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NUTRIÇÃO PARENTERAL Disciplina de Saúde do Adulto e Idoso

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Apresentação em tema: "NUTRIÇÃO PARENTERAL Disciplina de Saúde do Adulto e Idoso"— Transcrição da apresentação:

1 NUTRIÇÃO PARENTERAL Disciplina de Saúde do Adulto e Idoso
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP Disciplina de Saúde do Adulto e Idoso Profa Silvia Albertini e Profa Silvana da Silva Cardoso Departamento de Enfermagem Geral

2 Nutrição Parenteral “ É a administração de nutrientes por via endovenosa em pacientes desnutridos ou em risco nutricional e que não estão aptos a receber nutrição enteral.” Mora,1997 ; ASPEN 1998.

3 Nutrição Parenteral “Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não”. Portaria nº 272/MS/SNVS, de 8 de abril de 1998 (D.O.U. 23/04/98)

4 Nutrição Parenteral Necessária quando:
Alimentação oral /enteral não é possível ou não supre todas as necessidades e/ou Pacientes com disfuncão grave do intestino ou com incapacidade de absorver nutrientes por via enteral. ASPEN, Guidelines for the use of Parenteral and Enteral Nutrition in Adult and Pediatric Patients.JPEN 1993,17 4:1SA-52SA.

5 Terapia de Nutrição Parenteral -Regulamento Técnico-
Portaria 272 (08 de Abril de 1998) Regime: Hospitalar Ambulatorial Domiciliar Objetivo: síntese ou manutenção de tecidos, órgãos ou sistemas.

6 Terapia de Nutrição Parenteral -Regulamento Técnico-
Portaria 272 (08 de Abril de 1998) Requisitos mínimos Comprometimento e capacitação de uma Equipe multiprofissional de terapia nutricional (EMTN) Normatização de condutas Seguimento de protocolos específicos Controle adequado Programa de educação continuada para equipe envolvida na TNP.

7 Terapia de Nutrição Parenteral Portaria 272 (08 de Abril de 1998)
A TNP deve abranger, obrigatoriamente, as seguintes etapas: Indicação e prescrição médica. Preparação: avaliação farmacêutica, manipulação, controle de qualidade, conservação e transporte. Administração. Controle clínico e laboratorial. Avaliação final. Todas as etapas devem atender a procedimentos escritos específicos e serem devidamente registradas, evidenciando as ocorrências na execução dos procedimentos.

8 Terapia de Nutrição Parenteral Portaria 272 (08 de Abril de 1998)
As UH e as EPBS que queiram habilitar-se à prática da TNP devem contar com: Farmácia com licença de funcionamento concedida pelo órgão sanitário competente. Equipe de Terapia Nutricional constituída por uma equipe multiprofissional de terapia nutricional (EMTN), formal e obrigatoriamente constituída de, pelo menos, um profissional de cada categoria, que cumpra efetivamente com treinamento específico para essa atividade, a saber: médico, farmacêutico, enfermeiro e nutricionista, com as respectivas atribuições.

9 Terapia de Nutrição Parenteral Portaria 272 (08 de Abril de 1998)
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS: O médico é o responsável pela indicação e prescrição da NP. O farmacêutico é o responsável pela preparação e manutenção da qualidade da NP até a sua entrega ao profissional responsável pela administração. O enfermeiro é responsável pela administração. O nutricionista é responsável pela avaliação nutricional dos pacientes submetidos à NP.

10 Nutrição Parenteral -EMTN-
Atribuições do Enfermeiro: Orientar o paciente, a família ou o responsável legal, quanto à utilização e controle da TN; Preparar o paciente, o material e o local para a inserção do cateter intravenoso; Prescrever os cuidados de enfermagem na TN; Proceder ou assegurar a punção venosa periférica, incluindo a inserção periférica central (PICC); Assegurar a manutenção das vias de administração; Receber a Nutrição Parenteral da Farmácia e assegurar a sua conservação até a sua completa administração; Proceder a inspeção visual da Nutrição Parenteral antes de sua administração. Regulamento Técnico para a Terapia de Nutrição Parenteral. Portaria 272, de 08 de Abril de 1998

