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Técnicas assépticas Profa Maria Socorro Carneiro Linhares.

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1 Técnicas assépticas Profa Maria Socorro Carneiro Linhares

2 A existência de microrganismos no ambiente justifica a aplicação de técnicas que reduzem o seu numero e propiciam maior segurança ao paciente e à equipe de saúde. As infecções podem ser provocadas por causas ligadas ao meio ambiente, ao material, ao paciente e à equipe que o atende O emprego das técnicas assépticas é fundamental no controle de infecções. Infecção

3 Cadeia de infecção Olhando para a cadeia de infecção onde nós profissionais podemos intervir de maneira efetiva?

4 Microbiota da pele Price BP (1938): classificação das bactérias da pele: Residente e transitória Transitória: microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente, contaminam a pele temporariamente Residente: microrganismos que vivem e multiplicam-se nas camadas profundas da pele, glândulas sebáceas e folículos pilosos. Fonte: CDC. Guideline for Hand Hygiene in Health-Care Settings, 200

5 O ambiente hospitalar

6 Técnicas assépticas e a prevenção de infecções Assepsia Antissepsia Degermação Fumigação Esterilização

7 DEFINIÇÕES Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê- los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.

8 E qual a diferença para utilização desses termos? Não vamos fazer confusão... Na assepsia você procura impedir a entrada de agentes patogênicos no organismo! Na antissepsia você utiliza produtos (microbicidas ou microbiostáticos) sobre a pele ou mucosa com o objetivo de reduzir os micro-organismos em sua superfície!

9 Fumigação: é a dispersão sob forma de partículas, de agentes desinfectantes como gases, líquidos ou sólidos. Desinfecção: é o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos. Conceitos: Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.

10 Degermação: “Refere-se à erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físicos e/ou químicos.” Margarido, Aspectos Técnicos em Cirurgia Esterilização: “Processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma.” Goffi, Técnica cirúrgica Conceitos:

11 Microorganismos História de Ignaz Philipp Semmelweis (1818-1865)Ignaz Philipp Semmelweis

12 Micoorganismos Microorganismos são seres microscópicos que vivem em todos os lugares inclusive sobre os objetos inanimados e seres vivos. Quando provocam doenças são chamados de patógenos levando ao que chamamos de infecção. Infecção acontece quando esses patógenos entram em um organismo vivo e se multiplicam, podendo levar a doenças e até a morte.

13 Microorganismos Vírus: O vírus é um organismo biológico com grande capacidade de multiplicação, utilizando para isso a estrutura de uma célula hospedeira. Eles se reproduzem dentro dessas células levando a infecções agudas algumas combatidas pelo organismo (gripe) outras que provocam lesões nos tecidos e se cronificam. Hepatite C).

14 Microorganismos Bactérias: São microorganismos de vida independente, unicelulares. Tem tamanhos diferentes, formas diferentes. Elas podem, ao invadir o tecido humano, diminuir a função do organismo e iniciar uma inflamação. Fungos: São microorganismos unicelulares que incluem o mofo e as leveduras. Podem infectar pele, unhas, cabelos.

15 Microorganismos Parasitas: Também conhecidos como vermes, são multicelulares podendo ser protozoários( ameba, giardia,), helmintos (lombriga, Tênias), etc.

16 Microorganismos Os microorganismos que podem provocar infecções e produzir doenças são transmitidos através do ar, alimento, água, chão, vetores ou atividade sexual.

17 Cadeia de infecção Agente infeccioso:bactéria, vírus, fungo, parasita Fonte: ser humano, animal, objetos Porta de saída escarro, vômito, fezes, sangue, urina, secreções, drenagem de feridas, fluídos corporais. Modalidade de transmissão: contato, veículo, transmitido pelo ar ou vetor. Porta de entrada: mucosa, pele não intacta, tratos gastrointestinal, geniturinário ou respiratório Hospedeiro susceptível: idoso, imunossuprimido, doente crônico, trauma ou cirurgia.

