TRANSTORNOS ALIMENTARES
Anore xia
ANOREXIA Perturbação da imagem corporal Busca incessante pela magreza Inanição
ANOREXIA Prevalente em mulheres Tem início na adolescência Conflitos envolvem a transição de menina para mulher Sentimentos de impotência e dificuldade no estabelecimento da autonomia
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Perda de peso exagerada (85% abaixo do peso esperado) Medo intenso de ficar gorda Pós menarca – ausência de 3 menstruações seguidas
TIPOS RESTRITIVO: restrição do consumo de alimentos COMPULSÃO PERIÓDICA: Hiperfagia, vômitos auto-induzidos, uso de laxantes e diuréticos. Sintomas bulímicos podem estar presentes.
Etiologia Fatores sociais Fatores psicodinâmicos
FATORES SOCIAIS Apoio na “ética” da magreza Evidências da doença: “distrair” relações conjugais tensas História familiar de depressão, dependência química e transtorno alimentar
FATORES PSICODINÂMICOS Demandas sobre o adolescente para aumento da independência, do funcionamento social e sexual Substituição de preocupações delirantes por preocupação com alimentos e ganho de peso (obsessões) Não possuem senso de autonomia e individualidade, vivenciam a questão do corpo como estando sob o controle dos pais
FATORES PSICODINÂMICOS Inanição auto-induzida, podendo representar um esforço para obter validação como uma pessoa única e especial Jovens mostram dificuldade em se separarem da mãe (psicologicamente) Identificação projetiva com a família
FATORES PSICODINÂMICOS Os pais respondem à recusa em se alimentar, frenéticos a cerca da pessoa estar realmente comendo Os pais são aqueles que têm desejos inaceitáveis e projetivamente, nega-os Os outros – vorazes, comandados pelo desejo
INDICADORES DE RESULTADO FAVORÁVEL Admissão da fome Diminuição da negação Aumento da auto- estima Diminuição da imaturidade
INDICADORES DE RESULTADO FRACO Neurose infantil Conflito entre os pais Bulimia Vômitos Uso de laxantes TOC Depressão OBS: 30 A 50% dos casos apresentam bulimia
BULIMIA NERVOSA Mais prevalente que a Anorexia Consumo de grande quantidade de alimentos, sentimento de perda de controle Desconforto físico (dor abdominal ou náuseas terminam o episódio de compulsão, o qual é seguido de culpa, depressão ou ageriza de si próprio
BULIMIA NERVOSA Comportamentos compensatórios, como purgação, jejum e exercícios Podem conseguir manter o peso A compulsão ocorre em média 2 vezes na semana Atinge 1 a 3% das mulheres jovens Pode se manifestar no final da adolescência e início da idade adulta
BULIMIA NERVOSA Episódios isolados de compulsões são relatados por até 40% das universitárias norte-americanas
Etiologia Fatores sociais Fatores psicodinâmicos
FATORES SOCIAIS Tendem a ser pessoas ambiciosas e respondem às mesmas pressões sociais para a magreza Famílias com baixo grau de intimidade e grandes conflitos entre os membros Percebem os pais como negligentes e rechaçantes
Fatores psicológicos Dificuldades com as demandas da adolescência. São mais extrovertidos, impulsivos, coléricos que os anoréxicos Dependência de álcool, furtos e instabilidade emocional podem estar associados
Fatores psicológicos Procuram mais auxílio profissional que anoréxicos Não possuem controle superegóico e a força egóica dos anoréxicos Dificuldades expressas na dependência à substância e relacionamentos sexuais auto- destrutivos Dificuldade de separação de seus responsáveis, manifestada pela ausência de objetos transicionais