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Estrutura tridimensional de proteínas
Prof. Dr. Francisco Prosdocimi
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Níveis de Estruturas Protéicas
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A conformação espacial das proteínas
As proteínas não são traços rígidos porque suas ligações químicas podem realizar rotação A maioria das ligações químicas não são planares Cada proteína tem uma estrutura específica que depende de sua estrutura primária interações químicas resultantes entre as cadeias laterais dos aminoácidos modificações pós-traducionais condições do meio em que elas estão inseridas
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Temas importantes A conformação tridimensional (3D) depende da seqüência de aminoácidos A função depende da estrutura Cada proteína existe em um ou em pequeno número de formas estruturalmente estáveis As principais forças para a estabilização de estruturas são forças não-covalentes Existem padrões estruturais comuns que ajudam a organizar o entendimento apolipoprotein A-I (PDB code 1AV1) Estrutura formada apenas por alfas-hélices
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Conformação nativa Proteína dobrada em conformação funcional
Dobramento espacial se dá principalmente por interações fracas – principalmente hidrofóbicas Ligações de H e iônicas são otimizadas em estruturas termodinamente mais favoráveis Estabilidade estrutural Tendência a manter a conformação nativa Ligações dissulfeto são incomuns, mas estabilizam proteínas de organismos termófilos Camada de solvatação: formada pela água envolvendo uma molécula hidrofóbica Estrutura de uma treptavidina, proteína modificada a partir da estreptavidina humana que funciona biotecnologicamente para ligar outras moléculas, como a biotina. Formada apenas por folhas beta e loops (2Y3E)
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Ligações peptídicas e o ângulo omega
Ligações peptídicas teem geometria rígida e planar Trans: ω = 180º
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Ângulos torsionais, phi e psi
Responsáveis pela curvatura na estrutura da proteína Entre o C-α e o N (do NH2) e o C (do COOH)
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Omega, phi e psi
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Diagrama de Ramachandran
Devido a restrições espaciais, nem todos os ângulos são possíveis Impedimento estérico: dois átomos não podem ocupar o mesmo lugar Azul escuro: áreas sem sobreposição Assimetria do diagrama vem do fato de que os resíduos das proteínas são L-aminoácidos – Gly tem menos impedimentos estéricos
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Estrutura secundária de proteínas
Prof. Dr. Francisco Prosdocimi
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Estruturas secundárias
Descreve o arranjo espacial dos átomos na cadeia principal Ocorre quando os ângulos diedros (phi e psi) permanecem quase iguais durante todo um segmento da proteína Tipos Hélices α Conformações β Voltas β Indefinida (loops, coils, turns)
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Alfa-hélices O arranjo mais simples que as proteínas podem assumir é um arranjo helicoidal Esqueleto polipeptídico fica enrolado em torno de um eixo imaginário Cada volta contém 3,6 resíduos Φ = -57º; ψ = -47º Grupos R se voltam para fora do eixo Em média, 25% dos aminoácidos de qualquer proteína estão em hélices α
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All-alpha proteins
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Estabilidade da alfa hélice
A hélice é comum porque nesse modelo as posições das ligações de hidrogênio estão otimizadas Entre um H ligado ao NH2 e um O do COOH Cada ligação peptídica participa de ligação de hidrogênio, conferindo estabilidade Para isso, todos os aminoácidos precisam ter o mesmo tipo de isomeria óptica (L ou D)
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Tendência dos aa’s em formar hélices
O grupo lateral interfere na capacidade do aminoácido em formar hélices Volume e forma de Asp, Ser, Thr e Cys desestabilizam se estiverem muito próximos Pro e Gly dificultam a formação de hélices Relações com o vizinho também são importantes Componentes amino a carbonil formam dipolo elétrico
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Restrições para a formação de hélice-α
1951 Tendência do resíduo em formar hélice Interações entre os grupos R espaçados 3-4 aa Volumes dos grupos R adjacentes Ocorrência de Pro e Gly Interações entre resíduos das extremidades com o dipolo
