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Disciplina: Economia Internacional

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Apresentação em tema: "Disciplina: Economia Internacional"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Economia Internacional
Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza 2º Semestre de 2018

2 Recapitulando: Paridades Coberta e Descoberta de Juros
Condição de paridade descoberta de juros: i = i*+ Êe Condição de paridade coberta de juros: i = i* + Êf onde: Êf = (Ef – Es)/ Es = (Ef/Es) – 1

3 Carry trade Vejamos graficamente
Investidores captam empréstimos em moedas que pagam juros baixos (moedas de financiamento ou “funding currencies”) e aplicam em moedas que rendem juros altos (moedas de investimento). Comente o seguinte texto traduzido da Investopedia: “Quase nunca se faz hedge do risco cambial numa operação de carry. Isto porque isto imporia um custo elevado, ou mesmo eliminaria o o ganho com o diferencial de juros entre as duas moedas se um contrato no Mercado futuro é usado. O carry trade é popular quando há amplo apetite por risco, mas num ambiente financeiro que muda abruptamente, forçando os especuladores a desfazer seus carry trades, as consequências para a economia mundial são negativas. “ (VER PLANILHA EXCEL: JOGO DO CARRY TRADE) O carry trade não deveria dar lucros por períodos longos, porque a diferença de juros deveria ser compensada por depreciação (futura) da moeda que rende juros altos. Exemplo do dólar australiano (que rendia juros de até 7%) x o iene japonês (para o qual a taxa de juros era virtualmente zero). Investidores foram para o dólar australiano e este se apreciou, o que deveria ... ... Deveria elevar a expectativa de depreciação até o ponto em que i – i* = Eet/Es -1 (ou seja, 7%- 0%=7%) quando então o retorno esperado nas duas moedas deveria se igualar, fazendo cessar o fluxo. Porém, em vez desse equilíbrio ser atingido e o fluxo cessar, o fluxo para o dólar australiano seguiu em frente, fazendo-o apreciar mais ainda, o que significa que, por alguma razão Eet subiu junto com Es. O movimento de apreciação do dólar australiano prosseguiu até que veio a crise de 2008 e então a depreciação foi muito grande, ocasionando perdas enormes para quem entrou no negócio do carry trade pouco antes. Ou seja, em vez de provocar um movimento auto-corretivo, os fluxos de capitais provocaram um movimento de desequilíbrio cumulativo. Esta prática então acentua a volatilidade do câmbio. Vejamos graficamente

4 O Efeito de uma diferença positiva entre a taxa de juros doméstica e a externa quando a taxa de câmbio presente é igual à futura Suponha que a taxa de câmbio esperada para o futuro (Ee) seja igual à taxa de câmbio à vista Es0. Em P0 , i0 = i*+ Ê. Porém Ê = 0, já que Ê=Ee/Es0 -1 = 1 – 1 = 0. Logo, em P0 , i0= i*. Quando a taxa de juros é aumentada para i1, surge uma diferença positiva entre os retornos de aplicações em moeda doméstica e externa (i>i*) Segue-se uma entrada de Ks, um aumento da oferta de moeda estrangeira no mercado de câmbio e uma queda do preço da moeda estrangeira (apreciação da moeda doméstica) para Es1. Passa a haver uma depreciação esperada da moeda doméstica (Es0/Es1 -1) que aumenta o retorno esperado das aplicações na moeda estrangeira. Es Es0 P0 P1 Es1 rR$dUS$ i0 i1