18 Cadeia de infecção Vias de transmissão são: contato, gotículas, veículos, transmitidos pelo ar, por vetores.

19 Cadeia de infecção Contato: meio mais comum de trasmissão em unidades de saúde. Pode ser por contato direto quando entre superfícies corporais (mãos do profissional da saúde, banhos, procedimentos, etc.) ou contato indireto através de objetos contaminados.

20 As unidades de saúde (hospitais, centros de saúde, clínicas, etc), são considerados locais de trabalho insalubre Os profissionais e os próprios pacientes internados ou atendidos, estão expostos a agressões de diversas naturezas, agentes físicos, como radiações originárias de equipamentos radiológicos e elementos radioativos, seja por agentes químicos, como medicamentos e soluções, ou ainda por agentes biológicos, representados por microrganismos.

21 No nas unidades de saúde concentram-se os hospedeiros mais susceptíveis – os doentes - e os microrganismos mais resistentes. O volume e a diversidade de antibióticos utilizados provocam alterações importantes nos microrganismos, dando origem a cepas multirresistentes, normalmente inexistentes na comunidade.

22 A contaminação de pacientes durante a realização de um procedimento ou por intermédio de artigos hospitalares pode provocar infecções graves e de difícil tratamento. Procedimentos diagnósticos e terapêuticos invasivos - como diálise peritonial, hemodiálise, inserção de cateteres e drenos, uso de drogas imunossupressoras são fatores que contribuem para a ocorrência de infecção.

23 TIPOS DE INFECÇÃO: Ao dar entrada no hospital, o paciente já pode estar com uma infecção (Infecção comunitária), ou pode vir a adquiri-la durante seu período de internação (infecção hospitalar).

24 Visando evitar a ocorrência de infecção hospitalar, a equipe deve realizar os devidos cuidados no tocante à sua prevenção e controle, principalmente relacionada à lavagem das mãos, pois os microrganismos são facilmente levados de um paciente a outro ou do profissional para o paciente, podendo causar a infecção cruzada.

25 A equipe de saúde tem importante papel na cadeia de transmissão da infecção hospitalar. As práticas adotadas para sua prevenção visam controlar a propagação de microrganismos que habitam o ambiente hospitalar e diminuir os riscos do paciente vir a adquirir uma infecção.

26 As medidas de prevenção e controle de infecção implantadas na instituição também direcionam-se para proteger o próprio trabalhador que ali desempenha sua função, quer seja prestando assistência direta ao paciente, como no caso do auxiliar/técnico de enfermagem ou do enfermeiro, quer seja indiretamente, como o funcionário da higiene hospitalar, da lavanderia ou da nutrição e dietética.

27 A prevenção e o controle da infecção fundamentam-se nos princípios de assepsia, mediante a utilização de medidas para impedir a penetração de microrganismos (contaminação) em local onde não estejam presentes.

28 Assepsia médica refere-se às medidas adotadas para reduzir o número de microrganismos e evitar sua disseminação. Conhecida como “técnica limpa” incluem a lavagem de mãos, uso de luvas, o uso de aventais e a desinfecção para conter o crescimento microbiano.

29 Assepsia cirúrgica são medidas para impedir a contaminação de uma área ou objeto estéril, ou “técnica estéril”, onde não podem haver microorganismos. Exemplo nas cirurgias, injeções, cateterismo urinário, etc.

30 E a antissepsia que são medidas que visam reduzir e prevenir o crescimento de microrganismos em tecidos vivos. Na pele você faz assepsia ou antissepsia?

31 Medidas para controle de infecção A adesão da equipe às medidas gerais de prevenção e controle de infecção ainda dependem da conscientização e mudança de hábitos dos profissionais. Entretanto, sua adoção implica a realização de atos simples e de fácil execução.

