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Facilitadora: Irene Franco

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Apresentação em tema: "Facilitadora: Irene Franco"— Transcrição da apresentação:

1 Facilitadora: Irene Franco
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE Coordenadoria de Serviços de Saúde INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA COMUNICAÇÃO ORAL Facilitadora: Irene Franco

2 os elementos da comunicação
 Emissor: emite a mensagem. Receptor: recebe a mensagem. Mensagem: conteúdo das informações transmitidas.  Canal: via de circulação da mensagem: meios sonoros, visuais, táteis, olfativos e gustativos. Referente: constitui-se pelo contexto, pela situação e pelos objetos reais aos quais a mensagem remete. Código: conjunto de signos e regras de combinação destes signos.

3 Barreiras nas comunicações
Egocentrismo Timidez Dificuldade de expressão Escolha inadequada: do receptor, do momento, local e meio Excesso de intermediários Preconceitos Status Suposições Distrações Diálogo dos surdos Monólogo coletivo

4 F E E D B A C K O TERMO FOI EMPRESTADO DA CIBERNÉTICA E DESIGNA O SINAL QUE PERMITE CONTROLAR E REGULAR UMA OPERAÇÃO, ENQUANTO ELA SE EFETUA. O FEEDBACK PODE SER UMA RESPOSTA VERBAL OU NÃO-VERBAL (SINAL DE CABEÇA, POR EXEMPLO).

5 JANELA DE JOHARI Conhecida pelos outros Desconhecida pela pessoa Área
Aberta Cega Oculta Fonte: FRITZEN, 1992:9

6 Linguagem Corporal sinais não-verbais: 60% a 80% de impacto na transmissão de uma mensagem sons vocais: 20% a 30% de impacto na transmissão da mensagem palavras: 7% a 10% de impacto na mensagem Fonte: PEASE, 2000:27

7 Comportamento não-verbal
Comportamentos, atitudes e gestos Significados Mãos na cintura Agressividade, arrogância Sensualidade Chegar muito próximo a outra pessoa Agressividade Invasão do “espaço pessoal” Pôr o dedo polegar na palma da mão Medo, nervosismo, insegurança Abraçar o corpo (colocar as mãos sobre o ombro oposto) Passividade, susto, ato de fechar-se dentro de si para sentir-se seguro

8 Comportamento não-verbal
Comportamentos, atitudes e gestos Significados Acariciar a barba, coçar a cabeça Meditação, reflexão Colocar os braços sobre os ombros do receptor, apontar com dedo indicador Pode parecer um gesto afetuoso mas demonstra intenção de exercer controle Cobrir a boca ao falar Passividade, insegurança sobre o que está dizendo Bater com os punhos de uma mão na palma da outra ou bater palmas Enfatizando algo. Pode indicar que está falando sobre uma situação tensa

9 Comportamento não-verbal
Comportamentos, atitudes e gestos Significados Mãos sobre o coração Sinceridade Sentar-se em frente (ou em direção) de alguém Mentalidade aberta Melhorar a postura/ levantar os ombros, encolher a barriga e estufar o peito (este comportamento se manifesta principalmente em homens) Tentativa de impressionar Esse comportamento é típico durante a paquera e o namoro Bom contato visual, direto e aberto sem fixar os olhos Afirmativo

10 Sua Imagem Profissional
É uma ferramenta de comunicação! É parte do seu potencial de habilidades! É o seu Out-door: - quem você é? - o quê você faz? - qual a qualidade do que você faz? Existem 3 percepções: Como você se vê? Como os outros te vêem? Que imagem você gostaria de transmitir?

11 Construa sua verdadeira
Imagem ima sua imagem profissional sem limites!

12 Etapas do processo lógico:
1o. Pensar “falei sem pensar...” 2o. Planejar “eu não sabia bem o que falar...” 3o. Transmitir “eu não me expressei bem...”

13 Para maior objetividade e clareza nas comunicações é necessário saber:
Por quê ? O quê ? A quem ? Como ? Falar / Ouvir ? Quando ? Quanto ? Onde ?

14 Para otimizar as comunicações é necessário:
Praticar uma comunicação voltada para resultados. Saber distinguir o momento oportuno para enviar a mensagem. Desenvolver a percepção. Acompanhar o processo comunicativo.

15 Para otimizar as comunicações é necessário:
Reforçar as palavras com a ação. Desenvolver a auto-análise. Criar um clima de receptividade e confiança. Administrar o conflito Interpessoal. Usar a empatia.

16 Para otimizar as comunicações é necessário:
Ter habilidade para ouvir. Ter habilidade para dar e receber feedback. Evitar bloqueios, filtragens e ruídos. Aprender a filtrar as informações. Atualizar-se.

17 CARACTERÍSTICAS DA COMUNICAÇÃO ORAL
Aspecto físico: vinculado ao estudo da sensibilidade às variações de freqüência (de altura), de intensidade e de periodicidade das ondas sonoras. Aspecto psicolingüístico: vinculado ao estudo da língua enquanto conjunto de segmentos conhecidos e reconhecidos; receber uma mensagem oral é o mesmo que categorizar seus componentes gramaticais, semânticos e estilísticos; esta categorização se dá a partir da cultura e da experiência do receptor, em suma, dos seus hábitos. Aspecto psicológico: vinculado ao estudo dos problemas de atenção e personalidade.

18 SIGNO é a associação de um significante e um significado.
SIGNIFICANTE: sons da fala, imagem gráfica, desenho. SIGNIFICADO: idéia, conceito mental, imagem mental. O signo CARRO é composto: De 1 significante fônico: [ka ru] De 1 significante gráfico: CARRO De 1 significante desenhado: De 1 significado: veículo de transporte

19 LINGUAGEM é a faculdade que todos os humanos têm de se comunicar através dos signos de uma língua; “uma linguagem” é um sistema de signos (orais, escritos, gestuais e visuais) que possibilitam a comunicação. LÍNGUA é um conjunto de signos e de regras de combinação desses signos, que constituem a linguagem oral ou escrita de uma coletividade. FALA é a realização individual da língua. Cada indivíduo tem, portanto, um estilo, através da utilização individual da língua. DISCURSO é a seleção das formas de enunciado que melhor exprimam o gosto e o pensamento, através da utilização individual da língua.