11 Nutrição Parenteral -EMTN-
Atribuições do Enfermeiro: Avaliar e assegurar a instalação da Nutrição Parenteral observando as informações contidas no rótulo, confrontando-as com a prescrição médica; Avaliar e assegurar a administração da Nutrição Parenteral, observando os princípios de assepsia; Assegurar a infusão do volume prescrito, através do controle rigoroso do gotejamento, de preferência com uso de bomba de infusão; Detectar, registrar e comunicar à EMTN e ou o médico responsável pelo paciente as intercorrências de qualquer ordem técnica e/ou administrativa; Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à administração e à evolução do paciente, quanto ao: peso, sinais vitais, balanço hídrico, glicosuria e glicemia, entre outros; Regulamento Técnico para a Terapia de Nutrição Parenteral. Portaria 272, de 08 de Abril de 1998

12 Nutrição Parenteral -EMTN-
Atribuições do Enfermeiro: Efetuar e/ou supervisionar a troca do curativo do catéter venoso, com base em procedimentos preestabelecidos; Participar e promover atividades de treinamento operacional e de educação continuada, garantindo a atualização de seus colaboradores; Elaborar, padronizar procedimentos de enfermagem relacionados a TN; Zelar pelo perfeito funcionamento das bombas de infusão; Assegurar que qualquer outra droga e /ou nutriente prescritos, não sejam infundidos na mesma via de administração da Nutrição Parenteral, sem a autorização formal da EMTN. Regulamento Técnico para a Terapia de Nutrição Parenteral. Portaria 272, de 08 d e Abril de 1998

13 Nutrição Parenteral Indicações gerais
Incapacidade de utilizar o trato gastrointestinal e/ou Gasto metabólico elevado + aporte calórico-protéico insuficiente Preparo de pacientes no pré- operatório

14 Quem são os candidatos à NP?
Principais Indicadores utilizados Perda de peso > 10% Albumina sérica abaixo de 3 g/dl Transferrina sérica < 200 mg/dl Karkow &Kuse, 1983; Archer et al, 1996

15 A escolha deve considerar:
Vias de Acesso A escolha deve considerar: Necessidade nutricional do paciente Condições de acesso venoso Tempo estimado de terapia nutricional

16 Vias de Acesso - Nutrição Parenteral

17 Vias de Acesso - Nutrição Parenteral
Nutrição Parenteral Total / Central (NPT): Administrada através de veia de grosso calibre (subclávia ou jugular) que chega diretamente ao coração. Indicada quando: NP é necessária por período maior de tempo (+ de 7 a 10 dias) porque oferece melhor aporte energético e proteico; Acesso venoso periférico é limitado Necessidades calóricas são elevadas Na vigência de restrição hídrica rigorosa ASPEN,1993; DITEN, 2011

18 Acesso Venoso Periférico
Nutrição Parenteral Periférica (NPP): Administrada através de uma veia de menor calibre (mão ou antebraço) Indicada quando: Indicação de NP previstas por até 02 semanas Acesso venoso central não é permitido Suplementação de uma ingestão inadequada por via enteral (oral ou sonda) média calórica em torno de Kcal/dia e osmolaridade <900mOsm/L ASPEN,1993; DITEN, 2011

19 Componentes da NP

20 Formulação da NP Fórmulas devem ser completas, com todos os nutrientes essenciais ( Glicose, Proteínas, gorduras, eletrólitos, minerais e vitaminas) em quantidades adequadas Adaptadas às necessidades individuais do paciente (em proporções que garantam a síntese protéica) Prescrição inicial baseada nas necessidades calórico- protéicas e nas metas da terapia nutricional Podem ser utilizadas fórmulas padronizadas

21 Nutrição Parenteral Catéteres e formulações

22 Nutrição Parenteral fonte energética
GLICOSE Fonte de energia mais utilizada (baixo custo e eficiência de metabolização na maioria dos pacientes) Pode servir como única fonte de energia Glicose disponível na forma monoidratada (1g = 3,41 Cal) Hipertonicidade = principal limitação para a oferta da glicose infusão em veias calibrosas (veia cava superior)

23 Nutrição Parenteral fonte energética
GLICOSE Tolerância da veia periférica para soluções hipertônicas é dependente dos pacientes (em geral não ultrapassa 800 a 900 mOsm/l) As soluções padronizadas de NPT usam a [ ] final de glicose a 25% (500 ml de SG 50% diluído em 500 ml de solução de AA a 10%)

24 Nutrição Parenteral fonte energética
EMULSÃO DE LIPÍDEOS Utilizada como fonte de energia e de ácidos graxos essenciais Recomendação (adultos): 4 a 10 % da oferta calórica semanal da NPT na forma de lipídeos (~ 2 a 3 frascos de 500 ml de emulsão lipídica a 10%), sendo que: 01 frasco de 500 ml a 10% = 550 Kcal (1,1 Kcal/ml) 01 frasco de 500 ml a 20% = 1000 Kcal (2,0 Kcal/ml)

