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PublicouRoberta Roberta Alterado mais de 7 anos atrás
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TEORIA ESTRUTURALISTA
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Origem Surgiu por volta da década de 50; Representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e da Teoria das Relações Humanas; uma síntese da Teoria Clássica (formal) e das Relações Humanas (informal); Visualização da organização como uma unidade social grande e complexa, onde todas as partes estão estruturadas (subordinadas uma a outra); Teve forte influência nas ciências sociais (filosofia, psicologia, matemática), chegando até a teoria das organizações; Concentra-se no estudo das organizações, na sua estrutura interna e na interação com outras organizações.
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A sociedade das organizações A sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, a qual o homem depende desde seu nascimento até a morte. São diferenciadas e requerem certas características de personalidade de seus membros, permitindo assim, a participação em várias organizações e papéis. As organizações passaram pelo seguinte processo de desenvolvimento:
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ETAPADESCRIÇÃO Da naturezaOs elementos da natureza constituíam a base única de subsistência da humanidade. Do trabalhoOs elementos da natureza passam a ser transformados pelo trabalho, conquistando o primeiro plano de interesse das pessoas. Do capitalTorna-se dominante sobre a natureza e o trabalho, passando a ser considerado um dos fatores básicos da vida social. Da organizaçãoPredomínio da organização sobre capital, trabalho e natureza. As organizações existem, independentemente desses fatores.
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As organizações São a manifestação de uma sociedade altamente especializada e interdependente, que se caracteriza por um crescente padrão de vida; É limitada por recursos escassos, e por isso, não pode tirar vantagem de todas as oportunidades; São concebidas como unidades sociais intencionalmente construídas a fim de atingir objetivos específicos.
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O homem organizacional Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o homo economicus e a Teoria das Relações Humanas o homem social, a Teoria Estruturalista foca o homem organizacional, que necessita ter as seguintes características: Flexibilidade; Tolerância às frustações; Capacidade de adiar as recompensas; Permanente desejo de realização.
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Análise das Organizações É feita a partir de uma abordagem múltipla que leva em conta fundamentos da Teoria Clássica, da Teoria das Relações Humanas e da Teoria da Burocracia, a qual veremos a seguir:
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Organização formal e informal *A teoria estruturalista estuda um relacionamento entre ambas, buscando um equilíbrio. FormalInformal Refere-se ao padrão de organização determinado pela administração como esquema de divisão de trabalho, regras, poder de controle... Refere-se ao relacionamento interpessoal, ou seja, as relações sociais que se desenvolvem entre os trabalhadores
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Diferentes enfoques da organização
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Os níveis da organização
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Recompensas materiais e sociais; A diversidade de organizações; Análise inter organizacional.
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TIPOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES Embora as organizações sejam diferentes entre si e apresentem enorme variabilidade, existem características que permitem classificá-las em classes ou tipos, são as tipologias.
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TIPOLOGIA DE ETZIONI Amitai Etzioni Sociólogo germano- estadunidense-israelense 4 de janeiro de 1929, Alemanha Sociólogo e professor das Universidades de Columbia e de George Washington (EUA) e membro do Instituto de Estudo de Guerra e Paz
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Classifica as organizações com base no uso e significado da obediência; Para ele, a estrutura de obediência em uma organização é determinada pelos controles aplicados aos participantes; É muito utilizada em face da consideração que faz sobre os sistemas psicossociais, porém possui desvantagem ao dar pouca consideração à estrutura, à tecnologia utilizada e ao ambiente externo; Trata-se de uma tipologia simples e unidimensional, a qual veremos a seguir:
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Tipologia de Blau e Scott Peter Michael Blau Sociólogo norte-americano 7 de fevereiro de 1918, Áustria – 12 de março de 2002 Dedicou-se prioritariamente ao estudo das organizações Willian Richard Scott Sociólogo norte- americano 18 de dezembro de 1932, Kansas Professor emérito na Universidade de Stanford
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Classificam as organizações com base nos beneficiários; Possui a vantagem de enfatizar a força de poder e de influência do beneficiário, porém omite as tecnologias, as estruturas/sistemas das organizações.
