Principais características

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
WITTGENSTEIN E AS INVESTIGAÇÕES FILOSÓFICAS
Advertisements

Pensamento e linguagem
Tridimensionalismo e Aplicação/Interpretação do direito
A INTERAÇÃO SIMBÓLICA George Mead.
Matemática para todos Educação Básica
 .
Um vocabulário para a interpretação
2. O objecto de estudo da Linguística
Formação de Sequências, Contingências, Regras e Resolução de Problemas
Jorge Muniz Barreto UFSC-INE
Immanuel Kant e o Criticismo
1.Consciência (Chalmers,1997)
Para onde vai a educação? Tradução de Ivette Braga,
Elementos para a leitura dos textos filosóficos
UMA DAS CARACTERÍSTICAS QUE DISTINGUEM O GRUPO DE
In Investigação científica Campana,A.O. ; Organizador Editora Manole
Conceitos Básicos.
PLANIFICAÇÃO DE UMA AVALIAÇÃO.
LINGUAGEM Filosofia.
Redação Por onde iniciar? Professor José Arnold.
AVALIAÇÃO DISCENTE: a prova em questão
Nasceu em Marburg, na Alemanha;
MANUAL PARA A AVALIAÇÃO DAS REDAÇÕES
POR QUE É IMPORTANTE SABER GRAMÁTICA?
A FILOSOFIA 1 – A origem da Filosofia
Etnografia e Etnologia
Aula 7 Kant e o criticismo.
Teorias do conhecimento
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Leitura e interpretação de texto
“A lógica é uma ciência do raciocínio”
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Immanuel Kant
Lógica Erros Comuns Dicionário Escolar de Filosofia, de Aires Almeida LÓGICA.
Há realmente leis da natureza? Como é que chegamos a conhecê-las?
Cap Competência linguística
Profª. Taís Linassi Ruwer
Robert Alexy e Ronald Dworkin
O QUE É TREINAMENTO ? Nas organizações, o treinamento é frequentemente visto como uma atividade continua em muitos níveis, operacional, pessoal e administrativo.
RACIONALIDADE E COMUNICAÇÃO Parte II – pg. 16 a 30.
FUNÇÃO DA UNIVERSIDADE
Agora... Sobre a aula de hoje!!!
CIÊNCIA E CONHECIMENTO
Instrumentos avaliativos
ANALISANDO CONCEITOS E MAPEANDO QUESTÕES Profa. Mitieli Seixas da Silva.
A força da linguagem 3º ano
Faculdade Pernambuca - FAPE Compiladores Abril/2007 Compiladores Abril/2007.
COMO FORMULAR UM PROBLEMA DE PESQUISA?
Diálogo da Biologia com a Língua Portuguesa
PESQUISA - Ação de propor um projeto de conhecimento e empreender atividades que conduzam a esse conhecimento - Dispor-se a conhecer cientificamente alguma.
Lógica de Programação { para iniciantes }. O que é { lógica de programação }? é a técnica de organizarmos nossos pensamentos de forma clara e sequencial.
Capítulo 3 Para uma crítica da Teoria do Significado
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
O Neopositivismo e o Círculo de Viena
RUSSELL TEORIA DAS DESCRIÇÕES.
Ontologismo de Wittgenstein Objetos Simples Proposições Atômicas Fatos atômicos A linguagem é um espelhar da realidade Substância Do mundo Estrutura comum.
Filosofia da Linguagem. Vamos refletir... O O que é linguagem? O Língua X Linguagem. O Apresentam o mesmo significado? O Diferente? O Complementar? O.
História da Filosofia Contemporânea - II "Aula introdutória" Observações: Sentido e Significado Princípio de verificação Princípio de uso.
O Tractatus logico-philosophicus e a antimetafísica de Wittgenstein
Conhecimento direto e conhecimento por descrição
Bertrand Arthur William Russell ( ) O Atomismo Lógico.
Hartmann III Possível, necessário, contingente. Hartmann começa examinando os vários significados de: –Contingente –Necessário –Possível.
RELAÇÕES ENTRE IDEIAS E DADOS DE FATO
Actos de fala Acção comunicativa Interação estratégica.
KARL JASPERS
O MÍSTICO EM WITTGENSTEIN A INTERPRETAÇÃO NÃO- NEOPOSITIVISTA DO TRACTATUS.
O N E O P O S I T I V I S M O Objetivos
 “Escrita é inspiração”; “escrita é um atividade para alguns poucos privilegiados”; escrita é expressão de pensamento”; escrita é domínio de regras da.
Conceituação Cognitiva
Transcrição da apresentação:

Principais características Filosofia analítica Principais características

G.E. Moore (1873-1958) Era atraído pelas monstruosas afirmações daqueles solitários intérpretes do universo que são os filósofos: O tempo é irreal; Não existe o mundo externo... E o seu trabalho consistiu na paciente análise dessas monstruosas afirmações. Assim, Moore foi o filósofo dos filósofos e ensinou a fazer filosofia analítica.

Wittgenstein “A função da filosofia é a de descrever os usos que nós fazemos das palavras e fazer emergir o conjunto das regras que regulam os diversos jogos de linguagem, que operam sobre o fundo das necessidades humanas, na determinação de um ambiente humano. E isso com o objetivo de eliminar as câimbras mentais”.

Para a filosofia analítica: A filosofia é análise e clarificação da linguagem e, portanto, do pensamento. O problema: O que a análise analisa? Uma frase, uma proposição, um conceito, uma palavra? E como procede a análise? Com base em que critérios podemos aceitar os seus resultados?

O tipo de trabalho realizado em Cambridge: Aqui começa o trabalho O tipo de trabalho realizado em Cambridge: A característica do trabalho realizado em Cambridge é a “análise filosófica concebida como terapia”: Moore estava persuadido de que muitas das confusões dos filósofos derivam do fato de que eles tentam dar respostas sem antes ter analisado as perguntas às quais respondem. Para Wittgenstein, o filósofo trata de uma questão como uma doença e resolve assim os problemas desatando os intricados nós linguísticos do nosso cérebro. E. Wisdom é de opinião que uma perplexidade filosófica deve ser tratada como na psicanálise, no sentido de que o tratamento é a diagnose e de que a diagnose é a descrição completa dos sintomas.

A filosofia analítica em Oxford Ryle (1900-1976) Expressões sistematicamente desviadoras são aquelas cuja forma gramatical não é correspondente à estrutura lógica dos fatos, sendo reconhecíveis quando se vê que as suas conseqüências dão origem a antinomias e paralogismos. Ryle sustenta que o ofício do filósofo deve se exercer sobre a linguagem para descobrir, corrigir e prevenir os erros lógicos ou ‘erros categoriais’, que consistem em atribuir um conceito a uma categoria à qual ele efetivamente não pertence, mas que apresenta com ela unicamente afinidades gramaticais.

Strawson e o retorno a Kant e Wittgenstein Escreve ele: “Como mostraram Kant e Wittgenstein (...), é preciso que comecemos da situação real humana que condiciona todo o nosso pensamento e linguagem. E isso porque, (...) sob todas as gramáticas particulares das diversas línguas, há uma gramática mais profunda, que reflete os aspectos universais da experiência humana. A tarefa que nos espera como filósofos é a de penetrar nessa gramática mais profunda”.