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PublicouWalter Sintra Covalski Alterado mais de 8 anos atrás
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Carlos Alberto Ávila Araújo 07/03/2013 Arquivologia, Biblioteconomia e Ciência da Informação: cenário institucional brasileiro contemporâneo
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1. O cenário atual Canadá: a fusão do Arquivo Nacional e da Biblioteca Nacional Europa: Europeana (http://europeana.eu/)http://europeana.eu/ Agregador de arquivos Archives Portal Europe (http://www.archivesportaleurope.eu/)http://www.archivesportaleurope.eu/ França: política cultural, Centro Pompidou, Centros de Cultura dos povos/países Inglaterra: “Preservando Nosso Futuro: Estratégias Institucionais para o Conteúdo Digital” (“Sustaining Our Digital Future: Institutional Strategies for Digital Content”)Sustaining Our Digital Future: Institutional Strategies for Digital Content Inglaterra: arranjos “open linked data” para disponibilização integrada de catálogos de bibliotecas, arquivos e museus: Projeto Discovery (http://discovery.ac.uk/)http://discovery.ac.uk/
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América Latina: “Encuentro Latinoamericano de Bibliotecarios, Archivistas y Museólogos (EBAM) Argentina: “Congreso Nacional de Archivos, Bibliotecas y Museos” Brasil: Integrar 2002, 2006 “Encontro de Arquivos, Bibliotecas e Museus à luz da era pós-custodial”, 2011 Mesa redonda “Aproximações entre Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia: ideias e propostas” no Enecin em 2012 Brasil, 28/02/2013: Acordo entre Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional e Ibram – preservação e acesso aos conteúdos das instituições Plano Nacional de Cultura implementou SNIIC, Sistema Nacional de Informações e Indicadores CulturaisPlano Nacional de CulturaSistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais
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Lei das Bibliotecas Escolares Lei 12244/2010 Lei do Acesso à Informação Lei nº 12.527/2011 Projeto de cooperação internacional “Diálogos Setoriais UE-Brasil”, iniciativas:Diálogos Setoriais UE-Brasil (1) implementam sistemas públicos de informação (2) disponibilizam acesso a acervos digitais de bibliotecas, arquivos e museus 11 a 13 de março de 2013, na Biblioteca Mindlin-USP (Brasiliana-USP), a Secretaria de Políticas Culturais do MinC realiza o Seminário Internacional Sistemas de Informação e Acervos Digitais de CulturaBrasiliana-USPSecretaria de Políticas CulturaisSeminário Internacional Sistemas de Informação e Acervos Digitais de Cultura Crescimento: hoje, 37 B, 16 A, 14 M, 4 GI, 1 CI, 14 PPGCIs Cursos com “núcleos comuns”, atividades comuns
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UnB UFMG UFRGS Unesp UEL UFBA UFPb UFES UFSC UFPA FURG UFF UFAM Unirio UFPE UFG
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2. Surgimento e evolução da Arquivologia e da Biblioteconomia Patrimonialistas/custodiais Rotinas institucionais Regras de tratamento Espaço reflexivo (abstração) “expulso” Acentuação do isolamento / concretude
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De re diplomática, de Dom Jean Mabbilon, publicada em 1681, que contém “os primeiros elementos da doutrina arquivística” (FONSECA, 2005, p. 31)
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Advis pour dresser une bibliothèque, de Gabriel Naudé, publicada em 1627, que marca a “transição da biblioteconomia empírica para a moderna prática bibliotecária” (FONSECA, 1979, p. 11)
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Handleiding voor het ordenen en beschrijven van Archieven, publicado em 1898, de autoria de S. Muller, J. A. Feith e R. Fruin, que marcou a consolidação da Archivistique.
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A classification and subject index for cataloguing and arranging the books and pamphets of a library, de Melvil Dewey, publicada em 1876, que marca a consolidação da Library Economics.
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O modelo tradicional tecnicista INSTITUIÇÕES COLETORAS (UNIDADES DE INFORMAÇÃO) OBJETOS CUSTODIADOS (DOCUMENTOS) REGRAS DE TRATAMENTO TÉCNICO DOS ACERVOS
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2.1. Estudos funcionalistas Propostas para tornar arquivos e bibliotecas dinâmicos, vivos, ativos Lógica da eficácia, produtividade Cumprimento de funções/tarefas no ambiente mais amplo ao qual pertencem (sociedade como um todo; organizações) Primeira manifestação de um pensamento “pós- custodial”
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Arquivologia- Eficácia, arquivos correntes – Jenkinson, Casanova - Avaliação, teoria do valor – Muller, Brooks, Schellenberg - Records management, Warren - Dinamização de arquivos – Alberch i Fugueras Biblioteconomia- Public Library Movements, Horace, Mann - Referência, Green - Chicago, Butler, Shera, funções na sociedade - Cinco leis, Ranganathan; outros: Thompson, Urquhart - Library Media Centers
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2.2. Estudos críticos Impacto do pensamento crítico sobre a corrente positivista Relação com processos de dominação, conflito, poder – arquivos e bibliotecas como espaços de contradições Ideologia como categoria analítica Denúncia dos papéis desempenhados por A, B e M Resgate da perspectiva histórica/contextual das instituições e das práticas que se desenvolvem nelas
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Arquivologia- Critérios arquivísticos – Bautier, etc - Políticas nacionais de informação (Unesco) - “Mal estar” – Derrida, Colombo - Arquivística pós-moderna – Cook, Caswell, Schwartz Biblioteconomia- Ação cultural, gosto popular - Bibliotecas como “centro de cultura” (Milanesi) - Teoria marxista do escrito – Estivals, Meyriat, Breton