25 Nutrição Parenteral fonte energética
EMULSÃO DE LIPÍDEOS Baixa tonicidade Permite sua infusão em veia periférica Deve-se ter cuidado para não ultrapassar a dose diária recomendada (máximo 40 a 60% do VCT)

26 Nutrição Parenteral fonte protéica
AMINOÁCIDOS CRISTALINOS Principal fonte de nitrogênio da NPT 1g de AA= 4 kcal Soluções comerciais em [ ] máxima de 10%, combinadas com AA essenciais (40 a 50%) e não essenciais (50 a 60%), podendo ser acrescidas de alguma fonte energética (ex: sorbitol) e eletrólitos. Soluções podem conter: 13 ou 20 AA.

27 Nutrição Parenteral fonte protéica
AMINOÁCIDOS CRISTALINOS Soluções de AA podem ser adaptadas para doenças específicas: Soluções ricas em AA essenciais (leucina, isoleucina, valina, fenilalanina, triptofano, metionina, lisina,treonina) :Insuficiência renal Soluções ricas em AA de cadeia ramificada (leucina, isoleucina e valina): Insuficiência hepática e situações de estresse metabólico

28 Tabela 1- Prescrição recomendada de macronutrientes para pacientes adultos em nutrição parenteral
Pacientes graves Pacientes estáveis Proteína 1,2 a 1,5g/kg/dia 0,8 a 1,0g/kg/dia Carboidrato < 3mg/kg/min < 5mg/kg/min Lipídio 1g/kg/dia 1 a 2g/kg/dia Calorias totais 25 a 30kcal/kg/dia 30 a 35kcal/kg/dia Líquidos Quantidade necessária para fornecer macronutrientes* 25 a 40mL/kg/dia *Depende da tolerância individual do paciente.

29 Nutrição Parenteral Eletrólitos, Minerais e Oligoelementos
Adição na forma de ampolas de 10 ml, calculados segundo os requerimentos Sódio e Cloro: cloreto de sódio Potássio: cloreto de potássio Cálcio: gluconato de cálcio Fósforo: fosfato ácido de potássio Magnésio: sulfato de magnésio Oligoelementos: zinco, cobre, cromo, ferro, manganês, selênio, molibdênio, iodo, flúor, cobalto.

30 Tabela 2- Recomendações Diárias de Eletrólitos*
Recomendação/dia Cálcio 10 a 15mEq Magnésio 8 a 20mEq Fosfato 20 a 40mmol Sódio 1 a 2mEq/kg + reposição Potássio 1 a 2mEq/kg Acetato Conforme necessário para manter o balanço acidobásico Cloreto * Para adulto sem disfunção orgânica associada e sem perdas extraordinárias de líquidos ou eletrólitos. Fonte: Mirtallo et al. (2004).

31 Tabela 3- Concentração e apresentação dos eletrólitos utilizados nas formulações de nutrição parenteral Eletrólito Concentração Apresentação Cloreto de Sódio (NaCl) 10% 10mL 17,55% 20% Cloreto de Potássio (KCL) 19,1% Acetato de Sódio 1mEq/ml Acetato de Potássio Gliconato de Cálcio Sulfato de Magnésio (MgSO4) 50% Fosfato de Potássio 2mEq/ml Glicerofosfato de Sódio 306,1mg* 20mL * Corresponde a 216mg de glicerofosfato de sódio anidro.

32 Tabela 4- Recomendação de elementos-traço para pacientes adultos em nutrição parenteral
Zinco 2,5 a 5mg/dia Cobre 0,3 a 0,5mg/dia Cromo 10 a 15μg/dia Manganês 60 a 100μg/dia Nota: a contaminação relacionada a vários componentes da nutrição parenteral pode contribuir significativamente para a oferta total desses elementos-traço. Nos casos de uso prolongado, as concentrações séricas devem ser monitoradas. Fonte: American Society for Parenteral and Enteral Nutrition, 1998.

33 Recomendação Diária de Oligoelementos em Nutrição Parenteral
Adulto estável Hipercatabólico Adulto estável com perdas intestinais Zinco (mg) 2,5-4,0 2,0 adicionais Adicionar 12,2 mg/L de líquido perdido pelo intestino delgado; 17,1mg/Kg de diarréia ou perda por ileostomia Cobre (mg) 0,5-1,5 - Cromo (mcg) 10-15 20 Manganês (mg) 0,15-0,8 Fonte: American Medical Association 1979.

