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A Crise política no Brasil- O Início. Assim que as manifestações do dia 15 de março se encerraram, os organizadores prometeram um novo dia de manifestações.

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1 A Crise política no Brasil- O Início

2 Assim que as manifestações do dia 15 de março se encerraram, os organizadores prometeram um novo dia de manifestações para o dia 12 de abril sob o mote "Vai ser ainda maior". De fato, os protestos registraram público inferior aos do dia 15 de março. Com protestos em 24 estados e no Distrito Federal, 700 mil pessoas saíram às ruas para protestar contra o governo Dilma. Em 16 de agosto, ocorreram protestos em pelo menos 291 cidades de todos os Estados e no Distrito Federal, além de outras cidades ao redor do mundo. De acordo com o Datafolha, o protesto da cidade de São Paulo reuniu mais pessoas, cerca de 135 mil.O número total de manifestantes foi estimado entre 879 mil (pelas polícias militares) e em 2 milhões (pelos organizadores), sendo assim menor que os de março, mas maior que os de abril.

3 Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o Movimento Brasil Livre (MBL) foi o principal responsável pela convocação das manifestações. O grupo é sediado em São Paulo e, segundo o The Economist, foi "fundado no último ano para promover as respostas do livre mercado para os problemas do país“. Outro grupo que ajudou a organizar os protestos foi o Revoltados Online, fundado em 2004 por Marcello Reis com o objetivo original de "rastrear pedófilos". Com quase 700 mil seguidores no Facebook, o Revoltados Online alimenta as redes sociais com publicações diárias contra o governo.

4 Sem a Operação Lava-Jato não haveria o clamor contra a corrupção que percorre o país. E sem esse fervor não existiria a atual crise política, nem o processo de impeachment. Quem diz isso são dois juristas que em tudo discordam a respeito do governo Dilma Rousseff: Ives Gandra Martins e Fábio Konder Comparato. O primeiro brada pelo afastamento da presidente, e o segundo está sempre pronto a defendê-la.  Tudo começou em 2004, quando a PF investigava um esquema de disfarce de dinheiro de corrupção que era manipulado em uma casa de câmbio situada em cima do serviço de limpeza de um posto de combustíveis em Brasília – daí o nome da operação.  Os doleiros responsáveis só foram presos 10 anos depois. Mas, a partir das revelações deles a respeito de seus clientes na política e no empresariado, a PF montou a maior operação de sua história.

5 São números impressionantes. Foram 163 prisões até agora. A Justiça quebrou o sigilo bancário de 300 pessoas. Foram abertos 215 inquéritos criminais e 179 investigados viraram réus.E o temor de quem será julgado pelo juiz Sergio Moro, que conduz a operação a partir da 13ª Vara Federal de Curitiba, é reforçado pelas estatísticas: dos 70 acusados que já foram julgados pelo magistrado, apenas seis foram absolvidos (91% foram condenados).

6 Segundo a PF, a Petrobras contratava empreiteiras por licitações fraudadas. As empreiteiras combinariam entre si qual delas seria a vencedora da licitação e superfaturavam o valor da obra. Parte desse dinheiro "a mais" era desviado para pagar propinas a diretores da estatal, que, em troca, aprovariam os contratos superfaturados. O desvio é estimado em mais de R$ 10 bilhões pela PF.  O repasse era feito pelas empreiteiras ao doleiro Alberto Youssef, que distribuiria o suborno. De acordo com a investigação, políticos dos partidos PMDB, PP e PT também se beneficiariam do esquema, recebendo de 1% a 3% do valor dos contratos. Os políticos negam o envolvimento. Diretores da Petrobras e empreiteiros foram presos.

7 A delação premiada é uma técnica de investigação consistente na oferta de benefícios pelo Estado àquele que confessar e prestar informações úteis ao esclarecimento do fato delituoso. É mais precisamente chamada “colaboração premiada” – visto que nem sempre dependerá ela de uma delação. Essa técnica de investigação ganhou notoriedade ao ser usada pelo magistrado italiano Giovanni Falcone para desmantelar a Cosa Nostra.

8  Alberto Youssef foi preso quando a Operação Lava-Jato foi inciada. Youssef disse que o executivo Júlio Camargo teve que pagar propina para políticos do PMDB, entre eles o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.  Paulo Roberto Costa ex-diretor de Abastecimento da Petrobras envolveu políticos no esquema de corrupção e detalhou cartel formado para participar das licitações da estatal. Ele disse ainda que PT, PP e PMDB  Ricardo Pessoa  Dono da UTC e Constran, Ricardo Pessoa citou o nome de pelo menos seis parlamentares, entre eles o ex-ministro de Minas e Energia, o senador Edison Lobão.

9 Consiste em uma questão processual aberta com vistas ao impedimento da continuidade do mandato de Dilma Rousseff como a Presidente da República do Brasil. O processo iniciou-se com a aceitação, em 2 de dezembro de 2015, pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de denúncia por crime de responsabilidade oferecida pelo procurador de justiça aposentado Hélio Bicudo e pelos advogados Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal.

10 As acusações versam sobre desrespeito à lei orçamentária e à lei de improbidade administrativa por parte da presidente, além de lançarem suspeitas de envolvimento da mesma em atos de corrupção na Petrobras, que têm sido objeto de investigação pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato. Há, no entanto, juristas que contestam a denúncia dos três advogados, afirmando que as chamadas "pedaladas fiscais" não caracterizam improbidade administrativa e que não existe qualquer prova de envolvimento da presidente em crime doloso que possa justificar o impeachment.

11  A partir da aceitação do pedido, formou-se uma comissão especial na Câmara dos Deputados, a fim de decidir sobre sua admissibilidade. O roteiro começou com os depoimentos dos autores do pedido e teve seguimento com a apresentação da defesa de Dilma. Enquanto isso, manifestações de rua contra e a favor do impedimento ocorriam periodicamente em todo o país.  O relatório da comissão foi favorável ao impedimento da presidente Dilma: 38 deputados aprovaram o relatório e 27 se manifestaram contrários.Em 17 de abril, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o relatório com 367 votos favoráveis e 137 contrários.

12 O parecer da Câmara foi imediatamente enviado ao Senado, que também formou a sua comissão especial de admissibilidade, cujo relatório foi aprovado por 15 votos favoráveis e 5 contrários. Em 12 de maio o Senado aprovou, por 55 votos a 22, a abertura do processo, afastando Dilma da presidência até que o processo seja concluído.


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