Prof. Suderlan Tozo Binda

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Transcrição da apresentação:

Prof. Suderlan Tozo Binda Hegel Prof. Suderlan Tozo Binda

A realidade enquanto tal é Espírito infinito Pontos básicos da filosofia de Hegel: A realidade enquanto tal é Espírito infinito 1 2 A estrutura, isto é, a própria vida do Espírito é a dialética A peculiaridade dessa dialética é aquilo que Hegel chamou de elemento especulativo 3

A realidade enquanto tal é Espírito infinito A realidade e o verdadeiro não são substância, mas sim Sujeito, vale dizer Pensamento, Espírito Afirma ele: “Segundo o meu modo de ver, que só se deverá justificar depois da exposição do próprio sistema, tudo depende de entender e expressar o verdadeiro não como Substância, mas sim de entender e expressar o verdadeiro decididamente como Sujeito”. Que significado tem tal afirmação: O Espírito é atividade É processo, é movimento, é automovimento O Espírito se autogera, gerando ao mesmo tempo a sua própria determinação e superando-a plenamente O infinito se “encarna” nos finitos, por isso, segundo Hegel, o finito manifesta o infinito. Tomado em si mesmo, o finito tem existência puramente ideal ou abstrata, no sentido de que não existe por si só, contra o infinito ou fora dele. O espírito é igualdade que se reconstitui continuamente, ou seja, unidade que se faz precisamente através do múltiplo.

Igualdade que se reconstitui continuamente. Cada momento do real é momento indispensável do absoluto, porque este se faz e se realiza em cada um e em todos esses momentos, de modo que cada momento torna-se absolutamente necessário.

Exemplos: Botão – flor – fruto O movimento do real (o particular) ‘Ser-em-si’ – ‘ser-outro’ – ‘ser-para-si’ (o todo) Movimento do espírito. É sempre a mesma realidade que se desenvolve, concretizando-se e então voltando a si mesma. O Espírito é a idéia que se realiza e se contempla através do seu próprio desenvolvimento

Tudo o que é real é racional e tudo o que é racional é real: Isto significa que o desenvolver-se do real e efetivo é o mesmo desenvolver-se da ideia Qualquer coisa que exista ou aconteça não está fora do absoluto, mas é um seu momento insuprímivel.

Panlogismo: Racionalização total da realidade Tudo é pensamento Tudo é racional enquanto é determinação de pensamento As ‘coisas’ nada mais são que pensamento que dorme.

Ideia em si (= Logos), estudada pela lógica Absoluto (= Ideia) Ideia fora de si (= natureza), estudada pela filosofia da natureza Ideia que retorna a si ou em si e para si (= Espírito), estudada pela filosofia do Espírito

A estrutura, isto é, a própria vida do Espírito é a dialética O absoluto não pode ser captado imediatamente A captação da verdade é absolutamente condicionada Pela mediação e é falso que exista um saber imediato, Um saber desprovido de mediação. Os universais (conceitos puros ou pensamento puro) São unidades de contrários: “Hegel imprime assim Movimento aos puros conceitos”. Afirma ele: “Através desse movimento, os puros Pensamentos tornam-se conceitos e somente estão são O que verdadeiramente são: automovimentos, círculos (...), Essências espirituais. Esses movimentos das essências puras Constitui em geral a natureza da cientificidade”

A peculiaridade dessa dialética é aquilo que Hegel chamou de elemento especulativo O momento especulativo ou positivamente racional é o que capta a unidade das determinações contrapostas, ou seja, o positivo emergente da resolução dos opostos (a síntese dos opostos) O momento do ‘especulativo’ é a reafirmação do positivo, que se realiza mediante a negação do negativo próprio das antíteses dialéticas e, portanto, é a elevação do positivo das teses a nível mais elevado TAS Confere a forma universal Ao conteúdo Intelecto Abstrai Define Determina Cristaliza AUFHEBEN Superar/conservar Razão Evidencia uma Série de contradições E oposições dos Conceitos cristalizados A razão é a forma E o conteúdo

“A Razão torna-se especulação filosófica porque eleva-se a si mesma e ao absoluto. E, para construir o absoluto na consciência, é preciso negar e superar as finitudes da consciência, elevando desse modo o eu empírico a Eu Transcendental, a Razão e Espírito”.