34 Nutrição Parenteral Vitaminas
São componentes essenciais no metabolismo e manutenção da função e integridade celular; São separadas p/ minimizar a degradação do ácido fólico (B9), B12 e biotina (B7) que pode ocorrer quando são estocadas com as outras vitaminas (A,D,E,B1,B2,B3,B5,B6,C); Vitamina K: administrada por via intramuscular (2400 mcg/semana)

35 Tabela 5- Recomendações de vitaminas para pacientes adultos em nutrição parenteral
Unidade de medida Recomendação NAG–AMA (1979) Recomendação FDA (2000) A UI (mg) 3.300 (1) D (ergocalciferol ou colecalciferol) 200 (5) E (alfa-tocoferol) UI (ng) 10 (10) B1 (tiamina) mg 3 6 B2 (riboflavina) 3,6 B3 (niacina) 40 B5 (dexapantenol) 15 B6 (piridoxina) 4 B12 (cianocobalamina) μg 5 C (ácido ascórbico) 100 200 Biotina 60 Ácido fólico 400 600 K - 150 Fonte: American Medical Department of Foods and Nutrition, 1999, FDA, 2000.

36 Administração das vitaminas na NPT de adultos
Cotas recomendadas (adultos) Polivitamínico Ampola A Ampola B (10 ml) (5 ou 10 ml) Vit. A (UI) 3.300,0 Vit. D (UI) 200,0 Vit. E (UI) 10,0 Vit. K (mg) Vit. C (mg) 100,0 Vit. B9 (mcg) 400,0 Vit. B3 (mg) 40,0 Vit. B2 (mg) 3,6 Vit. B1 (mg) 3,0 Vit. B6 (mg) 4,0 Vit. B12 (mcg) 5,0 Vit. B5 (mg) 15,0 Vit. B7 (mcg) 60,0

37 Estimativa de kcal/kg de Peso Corporal
Situação/condição Quilograma de peso corporal Estável 20 – 22 Kcal/kg Perda de peso 20 – 25Kcal/kg Manutenção de peso 25 – 30Kcal/kg Ganho de peso 30 – 35 Kcal/kg Cirurgia eletiva 32 Kcal/kg Politraumatismo 35 – 40 Kcal/kg Sepse 25 – 30 Kcal/kg Fonte: Ferrannini 1988; Patino 2000

38 Nutrição Parenteral Administração
Iniciar com ml nas 24 horas (42 ml/ hora) Aumentar a oferta gradativamente a cada 24 horas até 2000 ml (84 ml/h) ou 3000 ml (125 ml/h) Evitar a realimentação rápida em desnutridos graves e hipometabólicos Para retirar a NP: evitar a interrupção abrupta (risco de hipoglicemia devido ao elevado nível de insulina circulante)

39 Nutrição Parenteral Mistura dos Nutrientes
Regime glicídico (2 em 1) Consiste na mistura de glicose, aminoácidos, vitaminas, eletrólitos e minerais num mesmo frasco. Formulação padrão de NPT (requerimento de energia é fornecido às custas de glicose) Regime lipídico (3 em 1) Consiste em misturar glicose, aminoácidos, lipídeos, vitaminas, eletrólitos e minerais. Indicado nas situações de intolerância à glicose, insuficiência respiratória ou anormalidades da função hepática. Ambos os regimes promovem balanço nitrogenado positivo, mesmo quando usados em pacientes hipercatabólicos

40 Exemplo de padrão de soluções nutritivas p/ uso na NPT em veia central Regime Glicídico (adultos)
INGREDIENTES FRASCO 1 FRASCO 2 Solução de AA 10% 500 ml Soro glicosado 50% NaCl 10% 25 ml KCl 10% 30 ml Sulfato de magnésio 50% 2 ml Gluconato de cálcio 10% 10 ml Fosfato ácido de potássio 27% Polivitamínico A Polivitamínico B Oligielementos Cada frasco contém ~ ml, Kcal (1 Cal/ml), 8 g de N2 (125 Kcal/ g N2 ), sendo que: 1 g de N2 corresponde a 6,25 g de AA ou a 30 g de proteína muscular.