20 TIPOS DE COMUNICAÇÃO ORAL
COM INTERCÂMBIO Os interlocutores conversam efetivamente, os papéis de emissor e receptor se invertem, o feedback é possível (conversa). Diálogo: enriquece seus participantes. Entrevista: emissor pergunta, receptor responde. SEM INTERCÂMBIO O receptor, ainda que presente e próximo, não tem a possibilidade imediata de responder e de assumir o papel de emissor. Aulas expositivas. Peças teatrais. Discursos.

21 OS NÍVEIS DA LINGUAGEM LÍNGUA FALADA LÍNGUA ESCRITA LINGUAGEM ORATÓRIA
DISCURSO, SERMÃO LINGUAGEM LITERÁRIA, CARTAS E DOCUMENTOS OFICIAIS LINGUAGEM CUIDADA CURSOS, COMUNICAÇÃO ORAL LINGUAGEM COMUM CONVERSAÇÃO, RÁDIO, TELEVISÃO COMUNICAÇÃO ESCRITA COMUM LINGUAGEM FAMILIAR CONVERSAÇÃO INFORMAL, NÃO “ELABORADA” LINGUAGEM DESCUIDADA, INCORRETA, LINGUAGEM LITERÁRIA QUE PROCURA IMITAR A LÍNGUA FALADA

22 O sentido denotado é aquele dado nos dicionários.
DENOTAÇÃO é a simples designação do objeto ao qual remete o significante. O sentido denotado é aquele dado nos dicionários. CONOTAÇÃO designa tudo que um termo possa evocar, sugerir clara ou vagamente. O sentido conotado varia de pessoa para pessoa, de época para época, de local para local, etc. Canhão (Brasil): mulher feia Canon (França): mulher linda

23 AS MENINAS COMEÇAM A FALAR ANTES DOS MENINOS.
AOS 3 ANOS TÊM, MAIS OU MENOS, O DOBRO DO VOCABULÁRIO E FALAM QUASE CORRETAMENTE. HÁ DUAS ÁREAS ESPECÍFICAS NO CÉREBRO DA MULHER PARA A FALA: A PRINCIPAL, NA PARTE FRONTAL DO HEMISFÉRIO ESQUERDO E A MENOR, NO HEMISFÉRIO DIREITO.

24 6.000 a 8.000 – média de palavras, por dia.
MULHERES 6.000 a – média de palavras, por dia. 2.000 a – sons vocais. 8.000 a – gestos, expressões faciais, movimentos de cabeça, outros sinais de linguagem corporal. HOMENS 2.000 a – média de palavras, por dia. 1.000 a – sons vocais. 2.000 a – gestos, expressões faciais, movimentos de cabeça, outros sinais de linguagem corporal. BRITISH MEDICAL ASSOCIATION INFORMA: MULHERES SOFREM 4 VEZES MAIS PROBLEMAS NAS CORDAS VOCAIS.

25 Têm facilidade em seguir raciocínios diferentes e complexos. HOMENS
MULHERES Podem começar um assunto, mudar para outro no meio da frase e, em seguida (sem qualquer aviso), voltar ao que estavam dizendo antes, mas acrescentando dados absolutamente novos, deixando um homem desnorteado. Têm facilidade em seguir raciocínios diferentes e complexos. HOMENS Dizem frases mais curtas e mais bem estruturadas, com início simples, uma idéia clara e uma conclusão. Têm vocabulário mais amplo, enriquecem com fatos o que dizem. Têm um pensamento ou uma idéia de cada vez.

26 QUANDO FOR FALAR COM UMA MULHER... QUANDO FOR FALAR COM UM HOMEM...
Utilize a entonação da voz e a linguagem corporal a seu favor! Saiba que a mulher usa a palavra para mostrar que está participando da conversa e conseguir aproximação. QUANDO FOR FALAR COM UM HOMEM... Seja objetiva! Dê-lhe uma coisa de cada vez para pensar. Quando em reunião com homens e mulheres, use a estrutura masculina. Não interrompa um homem quando estiver falando!

27 Comunicação Assertiva
“É a arte de saber se expressar de forma positiva, para conseguir atingir o objetivo proposto.”

28 Como ser assertivo: BUSCANDO SOLUÇÕES. SENDO PROATIVO.
SABENDO O QUE QUER, USANDO FRASES COM “EU SINTO...”. FALANDO POR SI MESMO. DIZENDO “NÃO” FIRME E CLARAMENTE. USANDO UMA EXPRESSÃO ADEQUADA AO CONTEÚDO DA MENSAGEM. BUSCANDO SOLUÇÕES.

29 Motivos para ser assertivo
A assertividade ajuda na solução de problemas. Todos os problemas poderão ter uma solução ganha-ganha. O comportamento assertivo reduz o stress físico e mental porque as pessoas não se sentem como vítimas. A comunicação se torna mais clara e concisa, o que diminui os mal entendidos e esclarece as expectativas.

30 Motivos para ser assertivo
Perde-se menos tempo fofocando e reclamando, o que deixa mais tempo disponível para se fazer algo útil. Num ambiente de trabalho assertivo, as pessoas dizem o que pensam porque não há medo de que suas idéias e opiniões sejam menosprezadas ou ridicularizadas.

