ESTÁTICA FETAL Ilana Soares Martins.

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Transcrição da apresentação:

ESTÁTICA FETAL Ilana Soares Martins

ESTÁTICA FETAL Relação do feto com a bacia e com o útero conhecimento da nomenclatura obstétrica cada orientação fetal há um mecanismo específico de descida e uma conduta adequada durante o parto importante estudar a cabeça do feto Avaliação por: palpação; exame vaginal e ausculta, Ultrassom

CABEÇA FETAL Parte importante no parto: Maior e menos maleável Adaptação: tamanho, forma e posição do crânio em relação a bacia materna Possui suturas e fontanelas

CABEÇA FETAL Ossos: Dois ossos frontais Dois ossos parietais Dois ossos temporais Osso occipital Frontal Parietal Occipital Temporal

CABEÇA FETAL SUTURAS: SAGITAL: entre os parietais METÓPICA: interfrontal ou frontal média. CORONÁRIA: entre os frontais e os parietais. LAMBDÓIDE: entre os parietais e o occipital. TEMPORAL: entre os parietais e os temporais CORONÁRIA METÓPICA SAGITAL LAMBDÓIDE TEMPORAL

CABEÇA FETAL FONTANELAS BREGMÁTICA LAMBDÓIDE BREGMÁTICA: ou anterior ou grande fontanela ou bregma 3 cm diâmetro ponto de referência na posição fetal losango Não desaparece pós-parto LAMBDÓIDE: ou posterior ou pequena fontanela triangular Deforma-se no parto BREGMÁTICA LAMBDÓIDE

CABEÇA FETAL FONTANELAS Ptério Astério Não são identificadas pelo toque

CABEÇA FETAL SUTURAS CALCIFICADAS SUTURAS ABERTAS

CABEÇA FETAL SINCIPÚCIO BREGMA ÁREAS: VÉRTICE OCCIPÚCIO OCCIPÚCIO: região posterior à pequena fontanela VÉRTICE: entre as duas fontanelas BREGMA: área da grande fontanela SINCIPÚCIO (ou fronte): Formada pelo osso frontal VÉRTICE OCCIPÚCIO

Relações útero fetais As suturas e as fontanelas ajudam a moldar a cabeça fetal, diminuindo seu diâmetro durante o trabalho de parto, fazendo os ossos deslizar uns sobre os outros, permitindo sua entrada e, passagem pela pelve materna. Essa movimentação é determinada por vários fatores em interação e denominada relações utero fetais: a apresentação fetal, a situação fetal, a atitude fetal, e a posição fetal.

RELAÇÕES FETOPÉLVICAS SITUAÇÃO APRESENTAÇÃO POSIÇÃO

SITUAÇÃO FETAL Relação do eixo longitudinal do feto com o eixo longitudinal da mãe Longitudinal: o eixo do corpo do feto está paralelo ao eixo longitudinal do corpo da mãe 99% das gestações a termo feto procura acomodar seu maior eixo ao maior eixo uterino Transversal: o eixo do corpo do feto faz um ângulo reto com o eixo longitudinal do corpo da mãe 0,5 a 1% das gestações a termo fatores predisponentes- multiparidade, placenta prévia Oblíqua: momento de transição

SITUAÇÃO FETAL TRANSVERSAL LONGITUDINAL

APRESENTAÇÃO FETAL Designa a parte do corpo do feto que se loca na área do estreito superior da bacia A apresentação do feto é chamada pelo nome da parte do corpo que se apresenta mais baixa Até o 6º mês a cabeça se encontra no fundo do útero, depois o feto vira Relaciona-se com a situação fetal

APRESENTAÇÃO FETAL TIPOS: Cefálica: cabeça contacta o plano superior da bacia Pélvica: extremidade inferior do feto contacta o plano superior da bacia Córmica: o feto posiciona-se em decúbito lateral na parte superior da bacia

APRESENTAÇÃO FETAL CEFÁLICA PÉLVICA CÓRMICA

APRESENTAÇÃO CEFÁLICA TIPOS: Fletida: mento próximo ao tórax anterior Defletida: mento afastando-se do tórax anterior

APRESENTAÇÃO CEFÁLICA: FLETIDA E DEFLETIDA B – DEFLETIDA NA BREGMA C – DEFLETIDA NA FRONTE D – DEFLETIDA NA FACE

APRESENTAÇÃO PÉLVICA TIPOS: Completa ou pelvipodálica: coxas e pernas fletidas Incompleta de nádegas ou pélvica simples: pernas paralelas ao corpo fetal Incompleta de pés ou joelhos ou pélvica de procidência de pés ou joelhos: joelho ou pé ocupam o plano superior da bacia

APRESENTAÇÃO PÉLVICA PÉLVICA PÉLVICA COMPLETA INCOMPLETA OU DE NÁDEGAS PELVIPODÁLICA PÉLVICA INCOMPLETA DE PÉS OU JOELHOS

APRESENTAÇÃO CÓRMICA OMBRO

RELAÇÃO APRESENTAÇÃO E SITUAÇÃO FETAL Situação transversa sempre terá apresentação córmica Situação longitudinal com pólo cefálico será apresentação cefálica Situação longitudinal com pólo pélvico será apresentação pélvica