5 Carry trade Investidores captam empréstimos em moedas que pagam juros baixos (moedas de financiamento ou “funding currencies”) e aplicam em moedas que rendem juros altos (moedas de investimento). Comente o seguinte texto traduzido da Investopedia: “Quase nunca se faz hedge do risco cambial numa operação de carry. Isto porque isto imporia um custo elevado, ou mesmo eliminaria o o ganho com o diferencial de juros entre as duas moedas se um contrato no Mercado futuro é usado. O carry trade é popular quando há amplo apetite por risco, mas num ambiente financeiro que muda abruptamente, forçando os especuladores a desfazer seus carry trades, as consequências para a economia mundial são negativas. “ (VER PLANILHA EXCEL: JOGO DO CARRY TRADE) O carry trade não deveria dar lucros por períodos longos, porque a diferença de juros deveria ser compensada por depreciação (futura) da moeda que rende juros altos. Exemplo do dólar australiano (que rendia juros de até 7%) x o iene japonês (para o qual a taxa de juros era virtualmente zero). Investidores foram para o dólar australiano e este se apreciou, o que deveria ... ... Deveria elevar a expectativa de depreciação até o ponto em que i – i* = Eet/Es -1 (ou seja, 7%- 0%=7%) quando então o retorno esperado nas duas moedas deveria se igualar, fazendo cessar o fluxo. Porém, em vez desse equilíbrio ser atingido e o fluxo cessar, o fluxo para o dólar australiano seguiu em frente, fazendo-o apreciar mais ainda, o que significa que, por alguma razão Eet baixou junto com Es. O movimento de apreciação do dólar australiano prosseguiu até que veio a crise de 2008 e então a depreciação foi muito grande, ocasionando perdas enormes para quem entrou no negócio do carry trade pouco antes. Ou seja, em vez de provocar um movimento auto-corretivo, os fluxos de capitais provocaram um movimento de desequilíbrio cumulativo. Esta prática então acentua a volatilidade do câmbio.

6 Obs: i* é a taxa de juros (acumulada) australiana e Ê¥/AUD a variação acumulada do preço do iene em dólares australianos (alta = apreciação do dólar australiano) 100 (1+i*)(1+Ê¥/AUD) 100 (1+i)

7 Ex de um fundo cambial (vide volatilidade e relação com USD)

8 Revisão para prova

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11 Regimes Cambiais Definidos por: regra de formação da taxa de câmbio; grau de conversibilidade interna da moeda (acesso ao mercado de câmbio) Regimes extremos: câmbio fixo x flutuação pura Regimes intermediários: fixo ajustável, minidesvalorizações, bandas cambiais; flutuação administrada; flutuação suja. Regime cambial no Brasil Mercado primário de câmbio; mercado interbancário; mercado futuro

12 Posições dos bancos e intervenções do Banco Central
As intervenções do Banco Central no mercado de câmbio à vista, através de leilões de compra e venda de moeda estrangeira, têm impacto direto na posição comprada dos bancos (que aumenta, no caso de vendas do Banco Central, e dimiminui no caso de compras pelo Banco Central). AP – ARBC = D PCB Onde: AP = aquisições líquidas de dólares de clientes pelos bancos, no mercado primário ARBC = aquisições de reservas no mercado interno pelo Banco Central D PCB = variação da posição comprada dos bancos

13 Relembrando: A determinação da taxa de câmbio de acordo com a abordagem do mercado de ativos
De acordo com a “abordagem do mercado de ativos” tanto a moeda estrangeira quanto a nacional são entendidas como ativos, que são desejados em função dos retornos que geram para seus possuidores. O retorno esperado da posse de uma determinada moeda tem dois componentes: a) a expectativa quanto à variação de seu valor; b) a taxa de juros. A determinação da taxa de câmbio dependerá então dos retornos relativos das aplicações feitas na moeda do país e na moeda estrangeira. A moeda com retorno maior será mais demandada e seu valor subirá relativamente à outra (apreciação cambial).

14 A comparação de retornos pelo investidor brasileiro
rR$dR$ versus rR$dUS$ => i vs rR$dUS$ (ou seja, a taxa de juros doméstica versus o retorno em reais de um depósito em dólares) Pela fórmula precisa: i vs (1+ i*)(1 + Êe) - 1 Se i> [(1+ i*)(1 + Êe) – 1], é preferível aplicar em R$ Pela fórmula simplificada a comparação é: i vs i*+ Êe Uma forma prática de comparar é fazer a diferença de retornos: r-r* = i-(i*+Êe); se r-r*>0, vale a pena aplicar na moeda nacional.

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