31 Dicas para exercitar a Técnica da Assertividade
Protegendo-se de pessoas agressivas: Demonstre ao seu interlocutor que compreende o que ele está falando. Deixe claro que reconhece a intensidade dos sentimentos que ele está expressando; Ouça a pessoa e selecione os argumentos; Pergunte o que a pessoa quer de você, ou diga-lhe, se for o caso, o que está preparado para fazer.

32 Dicas para exercitar a Técnica da Assertividade
Discordando das outras pessoas: Expresse o seu desacordo claramente; Expresse suas dúvidas de modo construtivo; Faça uma distinção entre a sua opinião e os fatos; Esteja disposto a mudar de opinião em face das novas informações; Apresente razões para o seu desacordo; Análise / aceite a opinião de terceiros.

33 Dicas para exercitar a Técnica da Assertividade
Recusando pedidos: Dê uma resposta curta; Evite justificativas longas e desconexas; Apresente motivos, mas não invente desculpas; Peça mais informações antes de decidir se aceita ou recusa um pedido; Seja gentil, demonstre cordialidade e atenção sua recusa refere-se ao pedido, não é uma rejeição à pessoa.

34 Dicas para exercitar a Técnica da Assertividade
Elogios e críticas: Teça comentários sobre ações específicas; Apresente motivos para seus comentários (positivos ou negativos) - atenção ao feedback; Ao tecer críticas, ataque os problemas e não as pessoas.

35 ENQUANTO EMISSOR CONSIDERE: ENQUANTO RECEPTOR CONSIDERE:
Quem é o seu receptor? Qual é o seu perfil (sexo, idade, escolaridade, função no hospital, etc)? Coloque-se no lugar do seu receptor. Valorize o feedback. Utilize todas as ferramentas para otimizar sua comunicação. Pense: que tipo de emissor você é? ENQUANTO RECEPTOR CONSIDERE: Quem é o seu emissor? Qual é o seu perfil (sexo, idade, escolaridade, função no hospital, etc)? Coloque-se no lugar do seu emissor. Promova o feedback. Não se envergonhe por não ter compreendido a mensagem, pois esta pode ter sido mal formulada. Não seja resistente às novidades. Pense: que tipo de receptor você é?

36 A busca da excelência na Comunicação Oral como diferencial no atendimento de uma Instituição de Saúde Aprenda a conversar! Perguntas fechadas estimulam respostas rápidas e curtas: Quem? Há quanto tempo? Onde? Quando? Perguntas abertas motivam respostas mais elaboradas e participativas: O quê? Por quê? Como? De que maneira? Seja bem-humorado, sem ser vulgar! Saiba contar histórias! Acabe com o “né?”, “ããã”, “então”, etc. Não “arme barracos”! Seja gentil! Utilize as palavras mágicas: OBRIGADO, POR FAVOR, COM LICENÇA, NÓS.

37 Facilitadora: Irene Franco
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE Coordenadoria de Serviços de Saúde INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA COMUNICAÇÃO ESCRITA Facilitadora: Irene Franco

38 O nosso cérebero é doido
O nosso cérebero é doido !!! De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.  Show de bloa!

39 BREVE HISTÓRIA DA ESCRITA
Os registros escritos surgiram da necessidade inerente ao homem de se comunicar. Inicialmente, os homens desenhavam para expressar suas idéias visualmente; esses desenhos, chamados pictogramas, apresentavam grande semelhança com o objeto que se desejava representar. Com a evolução, os pictogramas simplificaram-se e foram perdendo a semelhança com os objetos que representavam, caminhando em direção à representação da fala.

40 BREVE HISTÓRIA DA ESCRITA
E assim, nasceram os ideogramas, também chamados logogramas (de logo, “razão” e grama, “marca escrita”), sinais que exprimiam diretamente uma idéia sem guardar analogia com ela. Os logogramas, além de terem representação fonética, passaram por um processo de metaforização, como, por exemplo, na escrita chinesa: há um pictograma para pessoa, outro para árvore e um pictograma que mostra uma pessoa embaixo de uma árvore resultando num logograma que significa descansar.

41 BREVE HISTÓRIA DA ESCRITA
Foi por meio dessa evolução que o homem passou a construir a representação visual da palavra falada, que deu origem aos silabários, aos alfabetos consonânticos e, finalmente, aos alfabetos completos. O silabário surgiu entre os fenícios, que extraíram 24 símbolos do hieróglifos, inicialmente, consoantes. Foi esse silabário fenício que passou a ser usado pelos gregos, que inseriram a vogal, dando origem à escrita alfabética.

42 Célestin Freinet, pedagogo francês, é o criador do método natural de ensino. Assim o chamou, pois acredita que devemos aproveitar o meio natural, a terra, a água, as plantas e os animais para adquirir conhecimentos. Segundo Freinet, são cinco as fases da aquisição da escrita:

43 1ª fase - Grafismo simples ou não diferenciado
1ª fase - Grafismo simples ou não diferenciado. A criança utiliza garatujas, grafismos separados ou ligados por linhas curvas e quebradas. 2ª fase - Grafismo diferenciado ou justaposto. Os grafismos começam a se aproximar das letras e dos numerais. Nessa fase a criança já começa a diferenciar desenho e escrita. 3ª fase - Imitação da escrita. Há a utilização de letras do próprio nome ou nomes conhecidos com repetição e automatização do grafismo conseguido. 4ª fase - Utilização das letras e números convencionais, com ou sem valor sonoro. A criança já reconhece que há normas fixas a imitar. Interpreta e reproduz textos, pede referências aos adultos. 5ª fase - Escrita alfabética. A criança já domina e identifica um número razoável de palavras e sabe se comunicar por escrito. Nessa fase inicia-se a escrita consciente, da qual não se separará mais.

44 Assimilação e Acomodação
A hipoassimilação é entendida como “uma pobreza de contato com o objeto que redunda em esquemas de objetos empobrecidos, déficit lúdico e criativo”. A hiperassimilação é entendida como “o predomínio da subjetivação, desrealização do pensamento e dificuldade para resignar-se”.

