações

Bibliografia