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x x x x x
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2.3. A perspectiva dos sujeitos Origem com pesquisas para dados de satisfação/avaliação (“feedback”) ou perfis de públicos – lógica de controle Crítica à perspectiva de arquivos e bibliotecas agindo sobre os indivíduos Sujeitos ativos, produtores de significado
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Arquivologia- Liberalização do acesso – CIA 1966, 1967 - Taylor, Dowle, Cox – necessidades de informação - Cidadãos – Coeuré, Duclert Biblioteconomia- “Estudos de comunidade” - Hábitos de leitura – Brascomb, Knapp, Evans - Estudos de avaliação - Necessidades e usos, variáveis – Line, Paisley, Lancaster, Brittain - Abordagem construtivista – Kuhlthau, Todd
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2.4. Teorias da representação Aspecto inicialmente tratado apenas de uma perspectiva técnica – representação únivoca, correta Problematização das técnicas e depois da própria dimensão significativa dos acervos e instrumentos utilizados para sua representação Progressivo abandono de uma perspectiva representacional (espelho) em prol de uma semiótica
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Arquivologia- Record group, 1941 - CIA, 1964 – critérios para descrição - Manuais de Tascón, Tanodi - Teoria estruturalista de Laroche - Conceito de fundo e princípio de proveniência – Duchein, Lodolini, Duranti - ISAD (G) e ISAAR (CPF) Biblioteconomia- Catalogação – IFLA, AACR, ISBD; OCLC, FRBR - Classificação bibliográfica – Dewey, Cutter, Otlet - Teoria da classificação facetada – Ranganathan, CRG - Teoria do conceito - Linguagens de indexação
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2.5. Abordagens contemporâneas Novos tipos de instituições e serviços Espaço extra-institucional Fluxos, circulação Interação mútua entre instituições e públicos Perspectivas globalizantes, sistêmicas, “totais”, Imaterial Tecnologias digitais (mais do que instrumental) Recuperação da complexidade/abstração Demanda por um novo paradigma
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Arquivologia-Conceito de arquivo – CIA 1962, Tanodi (“arquivalia”) - Tipos de arquivos – sonoros, visuais, microfilme, arte - Programa RAMP - A questão da tecnologia - Arquivística integrada – Couture, Rousseau, Ducharme - Arquivos como construções sociais – Thomassen - História oral, arquivos pessoais e familiares Biblioteconomia-Mediação – Ortega y Gasset, Litton, Gómez Hernández, Estabel; “assembleia de usuários” (Fonseca) - “Biblioteca 2.0”, Casey, Miller; “Nova Biblioteconomia” (Lankes) - Competência informacional – Zurkowsky - Bibliotecas eletrônicas – Rowley
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3. Ciência da Informação Documentação: conceito e ação Os primeiros “cientistas da informação” Recuperação da informação – tecnologias Desenvolvimento das subáreas: representação, gestão, usuários, metrias, economia política Evolução teórica por meio de três “paradigmas”
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PPGCIs Ibict, M 1970, D 1994 UFMG, M 1976, D 1997 UFPb, M 1977, D 2012 PUCCamp, M 1977 UnB, M 1978, D 1982 Unesp, M 2001, D 2005 UFBA, M 2001, D 2010 UFSC, M 2003, D 2011 USP, como área de concentração, M 1972, D 1992; Mus 2012 UFRGS, como linha de pesquisa, M 1996, D 2000 UFF, M 2009 UFPE, M 2009 UEL, M 2012 Unirio Memória Social M 1995, D 2005; Mus M 2006, Bib 2012, Arquivos 2012
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Instrumentos para potencializar esse processo Sujeito Documento Transferência Informação = o “conteúdo objetivo” do documento que é transferido Transferência física ou construção de novos documentos/representantes Uso de tecnologias/técnicas de processamento Instrumentos para potencializar esse processo
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Dado = Documento Conhecimento Informação = aquilo que altera a estrutura de conhecimento Resultado do efeito do dado na mente do sujeito Instrumentos e sistemas voltados para duplicar o processo cognitivo de busca da informação Mente Sujeito
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Acervo social do conhecimento Ser humano agente Desenvolve a todo momento ações pedagógicas, administrativas, jurídicas, culturais, sociais, etc Ato de IN-FORMAR: produzir registros materiais do conhecimento Ato de SE IN-FORMAR: utilizar/se apropriar dos registros materiais do conhecimento Instituições e sistemas que atuam nesse processo
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GESTÃO DA INFORMAÇÃO ESTUDOS MÉTRICOS USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO ECONOMIA POLÍTICA DA INFORMAÇÃO REPRESEN TAÇÃO DA INFORMAÇÃO MODELO FÍSICO Gestão de recursos informacionais Leis de Lotka, Bradford, Zipf Estudos de uso, perfis, avaliação de SIs Desiguladade dos fluxos Sistemas universais, LDs, princípios gerais MODELO COGNITIVO Gestão do conhecimento, tácito/explítico Razões de citação Comporta mento informacional Ação cultural, empodera mento SRIs orientados para busca, facetas MODELO INTERSUBJE TIVO Cultura organiza cional, compartilhame nto Redes de pesquisa, mapas de conhecimento Práticas informacionais, mediação, competências Geopolítica, sociedade da informação Ontologias, folksonomias, indexação social
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Considerações Diretrizes curriculares (“identificar as fronteiras que demarcam o respectivo campo de conhecimento”) x demanda atual Parceria como competência necessária hoje O que impede/atrapalha: ações/interesses Contexto teórico favorável Contexto institucional oferece espaço
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