45 Assimilação e Acomodação
A hipoacomodação é entendida como “pobreza de contato com o objeto, dificuldade na internalização de imagens (acontece quando a criança sofre falta de estimulação ou abandono)”. A hiperacomodação é entendida como “pobreza de contato com a subjetividade, superestimulação da imitação, falta de iniciativa, obediência acrítica às normas, submissão”.

46 Criança 1 – “O ursinho está na floresta
Criança 1 – “O ursinho está na floresta. Ele está feliz porque tem sol e ele gosta do calor. Antes de brincar, ele estava na escola e, para descansar, foi brincar na floresta. O ursinho vai esperar seus amiguinhos chegarem”. Podemos observar que há equilíbrio entre assimilação e acomodação. Pressupõe aprendizagem normal. Criança 2 – “Tem um ursinho. Tem sol. Está parado.Tem flor”. Observamos uma modalidade de aprendizagem hiperacomodativa / hipoassimilativa, pois, no relato, percebemos uma pobreza de contato com a subjetividade (aspectos próprios, sua forma de ser e pensar) e dificuldade em internalizar imagens. Criança 3 – “O ursinho está parado. Veio um leão enorme e quis comê-lo. O ursinho começou a correr para o país dos super-heróis. Ele chamou os super-heróis e foi voando com eles para o mundo das fadas”. Observamos uma modalidade de aprendizagem hiperassimilativa / hipoacomodativa, pois a criança deixa claro a desrealização do pensamento.

47 FATORES QUE INTERFEREM NA APRENDIZAGEM ESCOLAR
Existem crianças que encontram dificuldade desde o início da vida escolar, outras apresentam problemas em determinada época da trajetória escolar. Esses problemas podem ser investigados por um psicopedagogo e variam de pessoa para pessoa. Muitas crianças e/ou jovens, às vezes, não são compreendidos pelo professor, outros, por não compreenderem o conteúdo explicado, se distraem por qualquer motivo. Esses fatores causam sofrimento nas crianças e jovens e a escola torna-se um lugar desagradável, quando deveria ser espaço de aprendizado, construção de conhecimento e, muitas vezes, são a causa da evasão escolar.

48 FATORES QUE INTERFEREM NA APRENDIZAGEM ESCOLAR (a criança)
A criança pode: não estar acostumada com outras pessoas que não sejam as da família; estar acostumada a fazer o que tem vontade e na hora que quiser e não se adaptar às solicitações feitas no espaço escolar; não se concentrar nas aulas e na fala da professora; demorar para fazer as tarefas porque ainda não desenvolveu a coordenação motora fina responsável pela escrita; não ter subsídios necessários para a aprendizagem de novos conteúdos; ter qualquer problema de saúde que impede a aprendizagem; ser desorganizada; ser muito inteligente em algumas áreas, mas o cérebro falhar em aprendizagens específicas como a leitura, escrita ou cálculo;

49 FATORES QUE INTERFEREM NA APRENDIZAGEM ESCOLAR (os pais)
A criança pode: não se adaptar com as cobranças feitas pelos pais e professores e somatizar; não ver importância na escola porque os pais não explicam o porquê de ela ter de estudar; pensar que se dará bem na vida sem estudo porque isso ocorreu com os pais ou com algum membro da família; sofrer com a falta de limites que seus pais nunca impuseram; acreditar que sua ida à escola é para que sua mãe possa cuidar do bebê que acabou de nascer ou do irmão menor;

50 FATORES QUE INTERFEREM NA APRENDIZAGEM ESCOLAR (o professor)
A criança pode: encontrar profissionais na escola que falam coisas que ela não entende e que pedem que faça coisas que ela não sabe; se defrontar com professores enérgicos demais e não se adaptar; não se concentrar nas aulas e na fala da professora; estar numa escola aonde a metodologia vai de encontro com sua forma de aprender; não perceber a importância daquilo que está aprendendo porque o professor não consegue transmitir como e por que aquele conhecimento será utilizado no cotidiano da criança; ter um professor que não sabe ensinar porque não gosta da profissão que exerce; ter um professor que, por não ter compreendido sua própria infância e adolescência, não percebe as necessidades dos alunos.

51 Significação das palavras
SIGNO: é a menor unidade dotada de sentido num código dado. É também a associação de um significante e um significado. SIGNIFICANTE: elemento material, perceptível  sons da fala, imagem gráfica, desenho. SIGNIFICADO: elemento conceptual, não perceptível  idéia, conceito mental, imagem mental. O signo CARRO é composto: de 1 significante fônico: [ka ru] de 1 significante gráfico: CARRO de 1 significante desenhado: de 1 significado: veículo de transporte

52 bala – vala – cala – sala – fala...
Fonemas e Letras Fonema é uma unidade lingüística sonora mínima, indivisível, que não significa nada em si mesma (vogais e consoantes), mas que é capaz de estabelecer diferenças de significados: bala – vala – cala – sala – fala... Letras são representações gráficas dos fonemas Letra x: lixo (som de ch) excluir (som de s) léxico (som de ks): é o conjunto de palavras de uma língua própria de uma pessoa ou de um grupo. exame (som de z)

53 Significação das palavras
Vocábulos homônimos Perfeitos, quando têm a mesma grafia e pronúncia, mas sentidos diferentes: morro (substantivo) – morro (verbo) casa (substantivo) – casa (verbo) Homófonos, quando têm a mesma pronúncia, mas grafia diferente: caçar (apanhar) – cassar (anular) censo (recenseamento) – senso (juízo) Homógrafos, quando têm a mesma grafia, mas pronúncia diferente: ele (pronome) – ele (substantivo): lê-se éle deste (preposição+pronome) – deste (verbo): lê-se déste Vocábulos parônimos São semelhantes na escrita e na pronúncia: comprimento – cumprimento dilatar – delatar

