Historia do pais na vitivinicultura

Primeira introdução da videira no Brasil foi feita em 1532 Nas primeiras décadas do século XIX com a importação das uvas americanas procedentes da América do Norte, foram introduzidas as doenças fungicas que levaram a viticultura colonial à decadência. A uva Isabel passou a ser plantada nas diversas regiões do país, tornando-se a base para o desenvolvimento da vitivinicultura comercial nos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo.

No início do século XX, o panorama da viticultura paulista mudou significativamente com a substituição da Isabel por Niágara e Seibel 2. Niágara Seibel 2 Nesse período a atividade vitivinícola expandiu-se para outras regiões do sul e sudeste do país, sempre em zonas com período hibernal definido e com o predomínio de cultivares americanas e híbridas.

Na década de 70, com a chegada de algumas empresas multinacionais na região da Serra Gaúcha e da Fronteira Oeste (município de Sant'Ana do Livramento), verificou-se um incremento significativo da área de parreirais com cultivares  viníferas. A viticultura tropical brasileira foi efetivamente desenvolvida a partir da década de 1960, com o plantio de vinhedos comerciais de uva de mesa na região do Vale do Rio São Francisco, no nordeste semi-árido brasileiro.

Conhecida como um dos Estados mais bonitos do Brasil, Santa Catarina é privilegiada pela qualidade do clima no cultivo dos vinhedos. O Roteiro do Vinho no Estado, também é apreciado em grande estilo nas novas áreas e grande variação de temperatura como a fria São Joaquim, na Serra Catarinense, que surgiu também como uma das mais promissoras regiões do Brasil para vinhos de alto padrão pois; propiciam a produção de uvas com grande potencial de cor e açúcar, com o desenvolvimento de aromas mais finos e delicados; isso porque as uvas ficam maduras de forma devagar devido às baixas temperaturas.

Na região, encontra-se vinícolas Quinta de Santa Maria, Sanjo- Cooperativa Agrícola de São Joaquim , Villa Francioni (cujo vinho Sauvignon Blanc é considerado como um dos melhores da América Latina), Santo Emílio, Quinta da Neve, Villaggio Bassetti, Cave Pericó e Villaggio Bassetti .

A região dos municípios de Videira, Tangará e Pinheiro Preto é conhecida como Vale da Uva e do Vinho. O pequeno município de Pinheiro Preto além de ser muito bonito e aconchegante; no segmento desta especiaria, a cidade ainda agrega o titulo de capital catarinense do Vinho- são 22 vinícolas e quatro industrias suco. A Vinícola que mais recebe visitantes é a Vinícola da Serra e a Vinícola Casal .

Os municípios de Tangará que na Praça dos Monumentos assim chamada, celebra a uva e o vinho e vinícolas do município oferecem degustação de vinhos e apresentações de música folclórica italiana. Em Videira, o município possui um dos principais atrativos culturais: o Museu do Vinho Mario Pellegrin, no qual, se conhece a história de como o vinho era produzido artesanalmente na época da colonização, além de ter um acervo de equipamentos utilizados pelos primeiros moradores da cidade para a fabricação do vinho.

Treze Tílias, com um turismo bastante explorado, recebe o projeto da família Kranz, cujos vinhos modernos e bons espumantes têm surpreendido os consumidores. Outro destaque é o projeto Villaggio Grando, na cidade de Água Doce, que valoriza a natureza; destaque para os vinhos da variedade Chardonnay. Na cidade de Salto Veloso também no Meio-Oeste, é proporcionado um passeio na  Indústria de Vinhos de Salto Veloso, no qual têm-se acesso a todas as etapas de fabricação do vinho tinto, rosado, niágara bordô, branco e cabernet sauvignon, vendidos no mesmo local.

Na região Sul, temos a cidade de Urussanga (pioneira da produção de vinhos); a região tem nos vinhos brancos e nos espumantes da variedade Goethe a base da sua produção. Instalada na antiga estação ferroviária, junto com o Centro de Informações Turísticas, a Associação dos Produtores de Uva e do Vinho Goethe ,organiza passeios pelas vinícolas e cantinas tradicionais da região. As Vinícolas mais famosas são Mazon e a Vitivinícola Urussanga, do vinho Casa del Nonno. O povo hospitaleiro também convida à visitação das cantinas e vinícolas existentes nesta terra. A maioria das vinícolas catarinenses também investem no Enoturismo. Através dos roteiros da uva e do vinho, os turistas podem presenciar o processo de cultivo dos vinhedos, acompanhar a produção do vinho, participar de seções de degustação e, dependendo da época, assistir à colheita da uva durante visitas programadas e guiadas.