41 Regime Glicídico (adultos) Considerações importantes
Iniciar com frasco 1 e seguir como frasco 2, retornando ao frasco 1 (infusão contínua). Administrar 01 ampola de vit. K (1 ml = 10 mg),por via intrasmuscular, a cada semana (esta vitamina não faz parte da composição do polivitamínico). Administrar soluções lipídicas, em veias periféricas, pelo menos 500 ml a 10 %, 1 a 2 xx/semana, p/ reposição de ácidos graxos essenciais.

42 Exemplo de padrão de soluções nutritivas p/ uso na NP em veia periférica Regime Lipídico (adultos)
INGREDIENTES FRASCO 1 FRASCO 2 Solução de AA 10% 500 ml Soro glicosado 20% 250 ml Solução de Lipídeos a 10% NaCl 10% 25 ml KCl 10% 30ml Sulfato de magnésio 50% 2 ml Gluconato de cálcio 10% 10 ml Fosfato ácido de potássio 27% Polivitamínico A Polivitamínico B Oligielementos Heparina U/ml 0,2 ml Cada frasco contém ~ ml, VCT de 645 Kcal (0,65 Cal/ml), 445 g de Kcal não protéicas, 8 g de N2 (55 kcal/ g de N2 ) sendo que 6,25 g de AA ou a 30 g de proteína muscular.

43 Regime Lipídico (adultos) Considerações importantes
Iniciar com frasco 1 e seguir como frasco 2, retornando ao frasco 1 (infusão contínua). Administrar 01 ampola de vit. K (1 ml = 10 mg),por via intrasmuscular, a cada semana (esta vitamina não faz parte da composição do polivitamínico).

44 PRINCIPAIS PRODUTOS PARA NP COMERCIALIZADOS NO BRASIL
Fabricante Soluções-Padrão Soluções Especiais Soluções Pediátricas B. Braun Aminoplasmal L 10-A (sem carboidratos e sem eletrólitos) Nefroamino Hepamino F Pediamino 10% Pediamino Tau Baxter Travasol 10% Renamin 6.5% Hepatasol 8% Primene 5% Primene 10% Darrow Soramin 10% Portamin 8% Fresenius Kabi Aminostenil 10% (com eletrólitos e sem carboidratos) Aminosteril 10% (sem eletrólitos e sem carboidratos) Aminosteril Nefro Aminosteril Hepa 8% Dipetiven Aminoped 10%

45 PRINCIPAIS PRODUTOS PARA NP COMERCIALIZADOS NO BRASIL
Fabricante Emulsões Lipídicas Oligoelementos Polivitamínicos B. Braun Lipofundin MCT/LCT 10% Lipofundin MCT/LCT 20% Solução de Acetato de Zinco Baxter Ivelip 10% Ivelip 20% Cernevit Liofilizado Darrow Ad-Element Ped-Element Fresenius Kabi Lipovenos 10% Lipovenos 20% Tacitrans Plus Inphama Zinca-Vita Neo-Zinc Oliped-4 Politrace-4 Politrace-5 Polivit-A (Adulto) Polivit-B (Adulto) Polivit-A (Pediátrico) PolivitB (Pediátrico)

46 Nutrição Parenteral Monitorização
Segundo a Portaria n. 272, de 1998, que regulamenta os requisitos mínimos para o uso da NP, todos os pacientes que recebem essa terapia nutricional devem ser controlados quanto à eficácia do tratamento, efeitos adversos e modificações clínicas que possam influenciar na qualidade da dieta.

47 Como monitorizar? Testes laboratoriais fornecem dados objetivos e de grande importância para a identificação de alterações nutricionais Grau de hidratação do paciente, diurese e cálculo do balanço hídrico Sinais clínicos de distúrbios hidroeletrolíticos Alterações do nível de consciência Curva térmica Tratamentos farmacológicos concomitantes, Alterações antropométricas, hematológicas e hemodinâmicas, assim como modificações em órgãos e sistemas cujas funções devem ser verificadas periodicamente (Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 272, de8 de abril de 1998, Ministério da Saúde. Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral)

48 Nutrição Parenteral Monitorização
Avaliação Nutricional: Peso: antes de iniciar e posteriormente pelo menos a casa 03 dias CB e Pregas cutâneas : antes de iniciar e posteriormente semanalmente Contagem linfocitária: antes de iniciar e posteriormente semanalmente