54 Sentido das palavras DENOTAÇÃO: é a simples designação do objeto ao qual remete o significante. O sentido denotado é aquele dado nos dicionários. CONOTAÇÃO: designa tudo que um termo possa evocar, sugerir clara ou vagamente. O sentido conotado varia de pessoa para pessoa, de época para época, de local para local, etc

55 Forma não-econômica de se comunicar.
Gramática As duas línguas, falada e escrita, não marcam, do mesmo modo, certos traços gramaticais. A língua escrita apresenta registros gráficos; obedece as normas da língua falada e tem seu próprio ritmo, necessitando, muitas vezes, de detalhes para que o receptor a entenda. Forma não-econômica de se comunicar. A língua escrita: pouco recorre às onomatopéias, às exclamações; utiliza pouca repetição de palavras; tem pouca interrupção, poucas frases inacabadas; utiliza pontuação, diagramação do texto e outros recursos para substituir os gestos e expressões faciais do emissor; prioriza a concordância verbal e nominal.

56 Vocabulário: linguagem e situação
LINGUAGEM ORATÓRIA LINGUAGEM LITERÁRIA, CARTAS E DOCUMENTOS LINGUAGEM CUIDADA (culta ou padrão) DOCUMENTOS OFICIAIS LINGUAGEM COMUM COMUNICAÇÃO ESCRITA COMUM LINGUAGEM FAMILIAR DESCUIDADA, INCORRETA, LINGUAGEM LITERÁRIA QUE PROCURA IMITAR A LÍNGUA FALADA, GÍRIA

57 A expressividade na escrita
Observe a capa da revista Veja, de 11/04/2007: O que informa? Que emoção provoca? O que explica? Você acha que a foto explica o texto? Quais desejos são despertados? Apesar do que simboliza, você vê poesia na foto?

58 A expressividade na escrita: FUNÇÕES DA LINGUAGEM
FUNÇÃO EMOTIVA: centraliza-se no próprio emissor, na primeira pessoa do discurso, procurando expressar sentimentos e emoções. Também caracteriza-se pelo uso de interjeições e sinais de pontuação, como o ponto de exclamação e reticências. Exemplo: poemas FUNÇÃO POÉTICA: centraliza-se na própria mensagem, através da seleção e combinação das palavras e estrutura da mensagem. Exemplo: poesias

59 A expressividade na escrita: FUNÇÕES DA LINGUAGEM
FUNÇÃO CONATIVA: centraliza-se no receptor, na segunda pessoa (com quem se está falando), procurando influenciá-lo. O uso do imperativo é característica dessa função de linguagem. Exemplo: propagandas FUNÇÃO FÁTICA : centraliza-se no canal e tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper o processo de comunicação. Exemplo: tá, né, então, alô, etc...

60 A expressividade na escrita: FUNÇÕES DA LINGUAGEM
FUNÇÃO METALINGUÍSTICA : centraliza-se no próprio código. Exemplo: dicionários FUNÇÃO REFERENCIAL: centraliza-se no contexto, no referente, e tem por finalidade a própria informação, procurando transmitir dados da realidade de maneira objetiva. Exemplo: jornal, correspondência oficial, etc

61 A expressividade na escrita: TIPOS DE TEXTO
TEXTO NARRATIVO: relata fatos e acontecimentos, reais ou imaginários, situados no tempo. NÃO EXISTE TEXTO PURAMENTE NARRATIVO! TEXTO DESCRITIVO: representa objetos e personagens. Existem descrições puramente técnicas ou informativas e descrições literárias, feitas com arte e criatividade.

62 A expressividade na escrita: TIPOS DE TEXTO
TEXTO INFORMATIVO (explicativo): tem um linguagem objetiva e não se confunde com os textos de natureza artística ou literária. TEXTO ARGUMENTATIVO: procura convencer, propondo ou impondo ao receptor uma interpretação particular de quem o produz.

63 A expressividade na escrita: TIPOS DE TEXTO
INJUNTIVO: a palavra “injunção” significa ordem formal, imposição, exigência. Texto que utiliza formas verbais específicas (imperativo, por exemplo) que exprimam ordem, apelação. TEXTO POÉTICO: tem como objetivo a própria construção da mensagem, valorizando sons, ritmos e a variedade de sentidos.

64 Facilitadora: Irene Franco
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE Coordenadoria de Serviços de Saúde INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA REDAÇÃO OFICIAL Facilitadora: Irene Franco

65 Revista VEJA – 12/09/07

66 O que se quer, o que se deseja? Ponha-se no lugar de seu receptor!
Trabalhando as idéias... O que se quer, o que se deseja? Antes de começar a escrever, descubra a idéia-núcleo! Atenção: a leitura e a escrita podem ser prejudicadas se a idéia-núcleo não for identificada! Ponha-se no lugar de seu receptor! Quem vai ler a comunicação? De que tipo de pessoa se trata? Qual o nível cultural dela?

67 Reflita antes de escrever!
Trabalhando as idéias... Reflita antes de escrever! Anote o que for pedido e esclareça as dúvidas, antes de começar a escrever! Faça um rascunho, se sentir necessidade!

68 Revista VEJA – 12/09/07

69 NARRAÇÃO Caracteriza-se como um relato organizado de acontecimentos reais ou possíveis.

70 NARRAÇÃO Fato: é o acontecimento que será relatado. O encadeamento das ações forma o enredo. Personagens: são as diferentes pessoas que participam do acontecimento. Há personagens que atuam de forma mais intensa (personagens principais) e há personagens com atuação secundária. Cenário: é o lugar (ou lugares) em que os acontecimentos ocorrem.