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Objetivos organizacionais Situação desejada que uma organização tenta atingir, onde a eficiência geral é determinada pela medida em que a organização atinge seus objetivos. Podem ser alterados, e não ser somente um, mas sim um conjunto de objetivos. Tem como função: Estabelecer linhas mestras para a atividade da organização; Fonte de legitimidade das atividades e existência da organização; Serve como padrão para a avaliação de êxito, eficiência e resultado, bem como, comparação e verificação da produtividade da organização.
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Categorias de objetivos organizacionais CategoriaDescrição/Referência Da sociedadeSociedade em geral. Ex.: manter a ordem pública De produçãoPúblico que entra em contato com a organização. Ex.: serviço as empresas De sistemasEstado ou maneira de funcionar da organização. Ex.: ênfase nos lucros De produtosCaracterísticas dos bens e serviços produzidos. Ex.: ênfase na variedade de produtos DerivadosUsos que a organização faz do poder originado na conquista de outros objetivos. Ex.: serviços comunitários
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Modelos de organização SobrevivênciaEficiência Desenvolve objetivos que lhe permitem simplesmente existir e manter sua produtividade Desenvolve objetivos que lhe permitem não apenas existir, mas funcionar dentro de padrões de crescente eficiência
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Ambiente Organizacional Ambiente é tudo o que envolve externamente uma organização. Para os estruturalistas, o ambiente é constituído pelas outras organizações. Dois conceitos são fundamentais para a análise inter organizacional, sendo:
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Interdependência das organizações com a sociedade Toda organização depende de outras e da sociedade para sobreviver. Sendo assim, cada organização precisa desenvolver estratégias para lidar com seu ambiente, que são: Competição Ajuste (ou negociação) Cooptação (ou coopção) Coalização
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Conjunto organizacional Cada organização ou classe de organizações tem interações em seu ambiente, é a relação de todas as estruturas organizacionais, partindo do ponto de referência que á chamada organização focal, formando um conjunto organizacional.
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Conflitos organizacionais Para os estruturalistas, os conflitos são elementos geradores de mudanças e do desenvolvimento das organizações; Conflito significa a existência de idéias, sentimentos, atitudes ou interesses contrários e colidentes; Conflito e cooperação são elementos integrantes da vida de uma organização. São aspectos da atividade social, estando inseparavelmente ligados na prática.
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Para Blau e Scott existem dois tipos de conflitos importantes no desenvolvimento das organizações: o conflito entre a organização formal e a informal; e o conflito entre clientes e organização. Para estes dois autores há uma relação mútua de dependência entre conflitos e mudanças, pois as mudanças antecipam conflitos e os conflitos geram inovações.
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Aspectos positivos O estruturalismo facilita uma abordagem múltipla na análise das organizações; Conduz a uma ampla visão da organização, referindo os conflitos e antagonismos não só interpessoais, mas também como parte da estrutura organizacional; Estimula o estudo de organizações não industriais e não lucrativas;
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Contribuiu consideravelmente para a evolução das teorias administrativas; Também chamada de “Teoria da Crise”, pois deixa de lado a normalidade das organizações, preocupando-se em descobrir a origem dos problemas; É uma teoria de transição e mudança, cujo campo está em grande crescimento e desenvolvimento.
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Aspectos negativos Os estruturalistas deixam de se preocupar com a forma como o indivíduo percebe a organização e o seu ambiente; Não constitui uma teoria própria e perfeitamente distinta da teoria geral da administração; As tipologias organizacionais, baseiam-se apenas em um princípio ou aspecto básico, reduzindo as organizações a uma única dimensão para tentar compará-las, o que as torna limitadas na prática; Faltam estudos e definições em certas áreas.
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