49 Nutrição Parenteral Monitorização
Níveis séricos de glicemia e eletrólitos (Na, K, Cl, Ca, P, Mg): diária / semanal Exames de função hepática (bilirrubinas totais e frações, TGO/TGP): 1 a 2 x/semana Níveis séricos de hematócrito, hemoglobina, uréia, creatinina, albumina e transferrina: 1 a 2 x/ semana Balanço nitrogenado: no início e posteriormente semanalmente Balanço hídrico: a cada 12 horas

50 Nutrição Parenteral COMPLICAÇÕES

51 Nutrição Parenteral Complicações
Podem ser divididas em metabólicas, mecânicas e infecciosas. A padronização da técnica de colocação e cuidados com o cateter, assim como a monitorização metabólica e hídrica rigorosa podem contribuir p/ diminuir a morbidade associadas à terapia nutricional parenteral.

52 Complicações associadas à NPT padrão (2 em 1)
Complicações do metabolismo da glicose Coma hiperglicêmico hiperosmolar não-cetótico Hipoglicemia Hipoglicemia insulínica Outras Complicações Retenção de CO2 Alterações hepáticas Sobrecarga de aminoácidos Insuficiência de ácidos graxos essenciais Síndrome do roubo celular Doença óssea

53 Complicações associadas à mistura de 3 em 1
Flebite Elevação do colesterol e triglicérides Hipersensibilidade à emulsão de lípides Embolia gordurosa Composição da emulsão lipídica Instabilidade da solução

54 Complicações associadas à NPT padrão
Retenção de CO2 A oferta de glicose superior a 25 Kcal/dia pode ocasionar aumento da(o): freqüência respiratória produção de CO2 consumo de oxigênio quociente respiratório gasto energético basal A elevação do trabalho pulmonar pode ser prejudicial em indivíduos c/ reserva pulmonar reduzida (DPOC), impedindo, por vezes, sua extubação ou ainda precipitando-a.

55 Complicações associadas à NPT padrão
Alterações hepáticas Alterações na morfologia e elevação nas provas de função hepática (aminotransferases, Bilirrubinas, fosfatase alcalina, desidrogenase láctica), de caráter transitório,p odem surgir a partir de 03 semanas de NP no adulto. Podem ocorrer derivadas de: sobrecarga calórica substratos inapropriados toxinas estados de deficiência alterações de hormônios intestinais.

56 Complicações associadas à NPT padrão
Sobrecarga de aminoácidos Administração de AA não metabolizados adequadamente pode estar associada a manifestações tóxicas. Estas manifestações, notadamente do estado emocional ou mental, ocorrem sobretudo na presença de infecções ou hepatopatia.

57 Complicações associadas à NPT padrão
Insuficiência de ácidos graxos essenciais Administração de NPT sem lipídeos/05 dias em crianças ou / 03 dias em adultos Alterações bioquímicas compatíveis com carência de ácidos graxos essenciais (ác. linoléico, araquidônico e linolênico).

58 Insuficiência de ácidos graxos essenciais
Manifestações clínicas descamação da pele queda de cabelo dificuldade de cicatrização de feridas > sensibilidade a infecções eczema de difícil controle diminuição da pressão intra-ocular hepatomegalia.

59 Complicações associadas à NPT padrão
Insuficiência de ácidos graxos essenciais Alterações laboratoriais: aumento da fragilidade das hemácias, anemia, trombocitopenia e diminuição de prostaglandinas. Prevenção e tratamento: administração de emulsão lipídica de triglicérides de cadeia longa intravenosa (500 ml de solução a 10%) pelo menos 02 vezes/semana.

60 Síndrome do roubo celular
Também conhecida como Síndrome da Realimentação, ocorre em pacientes desnutridos graves ou em jejum prolongado, submetidos à TN não balanceada, em fase de anabolismo celular.

61 Síndrome do roubo celular
Na ocorrência de síntese celular, os micronutrientes em falta (minerais, vitaminas, eletrólitos) são desviados do líquido extracelular ocorre queda rápida e importante nas suas concentrações plasmáticas.

62 Síndrome do roubo celular
Esta síndrome pode se apresentar em situações de ingestão oral prejudicada, tais como: alcoolismo crônico anorexia nervosa obesidade mórbida c/ rápida perda de peso em pacientes em jejum por 7 a 10 dias sob estresse.)

63 Conclusão A Terapia Nutricional Parenteral no contexto clínico é muito importante, porém sua execução é complexa e exige a participação da EMTN, na medida em que seu sucesso depende da indicação precisa, monitorização rigorosa e manejo cuidadoso das complicações que possam surgir no decorrer do processo.


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