71 NARRAÇÃO Tempo: é a localização cronológica do acontecimento; é comum a ação se desenvolver em diferentes momentos (passado remoto, passado próximo, presente). Narrador: a narração pode ser feita em terceira pessoa ou em primeira. A narração em terceira pessoa nos permite trabalhar com um narrador que tudo sabe, inclusive os pensamentos e emoções dos personagens; na narração em primeira pessoa, o narrador participa dos acontecimentos.

72 DESCRIÇÃO É a representação verbal de um objeto, pessoa, lugar, mediante a indicação de aspectos característicos,de pormenores individualizantes.

73 DESCRIÇÃO A descrição trabalha com imagens, permitindo uma visualização do que está sendo descrito. Os adjetivos desempenham um papel fundamental e são responsáveis pelo tom descritivo do texto. Dificilmente você encontrará um texto exclusivamente descritivo. Geralmente, trechos descritivos aparecem inseridos em um texto narrativo ou dissertativo.

74 DISSERTAÇÃO É a apresentação de idéias, análises;
é a exposição de um ponto de vista baseado em argumentos lógicos, estabelecendo a relação de causa e efeito.

75 DISSERTAÇÃO Em geral, para se obter maior clareza na exposição do ponto de vista, costuma-se distribuir a matéria em três partes: a) introdução – em que se apresenta a idéia ou ponto de vista que será defendido. b) desenvolvimento ou argumentação – em que se desenvolve o ponto de vista. Utiliza-se sólida argumentação, citando exemplos, recorrendo a opiniões de especialistas, fornecendo dados, etc. c) conclusão – em que se dá um fecho coerente com o desenvolvimento, com os argumentos apresentados.

76 CORRESPONDÊNCIA O conceito de correspondência abrange maior quantidade de pormenores que o de carta. É um meio de comunicação escrito. É ato ou estado de corresponder, adaptar, relatar, ou o acordo de uma pessoa com outra. É uma comunicação efetiva por meio de papéis, cartas, bilhetes, circulares, memorandos, ofícios, requerimentos, telegramas, fax.

77 A IMPORTÂNCIA DOS TEXTOS COMERCIAIS
Na correspondência comercial deve-se observar um conjunto de normas que orientam a elaboração e a circulação de papéis e documentos necessários ao comércio e à indústria. Esses papéis visam criar e manter relações mercantis.

78 INTRODUÇÕES Devem ser criativas e sempre estimular o receptor a continuar a leitura da carta. As mais comuns são: Participamos-lhe que... Informamos V.Sa. de que... Com referência à carta... Atendendo às solicitações constantes de sua carta... Solicitamos a V.Sa. ... Em vista do anúncio publicado no...

79 FECHOS DE CORTESIA São constituídos pelo último parágrafo.
Os mais comuns são: Atenciosamente. Respeitosamente. Saudações. Com distinta consideração. Apreciaremos sua pronta resposta. Cordialmente (para pessoas muito amigas). Abraços. É tendência moderna evitar: “subscrevo-me”; “despedimo-nos” e “sem mais para o momento”.

80 CARTA MODERNA Estilo: em bloco (alinhamento à esquerda), conforme a Instrução Normativa n°133/82, constante no Manual de Redação da Presidência da República. Data: zero (opcional); mês em minúscula; sem ponto, nem espaço depois do milhar do ano; ponto final depois da data. Destinatário: att. (errado); a/c (quando houver terceira pessoa envolvida na transmissão da mensagem); at. (correto).

81 CARTA MODERNA Endereçamento: endereço somente no envelope. Referência # Assunto: a referência diz respeito ao número do documento mencionado, enquanto o assunto se refere ao tema que será tratado na correspondência. Vocativo: é uma invocação ao destinatário e deve concordar em gênero e número com este. Utiliza-se vírgula depois do vocativo, por determinação da IN n°4/92.

82 CARTA MODERNA Texto: conforme IN n°133/82, o texto inicia-se sempre sem abertura de parágrafo. A separação de parágrafos fica demonstrada por um espaço maior entre uma linha e outra. Nome e cargo/função: não se coloca mais a linha para a anteposição da assinatura, pois todos são capazes de assinar de forma correta independentemente da linha; primeiro o nome, depois o título do signatário. Anexos: indicados no canto esquerdo da carta e sempre que possível, colocar o nome ou a quantidade de documentos incluídos.

83 ATA Definição: é o registro escrito do que se passa ou do que se passou numa reunião, assembléia ou convenção. Característica principal: a expressão das ocorrências da reunião de forma clara e precisa. Comentário: é um dos documentos mais difíceis de ser elaborado em virtude da necessidade de interpretar, selecionar e expressar informações geradas por vários emissores com a maior fidelidade e clareza possíveis. Requisito fundamental do redator de ata: analisar as informações expostas e saber distinguir as idéias principais e secundárias. Quando o texto é realizado posteriormente, é mais fácil de ser elaborado, pois há tempo para reflexão e análise das informações, bem como para a correta estruturação da frase.

84 ATA Elementos básicos: dia, mês, ano e hora da reunião; local da reunião; relação e identificação das pessoas presentes; ordem do dia ou pauta; identificação do presidente e do secretário; fecho. Em caso de erro: no momento de redigir a ata, emprega-se a partícula “digo”; se o erro for notado após a redação toda, recorre-se à expressão “em tempo”, colocada após o texto. Exemplo: Em tempo: na linha onde se lê “bata”, leia-se “pata”. Observação importante: hoje em dia, observa-se a tendência de modernizar as atas digitando-as e organizando-as de forma que elas fiquem bem mais legíveis.

85 Atos Administrativos São todas e quaisquer ações que um representante e/ou agente público realiza ao executar suas funções legais.

86 Tipos de Atos Administrativos
Atos Normativos: Decreto; Regulamento; Regimento; Resolução; Deliberação; Portaria. Atos de Correspondência: Carta; Circular (Ofício, Memorando ou Carta); Correio Eletrônico; Edital; Informação; Memorando; Ofício.