ALTURA DA APRESENTAÇÃO OU INSINUAÇÃO Entrada do maior diâmetro fetal no estreito superior da bacia Apresentação cefálica: Maior diâmetro: biparietal Cabeça ao nível ou abaixo do ísquio Apresentação pélvica: Maior diâmetro: bitrocanteriano (9 cm) Diâmetro bitrocanteriano passou pelo estreito superior da bacia

INSINUAÇÃO Comparação do plano fetal mais baixo com os planos da bacia Indicador dinâmico da evolução do trabalho de parto Critério de DeLee espinha ciática = ponto 0

INSINUAÇÃO 0: linha entre as espinhas do ísquio Cálculo da altura: critério de DeLee Menos 1(-1) :1 cm acima da linha Menos 2(-2) : 2 cm acima da linha Menos 3(-3) : 3 cm acima da linha ... 0: linha entre as espinhas do ísquio Mais 1(-1) :1 cm abaixo da linha Mais 2(-2) : 2 cm abaixo da linha Mais 3(-3) : 3 cm abaixo da linha

INSINUAÇÃO CRITÉRIO DE DELLE

INSINUAÇÃO RESUMINDO: Alta e móvel: não toma contato com o estreito superior Ajustada: ocupa área do estreito Fixa: não se mobiliza a palpação Insinuada: a maior circunferência da apresentação transpôs a área do estreito superior

POSIÇÃO FETAL Relação do dorso fetal com o lado direito ou esquerdo materno Posição esquerda ou 1ª posição: o dorso fetal se acha voltado para o lado esquerdo materno Posição direita ou 2ª posição: o dorso se orienta para o lado direito

VARIEDADE DE POSIÇÃO MATERNA PONTOS DE REFERÊNCIA MATERNO: PUBE EMINÊNCIA ÍLEOPECTÍNEA EXTREMIDADE DO DIÂMETRO TRANSVERSO SINOSTOSE SACROILÍACA SACRO

VARIEDADE DE POSIÇÃO FETAL lambda, bregma, glabela, mento, crista sacrococcígea e acrômio PONTOS DE REFERÊNCIA FETAL: LÂMBDA E SUTURA SAGITAL EXTREMIDADE ANTERIOR DO BREGMA E SUTURA SAGITOMETÓPICA GLABELA E SUTURA METÓPICA MENTO E LINHA FACIAL CRISTA SACROCCÍGEA E SULCO INTERGLÚTEO GRADEADO COSTAL E ACRÔMIO

NOMENCLATURA OBSTÉTRICA Consiste em uma abreviação com três letras. A primeira representa a apresentação fetal: Occipital (O); Bregma (B); Naso (N); Mento (M); Sacro (S); Acrômio (A). A segunda letra representa a posição fetal podendo ser o direito (D) ou o esquerdo (E) da pelve materna. A terceira letra representa a variedade de posição: anterior (A); posterior (P); transverso (T).

NOMENCLATURA OBSTÉTRICA Determina exatamente a situação, a apresentação, a posição e a variedade de posição do feto intra-útero Usa-se 3 letras juntas OEA: occípito – esquerda -anterior ODP: occípito – direita - posterior APRESENTAÇÃO REFERÊNCIA AO ESTREITO SUPERIOR DA BACIA

NOMENCLATURA OBSTÉTRICA RELEMBRANDO: Posição: Longitudinal, Transverso, Oblíquo Apresentação: cefálico, pélvico, córmico Situação do dorso: direita, esquerda, anterior, posterior e transversal

NOMENCLATURA NA SITUAÇÃO LONGITUDINAL OEA: OCCÍPITO ESQUERDA ANTERIOR OEP: OCCÍPITO ESQUERDA POSTERIOR

NOMENCLATURA NA SITUAÇÃO LONGITUDINAL ODA: OCCÍPITO DIREITO ANTERIOR ODP: OCCÍPITO DIREITO POSTERIOR

NOMENCLATURA NA SITUAÇÃO LONGITUDINAL OET: OCCÍPITO ESQUERDO TRANSVERSO OET: OCCÍPITO DIREITO TRANSVERSO

NOMENCLATURA NA SITUAÇÃO TRANSVERSAL Somente 4 posições EAE: ESCÁPULA-ANTERIOR-ESQUERDA EPE: ESCÁPULA-POSTERIOR-ESQUERDA EAD: ESCÁPULA-ANTERIOR-DIREITA EPD: ESCÁPULA-POSTERIOR-DIREITA EX.: EAE: ombro do feto na parte anterior e lado esquerdo da pelve da mãe

NOMENCLATURA OBSTÉTRICA SEA: SACRO ESQUERDA ANTERIOR NEA: NASO ESQUERDA ANTERIOR

NOMENCLATURAS OMBRO PÉLVICA FRANCA MAE: MENTO OU ANTERIOR INCOMPLETA DE NÁDEGAS SAD (SACRO ANTERIOR DIREITA) MAE: MENTO ANTERIOR ESQUERDO

NOMENCLATURAS PÉLVICA INCOMPLETA AEP: ACROMIO ESQUERDO MAD: MENTO POSTERIOR MAD: MENTO ANTERIOR DIREITO

NOMENCLATURAS OBLÍQUA SAE: SACRO ANTERIOR ESQUERDA

EXERCÍCIO

EXERCÍCIOS