32 Medidas para controle de infecção Lavar sempre as mãos antes de realizar qualquer procedimento um dos mais importantes meios para prevenir a infecção cruzada; Manter os cabelos longos presos durante o trabalho, pois quando soltos acumulam sujidades, poeira e microrganismos, favorecendo a contaminação do paciente e do próprio profissional; Manter as unhas curtas e aparadas, pois as longas facilitam o acúmulo de sujidades e microrganismos; Evitar o uso de jóias e bijuterias, como anéis, pulseiras e demais adornos, que podem constituir-se em possíveis fontes de infecção pela facilidade de albergarem microrganismos em seus sulcos e reentrâncias, bem como na pele subjacente; Não encostar ou sentar-se em superfícies com potencial de contaminação, como macas e camas de pacientes, pois isto favorece a disseminação de microrganismos.

33 LAVAGEM DE MÃOS No dia-a-dia fazemos uma série de procedimentos e damos “valor” a eles de acordo com a complexidade utilizada em sua realização. Isso é um erro pois deixamos de valorizar um fundamento importante da enfermagem que é “lavagem das mãos!”

34 LAVAGEM DE MÃOS É um procedimento simples, comum na esfera social como hábito de higiene, o que certamente não lhe confere o valor e o status de alta tecnologia. Muitas são as justificativas usadas pela equipe para não fazê-lo, como, dentre outras: falta de pias e degermantes adequados, sobrecarga de serviço, situações de emergência.

35 LAVAGEM DE MÃOS Os especialistas são unânimes em afirmar que este é um dos procedimentos mais significativos para a prevenção e o controle da infecção hospitalar, sendo-lhe atribuída a possibilidade de redução acentuada da carga microbiana quando as mãos são lavadas com água e sabão de maneira adequada.

36 Quando lavar as mãos: No início e final do plantão Antes do contato com um cliente Entre o contato com diferentes clientes Antes e depois do contato com feridas, curativos,amostras de exames ou roupas de cama Antes de realizar qualquer procedimento invasivo Antes de ministrar medicamentos Depois do contato com qualquer secreção ou excreção Antes e depois de usar o banheiro Depois de espirrar, tossir ou assoar o nariz Depois de remover as luvas Antes de se alimentar

37 LAVAGEM DE MÃOS Para que a lavagem das mãos seja eficaz, faz-se necessário utilizar uma técnica apropriada para a remoção mecânica da sujidades, suor, células descamativas e microrganismos transitórios em todas as partes da mão: palma, dorso, espaços interdigitais, unhas e punhos. Visando evitar contaminação durante o processo, antes de iniciar a lavagem das mãos devem ser retirados objetos como anéis, pulseiras e relógio de pulso. Preferencialmente, utilizar sabão líquido, pois o sabão em barra facilmente se torna meio de contaminação. Outro cuidado adicional é evitar que, durante a lavagem, as mãos entrem em contato direto com a pia.

38 O processo de fricção repetida deve ser realizado com as mãos e os antebraços voltados para baixo, evitando-se que o sabão e a água, já sujos, retornem às áreas limpas. Cinco fricções de cada tipo são suficientes para remover mecanicamente os microrganismos. Após esse processo, as mãos não devem ser enxagüadas em água corrente, mas sim posicionadas sob a torneira com os dedos voltados para cima, de modo que a água escorra das mãos para os punhos.

39 Após a lavagem, mantendo os dedos voltados para cima, secar as mãos com papel-toalha descartável, começando pelas mãos e, depois, os antebraços. Se não houver disponibilidade de papel-toalha, antes de fechar o fluxo de água deve-se despejar água com as mãos em concha sobre a torneira ensaboada - procedimento que assegurará que as mãos, já limpas, toquem apenas a superfície também limpa da torneira. O uso de sabão é suficiente para a lavagem rotineira das mãos.

40 A lavagem das mãos é de extrema importância para a segurança do paciente e do próprio profissional, haja vista que, nas unidades de saúde, a disseminação de microrganismos ocorre principalmente de pessoa para pessoa, através das mãos.