87 Manual de Redação Oficial autorizado pelo do Poder Executivo Federal

88 Características da Redação Oficial
Impessoalidade; Clareza; Concisão; Formalidade; Uniformidade; Uso padrão culto da linguagem.

89 Documentos utilizados pelos órgãos da saúde
Ofício; Memorando; Correspondência; Fax.

90 Característica básica: texto breve e linguagem clara.
AVISO ou COMUNICADO É um comunicado formal que serve para ordenar, cientificar, prevenir, noticiar, convidar. Característica básica: texto breve e linguagem clara.

91 A CRIAÇÃO DO “DIA DO FUNCIONÁRIO DO DANTE”
AVISO ou COMUNICADO A CRIAÇÃO DO “DIA DO FUNCIONÁRIO DO DANTE” DATA: ANIVERSÁRIO DO FUNCIONÁRIO FORMA DE COMEMORAÇÃO: UM DIA DE DESCANSO REMUNERADO

92 O QUÊ? QUEM? QUANDO? COMO? ONDE? POR QUÊ? Numa redação técnica não se apresenta opiniões, expõe-se fatos e argumentos. A preocupação será sempre produzir uma resposta, tornar comum as idéias e persuadir, apresentando fatos e argumentos.

93 É utilizada quase sempre para correspondência com particulares.
CARTA É o documento semi-oficial de que se servem os agentes da Administração para corresponder a uma solicitação, um convite ou externar um agradecimento. É utilizada quase sempre para correspondência com particulares.

94 CIRCULAR É o meio de correspondência oficial pelo qual uma autoridade se dirige , ao mesmo tempo, a vários destinatários. As circulares contém, geralmente, instruções, recomendações ou solicitações de uma autoridade ou órgão. Elas podem, também, assumir a forma específica de outros atos, como ofício e carta, sendo, nestes casos, designados como ofício-circular, memorando-circular ou carta circular.

95 CIRCULAR Comentário: numa carta do tipo circular, o receptor deve ter a impressão de que o texto foi redigido especialmente para ele. Em muitos casos, o nome do destinatário é citado explicitamente no vocativo.

96 EDITAL É o instrumento de correspondência de que se vale a Administração para convocar ou dar avisos e comunicações para conhecimento dos interessados. É por editais que se comunica a abertura de inscrições para concursos públicos.

97 MEMORANDO É o meio pelo qual ocorre a comunicação entre as unidade administrativas de um mesmo órgão, que por sua vez podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Comentário: esta forma de correspondência vem sendo substituída pelos s.

98 EDITAL É o instrumento de correspondência de que se vale a Administração para convocar ou dar avisos e comunicações para conhecimento dos interessados. É por editais que se comunica a abertura de inscrições para concursos públicos.

99 MENSAGEM ELETRÔNICA (E-MAIL)
O correio eletrônico ( ), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação para transmissão de documentos. Um dos atrativos do correio eletrônico é sua flexibilidade. Não interessa definir formas rígidas para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.

100 O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto do remetente. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo. Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.

101 Valor documental Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, isto é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

102 certificação digital: o certificado digital é um documento eletrônico que contém informações que identificam uma pessoa, uma máquina ou uma instituição na Internet. Ele é emitido a pessoas físicas (cidadão comum) e jurídicas (empresas ou municípios), equipamentos e aplicações. A emissão é feita por uma entidade considerada confiável, chamada Autoridade Certificadora. Um certificado pode ser usado em conjunto com uma assinatura digital, que fica vinculada ao documento eletrônico, invalidando qualquer alteração.

103 certificação digital CERTIFICADO DIGITAL = R.G. ASSINATURA DIGITAL = CARIMBO ACOMPANHADO DE SELO QUE OS CARTÓRIOS BRASILEIROS COLOCAM PRA RECONHECER FIRMA EM DOCUMENTOS. Juntos, esses dois elementos, aliados à criptografia, garantem a autenticidade, a integridade, o não repúdio à transação e a confidencialidade da informação. Ou seja, as partes são mesmo quem dizem ser, e a transação online é legítima, autêntica, segura e não sofreu alterações ao longo do caminho.

104 certificação digital Criptografia é uma palavra de origem grega que significa escrita oculta. Na prática, ela é um mecanismo milenar usado para cifrar mensagens, tornando-as incompreensíveis a quem não tem acesso às chaves que as decifram. Valor de um certificado: R$ 80,00 a R$ 3.000,00 Validade: um a três anos Histórico: a partir da Medida Provisória , de 24 de outubro de 2001, foi criada a ICP-GOV, agora chamada ICP-Brasil.

105 OFÍCIO Forma de correspondência oficial trocada entre chefes ou dirigentes de hierarquia equivalente ou enviada a alguém de hierarquia superior a daquele que assina. Tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da administração pública entre si e também com particulares. Circula entre agentes públicos ou entre um agente público e um particular.

106 OFÍCIO A linguagem deve ser formal sem, ser rebuscada, pois “as comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro” (Manual de Redação da Presidência da República). A finalidade é informar com o máximo de clareza e precisão, utilizando-se o padrão culto da língua.

107 Principais observações:
Quando o ofício tiver mais de uma página, a continuação se dará na página seguinte, com o fecho e a assinatura. O destinatário e o endereçamento ficam sempre na primeira página. Não há mais o ano junto à numeração do ofício. Há ponto final após a data. O assunto é facultativo. O vocativo segue a seguinte formalização: Senhor + Cargo (em maiúscula) do destinatário. O primeiro parágrafo e o último (que é o fecho) não são numerados.