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Conformação β (beta) Esqueleto estendido em forma de zigue-zague
Folhas β paralelas e anti-paralelas Paralela: Φ = -119º; ψ = 113º Anti-par: Φ = -139º; ψ = 135º Quanto as folhas são próximas, os grupos R devem ser pequenos Teias e queratinas... Gly e Ala
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Estruturas em folhas Beta
Beta-propeller Beta-barril
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Voltas-β A presença de resíduos em voltas ou alças invertem a direção da cadeia
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Ramachandran para estruturas 2D
Valores de phi e psi bem definidos
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Dicroismo circular (CD)
Uma assimetria estrutural em uma molécula leva a diferenças de absorção de luz polarizada A medida dessa diferença permite-nos ter uma ideia da estrutura secundária de uma proteína
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Estruturas terciárias e quaternárias de proteínas
Prof. Dr. Francisco Prosdocimi
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Estrutura terciária (3D)
Arranjo tridimensional total de todos os átomos de uma proteína Alcance mais longo e dimensão total, quando comparado com 2D Segmentos distantes na estrutura 1D podem ser atraídos por interações fracas Algumas proteínas são formadas por mais de um complexo polipeptídico (quaternária) Proteínas fibrosas e globulares
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Proteínas fibrosas Queratina, colágeno, fibroína
Proteínas estruturais: força e elasticidade Insolúveis em água: aa’s hidrofóbicos (Ala, Val, Leu, Ile, Met e Phe) Alfa queratina: cabelo, pelo, unhas, garras, penas, chifres, cascos e parte externa da pele Pontes dissulfeto estabilizam e dão mais resistências às cadeias
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Colágeno Tecidos conectivos: tendões, cartilagens
Garante resistência Hélice específica (phi = -51º; psi = 153º) Existem mais de 30 variantes do colágeno dependendo do tecido e da função
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Fibroínas de seda Folhas beta Rica em A e G
Alto empacotamento Ligações de H entre as cadeias B Não é elástica, mas é flexível
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Proteínas globulares Diversidade estrutural reflete diversidade funcional Dobramento gera estrutura compacta Teem partes em hélices-a e partes em folhas-B Motivos estruturais Padrão identificável Envolve elementos 2D e conexões entre eles
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Classificação estrutural das proteínas
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Classificação estrutural das proteínas
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SCOP – Famílias de proteínas
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Estrutura quaternária
Dímeros, homodímeros, heterodímeros Trímero, tetrâmero Oligômero, multímero
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Desnaturação de proteínas
Condições diferentes das celulares levam as proteínas à desnaturação Perda da estrutura leva também à perda da função Calor, pHs extremos, temperatura (?), solventes orgânicos, detergentes
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Renaturação de proteínas
A sequência terciária é determinada pela sequência primária, certo? As proteínas desnaturadas, portanto, podem voltar aos estados nativos através de renaturação, quando o estímulo é retirado
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Enovelamento protéico
Lento e gradual Diminuição da entropia até alcançar um estado estável Algumas proteínas se dobram de forma assistida pelas proteínas chaperonas
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Vaca louca A doença de Creutzfeldt-Jakob, é causada por uma falha no enovelamento de proteínas Mecanismo não muito entendido, mas parece que as proteínas em forma priônica transformam as outras tbm em proteínas com esse formato
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Conclusões Estrutura da proteína é estabilizada principalmente por interações fracas Estrutura secundária consiste no arranjo espacial de átomos de trechos de proteínas, definidas por ângulos phi e psi específicos A estrutura 3D das proteínas tem dois tipos básicos: proteínas fibrosas e globulares A estrutura quaternária vem da junção de várias subunidades terciárias oriundas de genes A estrutura das proteínas pode ser destruída pela desnaturação, o que mostra que a função depende da estrutura Enovelamento de proteínas envolve múltiplos mecanismos
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