41 Para uma lavagem adequada das mãos deve-se, após molhá-las e colocar o sabão, fazer os seguintes movimentos: 1-friccionar palma contra palma (figura 1), 2-palma direita sobre o dorso da mão esquerda, com os dedos entremeados (figura 2) e vice-versa, palma contra palma, friccionando a região interdigital com os dedos entremeados (figura 3), 3-dedos semi-fechados em gancho da mão esquerda contra a mão direita (figura 4) e vice-versa, 4-movimento circular do polegar direito (figura 5) e esquerdo, 5-movimento circular para a frente e para trás com os dedos fechados da mão direita sobre a palma da mão esquerda (figura 6) e vice-versa.

42 USO DE LUVAS: Outra barreira utilizada para o controle da disseminação de microrganismos no ambiente hospitalar são as luvas, esterilizadas ou não, indicadas para proteger o paciente e o profissional de contaminação.

43 As luvas esterilizadas, denominadas luvas cirúrgicas, são indicadas para a realização de procedimentos invasivos ou manipulação de material estéril, impedindo a deposição de microrganismos no local. Exemplos: cirurgias, suturas, curativos, cateterismo vesical, dentre outros.

44 As luvas de procedimento são limpas, porém não esterilizadas, e seu uso é indicado para proteger o profissional durante a manipulação de material, quando do contato com superfícies contaminadas ou durante a execução de procedimentos com risco de exposição a sangue, fluidos corpóreos e secreções. Não há nenhum cuidado especial para calçá-las, porém devem ser removidas da mesma maneira que a luva estéril, para evitar que o profissional se contamine.

45 TÉCNICA PARA USO LUVAS ESTÉREIS A luva deve ter um ajuste adequado, cuja numeração corresponda ao tamanho da mão. Sempre lavar as mãos antes de usá-las

46 CALÇANDO AS LUVAS ESTÉREIS Abra o pacote de luvas posicionando a abertura do envelope para cima e o punho em sua direção (figura 1). Toque somente a parte externa do pacote, mantendo estéreis a luva e a área interna do pacote. Segure a luva pela dobra do punho, pois é a parte que irá se aderir à pele ao calçá-la, única face que pode ser tocada com a mão não-enluvada (figura 1) - desta forma, sua parte externa se mantém estéril (figura 2). Para pegar a outra luva, introduza os dedos da mão enluvada sob a dobra do punho (figura 3) e calce-a, ajustando-a pela face externa (figuras 4 e 5). Calçando a luva, mantenha distância dos mobiliários e as mãos em nível mais elevado, evitando a contaminação externa da mesma.

47 DESCALÇANDO AS LUVAS ESTÉREIS Após o uso, as luvas estão contaminadas. Durante sua retirada a face externa não deve tocar a pele. Para que isto não ocorra, puxe a primeira luva em direção aos dedos, segurando-a na altura do punho com a mão enluvada (figura 6); em seguida, remova a segunda luva,segurando-a pela parte interna do punho e puxando-a em direção aos dedos (figura 7). Esta face deve ser mantida voltada para dentro para evitar auto- contaminação e infecção hospitalar.

48 REFERÊNCIAS http://bafanaciencia.blog.br/artigos/semmelweis-medico- cientista-detetive-i-de-ii. http://bafanaciencia.blog.br/artigos/semmelweis-medico- cientista-detetive-i-de-ii GARCIA,J.N.R; NEVES,M.L; CAMARGO,M.C.História da Enfermagem. In Saberes e Práticas: Guia para Ensino e Aprendizado de Enfermagem. Gilda F. Murta (org). 4ª ed. ver. e ampl. – São Caetano do Sul,SP: Difusão Editora, 2008. Vol. 1, pp.325-353 CRAVEN,R.F. ; HIRNLE, C.J. Iniciação à Ciência da Enfermagem,4ª edição, Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 2006 BRASIL,MINISTÉRIO DA SAÚDE; Manual do Profae Série F. Comunicação e Educação em Saúde 2a Edição Revista, Brasília, DF, 2003


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