108 A numeração dos outros parágrafos é feita a ,5 cm da margem esquerda da folha, é seguida de ponto e deve-se alinhar o começo do parágrafo pelo primeiro. Quanto ao endereçamento no envelope, se as comunicações forem dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, fica abolido o uso do tratamento Digníssimo. Se as comunicações forem dirigidas ao destinatário que não for tratado por Excelência, utiliza-se o tratamento Vossa Senhoria e fica abolido o uso do tratamento Ilustríssimo.

109 O emprego do título Doutor deve restringir-se a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. Os fechos, devem estar centralizados na folha e devem ser seguidos, obrigatoriamente, por vírgula: Respeitosamente – para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República, e Atenciosamente – para autoridades da mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.

110 GRAMÁTICA

111 crase Usa-se o sinal indicativo da crase quando houver fusão de dois as. a (preposição) + a (artigo) = à DICAS PRÁTICAS para (preposição) + a (artigo) = crase voltar da = crase / voltar de = sem crase antes de palavras masculinas = sem crase antes de verbos = sem crase

112 pontuação A VÍRGULA é um sinal que marca uma pausa de curta duração e que serve para separar termos de uma oração, ou orações de um período. A ordem normal dos termos na frase é a seguinte: sujeito, verbo, complementos. Essa ordem é chamada ordem natural, ou ordem direta. A vírgula nunca separa o sujeito do verbo! A vírgula nunca separa o verbo do complemento!

113 “disse que, naquele momento, faria uma pausa”.
pontuação Não há vírgula depois de “que”, exceto quando antecede uma intercalada: “disse que, naquele momento, faria uma pausa”. Utilizamos a vírgula quando intercalamos alguma palavra ou expressão entre os termos imediatos, quebrando a seqüência natural da frase: “disse que, naquele momento, faria uma pausa”.

114 pontuação Utilizamos a vírgula antes da conjunção “e” se ela une duas frases com sujeitos diferentes ou que, sem pausa, sofreriam uma mudança de ritmo e sentido: “Ela chegou, e começou a chover”. Utilizamos a vírgula quando precedida de ponto-e-vírgula, marcando o lugar que seria ocupado por um verbo oculto: “Você é bom; ele, (é) mau”.

115 pontuação O PONTO marca uma pausa maior e o fim de uma informação.

116 pontuação O PONTO-E-VÍRGULA marca uma pausa maior que a vírgula e o fim de uma informação. Ele separa duas orações que têm afinidade entre si, orações coordenadas que já apresentem vírgula em seu interior, ou que tenham certa extensão, ou ainda que se contrabalancem em força expressiva. “Com razão, aquelas pessoas reivindicavam seus direitos; porém, quase nunca eram atendidas pelos burocratas”. “Muitos se esforçam, poucos conseguem; ainda assim, vale a pena tentar!”

117 pontuação Os DOIS-PONTOS marcam o início de uma seqüência que explica, identifica, discrimina ou desenvolve uma idéia anterior ou quando se quer dar início a fala ou citação de outrem. Descobri a grande razão da minha vida: você! Já dizia o poeta: “- Deus dá o frio conforme o cobertor”. Compre: Duas canetas verdes; Duas borrachas.

118 pontuação As ASPAS devem ser utilizadas para isolar citação textual colhida de outrem, ou palavras ou expressões que não pertençam à língua culta (gírias, estrangeirismos, neologismos, etc.) Disse o Sábio na Lareira da Ignorância: “- Se ao olhar para sua vida você perceber que está num buraco muito profundo, pense que, pelo menos, não tem terra te cobrindo”. Jovem Pan – 06/07/04 Morava num “flat” onde havia “playground”.

119 pontuação As RETICÊNCIAS marcam uma interrupção da seqüência lógica do enunciado, com a conseqüente suspensão da melodia. É utilizada para permitir que o leitor complemente o pensamento suspenso. Nas dissertações objetivas, evite as reticências. A clareza na exposição é preferível a esperar que o leitor adivinhe o que você quis dizer. Eu não vou dizer mais nada. Você já deve ter percebido que...

120 Revista VEJA – 12/09/07

121 REFERÊNCIAS Ballardin, Everton. Pequeno Dicionário de Expressões Idiomáticas. São Paulo: DBA, 1999. Busuth, Mariangela Ferreira. Redação Técnica Empresarial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. Filho, Eduardo Lopes Martins. Manual de Redação e Estilo de O Estado de S. Paulo - revista e ampliada. 3. ed. São Paulo: O Estado de S. Paulo, 1997. Garcia, Luiz. O Globo: Manual de redação e estilo. 13. ed. São Paulo: Globo, 1992. Gold, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. Luft, Celso Pedro. Novo manual de português, gramática, ortografia oficial, literatura, redação, textos e testes. Nova edição, revista e atualizada. São Paulo: Globo, 1995. Maia, João Domingues. Português. Série Novo Ensino Médio. Volume Único. Edição reformulada. 10. ed. São Paulo: Ática, 2003. Medeiros, João Bosco. Redação Empresarial. São Paulo: Atlas, 2005. Michaelis. Michaelis: dicionário escolar língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2002. MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. Pease, Allan e Barbara. Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?: uma visão científica (e bem-humorada) de nossas diferenças. Tradução: Neuza M. Simões Capelo. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. Polito, Reinaldo. Superdicas para falar bem: em conversas e apresentações. São Paulo: Saraiva, 2005. SUZUKI, Yara Rosa Melo. Apostila Didática do Ensino Superior Disciplina EAD – Didática do Ensino Superior, Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Educacional, Universidade Nove de Julho, São Paulo. Terra, Ernani & Nicola, José de. Curso Prático de Língua, Literatura e Redação 1. São Paulo: Scipione, 1994. Vanoye, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita – Ensino Superior. Tradução e adaptação: Clarisse Madureira Sabóia. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. Wheleer, Jim. Como ter idéias inovadoras. Tradução: Equipe Market Books. São Paulo: Market Books, 2002.


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