ANTIPSICÓTICOS.

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Transcrição da apresentação:

ANTIPSICÓTICOS

Psicose? Trata-se da incapacidade para distinguir entre realidade e fantasia. Paciente apresenta teste de realidade comprometido (ex: como a criação de uma nova realidade), Teste de realidade  avaliação e julgamento objetivo do mundo exterior ao eu. Pacientes cursam com distúrbio do pensamento formal  perturbação da forma do pensamento, não seu conteúdo; pensamentos caracterizados por afrouxamento de associações, neologismos e construções ilógicas; o processo de pensamento está desordenado, Pensamentos ilógicos  pensamento contendo conclusões errôneas ou contradições internas; é psicopatológico apenas quando é acentuado e não é provocado por valores culturais ou deficit intelectual.

Diagnóstico Diferencial Esquizofrenia Outros transtornos psicóticos Transtorno psicótico compartilhado (Folie à Deux) Psicose pós-parto Transtornos do humor Episódios maníacos Transtornos de personalidade Personalidade esquizotípica, esquizoide e borderline Transtorno psicótico secundário Condições médicas não-psiquiátricas: neoplasia, epilepsia, infecção, Delirium Transtorno relacionados a substâncias Uso de drogas psicoativas

Diagnóstico Diferencial Transtornos de personalidade: personalidade pode ser definida como a totalidade dos traços emocionais e comportamentais que caracterizam o indivíduo, é relativamente estável.Transtorno de personalidade representa uma variação destes traços de caráter que vai além da faixa encontrada na maioria dos indivíduos. Os pacientes apresentam padrões profundamente entranhados, inflexíveis e mal-ajustados. Diferentes da esquizofrenia apresentam sintomas mais leves e uma história de presença durante toda a vida. Personalidade esquizotípica: notavelmente estranhos ou esquisitos. Presonalidade esquizoide: padrão de retraimento social. Seu desconforto com o convívio humano, sua introversão e afeto brando são dignos de nota. São vistos como excêntricos ou solitários. Personalidade borderline: situam-se no limite entre neurose e psicose. Caracterizam-se por afeto, humor, comportamento, relações objetais e auto-imagem instáveis. Personalidade anti-social:atos anti-sociais e criminosos contínuos, trata-sede uma incapacidade de conformar-se às normas sociais. Transtorno distímico: crônico, caracterizado pela presença de humor deprimido durante a maior parte do dia, na maioria dos dias. Trata-se de transtorno subafetivo (alguns psiquiatras incluem no grupo dos transtornos do humor).

Esquizofrenia: Etiologia Embora discutida como uma doença única, a categoria diagnóstica de fato pode incluir uma variedade de transtornos que se apresentam com sintomas comportamentais similares. A esquizofrenia provavelmente compreende um grupo de transtornos com causas heterogêneas e abrange pacientes cujas apresentações clínicas, respostas ao tratamento e cursos da doença são variados. Esquizofrenia Fatores biológicos Fatores psicossociais

Esquizofrenia: Manifestações Clínicas Sintomas Positivos  tipo I Afrouxamento de associações, Alucinações, Comportamento bizarro e fala aumentada Sintomas Negativos  tipo II Embotamento afetivo, Pobreza do discurso de seu conteúdo, Desalinho pessoal, Falta de motivação, Retraimento social, Defeito cognitivo e deficits de atenção

Esquizofrenia: Fisiopatologia Hipótese Dopaminérgica Drogas que aumentam a atividade dopaminérgica levam a manifestação de sintomas da esquizofrenia (ex: anfetamina) Drogas que inibem receptores dopaminérgicos reduzem os sintomas da esquizofrenia (ex: clorpromazina) Hipótese Glutamatérgica Drogas que inibem os receptores glutamatérgicos levam a manifestações de sintomas da esquizofrenia (ex: PCP = pó de anjo) Na esqizofrenia estaria havendo a hiperativação do sitema dopaminérgico associada a hipofunção glutamatérgica

Fisiopatologia

Esquizofrenia: Fisiopatologia

Sinalização Metabotrópica

Antipsicóticos São as drogas efetivas no tratamento sintomático das psicoses. Também conhecidos como Neurolépticos (termo foi usado para descrever as ações dessas drogas no comportamento). Foram introduzidas na década de 50 com um impacto benéfico revolucionário pois representavam um tratamento paliativo eficaz para as psicoses com segurança e praticidade. São drogas relativamente lipofílicas, que sofrem metabolização hepática. Drogas de diferentes classes químicas que compartilham propriedades  farmacologia é estudada para o grupo como um todo. Atuam predominantemente como antagonistas dos receptores D2. Efeitos dos antipsicóticos no SN: típico (efeitos extrapiraidais marcantes) X atípico (efeitos extrapiramidais limitados).

Antipsicóticos Típico Antipsicótico original: Haloperidol, Tende a apresentar mais manifestações extrapiramidais (alta potência). Atípico Representante mais antigo: Clorpromazina. Outros exemplos: clozapina e resperidona (dose dependente), Costuma apresentar mais sedação, hipotensão e disautonomia (baixa potência) Efeito característico dos antipsicóticos típicos no sistema nervoso: distonia, akatisia, bradicinesia e discinesias (agudas e crônicas). Os antipsicóticos atípicos cursam com efeitos extrapiramidais mais limitados

Antipsicóticos: Efeitos Colaterais  a iniciativa e interesse pelo ambiente assim como manifestações de emoção e afeto (cognição está inalterada). Manifestações extrapiramidais: distonia, akatisia, parkinsonismo (bradicinesia, rigidez, tremor), discinesia. Síndrome Neuroléptica maligna: catatonia, estupor, febre, instabilidade da PA. Disautonomia, hipotensão e sedação  principalmente com os antipsicóticos atípicos Apalsia medular, efeitos sobre o sistema cardiovascular (disturbios de condução),  secreção de prolactina.

Antipsicóticos: Outras Indicações Tratamento de náuseas e vômitos, Doenças neuropsiquiátricas marcadas por alterações do movimento: Síndrome de Tourette Tratar prurido e soluços incontroláveis.