HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES

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Transcrição da apresentação:

HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES 1º Tenente Enf. Priscilla Moutella

Hipertensão arterial é a pressão arterial acima de 140x90 mmHg (milímetros de mercúrio) em adultos com mais de 18 anos. Elevações ocasionais da pressão podem ocorrer com exercícios físicos, nervosismo, preocupações, drogas, alimentos, fumo, álcool e café; A hipertensão arterial é uma das doenças mais prevalentes no mundo, acometendo cerca de 1/3 de toda a população adulta do planeta.

DIAGNÓSTICO Para medi-la, o profissional envolve um dos braços do paciente com o esfigmomanômetro, que nada mais é do que uma cinta larga com um pneumático interno acoplado a uma bomba de insuflação manual e um medidor desta pressão. Um estetoscópio é colocado sobre a artéria braquial (que passa na face interna medial do cotovelo). Estando o manguito bem insuflado, a artéria estará colabada pela pressão exercida e não passará sangue na artéria braquial. Não haverá ruído algum ao estetoscópio. Libera-se, então, a saída do ar pela bomba, bem devagar e observando-se a queda da coluna de mercúrio no medidor. Quando a artéria deixa de estar totalmente colabada um pequeno fluxo de sangue inicia sua passagem pela artéria provocando em ruído. Neste momento anota-se a pressão máxima (sistólica). O ruído persistirá até que o sangue passe livremente pela artéria, sem nenhum tipo de garroteamento. Verifica-se no medidor este momento e teremos a pressão mínima (pressão diastólica).

FATORES DE RISCO Idade: Aumenta o risco com o aumento da idade. Sexo: Até os cinquenta anos ,mais homens  que mulheres desenvolvem hipertensão. Após os cinquenta anos, mais mulheres que homens desenvolvem a doença. Etnia: Mulheres afrodescendentes têm risco maior de hipertensão que mulheres caucasianas. Consumo de sal: Quanto maior o consumo de sal (sódio), maior o risco da doença. Consumo de álcool: O consumo elevado está associado a aumento de risco. O consumo moderado e leve tem efeito controverso, não homogêneo para todas as pessoas. Obesidade: A presença de obesidade aumenta o risco de hipertensão. Sedentarismo: O baixo nível de atividade física aumenta o risco da doença.

SINTOMAS A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não são observados quaisquer sintomas no paciente. Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como dor de cabeça, tonturas, cansaço, enjoos, falta de ar e sangramentos nasais. Esta falta de sintomas pode fazer com que o paciente esqueça de tomar o seu medicamento ou até mesmo questione a sua necessidade, o que leva a grande número de complicações.

Prevenção

TRATAMENTO Embora não exista cura para a Hipertensão Arterial, é possível um controle eficaz, baseado quer na reformulação de hábitos de vida, quer em medicação, permitindo ao paciente uma melhor qualidade de vida. Medidas não farmacológicas Moderação da ingestão de sal e álcool Aumento na ingestão de alimentos ricos em potássio Prática regular de atividade física Fomentar práticas de gestão do stress Manutenção do peso ideal (IMC entre 20 e 25 kg/m²). Minimizar o uso de medicamentos que possam elevar a pressão arterial, como Anticoncepcionais orais  e Anti-inflamatórios. Medidas farmacológicas Nos casos que necessitam de medicamentos, são utilizadas várias classes de fármacos, isolados ou associados. Entre outras possibilidades à disposição dos pacientes sob prescrição médica.

COMPLICAÇÕES

DIABETES É uma disfunção do metabolismo, ou seja, do jeito com que o organismo usa a digestão dos alimentos para crescer e produzir energia. Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea. No entanto, para que a glicose possa adentrar as células, ela precisa da ajuda de uma outra substância, a insulina.

Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo. Nas pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida.

Quais os tipos existentes de diabetes Quais os tipos existentes de diabetes?  Diabetes do tipo 1  Diabetes do tipo 2  Diabetes gestacional

O Diabetes tipo I é uma doença auto-imune O Diabetes tipo I é uma doença auto-imune. O sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, matando-as. Assim, este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insulina. Por conta disso, quem tem diabetes do tipo 1 deve tomar insulina todos os dias. 

Diabetes do tipo 2 Entre 90% a 95% das pessoas que são diagnosticadas com esta doença, tem o tipo 2. Está associada à idade, obesidade, história familiar, além do sedentarismo. Nesta doença, quase sempre o pâncreas produz a quantidade suficiente de insulina, mas, por razões desconhecidas, o corpo não consegue utilizar esta substância de forma efetiva. A este problema dá-se o nome de resistência à insulina.

FATORES DE RISCO PARA O DIABETES TIPO II Idade > 45 anos. Sobrepeso (IMC >25). Obesidade central (cintura abdominal > 102 cm para homens e > 88 cm para mulheres) Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes. HAS (> 140/90 mmHg). Colesterol HDL < 35 mg/dL e/ou triglicerídeos > 150 mg/dL. Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida.

No DM tipo II, na medida que os fatores de risco são conhecidos, deve-se realizar rastreamento periódico e orientação aos comportamentos e medidas tais como: MANTER PESO NORMAL; PRATICAR ATIVIDADE FÍSICA REGULAR; NÃO FUMAR; CONTROLAR A PRESSÃO ARTERIAL; EVITAR MEDICAMENTOS QUE POTENCIALMENTE POSSAM AUMENTAR A GLICEMIA (CORITSONA, DIURÉTICOS)

Mudanças de estilo de vida reduziram 58% da incidência de diabetes em 3 anos. Essas mudanças visavam a discreta redução de peso (5-10% do peso), manutenção do peso perdido, aumento da ingestão de fibras, restrição energética moderada, restrição de gorduras, especialmente as saturadas, e aumento de atividade física regular.

O segredo de ser saudável é cuidar do corpo e da mente.